Hidden escrita por jduarte


Capítulo 15
Exaltada


Notas iniciais do capítulo

genteeeeeeeeeee capítulo BÔNUS ! Foi mal, não está muito grande, mas enfim... valeu né?
Ok, tanto faz!
Beijoooos,
Ju*3*
AAAAAAAAAAAAAAAAH, leiam o capítulo 2 de novo. Mudei! Beijoos!



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   Acordei com um barulho grande e uma gritaria extremamente alta. Abri os olhos focalizando em algo e rapidamente corri para o lado de Rubens que também levantava assustado. Coloquei as algemas pesadas nos pulsos e dei um chute na porta para abri-la. Foi inútil. Só consegui olhar pelo pequeno vidro que tinha ali.

   O tal de Norbert puxava uma especial de dentro do quarto, e ele gritava. Suas roupas eram puídas e maltratadas. Ele estava deitado no chão e gritava muito alto, quando outro homem que eu não pude identificar, disse alguma coisa à Norbert que deu um sorriso cínico na direção do mutante, e entregou a gola da camisa a ele.

   O homem que agora estava dominando o especial sussurrou alguma coisa a ele, e ele arregalou os olhos berrando novamente.

- Oh, Deus! Aconteceu novamente. – disse Yana.

   Virei-me para ela, e juntei as sobrancelhas sem entender.

- Como assim: aconteceu novamente? – perguntei.

- Eu não deveria ter dito isso a senhorita.

- O que significa: aconteceu novamente? – perguntei novamente ficando exaltada.

- Eles estão lhes sacrificando. – sussurrou ela em meu ouvido para que Rubens não escutasse.

   Arregalei os olhos e senti as lágrimas quentes e grossas marcando meu rosto. O nariz, e entrando nos lábios entreabertos por causa do choque.

- Isso não é possível! – exclamei.

- É sim, senhorita Camila. Ouvi os guardinhas comentando. Ontem, eles levaram Joseph, mas ele estava dormindo. – ao falar o nome do tal Joseph, seus olhos se encheram de lágrimas, e ela abaixou o rosto. – Ele era um garotinho. Onze apenas.

   Coloquei as mãos no rosto, e meus olhos vacilaram para meu irmão que nos encarava sem entender nada. Oh, Deus do céu! E se machucarem meu irmão?, pensei desesperada.

   Corri para o lado de meu irmão e o peguei no colo. Ele entrelaçou as pernas em minha cintura e colocou as mãozinhas na cintura.

- Porque você tá chorando, Mila? – perguntou.

   Depois fui perceber que estava chorando em seu ombro.

- Nada. – menti.

   A porta bateu na parede abrindo com um grande estrondo e eu agarrei meu irmão mais forte do que nunca. Uma mulher pequena e magrinha surgiu dali. Devia ter seus vinte e oito anos, trinta.

- Vamos? – perguntou ela.

   Meus olhos se arregalaram.

- O-on-onde? – perguntei gaguejando.

   Ela sorriu amável.

- Tomar o café. A não ser que queira passar fome até o horário de treinamento, e desmaiar. – disse ela.

   Yana, ao meu lado, relaxou e seguiu atrás da mulher como se ela fosse um tipo de... guia turístico.

   Como não queria deixa meu irmão passando fome desde ontem, e também meu estômago socava minhas costelas e chutava minhas costas pedindo pelo amor de Deus um pouco de comida. Descemos sem delongas, e eu, em nenhum momento, larguei meu irmão.

   Chegamos à uma sala cheia de mesas e cadeiras, bastante pessoas, mas o guarda que estava ali, pediu para que nós esperássemos, pois estavam arrumando o local.

- Arrumando o local? – eu repeti o que o homem havia falado.

- Parece que sim. – respondeu alguém parando atrás de mim. Só de ouvir a voz da pessoa, arrepiei-me dos pés a cabeça. Sem querer.


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Notas finais do capítulo

gente, foi mal mesmo por ser tão pequenininhom, mas...do mesmo jeito deixem sua opinião. É muito importante pra mim ;]Beijooooooooooooos,
Ju! *3*