O Amor Supera Tudo Ii - a Guerra Começou escrita por raquelsd


Capítulo 6
Capítulo 6 - Quando você vai embora


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, obrigado pelo comentarios de voces e a musica deste capitulo é:Avril Lavigne- When You're Gone
http://www.youtube.com/watch?v=wK5yxzuXNug

Espero que gostem...Assim como eu!!

Bjs



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Gina bateu de leve na porta.

-Entre. – Harry falou irritado – Oi Gina é você. – falou assim que Gina entrou na sala.

-Nossa amor não sabia que ficava tão triste quando me via. – falou fingindo de brava.

-Não é isto é que aquela doninha saltitante ainda não chegou. – continuou Harry irritado.

-É bom saber que velhos apelidos nunca mudam, testa-rachada. - respondeu Draco entrando na sala.

-Ah! Você está ai.  - resmungou Rony que estava em pé do outro lado da sala- Pensamos que não vinha mais ou que nos tinham feitos de idiotas te esperando. - falou Ron com um tom de desprezo, nojo e irritação.

-Não preciso fazer isso para fazer parecerem idiotas Weasley. – Draco falou arrogantemente, olhou na sala novamente e parou os olhos quando viu uma silhueta meio que escondida atrás da sombra da estante, ela deu um passo a frente e também o olhou.

Hermione estava ouvindo Harry e Rony reclamando da demora de Draco, ela estava tão nervosa que mal conseguia esconder sua angustia resolveu ficar mais atrás dos homens para não ter um choque quando ele entrar, não funcionou quando Draco falou e ela ouviu sua voz, foi como uma chama que acendeu dentro dela e tomou conta de seu corpo por completo. Este fogo queimou as lembranças más, aquelas que ela mais queria esquecer: a da dor, do sofrimento e do abandono, só deixando no lugar as lembranças do amor que eles viverão das noites que passaram um nos braços do outro, os beijos apaixonados e o sentimento de um amor verdadeiro, puro e eterno.

Hermione encontrou os olhos dele, o mesmo olhar que ela se lembrava de um homem apaixonado, seus olhos se encontraram e era como se os dois pensassem as mesmas coisas, flashes de uma vida a muito tempo vivida, lembranças de um sonho tão real mais tão impossível. Logo os sentimentos dos olhos de ambos mudaram e onde havia paixão, saudade e amor, deu lugar à tristeza e a falta na vontade de viver. Os dois sabiam que se amavam, mais havia uma barreira invisível, um abismo profundo que separava o amor de dois amantes apaixonado. Pareceu para ambos longas horas se encarando mais foram apenas segundos, desviaram o olhar um do outro tentando evitar a tristeza e a dor que viam um no outro.

-Hermione. – Draco cumprimentou com um aceno de cabeça, ela fez o mesmo movimento tentando a todo custo não demonstrar a dor que sentia ao vê-lo.

-É Sra. Weasley para você Malfoy. – falou Rony irritado, Harry percebendo o clima tenso na sala resolveu intervir.

-Aconteceu algo para ter chego atrasado Malfoy? – Harry perguntou polidamente, mais antes de Draco responder Gina interferiu.

-Ele trombou com alguns pirralhos bagunceiros que vivem escapando das ordens que recebem. – Gina falava alegremente.

-Ah! Então já conheceu meus filhos? – Rony perguntou de forma possessiva recebendo um olhar de reprovação de Hermione.

-Sim. – Draco falou, mas não conseguindo disfarçar por completo a dor do seu coração por ouvir que aqueles que ele tanto amava não o conheciam como pai.  – Pelo que vi são ótimas crianças, o seus também Potter. Mas se me permite não vim aqui para saber da vida familiar de vocês. - neste momento não conseguiu desviar os olhos de Hermione que abaixou os seus assim que viu aqueles olhos cinza em sua direção. – Tenho informações importantes por isso vim.

-Certo era isso que esperávamos. – Harry falou.

-Bem já entreguei o Draco agora vou ver meus pequenos, se não o castelo será destruídos, até mais Draco. – Gina falou e logo saiu da sala.

-Estou muito curioso para saber por que você quis uma reunião com nós três?! – perguntou Rony, que na verdade queria saber por que ele chamou a Hermione para reunião.

-Porque sei que Dumbledore deixou uma missão para vocês no qual estão tentando concluir ao longo destes oito anos. – os três se olharam mais nada falaram.

-Como você sabe? – Harry perguntou.

-Não importa como sei, o que importa é que nos últimos anos também estava atrás delas e destruir três Horcruxes. – Rony, Harry e Hermione ficaram de boca aberta.

-Como conseguiu?- Hermione falou pela primeira vez aquela noite.

-Não importa, o importa é que consegui destruir. – falou Draco sem olhá-la, pois aquilo lhe doía muito era como ter um pedaço de sua alma roubada.

-Importa sim, como vamos saber que não esta mentindo?- Rony perguntou.

Draco retirou de dentro do casaco um pequeno embrulho e de lá retirou uma taça, um anel e uma tiara.

-Vocês devem reconhecer elas?- Draco perguntou olhando para os objetos.

-Sim. - responderam os três em uníssono.

-Bem eu tenho um plano para acabar com esta guerra, e se vocês fizerem suas partes talvez acabe mais rápido do que possamos imaginar. – Draco falava com confiança.

-Qual seria o plano?- Harry respondeu prontamente.

-O Lord ira invadir a Irlanda. – Draco parou um momento e falou olhando para o chão – Eu estou planejando o ataque – deixou claro que aquilo o incomodava – eu sugiro a vocês que no mesmo dia vocês invadem Azkaban, sei que a maioria dos partidários da Ordem está lá, a segurança será fraca na prisão por conta do ataque que estará ocorrendo na Irlanda.

-E como isto nos ajudara para ganhar a Guerra? – Rony protestava com sobrancelhas erguidas – Me parece que você não quer que nós o prejudiquemos com seu ataque para que ele seja um fracasso.

-Não seja ridículo Weasley. - Draco respondeu com raiva na voz – Mesmo eu dando informações para a Ordem a ataques em outros países vocês não conseguiram impedir, apenas prenderam alguns Comensais, mataram outros tantos e resgatou alguns malditos trouxas. – Draco falava sério e com a voz arrastada e não demonstrava remorso algum de suas atitudes.   

-Como consegue falar com tal tranquilidade as coisas horrorosas que faz?- Rony perguntou com cara de nojo para Draco – Como não se importa com as vidas que tira?

-Não se engane Weasley, as únicas três vidas que me importo estão seguras aqui Horgwats. –Draco deu uma olhada para Hermione que o olhava também, por alguns segundos novamente se encararam- Todas as outras pessoas podem ir para o inferno que eu não ligo, agora caso aconteça com qualquer uma delas eu mesmo ajudo a acabar com cada trouxa ou traidor de sangue. – Draco falou com uma fúria dentro de si, Harry e Rony se olharam agora sabiam por que Draco tinha se transformado no mais temido entre os generais de Voldemort.

-Certo, Malfoy. Vamos voltar ao plano. – Harry falou.

-Como falava Potter, vocês se não me engano já destruíram outras horcruxes?

-Sim, o medalhão, o diário. – Hermione respondeu.

-Só falta à cobra que está com o Lord em todos os lugares, vocês invadindo Azkaban ira irritá-lo de tal maneira que ele vira até aqui para quere destruí-los. – Draco parou quando recebeu um olhar interrogativo dos três – Não se enganem. Ele sabe que o Q.G da resistência é aqui e que inclusive vocês trazem os trouxas e afins para cá, a muito ele tenta tomar Horgwats de volta.

-Mas o que te faz pensar que ele virá?- Rony perguntou.

-Simples ele terá acabado de ganhar um país, ele vai querer mostrar para o mundo que ele pode tomar um castelo. – Draco sorriu de canto de boca, aquilo fez Hermione segurar um suspiro de admiração – Eu mato Nagini e você Potter mata ele. – parou e olhou para Harry.

-Não que eu me preocupe com você, mais não acha arriscado se você matar Nagini ele vai saber que é um traidor?- Harry perguntou curioso.

-Realmente eu não me importo. Será até engraçado ver a cara dele ao saber que o seu General de maior confiança é o traidor. – Draco deu outro sorriso desta vez um triste. – Vocês só terão que bolar um plano de ataque mais será mais fácil com mais membros da Ordem juntos.

-É realmente um bom plano. – Disse Harry  - Vamos falar com o restante da Ordem e te mandaremos a resposta.

-Não demore tenho três dias para entregar a estratégia de ataque a Voldemort. Tenho que planejar o contra-ataque dos meus comensais caso eles venham para cá.

-Seus comensais?- perguntou Harry.

-Vocês realmente acham que meus homens são leais a Voldemort? Eles jamais o virão, pode ter certeza que no dia que a batalha ocorrer em Horgwats, terá pelo menos cerca de trezentos a quinhentos homens do lado de vocês. – Harry e Rony se olharam com olhares de surpresas.

Draco olhou para Hermione e depois se virou para Rony.

-Weasley caso tudo corra bem proteja todos os nascidos trouxas e as crianças. – Draco sabia que ele queria falar de seus filhos – Não os deixe levarem, uma das estratégias de outros generais é tomar em poder estas pessoas para levar em cativeiro e uma coisa eu digo é melhor a morte do que ir para lá.

-Malfoy.  - Hermione o chamou, Draco se sentiu mal ao a ouvirela pronunciar seu sobrenome queria tanto que ela fala-se seu nome e de preferência aos sussurros – Aproveitando que tocou no assunto o que ocorre neste cativeiros?

-As pessoas levadas para lá preferem as mortes, elas são torturadas e maltratadas morem normalmente no máximo depois de um mês de cativeiro de fome ou doentes. –Draco parou para respirar novamente – São usadas como cobaia para novos feitiços a maioria para artes das trevas.

Hermione estava com lágrimas nos olhos e Harry e Rony estavam com caras de choques.

-Eu não sei como você consegue. – Rony voltou a falar com ódio para Draco – Sei que todos os generais têm estes campos de tortura.

-O meu não é assim, só aparentemente mais não devo satisfação a vocês sobre isto, o mais importante é não deixar os pequenos cair nestes lugares com eles são diferentes, os nascidos trouxa são dado aos lobisomens para que eles desfrutem como quiserem. – Hermione agora soluçou entre lágrimas e aquilo cortava o coração de Draco - E os que possuem magia são ensinados há odiarem trouxas e aprendem artes das trevas para futuros comensais.

-Isto é horrível. – Harry suspirou – Malfoy dê-nos a informações de onde ficam estes campos para que possamos tomá-los?

-Não posso cada um é o fiel de seu segredo, portanto não sei a localização de mais nenhum somente o meu.

 Passaram-se algumas horas a reunião já havia terminado a pouco e Hermione andava pelos corredores do castelo pensando no encontro com Draco, tudo que sentiu ao vê-lo, as lembranças, a paixão o desejo e o amor voltaram com tudo em sua mente e em seu coração, quando ele virou-se para sair da sala era como se despedisse dela pela segunda vez, a mesmo dor e sentimento de vazio se apoderou dela, como ela ainda o amava! Depois de tantos anos ainda o amava como a primeira vez.

Hermione suspirou novamente, faltava pouco para chegar ao seu quarto mais não queria, não conseguiria enfrentar Rony e seu olhar indagador ou sua desconfiança desta vez mais que certa. Hermione encostou-se à parede, se abaixou e chorou, chorou como uma criança que se perde dos pais em um lugar movimentado, uma sensação de abandono encheu seu peito, um vazio, todo o abismo que ela nestes anos tentou fechar  abriu-se novamente como um mar de lembranças.


Eu sempre precisei ficar um pouco sozinha
Eu nunca pensei que eu precisaria de você quando chorasse
E os dias parecem anos quando eu estou sozinha
E a cama aonde você dorme
Está arrumada do seu lado

Quando você vai embora eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta

Eu nunca me senti assim antes
Tudo o que faço
Me lembra você
E as roupas que você deixou estão jogadas no chão
E elas tem o seu cheiro
Eu adoro as coisas que você faz

Quando você vai embora eu conto os passos que você dá
Você percebe o quanto eu preciso de você agora?

Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta

Nós fomos feitos um para o outro
Para ficarmos juntos para sempre
Eu sei que fomos
Ohhhhh
Eu só quero que você saiba
Tudo o que eu faço me entrego de corpo e alma
Até perco a respiração
Eu preciso saber que você está aqui comigo


Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto a sua falta

Hermione continuava a chorar desesperadamente, levantou-se e saiu a andar deixou suas pernas guiarem sem querer saber para onde ia. Se encontrou na frente da torre de astronomia foi subindo vagarosamente.

-Draco só você vai me fazer sentir completa novamente, só você vai trazer a mim as palavras que eu preciso ouvir para eu passar o dia e fazer tudo ficar bem, Draco eu sinto sua falta... – Hermione sussurrou, se sentia totalmente perdida sem o seu amor, a ferida no seu coração que estava quase cicatrizando abrira novamente e com mais intensidade, ela sabia que voltaria sofrer mais que o normal.

Assim que Hermione empurrou a porta da torre percebeu que não estava vazia, tinha uma pessoa de costa em pé com as mãos no bolso, e os cabelos ao vento, ela não precisaria pergunta ela sabia pelo cheiro, pelo calor que dele fluía e pela paixão que ela sentia.

-Draco!? – chamou Hermione.


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Notas finais do capítulo

Gente me de uma idéia de como vcs querem o encontro deles, mais romantico?mais quente?mais cheio de remorsos? conto com a colaboração de todos para o proximo capitulo.