Hidden escrita por jduarte


Capítulo 13
Complicada


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO BÔNUS!
Enfimmm, não me abandonem por causa da falta de imaginação personas!
LEITORES NOVOS:
Bem vindos! Espero que gostem dessa fic e achem que ela está à altura que a imaginação de vcs pode criar! Caso não, desculpem-me, vou procurar melhorar!
AH, E PARA OS VELHOS E MAIS ACOSTUMADOS COM MINHAS LOUCURAS:
Ai vai algumas dicas para vcs fazerem no fds!
:
*Comer sucrilhos Kellog's com Nescau o Toddy;
*Ir na piscina;
*Ter idéias mirabólicas e maldosas (brincadeirinha!);
*Assustar um gato;
*Ouvir a música: When You Say Nothing At All - Ronan Keating,
*Assistir ao filme: Cidade dos Anjos!
Beijoooos,
Ju!



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- Mila... – sussurrou Rubens. Quando meu irmão me chamou de Mila, não tive a mesma sensação de realização e paixão que eu tive quando ele falou.

   Quando ele falou, foi como se minha alma tivesse ido até a Lua e voltasse. E quando Rubens falou, senti carinho. De irmão, sabe?

-... porque você falou assim com ele? – perguntou ele novamente.

- Com qual dos dois? – eu perguntei torcendo para que ele falasse Adam.

- Bernardo.

   Eu suspirei.

- Ele mentiu. Só isso.

- Mentir é feio. Mamãe que me ensinou! – disse ele todo contente, sem perceber o quanto me magoava quando alguém mencionava o nome de minha mãe.

   A porta se abriu em um rompante, e acabou raspando em meu braço, que abriu uma boquinha vermelha. Ardeu e eu fiz uma careta.

- Oh, Deus! – exclamou a moça que eu tinha visto a pouco sangrando. – Perdão!

   Ela tinha um forte sotaque mexicano.

- Tudo bem. Já vai cicatrizar. – eu sussurrei tentando acalmá-la.

- Eles só me jogaram aqui dentro. Um menino com mais ou menos a sua idade tentou impedi-los mais acabou se machucando e está lá embaixo machucado...

   Meu estômago se embrulhou. Bernardo? Ferido? Oh, Deus!

- O que?

- O que, o que?

- Têm alguém ferido? Lá embaixo? – perguntei e a mulher assentiu. Reprimi um soco na parede. – Será que pode cuidar de meu irmão? É rapidinho.

- Claro, porque não. Vai me lembrar da época em que eu tinha meus filhos.

   Sorri forçado e desci as escadas de dois em dois degraus. Eu usava a algema como uma ajuda para descer tão depressa.

   Quando cheguei lá embaixo, havia alguém sentado na escada. Essa pessoa resmungava alto. Toquei seus ombros, e a pessoa estremeceu em resposta.

- Você está bem? – perguntei.

- Me deixe em paz.

- Seu grosso! – exclamei.

   A pessoa me olhou revirando os olhos em resposta.

- Deixe me ver.

- Não!

- Eu não perguntei. Não preciso da sua permissão, Bernardo!

   Ele bufou muito alto e se virou para mim. Peguei seu rosto e analisei mais suas feições do que seus machucados. Seu olho estava meio roxo, a boca sangrava de um lado e estava bem feio o machucado. A bochecha estava com um filete de sangue escorrendo. Por baixo do cabelo que caia na testa, ele estava com um machucado também. Afastei os fios para analisar direito o machucado e apoiei-me em seu ombro para sentar.

- Você por algum acaso foi espancado? – tentei fazer graça, mas tudo o que consegui arrancar dele foi uma careta que parecia ser um sorriso, e uma revirada deliciosamente sexy de olhos. – Não estou brincando, não! Acho que nem a cicatriz do Frankstein é tão medonha!

- Nossa! Você deixou meu ego nas alturas! – ele ironizou ao máximo.

   Bati meu ombro com o seu e disse rindo:

- Relaxe, as garotas gostam de homens com cicatrizes. – sussurrei rasgando um pedaço da manga de sua blusa, e usando como um pano para estancar o sangue. Quando encostei o “pano” em seu machucado da boca, ele fechou os olhos e puxou o ar com os dentes trincados.

   Eu havia deixado meu orgulho de lado para ajudar um amigo. Mesmo que estivesse brava com ele, nunca o deixaria de lado, praticamente todo rasgado!

   Bernardo deu um sorriso leve e meu coração acelerou. Oh, Deus! Como ele é lindo!

   Em minha mente, uma menina se curvava para Bernardo, e encostava seus lábios nos seus, mesmo feridos, e o beijava. Mas tudo o que eu fiz foi levantar bruscamente o deixando confuso, espantei aquele pensamento obsceno e sai dizendo:

- É... hmm... acho melhor você ir cuidar dos ferimentos. Não sou nenhuma especialista.

   Quando estava prestes a subir, Bernardo segurou meu braço machucado e eu ofeguei.

- Espero que um dia possa me perdoar por ter sido um idiota, ou qualquer coisa que eu tenha dito para lhe ofender. Mentir é feio. – sussurrou ele para mim, usando no final, as mesmas palavras que Rubens havia dito para mim alguns minutos antes, no quarto.

   Balancei a cabeça em um gesto de “Sim”, e pisquei várias vezes tentando focar em alguma coisa.

- Tá.


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Notas finais do capítulo

GENTINHAAAAAAAAAAAAAA! FOI MAL PELO SURTO DE FALTA DE IMAGINAÇÃO! Mas, dêem sua opinião para eu saber o que vocês acharam!
Beijoos,
Ju!