O Amor Supera Tudo Ii - a Guerra Começou escrita por raquelsd


Capítulo 16
Capítulo 16- A Dor da Alma


Notas iniciais do capítulo

Oi gente eu sei q ando meio lerda para postar os Cap, mais é uma fase. Bem espero que gostem do cap, pois amei muito escrevelo, neste têm duas musicas a primeira é

I'm your angel- Celine Dion
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Mariah Carey e Boys 2 Man - One Swet Day
http://www.youtube.com/watch?v=TjkpPGsIzfg&feature=related



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Hermione estava sentada em uma pedra no meio de um lindo gramado, olhava ao horizonte sem mesmo ver o que estava em sua frente, leves soluços demonstravam que estava chorando, estava tão envolvida em sua dor que não percebeu um homem loiro com cabelos aparados e olhos cinza a fitando com uma expressão gentil e amorosa na face. Ficaram ali por um bom tempo palavras não precisavam ser ditas ambos sabiam que a dor daquele momento era a mesma para os dois. A dor da perca e desesperança era triste e amarga a falta de conhecimento, pior ainda era a impotência de fazer algo para mudar.

Draco pegou gentilmente umas das mãos de Hermione e com a outra secou as lágrimas que escorriam de sua face.

-Hermione o que posso fazer para te ajudar? – perguntou gentilmente.

-Nada. Ninguém pode Draco – falou sem fita-lo – esta dor em meu peito só ira embora quando eles voltarem par o meu lado. Eu acho que nunca mais serei feliz. – disse melancólica.

-Não fala isto – fez ela olhá-lo nos olhos – eu prometo que um dia eu trarei de volta a felicidade que um dia eu te tirei. –Hermione suspirou pesadamente e voltou a olhar para o horizonte.

-Hoje esta fazendo um ano Draco, um ano que estamos acampados tentando uma chance de invadir, um ano que eu não os vejo que não sei se estão bem, se estão comendo, se ficaram doentes, se estão saudáveis, se estão... – Hermione parou pegando coragem para termina a frase – se estão vivos.

-Não fale assim Mi, claro que eles estão vivos – disse Draco firmemente apesar de também não ter tantas certezas assim.

-Porque você acha isto Draco? Nestes oito anos que ficamos em guerra muitas pessoas foram sequestradas e nenhuma voltou viva ou morta, por que você realmente acha que com os nossos seriam diferente?- Hermione falava fria, a dor em seu peito era tanta que ela já não conseguia ver a esperança, ela estava se entregando para a escuridão.

-Será diferente sabe por quê? – Draco parou para olhá-la nos olhos – enquanto um de nós acreditarmos que eles estão vivos haverá esperança, eu vou acreditar nisto até que me prove ao contrario.

Hermione não respondeu, tinha que admitir que Draco durante este ano foi mais forte que ela, ele a tinha a ajudado a supera os momentos de crise e desesperança, tinha sido mais que um amigo, um verdadeiro companheiro e exigindo nada em troca, apenas sua companhia, que em vários dias não foram nada agradáveis mais ele continuou ali ao seu lado sempre.

Draco segurou a mão de Hermione novamente  a trazendo mais próxima dele, agora com as duas mãos entrelaçadas e a olhando começou a dizer.

-Nem uma montanha é tão alta para que você escale, tudo que você tem que ter é um pouco de confiança; Nem um rio é tão imenso para que você o atravesse, tudo que tem que fazer é acreditar na sua fé. Então você verá, o amanhã chegará, e todos os seus dias serão brilhantes como o sol. Então todos os seus medos cairão sobre mim, Eu apenas quero te ver feliz, firme e forte... – Draco soltou umas das mãos e começou a passar no rosto de Hermione como uma forma de carinho continuando a falar sem nunca deixar de olhar em seus olhos - Eu serei sua nuvem acima do céu, Eu serei seu ombro quando você chorar, Eu ouvirei sua voz quando me chamar, Eu sou seu anjo.

Hermione parou e o fitou por alguns instantes esboçando um leve sorriso e disse em uma voz rouca ainda por causa do choro.

-Draco isto é uma musica trouxa – disse com um tom um pouco divertido  - você realmente achou que eu não saberia?

-Ah, Mione me da um desconto, eu ainda sou um sonserino, não sei consola com palavras – disse fingindo indignação – mais o que valeu foi à tentativa. E tudo que acabei de dizer sendo uma musica trouxa ou não é a mais pura verdade.

Hermione o olhou pegou sua mão e começou a cantar para ele.

-E quando todas as suas esperanças tiverem ido embora, estarei aqui
Não importa o quanto você esteja longe, estarei próximo
Isso não mudará quem você é, Eu sou seu anjo
Eu sou seu anjo- Terminou com uma voz doce e suave que fez Draco fechar os olhos para sentir a respiração dela que estava tão próximos da sua. Abriu os olhos novamente e continuou de onde Hermione parou.

-Eu vi uma lágrima, e ouvi seu choro, Tudo que você precisa é tempo, me procure que você encontrará, Você tem várias coisas e ainda está sozinho , Este não tem de ser o seu caminho, deixe me lhe mostrar o belo dia. – A levantou da pedra com puxão leve e conjurou uma rosa e a entregou depois de beijar suas pétalas. E  continuou a cantar - Então você verá, o amanhã chegará, E todos os seus dias serão brilhantes como o sol, E todos os seus medos cairão sobre mim, Eu apenas quero te ver feliz, firme e forte...

Hermione recebeu a rosa de Draco e ainda com suas mãos entrelaçadas cheirou a rosa, o olhou com todo carinho e amor que conseguia transmitir de seu coração para seus olhos e continuou a canção.


-E quando for o momento de encarar a tempestade, Estarei ao seu Lado,
Ficaremos seguros e aquecidos, Eu sei que nós sobreviveremos ,Quando parecer que seu fim está próximo, Você não ousará desistir de lutar, Você apenas colocará sua confiança além do céu. Por que sou seu anjo. – Hermione se inclinou para frente Draco também e os dois terminaram de cantar selando suas declarações com um beijo singelo, mais muito esperado e desejado.

Não souberam dizer quanto tempos estavam ali abraçados vendo ao longe o pôr do sol de mais um dia, mais o coração de ambos estava leve eles sempre estariam juntos, sempre teria um ao outro não importava as consequências, eles passariam porque Draco era o anjo de Hermione e Hermione de Draco.

Ao longe ouviram alguém o chamar tirando daquela sensação de leveza e alegria que muito tempo seus corações não sentia.

-Draco! Mione!  - Harry chamava ao longe.

-Parece o Harry  -disse Hermione se desencostando de Draco.

-Acho que aconteceu alguma coisa.

Os dois levantaram-se e saíram de encontro com a voz de Harry, ele estava alguns metros deles parecendo cansado e com o rosto vermelho, mais sua fisionomia era de alegria.

-Conseguimos invadir o campo de Antony Dollovy, acabei de receber a noticia – disse rápido- estão nos esperando no Ministério.

Hermione não acreditava em que seus ouvidos ouviam, conseguiram invadir o campo de Dollovy estariam a um passo de recuperar os filhos, era uma alegria tão grande que ela não se conteve abraçou Draco que girou ela em seus braços, todos correram para o acampamento arrumando as coisas mais rápido que a magia permitia e disparatarão para o Ministério da Magia.

Ministério da Magia

Chegando lá havia uma grande multidão de repórteres e funcionários andando de um lado para o outro, enquanto Gina, Harry, Draco e Hermione iam passando através das pessoas abrindo espaços, todos ali sabiam que o interrogatório só começaria com a chegada de Harry Potter. Assim que os quatro conseguiram chegar ao 3° andar onde ficava o comando dos aurores, avistaram um homem alto de rosto redondo visivelmente abatido e com alguns hematomas pelo rosto e corpo.

-Neville! – falou Hermione abraçando o amigo – Como você esta? E a Anna, e os Lupins?

-Estamos bem Hermione, graças a Merlin ninguém se saiu muito ferido – falou cumprimentando o restante do grupo.

-Neville nos conte o que aconteceu? – perguntou Harry ansioso.

-Vamos entrar esta havendo uma reunião ali dentro e explicaremos a todos de uma só vez.

Todos entraram em uma sala grande onde no meio tinha uma mesa, com varias cadeiras todas já ocupadas por membros da Ordem ou aurores estavam em aproximadamente 50 pessoas, Neville contou que eles estavam fazendo a ronda no local, onde Draco afirmava que ali era o acampamento de repente o acampamento apareceu, seus feitiços de proteção desapareceram e uma grande casa com vários alojamentos ficou visível, havia somente alguns comensais um pouco mais de vinte, e pareciam meios enfeitiçados, pois não atacavam. Neville também falou que prendeu todos que lá estavam.

-Mais Neville e os reféns?- perguntou Fred.

-Não tinha nenhum, completamente vazio – decepção era o que se via no rosto de todos ali, um suspiro cansado saiu das gargantas.

-E os comensais já foram interrogados?- perguntou Draco.

-Estávamos esperando você para isto – respondeu Percy  - tentamos interrogá-los mais eles parecem... Estranhos, então têm um que esta lúcido e talvez você queira falar com ele.

-Quem?- Draco perguntou desconfiado.

-Blaise Zambine  - disse Remos, e uma luz se acendeu na sala onde ficou a mostra uma anti-sala na qual um homem com vestes negras e cabelos compridos estava se sentado em uma cadeira em frente há uma mesa com os olhos triste, e aparência cansada.

-Por que vocês querem que eu o interrogue?

-Vocês eram amigos se me lembro e acho que ele colaboraria mais se você falasse com ele – disse Percy novamente.

-Certo – falou se levantando  - mais será do meu jeito e não nos interrompam.

Draco saiu da sala e se caminhou a outra, com um feitiço de desilusão os outros podiam ouvir e ver quem, mais quem entrasse na sala não via a outra parte. Draco parou a porta e respirou fundo seria uma conversa difícil, teria que colocar sua máscara mais fria para Blaise confiar nele.

-Olá Blaise – Draco falou como sempre falava com o amigo - Como anda as coisas? – Disse sentando-se na cadeira do outro lado da mesa acendendo um charuto e dando o outro a Blaise, desfazendo assim as cordas que o prendia.

-Continua indo, acho que agora vou ter um pouco de descanso – falou com a voz arrogante típico dos sonserinos.

-Desde quando você estava no acampamento de Antony? – perguntou Draco com o mesmo tom de voz de indiferença.

-Desde aquele mestiço desgraçado ter morrido – muitas pessoas na outra sala se moveram nas cadeiras um comensal da morte se desfaze de seu “precioso” mestre daquele jeito não uma coisa que eles esperavam ouvir – nossa como demorou em para o testa-rachada acabar com ele...

-É Pottinho teve que ter ajuda para conseguir, sempre te falei que achava que quando o mestiço panaca tentou matá-lo quando era um bebe, afetou a mente dele, sempre enxerido e metido a herói  - Draco riu, Harry na outra sala estava vermelho de raiva do Malfoy não só ele mais os outros também, não sabendo onde Draco queria chegar com aquelas conversas todas.

-Me diga Blaise o que você estava fazendo lá?

-As mesma coisas de sempre – parou para tragar o charuto – matando alguns trouxas, saqueando algumas mercadorias... - Blaise parou um pouco como se lembrasse de alguma coisa – estive com seu pai alguns meses atrás ele andou perguntando algumas coisas de você. – O sangue de Draco gelou e seu coração acelerou, tentou manter a calma.

-O que ele queria?

-Fazer umas perguntas sobre a época do colégio, se você teve alguma namorada fixa, se era sangue-ruim ou não este tipo de coisa, não entendi muito bem na hora – Draco sentiu o sangue gelar, tinha certeza que seu pai descobriu seus filhos e foi confirma se poderiam realmente ser seus netos ou era uma simples semelhança, Hermione também estava muito nervosa estava tremendo e algumas lágrimas caiam de seus olhos.

-Como assim na hora, o que aconteceu depois? – Draco sentiu um aperto na garganta e um dor em seu estomâgo temendo o que ouviria.

-Ele apareceu alguns dias depois com algumas crianças e adultos mais todos jovens sabe? – parou novamente para tragar, agora seus olhos estavam vazios e demonstravam um sentimento de... Pena? Dor – tinha umas crianças muito novas tinha alguns bebes também – agora todos na outra sala prendiam a respiração, um sentimento de desespero na voz do rapaz que contava deixava quase claro que o que aconteceu não foi nada bom – sabe eu vi um que parecia muito com o Potter, vários de cabelos vermelhos tinha quase certeza que era dos Weasley, tinha um de cabelos azuis achei tão diferente e dois que tinha os olhos iguais aos seus, um garoto arrogante e um menina loirinha parecia muito com você Draco os dois – Draco segurava o nó na garganta e disfarçava a dor tinha que saber estava perto mais cada vez mais temia o que ouviria.

-Nossa que interessante, será que tenho algum bastardo por ai que não sei? –falou fingindo desdém.

-Se tinha não têm mais – falou seco, mais com uma voz também embargada.

-Como assim? – tentando não acreditar no que acabara de ouvir.

-Todos foram mortos naquele mesmo dia, com as maldições mais terríveis possíveis, eu não queria principalmente aqueles que pareciam com você, sabe parecia que eu estava te matando – o rapaz agora falava com desespero na voz – alguns tiveram a morte pior ainda, aqueles que os pais eram membros da ordem ou aurores.

-Você esta mentindo, – Draco falou alto agora quase não se controlando – não foi encontrado ninguém lá, nem morto nem vivo.

-Isto aconteceu a mais de nove meses e eles estão enterrados na propriedade é só pedir para alguém verificar o terreno. – Draco passava as mãos no cabelo e andava de um lado a outro da sala, na outra todos já choravam inconsolavelmente, o que mais temiam aconteceu todos estavam mortos.

-Me desculpa Draco, não sabia que eles eram seus filhos, me perdoa eu nunca quis matá-los, eu nunca quis isto, me perdoa?– Draco viu a aflição do amigo pensou em tudo que passaram juntos, Blaise como ele não teve muitas escolhas. Sabia como era difícil para um sonserino pedir desculpas mais não podia perdoar, não veria seus filhos nunca mais.

-Blaise se quer tanto meu perdão então me ajude – falou Draco  - você sabe quem foi que matou Ronald Weasley? – Draco perguntou por algum motivo ele desconfiava que Blaise soubesse e apesar de não ter os filhos junto a eles pelo menos à mãe ele tentaria ter.

-Eu o matei – falou o rapaz.

-Como? Por que você fez isto? Sei que nunca gostou dele mais qual o motivo?

-Amor – falou simplesmente.

-Amor? – falou o loiro sem entender.

-Sim. Foi um pedido e por mais que eu não quisesse não consegui recusá-lo.

-Quem te pediu isto?

-A Pansy, ela falou que você queria retorna com a sangue–ruim e que ela não permitiria que isto acontecesse, me deu uma pulseira enfeitiçada para que eu assumisse a sua aparência de alguma forma ela sabia do plano de derrubar Voldermont aquela noite e achou a oportunidade de matá-lo na frente da Granger, ela pensaria que fosse você e não te perdoaria nunca. E ficaria com ela para sempre. – Draco não acreditava naquilo aquela louca da Pansy.

-Mais por que você aceitou Blaise, por que não me contou?

-Eu nunca neguei nada a ela Draco eu sempre a amei. – Disse Blaise.

Draco não aguentou mais ficar naquela sala, saiu de lá batendo a porta e Hermione o abraçou assim que entrou na sala de reunião. Os dois se abraçavam chorando muito, naquele lugar emanava uma dor indescritível de seus ocupantes, não teve uma família ali que não tivesse de luto, por algum parente que agora sabiam que não retornariam.

Uma semana tinha se passado do interrogatório de Blaise os corpos foram todos encontrados e identificados, sem duvida eras seus preciosos filhos que estavam mortos e não retornariam. Uma dor rasgava a alma de todos naquele lugar, era um pedaço da vida de todos que se esvaia. Era um dia chuvoso e nublado assim como os corações ali presentes, bruxos e bruxas de todas as partes vieram fazer a ultima homenagem a seus mortos, que agora jaziam tranquilos em um mausoléu todo de mármore branca nos terrenos de Horgwats onde para muitos ali era a única casa que conheceram.

Hermione e Draco estavam de mãos dadas na frente da sepultura de seus filhos, os dois com olhos vermelhos e marcas de lágrimas secas nas faces.

-Eu queria ter a oportunidade de tê-los conhecidos melhor - Draco sussurrou - queria ter o prazer de ouvi-los me chamando de pai, de dar uns abraços neles e um beijo de boa noite - falava com a voz embargada e melancólica – ensinado a jogar quadribol e a azarações para afastar os meninos da Adara, eu queria só um momento, um único momento para poder dizer a eles o quanto os amei. – Draco terminou de falar deixando uma grossa e única lágrima escorregar pelo rosto. Draco começou a cantar uma musica bem suave.

Desculpe-me, eu nunca te disse
Tudo que queria ter dito
E agora é muito tarde para te abraçar
Porque você voou para longe
Muito longe

Hermione reconhecendo a letra o acompanhou

Hermione:
Nunca imaginei
Viver sem seu sorriso
Sentindo e sabendo que você me ouve
Isto me mantém viva,
Viva

Draco e Hermione:
E eu sei que você está me iluminando do Céu
Como muitos amigos que perdemos pelo caminho
E sei que eventualmente estaremos juntos (juntos)
Um dia doce

Draco:
Querida, eu nunca te mostrei
Achando que você sempre estaria aqui
E eu, eu subestimei sua presença
Mas eu sempre me importei
E sinto falta do amor que compartilhamos



Draco:
Embora o sol brilhe da mesma forma
Eu sempre procurarei um dia mais brilhante


Hermione:
Deus, sei que quando eu me deitar pra dormir
Você sempre me ouvirá enquanto eu rezo


Draco:
Desculpe-me, eu nunca te disse

Hermione:
Tudo que queria ter dito


Hermione virou para Draco e o abraçou, o loiro chorou como há muito anos não fazia, esvaziava sua alma da dor e tristeza. Depois de um tempo abraçados Hermione voltou a falar.

-Sinto muito Draco por você não ter conhecido nossos filhos eles eram maravilhosos, o Noah era uma cópia de sua personalidade eu o olhava e em cada gesto dele me lembrava de você e a Adara era sua semelhança, seus olhos- Hermione delicadamente passava a mão no rosto de Draco – seus lábios, seu nariz, a cor de seus cabelos, mais era delicada e corajosa, por todos estes anos eu olhava para eles e me lembrava de você, agora eu vou olhar para você e me lembrar deles – Hermione não chorou já não tinha mais lágrimas para derramar nem forças.

-Hermione você sabe que te amo, te amo muito, nunca te deixei de te amar – Draco falou a olhando nos olhos – talvez não seja o momento certo nem o local, mais se não for fazer isto agora talvez não tenha coragem de fazer mais para frente – Draco respirou pesadamente tomando coragem – Hermione você sabe que não te trouxe felicidades desde que se envolveu comigo você só experimentou dor e perda, sofrimento e angustia, duvidas e decepção. O destino têm nos marcado de formas terríveis brincado com nossos corações e mentes, mais Hermione se você me permitir eu quero tentar me redimir por todo mau que te causei, eu quero tentar te fazer feliz eu sei que a dor em seu peito pela perca de nossos filhos não vai fechar, mas se você me permitir eu quero tentar com o balsámo do meu amor penetra na escuridão deste abismo e trazer um pouco de esperança para o futuro.

Hermione não parava de olhar para Draco, sua fisionomia era neutra.

-Hermione Jane Granger eu sei que aqui não é o melhor lugar, mais não quero esperar mais cinco, dez ou vinte anos para te fazer esta pergunta, você aceita se casar comigo e te ajudar a passar por esta faze de sua vida assim como me ajudar a passar por essa dor e tristeza que passo agora?

Hermione não acreditava no que Draco lhe perguntava, ela estava triste abatida, sem esperança e ele estava lhe pedindo em casamento? Seria engraçado se não fosse tão trágico. Mas ela já sofreu tanto, todas as pessoas que amava estavam mortas, não tinha mais esperança, mais Draco era seu anjo, quando olhava em seus olhos via um brilho de esperança mais no mesmo tempo a dor que sentia em seu coração se fazia presente ali. Amava Draco sempre o amou, nunca deixou de amá-lo o que a impedia de tentar, tentar somente, pois sabia que seria difícil ser totalmente feliz ao seu lado com este buraco negro em seu coração. Mais Draco estava ali oferecendo ajuda que neste momento ela tanto precisava, uma nova chance para uma nova vida, um novo amor.

-Draco, com sua ajuda eu vou superar tudo – olhou nos seus olhos e falou  - sim eu aceito ser sua mulher.

Draco abriu um sorriso doce para ela, era o máximo que sua dor permitia fazer. Hermione retribui dando um suave beijo em seus lábios, se abraçaram e ficaram juntos observando as lapides de seus filhos inclusive a de Erick.

Dali em diante tentariam juntos reconstruir uma nova vida.


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Notas finais do capítulo

Gente e ai gostaram ? No próximo cap tera grandes emoções...
Obrigada por todos que leêm e comenta, voces não sabe como isto é importante para mim, é o que me da inspiração...Obrigada mesmo de coração!!! E que tal recomendações? rsrsrsrs

Até o próximo.