Já havia se passado dois meses do encontro de Hermione e Draco, tudo no castelo estava bom os preparativos para a invasão de Azkaban estavam quase prontos, seria naquela noite, todos estavam ansiosos pelo o ataque e se o plano desse certo Voldermort iria atrás deles no castelo para a batalha final. Ele não deixaria barato para este ataque e era isto que a Ordem queria chamá-lo para uma armadilha.

Conforme combinado Draco invadiu Irlanda com sucesso, e por isso Voldemort não aceitaria uma invasão no coração de seu poder, e eles contavam com isto.

Naquele dia o castelo estava com o clima tenso todos já estavam preparados, Rony, Hermione, Harry, Carlinhos, Lupin e Neville iriam comandar o ataque a Azkaban levaria mais cerca de vinte homens e mais alguns aurores, o restante ficariam no castelo para protegê-lo caso algo saísse errado.

Todos estavam se despedindo dos filhos e familiares neste momento, como varias outras vezes que saiam em batalha, as crianças menores de dezesseis anos e os trouxas mais idosos ficavam na sala precisa era o lugar mais seguro para eles. Hoje não seria diferente e Rony e Hermione estavam parados no corredor falando com os filhos.

-Papai porque vocês dois tem que ir?- Adara perguntava no colo de Rony – Sempre um fica aqui no castelo.

-É mesmo mamãe a tia Gina não vai, porque a senhora tem que ir?- Erick perguntou para a mãe que trocou um olhar significativo com Rony, os dois estavam muito unidos nestes últimos dois meses, ela estava muito mais carinhosa com ele e Rony igualmente. Ela estava quase acreditando na própria mentira e acreditando que amava Rony.

-Crianças como eu e sua mãe já falamos antes, esta missão precisa dos dois, então, por favor, tentem compreender e outra se tudo der certo, a guerra irá acabar em breve e vocês poderão sair do castelo e ver o mundo como ele é lindo e em paz. – Rony respondeu confiante aos filhos.

-Vocês sempre falam isto mais esta guerra nunca acaba. – Noah falou tristemente.

-Noah não fale assim eu e seu pai nos sacrificamos muito para que isto termine, não podemos perde as esperanças. – falou Hermione ao filho.

-Papai me promete uma coisa?-Noah falou se aproximando de Rony que agachou para falar com o filho, foi uma das raras vezes que Noah falava tão carinhosamente com o pai.

-Sim, o que você quiser. – falou Rony carinhosamente.

-Promete que volta que não vai nos abandonar. – falou Noah, assustado e com medo em sua voz. Rony se assustou, pois seu filho dificilmente demonstrava emoções ainda mais tão fortes e claras como as que estavam mostrando agora.

-Claro que volto. – Rony falou o abraçando – Você poderia me fazer um favor?

-Sim papai. – falou o garoto.

-Enquanto eu e sua mãe estivermos fora você poderia tomar conta de seus irmãos e de seus primos mais novos? – Rony perguntou ao filho sabendo que ele gostava de estar no controle das situações.

-Claro papai. – respondeu alegre – Vocês ouviram – falou olhando para os irmãos – eu mando e vocês obedecem.

-Menos Noah. – falou Hermione com um sorriso no rosto - Venham aqui! - chamou a garota para seus filhos – Eu quero que saibam que a mamãe e o papai só  iram sair em missão porque nós queremos um mundo justo para todos, para que vocês cresçam como é certo e não se esqueçam vocês são minha vida, minha luz do sol a cada manhã. – falando isto ela abraçou a cada filho e beijou sendo seguida por Rony.

Todos já estavam na sala Precisa e ela foi lacrada, um sentimento triste e de despedidas passou no rosto dos que ficaram no corredor vendo a porta da sala se fechar, ninguém sabia bem o motivo mais um sentimento de perda atingiu a todos, principalmente em Hermione que estava sentindo algo estranho.

Eles estavam parados em uma encosta próximos ao prédio de Azkaban o plano era simples mais teria que ser de estremo cuidado e totalmente calculado, Hermione agora não era mais ela e sim Belatrix, este era o motivo que ela precisara ir à missão, Draco informou a eles que somente os Generais poderiam entrar em Azkaban com as varinhas, nenhum outro bruxo era permitido, como Draco era responsável pela segurança do presídio aquela semana ele deixou alguns dementadores e comensais fora, muitos poucos na verdade tinha dado a desculpa de que os melhores tinham se saído muito bem na ultima conquista e deu uma “folga” a eles.

Conforme combinado após uma hora já podia ser visto pessoas com roupas pretas aparatando ao redor do castelo no meio da floresta proibida, vários vultos com pessoas ao seu lado muitas estavam machucadas ou até mesmo com um pouco de confusão mental devido ao tempo que ficaram presas em Azkaban.

Conforme os vultos se aproximavam do castelo perceberam que tinha algo de errado, eles podiam ver aos longes flashes de luzes saindo das janelas contra os jardins do castelo, eram muitos vultos com capas e máscaras.

-Eles invadirão o castelo antes de chegarmos. – falou Harry no meio do tumulto de pessoas em seu redor- Rony, Hermione e Lupin vocês ajudem aqui na floresta devem ter comensais aqui nos esperando, o restante vamos para o castelo – gritou Harry já indo em direção aos jardins.

Hermione, Lupin e Rony fizeram como mandado e seus homens também, Harry mal acabará de sair e vários comensais atacaram-no, Hermione duelava com dois comensais e enquanto vários outros apareciam em varias direções, eles estavam cercado eram cerca de uns cinquenta comensais contra uns trinta. Sendo que no meio tinha muitos feridos que eram os prisioneiros que estavam em Azkaban.

-Mione! – gritou Rony – Pega os feridos e os que não estão em condições de combate e aparata com eles para algum outro lugar.

-Não, vocês não vão conseguir escapar deles. – falou Hermione abatendo o comensal no qual ela estava duelando.

-Vai Mi eu lanço um escudo em nós, temos cerca de um minuto Provation - Rony gritou e de sua varinha saiu uma imensa bola azul que cobriu a extensão onde estava até o ultimo aliado, Hermione segurou cerca de dez pessoas e aparatou, voltou em seguida e pegou mais dez, Lupin também ajudou levando mais alguns.

Hermione aparatou na caverna onde Sirius havia se escondido quando ele escapou, mais usou toda sua força para aparatar tanta gente por este motivo quando tentou voltar para a floresta não conseguia, estava extremamente fraca.

-Droga! – Reclamou à castanha– Tenho que voltar.

-Senhorita, se acalme eu a levo até lá. – falou uma senhora de cabelos grisalhos, Hermione reconheceu que trabalhava na livraria que ela muito frequentava antes da guerra.

-A senhora também esta fraca. – falou Hermione gentilmente.

-Você acabou de me devolver à vida é o mínimo que eu posso fazer. - falando isto segurou no braço de Hermione e aparatou de volta a floresta.

Hermione demorou um minuto para compreender onde estava já não havia mais comensais só tinha um de costa para ela no primeiro momento não reconheceu até ouvi a voz.

-Você achou mesmo que eu iria deixar você com ela? –falou uma voz arrastada e fria – Vocês grifinórios são tão idiotas, Cruciou.

Hermione se aproximou mais um pouco era Rony ali no chão.

-Expeliarmus – Gritou Hermione, porem seu feitiço foi protegido.

-Ora quem resolveu se ajuntar a nós. - falou sarcasticamente – Sempre te achei uma sangue-ruim, idiota, hoje tive certeza.

-O que você esta fazendo Draco?! – Gritou Hermione desesperada e com as pernas e braços enrolados por um feitiço.

-Você não achou mesmo que eu iria deixar você com ele não é? – Draco falou novamente, mais só o deixei vivo até agora para você me ver o matando.- Deu uma risada fria, Rony gemia de dor ele também estava todo amarrado e tentava desesperadamente se soltar.

-Você nos enganou nos traiu, como pode fazer isto com seus próprios filhos, seu filho da mãe desgraçado. – Hermione gritava.

-Isto já esta cansando. - se virou para Rony – Até nunca seu imbecil, Avada Kedavra – uma luz verde saiu de sua varinha atingindo Rony bem no peito e ele caiu com os olhos abertos olhando diretamente para Hermione.

-Não! Rony! Não! Por favor, Rony. Fica comigo com os seus filhos, eles precisam de você. – Hermione gritava.

- Não adianta sangue-ruim ele esta morto. –Sorriu uma risada de arrepiar a espinha - Agora você me odeia. - Draco falava parecendo louco , seus olhos tinha um brilho obsessivo e maníaco- Como eu te odeio Granger.- falou com nojo, Hermione estava tão passada que não percebeu que já não tinha o feitiço que a prendia no chão ela só olhava para Rony.

-Eu te odeio Malfoy, maldito foi o dia que confiei em você. – Hermione o olhava nos olhos com grande fúria.

-Assim esta bem melhor. – e antes dele desaparatar Hermione percebeu que uma pulseira estava no braço de Draco, a garota estranhou por um momento mais foi direto ao corpo de Rony ao chão.

-Rony! Não me deixe. Você prometeu aos nossos filhos que você voltava! Rony por favor, o que eu vou fazer sem você? Não me abandone. – segurou Rony nos braços como se fosse uma mãe fazendo seu filho dormi, e lágrimas banhavam o rosto de Rony, que permanecia de olhos abertos, Hermione não queria fechá-los faria a dor ser maior.

Uma fina chuva começou a cair, molhando seu rosto, Hermione já não sabia o que era lágrimas e o que era chuva. Não sabia o tempo que estava ali seriam apenas segundos ou horas, mais também não se importava. Como ela iria ficar sem ele? Quem iria ajudá-la a superar seus medos?

-Rony, por favor, não me deixe! Quem vai me fazer rir no momento que eu ficar triste, quem vai me abraçar e falar que nós iremos conseguir chegar, conseguir vencer, Rony eu quero ver teu sorriso quando brinca com as crianças, seus olhos brilharem de alegria quando eles te chamam de pai, eu quero ouvi sua voz dizendo que me ama, Rony!- Hermione gritava novamente- Quem vai me ajudar a refazer meu coração se você não estiver aqui?

Não me deixe em toda essa dor
Não me deixe na chuva
Volte e traga de volta meu sorriso
Venha e leve essas lágrimas embora
Eu preciso que seus braços me abracem agora
As noites são cruéis
Traga de volta aquelas noites em que eu tinha você ao meu lado

Refaça meu coração
Diga que irá me amar de novo
Desfaça essa dor que você causou
Quando você saiu pela porta
E saiu da minha vida
Não chore essas lágrimas
Eu chorei muitas noites
Refaça meu coração, meu coração

Leve embora aquela triste palavra adeus
Traga de volta a alegria para a minha vida
Não me deixe aqui com essas lágrimas
Venha e beije-me para essa dor ir embora
Eu não posso esquecer o dia em que você saiu
O tempo é tão cruel
E a vida também é tão cruel sem você aqui ao meu lado


Oh, oh
Não me deixe em toda essa dor
Não me deixe na chuva
Traga de volta as noites em que eu tinha você ao meu lado


Refaça meu
Refaça meu coração
Volte e diga que me ama
Refaça meu coração
Doce querido
Sem você eu não posso continuar
Não posso continuar

-Rony sem você não posso continuar! – Ela olhava nos olhos dele sem vida e se sentia um lixo por ter confiado naquele crápula, imbecil, sem alma e nem coração do Malfoy, foi quando ela prometeu a se mesma “eu nunca mais irei me entregar ao Malfoy, eu vou odiá-lo, nem que seja a ultima coisa que eu faça, ele nunca mais verá os filhos novamente.” Ela selou seus lábios ao de Rony e sem mais forças desmaiou.