Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 10
Make a move, not an act!


Notas iniciais do capítulo

Vocês leitoras me fazem feliz a cada review que se posta :D -lindoisso.
Mais uma vez u_u Me desculpem a demora, mas dessa vez foi por uma boa causa :D Eu tive o cuidado de editar todos os capítulos... sabe, eu andei relendo e achei alguns errinhos cortantes, então resolvi reler tudo e concertar tudo, e de quebra - só para dar um estilo a mais - eu fiz banners titulares o/ Bom, espero que vocês tenham gostado :D
Amem mais PigaNanda!!!, postem mais reviews o/



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Infelizmente não acordei com o mesmo êxtase. Quer dizer, eu dormi no quintal. Com o Key! Eu dormi no quintal com o Key!!! Mas, calma, a gente não fez nada. Com nada eu quero dizer... ah, você sabe o que eu quero dizer, nada passou de beijos e amassos. Aliás, a grama era fofa, e beijar cansa sabia? Por isso nos esquecemos de levantar.

– Key – sussurrei balançando seu ombro – Keeeey!

Ele resmungou antes de abrir os olhos. Então ele se levantou, exaltado.

– Que horas são?

Eu olhei para o céu, ele já estava bem azul.

– Deve ser mais de oito horas da manhã... – disse me levantando e tirando a grama da minha roupa. – E a Anna já deve estar acordada.

– Ou o Taemin, ele sempre acorda cedo! – Key também já estava de pé, bem na minha frente.

Ele interrompeu o meu processo de limpar-a-grama-da-roupa quando segurou meu queixo e ergueu meu rosto para me beijar de novo. As ondas de eletricidade percorreram por todo o meu corpo, mas eu quase explodi em chamas quando ele mordeu meu lábio inferior e deixou o mesmo deslizar entre seus dentes, tão sublime, tão sexy, tão... tão... ai.

– É melhor a gente entrar – sussurrou ele, ainda de olhos fechados, com sua testa colada na minha. – E não deixar ninguém nos ver já que nada é oficial o suficiente.

Então ele soltou o meu rosto e começou a andar em direção a porta.

Eu ia segui-lo, mas não sentia as minhas pernas. Elas estavam trêmulas – desde quando minhas pernas tremem assim por causa de um garoto? – e se eu tentasse andar acho que eu cairia.

Só comecei a andar depois de longos minutos ali parada, respirando e inspirando devagar. Eu abri a porta da sala, todos os quatro ainda estavam dormindo, então andei na ponta dos pés para não acordá-los, ou pisar neles.

Eu fui direto pro quarto pegar algumas roupas limpas e ir para o banheiro.

Sunie e Anna estavam lá escovando os dentes e pararam com a escova dentro da boca quando me viram naquele estado. Eu estava tão avoada que nem senti a ausência delas no quarto.

Anna cuspiu na pia.

– Isso é grama? – perguntou ela apontando a escova de dente para o meu cabelo.

Eu passei a mão no meu cabelo e uns montes de pedacinhos de grama úmida agarram na minha mão.

– E por que quando nós acordamos vocês não estava lá? – perguntou Anna, ela já havia enxaguado a boca.

– Err... – foi uma resposta inteligente.

Eu enchi minha escova com pasta de menta.

– O que você fez Margareth Bailey? – indagou Sunie com o mesmo tom que eu usei com ela noite passada.

– Nhum, hum gum – respondi com a boca ocupada com a escova e a pasta de dente.

– Não enrola! – exclamou Anna arrancando a escova da minha boca.

– Cuspa – Sunie segurou meu cabelo e inclinou minha cabeça para pia.

Eu cuspi o excesso de pasta e passei a mão na boca.

– Fale – ordenou Anna.

– Tudinho – falou Sunie.

– Desde o comecinho – completou Anna.

Eu pigarreei.

– Certo – Limpei a garganta. – Eu me levantei no meio da noite para beber água, sendo que eu comi sorvete ao invés de beber água, o que é errado já que sorvete no meio da noite engorda e deixa a gente com aqueles pineuzinhos...

– Dá para pular essa parte? – falou Anna impaciente.

Eu bufei.

– Eu dormi lá fora com o Key! – sussurrei exaltada.

Elas ficaram boquiabertas.

– Vocês...? – sussurrou Sunie.

– Não... – falou Anna.

– Sério? – perguntou Sunie.

– Não! – respondi – Não fizemos nada. Pelo menos nada disso que vocês estão pensando.

– Então o que vocês fizeram? – Sunie tinha os olhos grandes de curiosidade.

– Chega de perguntas! – disse empurrando elas para fora do banheiro.

– Só responde se foi bom – insistiu Anna.

– Basta! – E fechei a porta passando a tranca na mesma.

Eu necessitava desesperadamente de um banho. Eu cheirava a grama. E também havia um outro cheiro em mim, provavelmente o cheiro do Key, e eu conhecia o perfume. 212 Sexy Man. Eu adoro esse perfume, simplesmente porque ele não enjoa e a fragrância é realmente atraente. E agora seu cheiro estava guardado em meus pulmões por tempo indeterminado.

Era finalzinho de tarde quando nós três estávamos sentadas nas cadeiras reclináveis no deque da piscina conversando. Nós estávamos de short, mas não largaríamos tão cedo do casaco se dependesse do tempo. Eu estava com um casaco preto, Anna com um vermelho e Sunie com um azul escuro. Ao contrário do Minho que estava sem camisa exibindo todo o esplendor do seu físico esportivo e moreno.

Ele estava sozinho na mini quadra de basquete fazendo cestas incríveis – de fato, ele era alto e muito bom em esportes. Sunie segurava o braço da cadeira com tanto vigor que eu não me surpreenderia se visse a marca de seus dedos na madeira envernizada. Se ponha no lugar da garota!

– Por que você não vai jogar com ele? – sugeri.

Sunie olhou para mim com muito dificuldade, já que seus olhos estavam grudados no Minho. Ou melhor, no abdômen do Minho.

– De jeito nenhum! – protestou ela – Eu sou uma ogra em basquete.

Com a palavra “ogra” ela quis dizer “extremamente ruim”, sabe, ela não tem altura o suficiente, ela só tem 1,68 para uma garota de 18 anos. E também eu acho que todas as bolas de basquete têm uma antipatia enorme por ela.

Anna deu um tapinha na testa dela.

– Obrigada Anna – agradeci com sinceridade.

– O que é? – perguntou Sunie sem entender nada.

– Pede aulas particulares – incentivou Anna.

– Eu não vou fazer isso – respondeu Sunie com o cenho franzido. – Vai dar muito na cara.

– Como se já não estivesse – disse toda irônica – Minho! – chamei – Chama a Sun para jogar!

– É – interveio Ana – Ela está enchendo nosso saco aqui querendo que a gente brinque com ela.

Sunie nos fuzilou com o olhar.

– Eu... eu... – Ela estava a ponto de explodir.

– Vem brincar Sunie – ouvi Minho chamar.

Eu ergui uma sobrancelha. Ela não ia resistir a uma dessas, não mesmo.

– Eu amo vocês – sussurrou ela com um sorriso que não estava li antes e levantou correndo para se juntar ao Minho.

Eu e Anna nos deitamos na cadeiras e cruzamos as pernas.

– Vai ser engraçado – disse baixinho.

O Minho era quase o dobro de altura da Sunie – sem exageros. E ele driblava a bola dela com facilidade, ela nem conseguia tocar na bola. Ela corria atrás dele com os braços meio abertos, mas a sua tentativa de pegar a bola era sempre sem sucesso.

– Faça com que ela nunca se esqueça disso – sussurrou Anna.

– Nunca – respondi.

Depois de alguns minutos o Minho já estava na sétima cesta.

Sunie soltou um “aaah” de indignação e cruzou os braços fazendo biquinho. Ele falou alguma coisa e foi até ela, não sei exatamente o que ele disse, mas pela leitura labial acho que foi algo simples do tipo “Ah, qual é Sun”.

Ele ainda se aproximava dela. Se ela não tivesse feito nada acho que ele a abraçaria, mas ela bateu na bola que estava na mão dele fazendo a bola quicar no chão e voltar a suas mãos– foi a primeira vez, depois de quase meia hora de jogo, que ela tocou na bola. Por isso estava rindo agora e correndo com a bola.

Ela girou impedindo que o Minho pegasse a bola dela de novo, mas mesmo assim ele a bloqueou. Agarrando-a por trás.

– Acha melhor chamar a equipe médica? – perguntou Anna assistindo a cena.

– Seria bom, precauções nunca são demais – respondi ainda séria.

A gente riu baixo.

Como Minho era praticamente o dobro de tamanho da Sunie, ele a ergueu no colo enquanto girava ela. Ele gargalhava, ela gritava. Quando ele parou de girar e a ergueu com os braços, ela conseguiu fazer sua primeira cesta depois de doze anos de angústia – acho que desde pequena que ela sonha em fazer uma cesta.

Eu senti que quando Sunie voltou ao chão ela estava meio tonta. Seu rosto estava vermelho, mas eu não sabia se era porque ela estava rindo demais ou pelo fato do Minho ter pegado ela no colo daquele jeito.

Sunie se virou para o Minho cheia de esperanças nos olhos, mas toda essa esperança desabou quando ele saiu correndo atrás da bola.

Ela nos lançou um sorriso sem graça e continuou jogando.

O jogo ficou monótono por uns dez minutos, até que...

Bom, aconteceu rápido.

Sunie usou o giro como drible, mas não prestou a atenção que Minho estava atrás dela, então quando ela girou... Pelo menos do ângulo que eu vi, posso jurar que seus lábios se roçaram, ou talvez tenha sido o nariz. Porém, eles ficaram parados por um bom tempo. Um de frente para o outro. Sunie com a bola erguida e Minho meio agachado de forma que o rosto dele estava na altura do dela.

Eu vi Sunie ofegar e jogar a bola para trás.

Então ela segurou seu rosto e o beijou.

Ela o beijou!

Eu fiquei sem ar e vi que Anna prendia a respiração também. Eu disse para ela fazer o primeiro movimento e não o primeiro ato!

Foi só um selinho, foi bem rápido.

Minho estava com os olhos arregalados e Sunie estava vermelha como um tomate – sem exagero.

– Eu não devia... – ouvi Sunie murmurar, sua voz estava trêmula – Me desculpe.

Ela já havia se virado para sair dali quando Minho pegou-a pelo braço.

– Por que você me beijou daquele jeito? – jurava que havia desdém na sua voz.

– Me desculpe – Ela estava quase chorando. – Eu agi por impulso, eu sou uma idiota.

Anna ia se levantar e dar um soco na cara do Minho, sem dúvidas, mas eu segurei o pulso dela e joguei ela na cadeira de novo. Ela me lançou um olhar de protesto.

– Aguarde – respondi num tom calmo.

Sunie se virou para ir para dentro quando Minho pegou-a pelo braço.

– Não deveria ter me beijado daquele jeito – disse Minho rindo.

Sunie abriu a boca para pedir mais desculpas quando Minho a beijou de verdade, e não foi nada de selinho. Na verdade, para o jeito tímido e quieto do Minho aquele beijo foi demais. Ele segurava a cintura da Sunie de tal maneira... tão colado ao corpo dele.

– Uaaal – fez Anna boquiaberta.

– Eu deveria investir nisso, né? – disse sorrindo para Anna.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? GOSTARAM?! *O*
Enfim, não rolou né? :x quedroga >.< kkkkk' A única que entendeu o lance do "rola ou não rola" nas notas do cap anterior foi a Leticia (leticia_m_bkth), e ela merece um prêmio por isso xD IAUSHIAUSH'
E coitada da Sun >.< depois desse tempo todo ela merecia esse beijo o/
Continuem postando reviews o/

chu~ Almighty Maggie



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