Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 9
Look at the stars...


Notas iniciais do capítulo

Então, como foi de Natal e Ano Novo? *O* Espero que bem... Eu curti bastante, mas eu to aqui para falar disso u_u Aliás, essas festas estão me desanimando de postar já que que alguns leitores sumiram T_T eu só perdôo uma pq eu sei que ela está viajando :x Mas e as outras? O que aconteceu? D: Bom, depois desse capítulo eu só posto depois das sagradas 7 reviews u_u -evilmodeon.

Agora voltando a ser boazinha o// Espero que vocês gostem desse capítulo, não sei se notaram, mas eu mudei a classificação da fic >.< Como eu disse, as coisas vão esquentar daqui para frente, não são mais coisas que crianças de 13 anos possam ler :x -num é Iruka? kkkkkkk' xD
Enfim, eu sei que ninguém respeita a classificação /lixa Mas está aí só para eu não ser denunciada u_u IUAHSIAUSHAISUH'

Aproveitem o/



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– Você e Kibum namorando? – ecoou Onew.

– Isso é perigoso – murmuro Jong.

– Não – disse meio baixo respondendo a pergunta do Onew, não sabia o que dizer, e eu queria que aquele pote de sorvete fosse fundo o suficiente para eu me afogar nele, mas infelizmente era apenas 500ml. – Foi apenas um beijo... – Eu olhei para o Key sentado a duas cadeiras de mim e parecia que ele não tinha gostado nem um pouco da minha resposta. – Quer dizer... Não é nada oficial o suficiente para ser um namoro.

O Key sorriu para mim, não sei por quê. Era um sorriso lindo, mas cruel.

Uma onda de calor percorreu todo o meu corpo. E eu tentei manter minha boca ocupada com o sorvete.

Há 76 horas eu estava beijando o Key – não acredito que eu estava contando. Está vendo o quanto é ridículo estar apaixonada?  Já a Anna, ela está superando isso mais rápido que eu. Ela e Taemin já tiveram o seu “primeiro encontro”, na verdade eles saíram. Anna me contou que eles foram ao parque fazer piquenique e que o Taemin foi a coisa mais fofa do mundo – só isso que ela disse, nada de detalhes.

Já a Sunie e o Minho... Ela disse que eles só ficaram conversando. Caramba! Eu praticamente a tranquei num quarto junto com o Minho e quando eu pergunto “e aí?” ela só responde “ah, ficamos conversando”. Ãhn? 

– Deixa para lá – murmurou Sunie de cabeça baixa.

Agora estávamos em nosso quarto. Quer dizer, no quarto deles arrumando os colchonetes para dormir. Eu já estava tão acostumada a ficar aqui que já chamava aquele quarto de nosso naturalmente. E se acostumar não era nada bom.

– Acho que o Minho só está interessado em amizade comigo – continuou Sunie, nada animada. – Porque, olha para mim – Ela gesticulou para o próprio corpo. – Eu sou a própria figura da preguiça, não gosto de esportes e detesto qualquer coisinha que me faça suar. E o Minho é a figura do esporte. Ele é másculo e moreno e bonito e saudável e responsável e tudo de bom e eu quero ele pra mim – a voz dela falhou no final. Ela fez biquinho.

– Ah Sun – fez Anna.

– Não acredito que você está chorando por causa de um garoto – falei.

– Eu não estou chorando! – exclamou Sunie batendo o pé. 

– Claro que está – Anna retrucou.

– Só faltam as lágrimas – completei.

– Uhum – concordou Anna.

Sunie fungou.

E eu dei uma travesseirada nela.

– Pára! – gritei – Pára, pára, pára! – Para cada “pára” uma travesseirada. – Olha para mim! Eu quero você olhando para mim Sunsetty Haurt!

– Eu lhe treinei bem – ouvi Anna falar baixinho para mim e depois soltar uma risada baixa.

Sunie estava jogada no chão por conseqüências de minhas travesseiradas e olhava para mim com olhos azuis arregalados – estava de noite, a luz da lua deixava os olhos dela azuis apesar de serem verdes.

Eu me ajoelhei ao lado dela abaixando a voz.

– Vamos fazer de conta que você e o Minho são engrenagens. Mas vamos dizer que infelizmente você é a engrenagem maior e ele é a engrenagem dependente.

– Do que você ta falando? – perguntou Anna ajeitando seu travesseiro.

– Shhh – fiz para Anna, voltei a olhar para Sun – Então se você não fizer o primeiro movimento ele não vai fazer o segundo. Sabe, ele é um garoto de 20 anos, eu vi o jeito que ele olhou para você lá naquele quarto, e, meu bem, lhe garanto que naqueles olhos não havia a pura intenção de “apenas amizade” – Fiz aspas no ar.

Sunie sorriu mordendo o lábio inferior.

– Verdade?

Eu suspirei.

– Fofa, você sabe que eu tenho uma criatividade incrível para mentir, mas não gosto de gastá-la com você.

Ela soltou um “iiiiihhhh” de excitação e me abraçou me jogando para trás.

– Mas – Ela me soltou. –, com isso tudo você quis dizer que eu tenho que dar em cima dele?

– Ela ainda pergunta – Anna murmurou com a cara enterrada no travesseiro.

– Me diz o que você fez naquele quarto – pedi.

– Bom, nós só conversamos...

– O que você fez – pedi com mais clareza.

– Eu... er... Na verdade eu...

– Não desgrudou os olhos do chão porque não conseguia olhar para ele depois de tocar na coxa dele? – sugeri.

Ela franziu o cenho e se enrolou no corredor.

– Para de ler minha mente sua mutante.

Eu ri.

– Sunie eu te conheço há seis anos! – disse me levantando para apagar a luz.

Sunie sorriu e olhou para Anna que já estava com os olhos pregados.

– Será que ela está dormindo? – sussurrou Sunie.

Eu me deitei no colchão que ficava entre as duas.

– Ela nunca dorme – sussurrei num tom fúnebre me lembrando do filme O Chamado.

Sunie fungou, o que eu aceitei como um riso.

– Sabe, estou com ciúmes da Anna com o Tae...

– Por quê? – perguntei tentando ignorar a suspeita.

– Porque... desde que ela começou a ficar com o Taemin ela não liga mais para mim. Quer dizer, o Tae é bem mais fofo que eu – resmungou Sunie – É claro que ela prefere ele.

– Talvez seja porque ele tem algo que você não tem – murmurei.

– Tipo o quê? Mais bochechas? – indagou Sunie.

– Você realmente não quer que eu fale.

Ouvi Anna rir no meu lado.

– É uma boa razão – respondeu ela.

Nós rimos.

– Ah Sun – fez Anna se esticando sobre minha barriga para apertar as bochechas da Sunie. – Você sempre será meu bebê, e eu não vou te trocar por homem nenhum nesse mundo!

– Ah, e nem pelo Tae? – perguntou Sunie.

– Boa noite – Anna voltou a se deitar.

– Você viu isso? – empombou Sunie.

Eu soltei uma breve risada.

– Sunie...

– Vocês não se importam porque estão com os garotos que vocês querem! E por falar nisso – a voz da Sunie suavizou – Como se sente, Mag, depois que todo mundo descobriu que você e o Key estão namorando?

– Não estamos namorando – murmurei entre dentes.

– Qual é, eu vejo o jeito que ele olha para você.

– Mag, me empresta seu iPod? – perguntou Ann.

– Eu vou usar ele agora – Eu já estava desenrolando os fios do fone de ouvido.

– Por que vocês sempre fazem isso comigo? – Sunie ainda tagarelava.

– Você quer um fone? – ofereci a Ann.

– Tudo bem acho que o suficiente para abafar o barulho alheio.

– Uaal, vocês são cruéis!

– Boa noite Ann.

– Boa noite Mag.

– Urgh! – fez Sunie antes de fechar a matraca e dormir.

Eu não consegui dormir.

Eu fechei os olhos, relaxei, pensei em coisas boas – ou tentei pensar –, mas não consegui dormir. Porque Key ainda latejava na minha cabeça, misturado com pensamentos idiotas de uma garota estupidamente apaixonada, apesar de não querer admitir isso de jeito nenhum para ninguém, nem para mim mesma.

Você deve querer saber muito o por que de eu negar tanto o que realmente sinto por ele, certo? Bom, é uma história longa, dramática e chata que começa com o primeiro beijo perfeito, se desenvolve dentro de um dilema – que é: perder a virgindade com ele vale à pena? – e acaba em choro e desilusão e decepção. Você não vai querer saber dessa história, não mesmo.

Enfim! Desistindo de tentar dormir e na tentativa desesperadora de bloquear os pensamentos de uma garota apaixonada eu me levantei e saí do quarto.

Eu olhei para os dois lados do corredor vazio e escuro, não se ouvia absolutamente nada, apenas alguns roncos baixos que vinha da sala, onde os meninos se propuseram a dormir desde que viemos para cá.

É claro que para ir para cozinha tinha que passar pela sala, por isso fui andando na ponta dos pés com cautela para não esbarrar em nada.

No chão da sala havia cinco bolinhos de edredom e como recheio havia cinco garotos – eu ri baixo quando pensei nisso; compará-los a bolinhos, sabe.

Acendi a luz da cozinha e fui direto para geladeira pegar um pote de sorvete de 500 ml. Ah, o Key quando foi no mercado comprou um monte deles de vários sabores e mais um monte de guloseimas como marshmallows recheados – já comentei que sou viciada em marshmallows? –, pacotes de balas, biscoitos Koala – que eram biscoitos gordinhos em formato de koalas e bem recheados –, oito latas de chantilly – isto é, uma lata para cada um – e mais um monte de pacotes de doces coloridos.

Eu me sentei num banco e cruzei as pernas enquanto comia o sorvete de morango. Eu realmente estava determinada a dar atenção ao sorvete, não queria pensar em nada. Exatamente nada.

Até que ouvi um “psiu” seguido de batidas abafadas no vidro da janela.

Eu olhei e...

– Key? – Eu desci do banco e larguei o sorvete em cima da bancada indo até a janela. – O que você está fazendo aí? – Eu abri a janela. – Não ta meio... – Senti o vento da noite golpear meu rosto. – frio?

Ele riu afagando os braços. Aliás, ele ainda estava sem camisa e com uma calça de moletom azul.

– Não tão frio quando se pensa em você – sibilou ele com os lábios trêmulos de frio.

Ele sorriu maliciosamente para mim e eu mordi meu lábio inferior na tentativa desesperada de não pensar na sensação maravilhosa que é beijá-lo.

Seus olhos baixaram e pararam nas minhas coxas que estavam à mostra.

– Monokuro Boo? – disse ele rindo, olhando para o me short.

Eu mesma olhei para o meu short, ele era branco com vários daqueles porquinhos do Monokuro Boo. Eles foram presente da Anna, bom, o Super Pig faz parte da sua infância, por isso ela tem uma queda por desenhos fofinhos de porcos; por isso me deu de presente o baby-doll do Monokuro Boo. E eu adoro ele.

Eu notei que o Key ainda olhava para o meu short, ou minhas pernas, ainda com sarcasmo.

– Certo, quer falar sobre suas meias? – sugeri no mesmo grau de ironia que ele disse “Monokuro Boo?”.

O Key usa meias que eu jamais imaginaria que algum garoto nesse mundo usaria. Não estou exagerando. As meias dele têm estampas diversas tipo patinhos, ursinhos, até há algumas com caveirinhas, raios ou símbolos quaisquer, mas ele não tem nenhuma meia sem estampa ou com as simples cores primárias, todas elas são coloridas e estampadas.

– Não – De repente o sarcasmo saiu de seu rosto e seus olhos se voltaram para os meus. – Então, vai vim ou não? Eu to morrendo de frio e tenho que te mostrar uma coisa.

– Me mostrar o quê? E... por um acaso se eu sair o frio vai diminuir?

– É surpresa e, sim, pode ter certeza que o frio vai diminuir – Ele deu uma piscadela para mim, o sorriso malicioso voltando aos lábios, meu coração acelerando.

Que droga, coração! Pára de bater!

Eu olhei para o peito da janela, hesitando.

– Que tipo de surpresa?

– Se eu te contar não vai mais ser surpresa!

– Tá – Bufei. – Mas é uma surpresa boa ou ruim?

– Depende da sua reação – Ele deu de ombros.

Eu olhei para a porta da cozinha para sala por sobre meu ombro. Ir para lá parecia ser bem mais seguro do que pular aquela janela. Por isso me apoiei no batente da janela e pus uma perna para fora, depois o meu corpo, depois a outra perna e em seguida fechando a janela.

Quando me virei meu braço roçou no peito nu do Key. Sabe, por debaixo de roupas eu não esperava nada de surpreendente – por exemplo: Minho e Jong; mesmo por debaixo de dois quilos de roupa dá para ver que eles tem um corpo definido –, mas ele tinha um abdômen legal... Um corpo magro e esguio e músculos legais...

Ok! Caramba! Ele tinha um corpo sexy! Mas, sinceramente, eu não gosto de pensar nisso. Não é nem um pouco seguro pensar nisso.

– Você vai precisar fechar os olhos – disse ele tirando uma faixa de cetim lilás do bolso de seu moletom.

A faixa era larga suficiente para tapar meus olhos.

Eu poderia muito bem voltar para dentro, ou apenas dizer “não rola você tapar meus olhos”, mas eu queria. Tá, eu sei que o gato morreu de curioso, por isso eu agradeço vigorosamente a Deus por eu não ter nascido gato.

Eu me virei de costas para o Key e ele passou a fita de cetim sobre meus olhos.

– Ok... – cantarolou ele terminando de dar nós na fita. – Quantos dedos eu tenho aqui?

Eu ergui uma sobrancelha.

– Mesmo se eu tivesse vendo eu não diria seu idiota.

Ele riu e pegou na minha mão.

E eu quase recuei, porque nunca tinha sentido isso antes. Era como se nossos dedos fossem fios desencapados, eu podia sentir a eletricidade perambulando dentro das veias do meu pulso. E o pior de tudo era que isso era uma sensação boa.

– Um passo de cada vez – sussurrou ele.

Claro, eu precisava estar cambaleando que nem uma tonta. Porém, não me culpo pelo fato de o quintal deles, pelo menos na parte da grama, ser irregular.

Ele continuou me guiando, apenas segurando a minha mão e eu o seguia.

– Pode parar.

Eu parei e limpei a garganta. Por que minha garganta estava seca?

– Agora deite – disse ele baixinho.

– Pra quê? – Franzi o cenho. – Olha, eu pretendo me casar virgem.

Ele riu baixo.

– Eu não vou tocar em você – disse ele de modo descontraído. – Confia em mim?

– Não – murmurei.

– Então deita.

Eu me abaixei devagar, minhas mãos tateando a grama até todo o meu corpo estar deitado no chão.

Eu respirei fundo.

– Agora abra a boca – sibilou ele.

– De jeito nenhum!

Ele riu de novo.

– Tava só brincando...

Eu senti o Key se deitar no meu lado.

– Agora eu vou tirar a faixa, mas você não vai abrir os olhos.

– E se eu abrir? – desafiei.

– Não vai fazer diferença nenhuma. Eu só queria prolongar o suspense.

Foi a minha vez de rir.

– Ok.

As mãos do Key foram para as minhas bochechas, seus dedos nas minhas têmporas enquanto deslizavam a faixa dos meus olhos.

– Pode abrir – cochichou ele.

Eu obedeci.

E quase perdi o ar nos meus pulmões.

Nunca vi uma coisa tão linda assim antes.

Acima de mim eu via apenas o céu estrelado. Como um tecido negro cravado de stress, só que bem maior, bem mais brilhante, e bem mais bonito.  E no meio de toda constelação a lua cheia.

Era lindo e surpreendendo porque ainda era inverno. Em que época do inverno você encontra um céu tão limpo e estrelado assim? Nunca! Pelo menos não em Manhattan.

Look at the stars, look how they shine for you – Key cantarolou fazendo um sorriso brotar no meu rosto. Sua voz era aveludada, simplesmente maravilhosa, como se ele precisasse de mais qualidades.  And everything you do... Yeah, they were all yellow.

Maravilhosa demais para um garoto comum. Se é que o Key é um garoto comum.

Ele cantava os primeiros versos da música Yellow do Coldplay. A banda não é exatamente a minha preferida, mas eu gosto de algumas músicas deles.

– É incrível – consegui dizer depois de mais alguns minutos admirando o céu.

– Eu sei – sussurrou Key.

Eu olhei para ele e ele estava deitado de bruços, apoiando os cotovelos na grama, olhando para mim. Seus olhos negros tinham um brilho diferente, não era um brilho de sarcasmo ou malícia. Era... diferente.

– Então por que você não deita? – perguntei tentando evitar a linha invisível que seus olhos formavam até os meus.

– Porque seus olhos de prata são bem mais fascinantes.

Oh my God, de novo não.

Acho que eu não respirava mais. O Key fez o favor de traçar aquela linha entre nossos olhos de novo, porque eu não conseguia desgrudar meus “olhos de prata” dos olhos dele por nada. Nem se eu quisesse.

E eu não queria.

Afinal, o que ele tem que todos os garotos de Manhattan não têm? O que o Key tinha de diferente para me deixar desse jeito, sem reação. Eu nunca fiquei sem reação na frente de nenhum garoto, nem na frente do galã da escola, nem na frente do Zac Efron quando eu tive a honra de entrevistá-lo para a revista. Então não era na Coréia que eu ia ficar sem reação na frente de um garoto, mas meu cérebro simplesmente não trabalhava. Então minha mão involuntariamente foi para a sua nuca e meu rosto se ergueu até meus lábios encontrarem os seus.

Ele puxou o meu corpo para mais perto do seu. Bem mais perto. Nossos quadris se encontrando... Era como ser eletrocutada e simplesmente gostar da sensação.

Eu estava completamente em êxtase. 


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Notas finais do capítulo

Então... rola ou não rola? :9 To falando do review né kkkkkkkkkk' Aah, postem reviews beeem legais que me façam feliz e dar risadas na frente do pc para eu postar mais rápido o/ É um acordo bem legal, não acha?
Adoro vocês pessoinhas o/
xoxo ♥



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