Hidden escrita por jduarte
Notas iniciais do capítulo
genteeeeee, perdão pela falta de criatividade no capítulo anterior e também pela demora de postar aqui no site :
Nesse capítulo, eu falarei a vocês o poder daquela moça do quarto, e o nome dela também!
Beijoooos,
Ju!
Depois de tentar ajudar Bernardo que acabara de ser “espancado”, subi correndo as escadas e acabei por encontrar a porta do meu novo quarto, aberta. Como eu a deixei. Coloquei a cabeça para dentro, e dei uma olhada em volta.
A moça que seria minha nova colega de quarto estava sentada na cama de meu irmão, e cantarolava uma música, baixinho e fazendo carinho em seus cabelos.
Sorri encostando a porta que rangeu. A moça olhou-me com aqueles olhos gentis e se levantou.
- Ele dormiu faz um tempinho. – sussurrou vindo para meu lado. – Estava esperando a senhorita voltar, para lhe contar o que eu sei.
Seu sotaque era bem puxado, e ficava meio difícil de entender. E com a ajuda da chuva que batia na janela aberta, ficava mais difícil. Eu fui até lá e quando tentei fechar a janela, ela ficou presa em uma das barras que estava... aberta? O que significa isso?, pensei alarmada. Havia uma barra praticamente solta! Se uma está solta, outras também devem estar!
- Então... quer ouvir? – perguntou ela depois de eu ter ficado fora um pouco.
- Claro. Porque não. – disse eu irando os olhos da barra e voltando a atenção para a mulher que pegava algo no bolso de trás da calça.
- É isso! – disse ela depois de algum tempo.
Em sua mão, havia um grampo de cabelo velho e com a pintura preta descascando.
- Er... e o que você sabe sobre isso? – perguntei.
Ela revirou os olhos nas órbitas, e disse:
- Essa algema que você está usando, esse colar de detectação e essas coisas que te incomodam, certo? – eu assenti e ela continuou. – Eu consigo tirá-las de você.
Eu ergui as sobrancelhas enquanto ela colocava o grampo em um buraquinho da algema, e ela abria com um grande e sonoro “clique”.
- Sabe o que mais eu sei? – perguntou ela.
- O que? – perguntei agora mais interessado do que nunca.
- Eu consigo abrir todas as portas de noite. Todas elas, eu posso destrancá-las! – ela sussurrou fazendo gestos com as mãos, e fazendo aparecer figuras claras.
Em uma dessas figuras, ela abria uma porta, e chamava várias pessoas. Deduzi que fosse um grupo de mutantes. Mas, não paravam de sair pessoas. Algumas carregavam armas, e no meio de tudo isso, vi uma figura piscando violentamente em uma cor azul bebê.
Pisquei algumas vezes, e apontei para a figura.
- Será que pode voltar desde o começo? – perguntei.
Ela enrubesceu.
- Sabe senhorita, não sou um gravador. Coloquei as suas imagens e o que você sonha no vento, e produzi essa imagem. Só você pode fazer voltar. – disse ela indo até meu irmão, e tocando seu rosto.
Ela passou a mão que havia tocado o rosto de meu irmão no ar, e formou um bando de imagens coloridas. Flores, crianças correndo de um lado para o outro, e uma delas, chamou minha atenção. Era Bernardo, mas ele estava diferente! O cabelo castanho claro lhe caia sobre a testa, e os olhos estavam mais claros do que o normal – não que eu prestasse atenção aos olhos amendoados e gentis de Bernardo, mas isso agora não vêm ao caso.
Ele olhava para meu irmão com um certo carinho, e era como se eu estivesse lá realmente. Bernardo correu em direção a mim, e parecia tão real, que eu cheguei a esticar a mão e tocar a imagem. Fui puxada em direção ao sonho, e meu irmão acordou bruscamente.
Ele ofegava e suava...
- Mila? – perguntou ele.
Corri para seu lado.
- Eu sonhei... eu sonhei... – ele foi incapaz de terminar a frase. Sua testa enrugou, e ele começou a soluçar.
- Rubens? O que foi? – perguntei.
- Eu não lembro do sonho! – ele exclamou fungando. – E eu queria tanto contar a você!
Abracei-o e encostei sua cabeça em meu ombro. Ele estava chorando pra valer!
- Tudo bem! Não tem problema! Não é mesmo? – perguntei a moça que eu ainda não sabia o nome.
Ela assentiu fazendo sinal de “ok” com os dedos. Rubens riu. Ficamos em silêncio um bom tempo, e Rubens parou fungando novamente.
- Yana, pode cantar aquela música de novo? – perguntou ele coçando os olhinhos.
- Sí, claro que si! – disse ela e logo após sentou-se no lugar que eu estava.
Rubens deitou a cabeça no travesseiro fino, e olhou-me com um carinho muito grande. Ele piscou pesado e sorriu.
Yana pôs-se a cantarolar e logo meu irmão fechou os olhos. Eu? Bem, eu deitei na colchão – se é que podemos chamar aquilo de colchão -, e entreguei-me a inconsciência depois de um longo tempo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
gentemmmmmmmmmmm, para compensar, postarei um capítulo Bônus! EBAAAAAAAA! Enfim, até personaaaas!
Beijoos,
Ju