Lucio logo sentiu seus pés tocarem o chão firme novamente após aparatação, se encontrou em uma sala grande com cores claras e moveis rústicos que dava ao lugar uma mistura de requinte e elegância. Logo que entrou um elfo doméstico veio recebê-lo.

-Senhor, o mestre lhe aguarda em seu escritório – falou o elfo com uma referência exagerada.

Lucio nem se deu ao trabalho de olhá-lo e se dirigiu ao escritório que ficava no segundo andar da grande casa. Logo chegou à porta entrou, e um homem de aparência por volta dos quarenta e cinco anos, cabelos pretos na altura do ombro e com a pele marcada por rugas e cicatrizes se levantou.

-Lucio! – O homem falou fingindo animação – O que te traz aqui companheiro? – falou sarcástico.

-Não seja tolo Antony, temos negócios a tratar e espero que você faça tudo perfeito desta vez. – Lucio disse com sua voz arrastada e fria – Temos um grande plano para por em prática.

-Nossa que bom, já estava me estressando de ficar cuidando destes trouxas imundos. - falou com diversão na voz – Mas vamos lá que grande plano é este?

-Você sabe que no dia que nosso mestre foi morto ele tinha deixado um plano B, nas mãos de Belatrix e nas minhas para que possamos continuar o que ele não terminou- perguntou Lucio rapidamente.

-Sim, me recordo que ele falou antes de irmos para Horgwats que se acontecesse algo com ele era para voltarmos para os campos e esperar por novas ordens. - disse sério.

-Certo aqui começa o nosso novo plano, primeiro quero saber quantos imundos você tem aqui? – perguntou o loiro.

-Cerca de uns quatrocentos. – disse com desdém.

-Quantas crianças?

 - Não sei ao certo mais ou menos umas duzentas.

-Perfeito. – disse o loiro sorrindo – Nós vamos matar a todos. – parou de falar quando Antony abriu a boca para comentar algo – Mas antes do divertimento temos que fazer algumas coisas.

-Tipo?

-Bem aqui esta o sangue de todos os bruxos que sequestramos ao longo destes dez anos, bem como muitos não são procurados pelo ministério, mas têm alguns que ainda são e a maioria que capturamos por ultimo são crianças, como o Ministério não ira deixar de procurá-los nós iremos dar a eles os corpos.

-Mais Lucio eles vão saber que não são deles os corpos. – falou Antony com duvidas no olhar.

-Sabe Antony por este motivo que  o mestre não deu nada em sua confiança, você tem a mente muito pequena. – falou Lucio com desdém – Bom nós temos o sangue você vai pegar 180 crianças trouxas de acordo com esta lista – entregou a lista que tinha feito mais cedo para o homem – têm que ser a mesma quantia de menino e meninas e ver a idade também o mais próximo possível. Depois você vai entregar a eles uma poção que eles iram beber. Esta poção é negra misturada com os sangues que colhermos, ela faz a pessoa assumir os poderes da outra ou a taxa mágica.

-Não entendi, Lucio! – declara o homem novamente.

-Não me impressiona isto, você sempre foi lezado mesmo!.  - disse com arrogância, o homem a sua frente trincou os dentes mais não rebateu – Esta poção da à pessoa que bebe somente no corpo a ilusão de poder mágico, resumindo, quando eles descobrirem os corpos e fazerem os exames para identificação eles vão pensar que são seus filhos mortos.

-Entendi mais esta poção têm validade ou algo assim? E como eles iram descobrir os corpos?

-Não tem validade, nós iremos matar os trouxas da forma mais torturante possível já para dificultar o reconhecimento dos corpos e enterrá-los ao redor deste campo.

-Mais e os adultos?

-Estes quatrocentos que você tem ai também vão se passar por outras pessoas que sequestramos no decorrer dos anos – Lucio parou um pouco de falar ao ver o olhar de confusão do homem a sua frente – nós sequestramos cerca de mil bruxos no passar destes dez anos, muitos morrerão e muitos já se tornaram adultos, simples daremos ao ministério a impressão que somos em poucos entendeu?

-Sim vocês querem que o Ministério pense que a maioria dos comensais estão mortos, e que não tenha mais forças o suficientes para combatê-los?

-Isto mesmo, eu e Belatrix fizemos uma estimativa hoje temos cerca de quatrocentos homens e duzentas mulheres trabalhando nos campos, agora têm mais cento e oitenta pivetes, fora os pirralhos que já estão em treinamentos que aqui alguns anos já serão adultos. Espere alguns anos e teremos um exercito muito bem qualificado em Magia Negra entre outras coisas.

-Um plano ousado – disse Antony assim que entendeu a magnitude do plano.

-Agora que você entendeu tudo, vá fazer as separações das pessoas necessárias para que possamos dar as poções a elas. E se você ver o Zambine peça para vim falar comigo e não nos interrompa. – disse ríspido e com tom autoritário.

-Você é folgado Lucio chega ao meu território e pensa que me da ordem.- disse Antony nervoso.

-Faça o me favor! – disse irritado- Antony, não temos tempo para estas insinuações insignificantes, ande! – disse comaltivez na voz.

Lucio ficou a imaginar nos planos que tinha a sua frente um exercito de bruxos das trevas criados desde pequenos para matar e odiar trouxas, realmente um plano ousado mais que com certeza trará resultados e excelentes resultados.

Agora tinha que saber sobre aqueles gêmeos, isso não saia de sua mente. Ninguém naquela idade poderia lançar um crucius com tamanha força se não tivesse chamado no sangue para magia negra, e isto ele tinha certeza que nenhum Weasley ou aquela sangue-ruim tinham. Soube uma vez por cima que Draco tinha se envolvido com uma garota na escola, mais na época ele estava em Azkaban e não pode tirar o assunto a limpo, esquecendo-se completamente dele.

Mais se for verdade, Draco tinha sido tão idiota de engravidar uma sangue de lama? Sujar o nome da família Malfoy depois de centenas de anos cuidando para ser sangue puros?. Se sim o que faria com aqueles nojentos, matá-los? Seria o correto para esconder a vergonha de sujarem a pureza dos Malfoys, Seria a atitude certa com certeza mais aquele menino ele tinha força, com certeza será um grande bruxo, e a menina não tem como saber mais parece muito inteligente e seu jeito é tão astucio.

Lucio estava tão desligado que não notou Zambine no escritório até ele o chamar.

-Sr. Malfoy?-Chamou o rapaz.

-Ah, Zambine já chegou não havia te notado. – falou o homem olhando para o jovem – Sente-se.

-Antony falou que o Sr. quer falar comigo. Em que posso ajudá-lo?

-Gostaria de algumas informações a respeito de Draco. – disse friamente – Sei que vocês foram grandes amigos na escola e fora dela também, queria esclarecer algumas duvidas.

-Sim. – o rapaz respondeu tentando manter a maior calma possível, não queria entregar o amigo em alguma coisa que pudesse o prejudicar – Se eu puder ajudar, mais sinceramente não sei lhe informa do motivo dele ter trocado de lado na guerra.

-Eu também não, mas isto não importa mais, Draco está morto desde o momento que o vi lutar ao lado de Harry Potter. – parou um momento para abaixar o tom de voz – Quero saber se Draco teve alguma namorada em Horgwats?

-Namorada? Foi o que mais Draco teve. – falou rápido  - Ele e eu sempre catamos varias garotas.- disse contando vantagem.

-O que eu gostaria de saber se ele tinha em alguma em especial – Lucio parou novamente para escolher melhores as palavras – se tinha alguma que ele realmente gostou e ficou mais tempo alguma que ele não deveria se envolver – acrescentou Lucio.

Zambine deu um suspiro mais pesaroso, claro que Draco tinha tido mais estava receoso de falar por que será que o velho Malfoy queria saber disto logo agora? Mas ele não poderia fazer nada contra ela nem contra Draco, resolveu falar a verdade.

-Certo. Ele teve sim a Granger ela era amiga do Harry Potter e do Ronald Weasley, bem ela é sangue–ruim e no sexto ano ele começou a se aproximar dela,  os dois namoraram por cerca de quatro meses, teve até uma vez que a Pansy armou para cima deles, ela descobriu que eles estavam namorando e espalhou para escola inteira em forma de cartazes, claro o Lord ficou sabendo, um de seus comensais namorando uma sangue –de –lama ele não gostou nem um pouco, mais Draco disse que estava usando a garota para retirar informações de Potter e etc. Mas eu sempre soube que não era isto, ele amava ela.

Zambine parou ai e ficou observando a fisionomia do Malfoy mais velho que estava com um olhar longe e perdido.

-Continua o que aconteceu com a garota?- Perguntou Lucio depois de um tempo em silencio.

-Eles terminaram e ela foi para casa no natal quando voltou ficamos sabendo que ela estava grávida do Weasley eles começaram a namorar logo em seguida. Mais corria rumores na sala da sonserina principalmente, que o filho era do Draco e que ela falou que era do Weasley só porque Draco não assumiria. Depois não soube mais nada dela, começou a guerra e não tive noticias – Zambine terminou de falar pensativo. (N.A: gente apesar de o Zambine ser amigo confidente  de Draco e até ajudá-lo com as cartas para a Ordem todas as vezes que eles acabavam as conversas sobre os gêmeos, Hermione e a Ordem da Fênix, Draco colocava o feitiço Obliviate em Zambine para esquecer o que conversava por este motivo ele não se lembra sobre os gêmeos).

Lucio fitou o rapaz a sua frente por alguns minuto buscando alguma mentira em seu rosto mais não encontrou.

-Pode se retirar Zambine e obrigado por suas informações – falou frio.

Lucio teve certeza que aqueles dois eram seus netos e tinha quase certeza que por este motivo que Draco mudou de lado, para tentar defender seus filhos agora só resta saber o que fazer com os dois pivetes.

Acampamento da Ordem

- Bom dia, Mi. Dormiu bem? – Gina pergunta a amiga que acaba de sair de sua barraca.

-Na verdade não, só fui consegui pregar o olho quase de manhã. – respondeu Hermione com um bocejo – Onde esta o Harry?- na verdade ela queria saber de Draco mais não iria ferir seu orgulho perguntando por ele.

-Foi até o outro lado do perímetro com o Draco, e eles também estão aproveitando para mandar algumas cartas para os outros acampamentos.

-Será que eles estão tendo mais sorte que nós? – perguntou com a voz melancólica- Já faz quatro meses que estamos aqui e nada, nenhuma brecha para que possamos entrar.

-Sabíamos que seria difícil Mi. Não esta sendo fácil para ninguém. As famílias estão tentando reconstruir, superar a tragédia mais nunca será fácil ou esquecido. Nós ganhamos a guerra mais perdemos uma batalha, talvez a mais importante delas.

-Verdade, preferia ainda esta presa no castelo mais tendo meus filhos ao meu lado – disse Hermione com a mesma voz triste.

Gina não respondeu, ela estava mexendo um caldeirão fazendo um tipo de sopa. Quatro meses eles estavam acampando ao redor de onde Draco informou que seria o campo de concentração de Belatrix. Qualquer movimento de comensal eles poderiam entrar, só assim, pois o mesmo tinha muitas proteções que o deixava invisível. Gina e Harry dividiam uma barraca magicamente ampliada, Hermione dividia a dela com Draco.

Depois de um tempo de silencio Gina voltou a falar.

-Mi e você e o Draco, como estão?

-Não estamos – Hermione disse seca – eu não tenho nada com ele Gina, e só irei ter quando a morte do Rony for esclarecida.

-Mas Mi, eu sou irmã do Rony e Harry melhor amigo e nós não acreditamos que ele matou o Rony. Por que você insiste em duvidar dele?

-Gina eu estava lá e eu o vi, sei que pode ter sido outra pessoa mais qual seria o motivo de se passar por Draco? – parou para ver se veria resposta, Gina se manteve quieta – Viu? Agora como você quer que eu esqueça e fique com ele. Você ficaria com Harry se não confiasse cem por cento nele?

-Não, não ficaria – Gina respondeu.

-Agora todos querem que eu fique com Draco. Eu também acho que não foi ele mais enquanto isto não se resolver eu só serei uma companhia, uma amiga nada mais, além disso.

Gina permaneceu calada não adiantava discutir com Hermione, enquanto ela não achasse o verdadeiro culpado ela não perdoaria Draco.

-O que você esta fazendo?- Hermione perguntou olhando para o caldeirão.

-Sopa de caule de Faico – respondeu Gina – É uma delicia.

-Nossa mais não vi caule por aqui – falou Hermione olhando para os lados para ver se via a arvore.

-Não têm aqui, eu também não consegui dormi a noite  - falou Gina com a voz meio triste também.

-Acho que foi pelo mesmo motivo que o meu, estou certa? – Hermione perguntou tristemente.

-Esta, os meninos fariam aniversario esta semana, seis anos Mi. – Gina suspira  - você lembra quando tivemo-los, nossa mamãe  não sabia quem socorria primeiro você teve o Erick primeiro, mais ai tinha os gêmeos para cuidar. Depois de dois dias eu e a Awdrey também ganhamos neném juntas. Eu o Alvo e ela a Molly II. Nossa minha mãe quase teve uma crise, Ela só se recuperou quando fomos para a toca.

-Mas hoje eu acho que não foi uma boa ideia a Angelina ter ido para lá também para ajudar e levar o Fred II, era um caos, ajuntava ele e os gêmeos e o James pronto eles quase explodiram a Toca. Nossa se lembra aquela vez que era aniversario do Erick, da Molly II e do Alvo de três anos nós já estávamos no castelo, tínhamos terminado de arrumar a decoração de umas das salas para a festa e deixamos os outros meninos com os garotos, eles foram o campo jogar uma partida de quadribol e deixaram-nos nas arquibancadas...

-Nossa lembro – Gina começou a falar em maio a risadas – ai quando eles terminaram de jogar cadê as crianças eles correram para o castelo procuraram em tudo que foi parte e nada delas, quando abriram a sala onde seria o aniversario eles todos lá sentados com caras de anjo e o resto tudo destruído, não sobro nada da decoração nem do bolo ou de qualquer outra coisa.

-Mais o mais legal foi ver a cara dos garotos para nos conta o que tinha acontecido, e o medo que nós iríamos brigar com eles por que não ficaram de olho nas crianças. E a cara das crianças quando entramos, elas todas sujas de comida, alguns com os rostos escuros de pólvora por causa dos fogos de artifício que estouraram, mas sentadinhos no sofá como se não tivesse acontecido nada e colocando a culpa nos pais deles.

-Engraçado eles sempre brigaram principalmente o Noah e o James, mais sempre se uniam para aprontar contra os outros.  – disse Gina com lamento na voz.

-Aquela vez que eles deixaram todos no castelo com a pele de cor laranja- lembrou Hermione rindo – nossa deu muito trabalho para sair aquela cor laranja da pele teve pessoas que chegou a ficar até uma semana.

-Mais nessa acho que teve o dedo do Fred, impossível eles com sete anos fazer uma poção daquelas – falou Gina também rindo – ele fez e falou para as crianças executar, isto é a cara dele.

-É mais não subjuga a criatividades de nossos filhos, aquela turminha coloca até Merlin de cabelo em pé. – falou Hermione mais seu semblante ficou triste.

-O que foi Mi? - perguntou Gina vendo que a amiga ficar séria de repente.

-Estou com medo sabe, e se eles aprontarem alguma coisa com quem estiver com eles, e se eles... – Hermione não conseguiu termina a frase, um nó na garganta não deixou.

-Mi eles são espertos não vamos nos preocupar com isso agora. – E abraçou a amiga. – Vamos nos manter firmes em encontrá-los.

Campo de concentração Belatrix

No campo de Belatrix as coisas estavam difíceis para as  crianças, tudo tinha regra e horários, era uma escola para futuros comensais mais parecia uma prisão.

Na manhã seguinte na qual eles foram divididos por idades, eles foram levados para um salão no qual receberam orientação, eles levantariam às seis da manhã todos os dias, o café era servido até a sete e meia, não podendo perdê-lo se não teriam que esperar até o almoço. Às oito da manhã começariam as aulas que eram: esgrima, arte marcial (kung-fu) para saberem lutar, também tinha aulas de linguísticas como Latim, Indu e Gótico estes por causas de feitiços de artes das Trevas na sua maioria estavam nestes dialetos, e também outros como Poções, Arte das Trevas e Feitiços, Aritimância, Transfiguração e Duelos.

Todas as aulas eram obrigatórias e divididas por classes conforme a idades dos alunos. Os professores eram Comensais da Morte que foram criados ali em sua maioria mulheres todas muito jovens.

Com o passar dos meses as crianças perceberam como funcionava o Campo, muitos dos jovens saiam, ficaram sabendo que muitos ali tinham empregos em vários campos incluindo no Próprio Ministério da Magia. Viram que muitos apesar de novos eram casados e já tinham filhos e que também a maioria das mulheres que ali ficavam eram ou por que estavam grávidas ou por que trabalhavam cuidando das roupas, por que os elfos não podiam tocá-las, ou cuidando das crianças menores.  

Uma coisa que não tirava das cabeças delas eram o motivo de que se eles podem sair dali para ter uma vida lá fora, por que não iam embora? Depois ficaram sabendo que eles tinham votos Perpétuos e se desobedece seria a morte para quem fizesse. Então eles sempre se sujeitavam ao que a Belatrix ou Lucio queriam.

O local era grande e bem cuidado, as aulas eram puxadas e se não obedecesse e deixasse de cumpri com as lições ou tirar notas baixas a punição era severa. Noah e James foram muitas vezes para as masmorras ficavam sem comer por até três dias, inconformados de ficarem naquele lugar. Em uma destas punições Noah recebeu a visita ilustre de Lucio.

-Vejo que você é o jovem que têm passado mais tempo aqui em baixo nas masmorras, que nas suas aulas – disse Lucio olhando para o menino que estava com os cabelos sujos por ter dormindo no chão, e com marcas roxas pelo corpo pela surra que levou mais cedo.

- Se você já viu o que queria vai embora – falou Noah com sua atitude arrogante e voz fria. Lucio deu um sorriso de lado e continuou.

-Sabe garoto não sei por que você age assim, aqui você pode se torna grande, poderoso, você têm talento é esperto e inteligente se continuar do modo que você esta vai acabar morrendo – Lucio se abaixou para olhar bem nos olhos do garoto – é isto que você quer?

-Não, não quero morrer mais não quero continuar aqui. Isto é uma prisão, e meus pais me ensinaram a não ter contato com artes das trevas elas são cruéis, e temos que respeitar a todos como igual – disse Noah tentando ficar mais firme possível em suas palavras.

-Agora me fale Noah, o que você ganhou acreditando nisto? E seus pais o que ganharam? Falaram tanto em proteger trouxas inúteis e veja quem acabou pagando por isto você e seus irmãos, todos aqui presos e humilhados. Não se engane vocês são superiores e você como todas as outras crianças estão tendo a oportunidade de se tornarem maiores ainda, vamos Noah eu sei que dentro de você, você sente a Arte da Magia Negra te chamando, eu sei que no seu sangue corre a sede de poder. –falou Lucio com a voz doce e envolvente.

-Por que você me quer tanto? Têm varias outras crianças, mais vejo que a cobrança maior é sempre para minha irmã e eu, o que vocês querem da gente? – Noah perguntou olhando para o homem a sua frente- Nós temos sempre que sermos os melhores, melhor que os outros em tudo, porque me responde.

-Noah eu quero fazer de você o chefe daqui e também sei que você manda naqueles nojentinhos dos seus primos, eles ouvem o que você fala. Fazemos o seguinte, você convence seus primos que aqui é o melhor lugar para apreender e comessem seguir a risca as regras sem aquelas malditas brincadeiras e tentativas de fuga, e você terá um tratamento melhor que eles. O que você acha?- perguntou Lucio com a voz falsamente amigável- Eu sei que você não liga muito para os outros, você os usa para o seu beneficio.

-Eu não faço isto! – disso com a voz mais baixa e irritada.

-A vamos Noah eu te vigiei por este ano e sei que você usa todos que estão a sua volta para por seus planos em pratica, você é muito jovem ainda mais já sabe manipular as pessoas para seu beneficio, e não se envergonhe disto. É um dom meu jovem – Lucio falava com Noah com ar superior e voz calma.

-E meus irmãos?

-Seus irmãos serão tratados tão bem quanto você- disse firmemente- aceita minha proposta?

Noah parou e pensou, todas suas tentativas de fugas foram em vão, sua maneira de não fazer as coisas conforme regulamento só o prejudicava, recebia castigos severos, seus primos já haviam se adaptado as regras apesar de não gostarem dali. Só ele continuava a lutar, mas saber que ele pode ser superior aos demais é muito bom, sempre desejou ser mais, a ter mais que os outros e agora a oportunidade estava ao seu alcance e por tão pouco, só precisa fazer o que os outros faziam, era tentador.

-Eu aceito o acordo, mais quero novas acomodações para eu e meus irmãos, não aguento mais dividir o quarto com aqueles idiotas e comer aquela comida horrível.

-Você terá muito mais- disse Lucio alegre mais sem demostrar a satisfação que sentia- vou preparar as coisas e te mando chamar, você morar a partir de hoje na casa principal, e comera e terá do melhor .

Lucio saiu das masmorras e foi até a casa principal, onde moravam Belatrix e seu marido, ele e Narcisa e também mais dois comensais do alto escalão. Entrou no escritório e começou a falar com Belatrix que estava atrás de sua escrivaninha.

-Quero mais três quartos – a mulher ergue os olhos para ele com nítida curiosidade.

-Posso saber o motivo? Querido cunhado – falou sarcástica.

-Meus netos viram para cá – falou sério.

-Ah então decidiu finalmente aceita que seu filho idiota teve filho com a sangue–sujo? Não estava sem tempo demorou quase um ano – falou arrogantemente – mais por que três?

- Terei que trazer o bastardinho Weasley também – disse Lucio bravo por isto, enquanto Belatix ria da cara do cunhado.

-Quem diria Lucio Malfoy criando um Weasley bastardo – disse zombando.

-Consegui convencer o pirralho, mais ele quer os irmãos junto. Ele tem muito do sangue Malfoy nas veias, ele é poderoso e têm sede de poder, é um perfeito sucessor e é isto que eu quero já aquele bastardo do meu filho me virou as costas. Vou fazer de meu neto seu pior inimigo – disse com uma risada fria.

-O que você ira falar para Cissa?

-A verdade, ela vai adorar a neta sempre sonhou em ter uma menina – disse friamente.

-Não quero nenhuma boneca de porcelana aqui- disse Belatrix ríspida.

-Não terá. A menina e esperta e corajosa. Será de grande utilidade.

Naquela noite Noah, Adara e Erick foram para a casa maior onde cada um recebeu um quarto próprio, roupas novas. Agora eles não eram mais simples estudantes eles estavam sendo criados para ser o líder deles, Narcisa ficou muito contente em conhecer os netos, até mesmo Erick era bem tratado por ela, os gêmeos odiavam todos esses mimos, mas não falavam nada com medo dos castigos. Eles eram os melhores da escola em tudo o que faziam e Lucio treinava Noah em separado com estudo anti-trouxa. E assim eles continuavam vivendo.