O Amor Supera Tudo Ii - a Guerra Começou escrita por raquelsd


Capítulo 4
Capítulo 4-Tristes lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oi gente obrigada pelos recados.A musica deste capitulo é
Foreigner - I Want to Know What Love Is
espero que gostem!!!



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Atrás de uma mesa em um escritório sombrio e frio um homem de aparência bonita e bem cuidada, pela pálida, olhos acinzentados, cabelos bem aparados e um corpo atlético olhavam pela janela para seu lindo jardim que assim como ele demonstrava a grandeza e imponência de sua escolha e de sua vida.

Apesar de todos acharem que atrás daqueles olhos existisse uma pessoa fria e sem sentimentos que só se importava com o poder e autoridade, ele sabia que não era verdade, em seu coração estava a marca da dor e a tristeza do abandono, assim como a pele do seu braço esquerdo estava marcada para sempre e queimava em cada chamado do seu mestre, seu coração ardia todas as vezes que pensava nela, porque só ela o fazia feliz.

“Eu preciso achar um tempo

Um tempo para pensar sobre as coisas

É melhor eu ler nas entrelinhas

Caso eu precise quando estiver mais velho.”

Por mais que ele pensava não achava solução, já fazia oito anos que não a via, nestes anos todos, seu coração foi corroído pela saudade e pelas lembranças de um amor que em outro tempo trouxe a única felicidade por ele vivida, a qual ele nunca esqueceria apesar de todo o tempo que passasse e toda a dor que sofresse sempre estariam ali às lembranças de um amor, de uma vida, de uma energia, que ele sabia que não voltariam a sentir.

“Eu preciso escalar esta montanha

Parece que o mundo está sobre os meus ombros

Através das nuvens eu vejo o amor brilhar

Ele me mantém aquecido enquanto a vida vai ficando mais fria.”

Neste tempo muitas coisas aconteceram ao seu redor, apesar da pouca idade já era o mais temidos entre os generais do Lord das Trevas, sabia o que tinha feito para chegar até este ponto: torturas, destruição e matança o acompanhavam ao de correr destes anos, a única coisa que o fazia se sentir humano era o amor que ainda sentia por ela e a esperança mesmo que quase nula de tê-la novamente em seus braços, e de construir com ela uma família, de dar o carinho e o amor para seus filhos, a única coisa que ele queria mais que tudo era ver os filhos, os filhos de um amor puro e verdadeiro.

“Na minha vida

Tem havido sofrimento e dor

E eu não sei,

Se eu posso encarar isso de novo

Não posso parar agora

Eu já fui longe demais

Para mudar esta vida solitária.”

Entristecia-se ao lembrar que ela já tinha outro que a amava e estava ao seu lado, em todos estes longos anos a acompanhando e a amando. Enquanto em sua vida só havia dor e sofrimento, lamentações e percas. Mesmo rodeado de pessoas se sentia solitário, eles eram apenas seus servos não eram amigos, tinha medo de nunca mais poder se sentir amado outra vez.

“Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que você me mostre

Eu quero sentir o que é o amor

E eu sei que você pode me mostrar.”

A única que um dia demonstrou este sentimento puro e verdadeiramente para ele, foi arrancada de seus braços por uma guerra, sentia que se não fosse ela ninguém mais poderia chegar tão fundo em seu coração, lembra-se como se fosse hoje a última vez que a viu...

Flash Back

-Ela é linda – Hermione também chorava- Draco foi até o cesto e pegou o menino que dormia o contemplando como um cego ao ver a luz pela primeira vez. – Desde quando você sabia?

-Nunca soube, mais sentia. – ele parou e olhou para o filho mais uma vez – Sentia que eu estava completo quando tocava em seu ventre, sentia que tinha que protegê-la, eu sentia! – falou melancólico.

Hermione o olhava admirado, ali estava o Draco que ela se apaixonou não o comensal o ser frio e sem coração, mas o homem amoroso e apaixonado.

-Agora nós podemos ser uma família. – falou Hermione esperançosa.

-Não, não vamos! – Draco respirou fundo com ar de cansado e uma sombra de dor passou em seu olhar.

-Não? – perguntou Hermione espantada.

-Olha Mi, eu te amo. Mais do que você possa imaginar, mais do que eu imaginava. Mais penso comigo o que será de você e dos meus filhos se eu permanecer ao seu lado?

-Nós vamos enfrentar tudo, se permanecemos unidos!  - falou Hermione deixando cair de seus olhos fortes lágrimas.

-Mi, eu não vou ser nada se ficar ao lado da Ordem, mais se eu ficar ao lado das trevas pode passar informações preciosas para vocês.

-Mais e a mim e aos seus filhos?- Gritava a garota.

-Não posso arriscar, se o Lorde das Trevas souber que tenho filhos com uma nascida trouxa, juntamente com meu pai eles vão caçar vocês, igual ao Potter. Eu amo vocês de mais para ariscar as suas vidas, para colocar seres tão frágeis como eles em uma coisa tão sórdida assim.

-Não Draco fica comigo! – a castanha soluçava aos prantos – Por favor fica! Fica com nossos filhos! Não me deixe!

Draco a abraçou com carinho, como ele sentia falta daquele abraço, enxugou suas lágrimas e encostou seus lábios ao dela, um beijo que transmitia felicidade, amor e desejo mais acima de todos estes sentimento transmitia despedida, seria o último e mesmo que não falassem nada ambos sabiam. Naquele momento sentiu uma felicidade se apoderar dele como jamais pesou em ser feliz novamente. 

Acabaram o beijo mais continuaram com as testas grudadas uma na outra se contemplando, não sabiam o tempo que ficaram ali poderia ser minutos ou horas, não se importavam o castelo poderia se destruído eles não ligavam só queria se olhar e gravar em suas mentes cada detalhe do olhar, cada detalhe  da face, cada cheiro, cada toque.

-Me promete uma coisa?- falou Draco ainda com a testa grudada na da Hermione.

-Fala?

-Seja feliz, construa uma família sem mim. E não fique me esperando. - Hermione se afastou dele perplexa com que acabara de ouvir.

-Como você pode pedir isto?

-Porque eu te amo. E não te quero ver sofrendo me esperando, talvez ao sair pela aquela porta eu nunca mais te veja não do jeito que você gostaria. – Hermione percebeu que se ele saísse iria se tornar um comensal e talvez aquele Draco que estava ali em sua frente existiria somente em suas lembranças.

-Eu não posso! – respondeu frustrada.

-Você pode. Dói-me falar isto, mais eu sei que a cabeça de cenoura te ama. E ele será um bom pai. Eles têm uma família unida que te acolhe como um deles seja feliz que eu também serei. - o loiro falava entre lágrimas, Hermione sabia que aquelas palavras deviam romper a alma e o coração do loiro, superar o orgulho e abrir mão dela e dos filhos não deveria ser fácil. - Me prometa! – o loiro deixou claro que não era um pedido e sim uma ordem.

-Eu prometo. - falou com um fio de voz.

Fim de Flash Back

Aquele momento foi o único em sua vida que ele realmente soube o que era felicidade o que era se sentir completo, com seus filhos nos braços e a mulher que ama ao seu lado, naquele dia soube que o amor é também abrir mão, que é se doar para felicidade de quem ama e mesmo estando longe e não podendo tocar, sentir, ouvir e ver a pessoa amada é ter certeza que mesmo com sua dor ela está feliz e segura. Este é o verdadeiro amor.

Eu vou achar um tempo

Um tempo para olhar à minha volta

Não tenho nenhum lugar para me esconder

Parece que o amor

Finalmente me encontrou.”

Neste momento a porta do escritório se abre e um jovem de cabelos pretos na altura do ombro entra por ela com uma cara séria.

-Draco? – chamou ele, o rapaz atrás da mesa se vira de repente sendo retirado de seus devaneios.

-Quem te deu autoridade de entrar em meu escritório sem bater?- falou com a voz firme e fria.

-Ah! Draco vamos lá vai, não se faça de tirano comigo, deixa isto para quem realmente acredita. – disse o moreno com ar de sorriso.

-Você abusa Zambine, e ai entregou a carta?- Draco perguntou sério enquanto o moreno se sentava.

-Sim entreguei está marcado para amanhã. – Zambine olhou bem para Draco  - Draco me responde uma coisa, você só marcou este encontro para vê-la não?

-Por que me pergunta isto? – Respondeu o loiro já sério.

-Você acha que me engana? Todos estes anos você têm passado informações para eles por cartas e outros meios e agora quer ir lá, você não aguenta ficar sem vê-la é isto. – falou em tom de acusação.

-Não, não é por ela. Quero ver a meus filhos, só os vi uma vez e foi quando nasceram acho que tenho o direito de vê-los novamente. – falou Draco tentando esconder por trás de seu jeito frio de falar suas emoções, mas lá no fundo ele também queria vê-la, abraçá-la, beijá-la.

-Nunca entendi por que ajuda a eles, se quando esta aqui faz tantas coisas más?

-Se eu não estivesse onde estou hoje não poderia ser útil como estou sendo estes anos todos, e não se engane Zambine não passo as informações para ajudar a Ordem, por mim que todos morram, eu não ligo a mínima para quem eu mato ou dou ordem para matar só faço isto para proteger Hermione e meus filhos, somente por eles é que eu não me transformei em um mostro por completo. – Draco suspira cansado.

-Certo, bem a carta foi entregue e o encontro acontecera às 12h00min horas de amanhã, temos que tratar agora referente à invasão da Irlanda. - Zambine fala com a voz monótona – Não sei para que outro país a ser invadido já que temos sobre nosso poder Holanda, Dinamarca e Bélgica.

-O Lord quer o mundo não apenas a Europa em si, mas vamos tratar deste assunto depois da reunião de amanhã.

-Você esta planejando algo? – Zambine pergunta surpreso.

-Zambine você sabe que eu sempre planejo eu nunca paro de planejar.

-Mais Draco você vai ser responsável por este ataque e se algo correr errado cairá à culpa em você.

-Vou ser responsável como fui a muitos outros ataques bem sucedidos, não se preocupe Zambine não seremos apanhados como não fomos nestes anos todos.

-Eu sei Draco eu confio em você. – Zambine olhou para o amigo – Ansioso para ver os pirralhos? – Zambine pergunta em tom de brincadeira.

-Não vou mentir, sim estou. –Draco não pode deixar de sorrir ao pensar nos filhos. –Agora vem aqui.  - Draco ficou em pé e se aproximou do amigo – Você sabe que não posso correr risco de ser traído ou você ser torturado, como não é um oclumente dos melhores.

-Deixa disso todas às vezes você fala a mesma coisa, isto cansa. – falou brincando.

-Certo. –Draco ergueu a varinha e falou  - Obliviate.

Depois de alguns instantes Zambine saiu da sala de Draco com os olhos meios desfocados, Draco sentou-se novamente atrás de sua mesa agora com um copo de Wisk de fogo nas mãos contemplando os jardins.

-Amanhã eu irei vê-la novamente, aos meus filhos. Amanhã será um bom dia. - Draco disse aquilo se lembrando de quando realmente foi feliz, nos dias que tinha a sua amada Hermione ao seu lado o dia em que o amor entrou no seu coração, os dias mais felizes de sua vida, aqueles que ele nunca se esquecera, nem nunca esqueceria.


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Notas finais do capítulo

N/B: Gente, não vou mentir quando a nossa autora Kelzinha me mandou o cap. Eu fiquei muito feliz, mas quando comecei a ler eu chorei muito(BUABUABUA), gente claro que eu fiquei triste vcs não ficaram?!
Mais uma coisa boa aconteceu nosso amado Draco está de volta e não e tornou o pior homem do mundo (se bem que se ele fosse do mal ele não deixaria de ser perfeito. Ah! To suspirando por ele quem não suspira?!).
Esperamos Rewiews, Bjinhos a lá Draco, Anyy!