Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 13
Roo who?


Notas iniciais do capítulo

Hello hello mon cherries :D Bom, aqui estou com mais um cap de PigaNanda!!! o/ Bom, tenho que comentar sobre as reviews de vocês... uaal, eu realmente estava insegura se vocês iam aceitar numa boa a atitude da Maggy ou não, mas vocês adoraram *O* e eu adoooroo vocês ♥ sentimentos recíprocos u_u KKKK' Mas notei também que dessa vez faltou algumas reviews, porque eu calculava mais ou menos umas dez :x Mas tudo bem prometo sobreviver u_u -dramaqueen >.< IAUSHIAUSH'
Leiam leiam o/



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Nós fomos para casa andando. Era a última coisa que eu queria, mas ir para casa andando com o Key é bem melhor do que com o Onew, pelo simples fato de que o Key me oferece as suas costas quando percebe que já estou quase rastejando.

Até então nós estávamos andando de mãos dadas – deixando claro que foi ele que segurou minha mão como se isso fizesse parte da nossa rotina – quando ele reclamou que eu estava andando devagar demais.

– Poxa Key, aquela lanchonete mata qualquer um! – retruquei.

– Ah – fez ele largando minha mão se pondo na minha frente, meio agachado.

– O que você está fazendo?

– Sobe aí! – pediu ele.

– Nas suas costas? De jeito nenhum! Dizem que pessoas com problemas de coluna são mais chatas.

Ele se levantou virando-se para mim. Eu mordia o lábio inferior para não rir, mas ele me encarava quase sério. Eu soltei meu lábio inferior rindo e segurei os ombros dele virando-o de costas para mim e logo subindo na mesma. Não sei como eu confiava no Key para fazer isso, porque eu simplesmente tenho pavor que me peguem no colo, mas quando senti suas mãos me segurarem pelas dobras dos meus joelhos eu me senti bem mais segura. E ele não parecia se incomodar com o meu peso, de jeito nenhum.

E eu não estava com pavor, nem uma gota dele. Antes minhas mãos se comportaram em seus ombros, mas depois elas deslizaram para o seu tórax quase que involuntariamente. As pessoas da rua ainda nos encaravam com olhares tortos, como se fôssemos bizarros. Bom, se essa é a aparência da felicidade, eu não sabia.

– Ouuun, olha que fofo – disse apontando para o panda de pelúcia na vitrine de uma loja de brinquedos.

Ele era todo fofo com orelhas pequenas e redondas, segurava um coração onde havia escrito... uma palavra em coreano, obviamente, mas eu não consegui ler direito, tampouco entender, e  abaixo da mesma palavra uns símbolos – na verdade, um monte de riscos e traços.

Key se aproximou da vitrine. Então eu consegui ler o que estava escrito.

– O que é sara... sarag...?

– Saranghae? – completou Key, eu conseguia ver seu rosto de perfil, e ele estava sorrindo. – Significa “eu te amo” em coreano.

– E o que eu está escrito em baixo?

– A mesma coisa, só que em letras coreanas.

Ok, eu estou beeem longe de entender coreano.

– Ah, ele é tão lindo – disse afundando meu rosto no ombro do Key.

– É – concordou Key suspirando também – E muito caro – disse ele se virando – Vamos economizar dinheiro!

Eu franzi os lábios e permaneci em silêncio até chegarmos em casa.

Esse era o plano.

Sabe, o Key fala demais, fala muito, e eu também adoro tagarelar, então o plano faliu depois de uns cinco minutos. A gente só falava besteira, contava algumas piadas e soltava umas gargalhadas escandalosas fazendo com que as pessoas na rua ficassem olhando para a gente. Mas isso não era algo que nos incomodava.

Key só me colocou de volta ao chão quando chegamos à porta da sala. Eu disse que ele poderia me por no chão logo na esquina, mas ele simplesmente se recusou a isso, então porque eu ia reclamar?

Eu estava tirando as meias dos meus pés e enfiando-as dentro de meus tênis quando vi um vulto passar por nós. E depois o vulto voltou e começou a mordiscar a barrinha da minha calça.

– Roo? – falou Key ao meu lado.

– Roo! – ouvi Jong exclamar e logo falar um monte de coisa em coreano.

Seja lá o que ele disse a Roo – acho que era o nome dela – largou meus calcanhares e rastejou com as orelhas baixas até o Jong.

– É sua? – perguntei.

– Minha irmã me deu de presente de aniversário há alguns meses – respondeu Jong rindo. – E me desculpe pela calça – completou ele apontando para a barrinha da minha calça que estava toda desfiada. – Ela ta meio que fugindo da Sunie... não sabia que ela gostava tanto de cachorro.

– Ela ama! – exaltei – E eu também. Roo – cantarolei estalando os dedos. Ela correu até a mim com a língua pendurada e o rabinho balançando. Cocei a sua cabeça e senti seus pelinhos macios, então não resisti. Meus dedos coçaram suas costas e logo ela se esparramou no chão virando a barriga para cima para eu acariciar também.

– Parece que ela gostou de você – disse Jong – Ela costuma ser desconfiada, não se rende a ninguém assim.

Eu sorri pegando a Roo no colo.

– Na verdade, minha calça deve está com gosto de bacon e, provavelmente, minhas mão também – disse enquanto a Roo lambia e mordia de leve meus dedos.

Key e Jong riram.

A Roo era toda pretinha com o peito branco, umas manchinhas marrons no rosto e nas patas e os olhos pretinhos, bem pretos e brilhantes.

– Roo – ouvi Sunie chamar. – Jong, você viu a... – Ela se virou para mim. – Como você consegue fazer isso? Eu estou há horas tentando conquistar essa cachorra.

Nós rimos.

– Primeiramente, pare de persegui-la – falei colocando a Roo no chão – Eu preciso de um banho. – E assim fui quase que correndo para o banheiro.

Os outros estavam na cozinha, rindo de alguma coisa, como sempre. Só então minha consciência voltou. Elas ainda não sabiam sobre SHINee. Ou talvez eles já tenham contado. Bom, só espero que o Key não tenha me contado antes só para deixar a granada sem pino comigo.

Tentei não pensar muito nisso enquanto a água morna do chuveiro fazia caminho pelo meu corpo. Meu cabelo recebeu umas três lavagens e uma boa quantidade de condicionador. Não havia um micro vestígio de que eu estive na cozinha de uma lanchonete.

Eu vesti um short jeans claro e uma camisa azul de gola V do Key que eu me esqueci de devolver ao seu closet.

Na hora da janta era quase impossível olhar para o rosto delas. Eu sei que é ridículo eu me sentir assim, mas desde a hora em que toquei naquele cd o Key havia passado a bomba para mim, e eu estava com medo de que ela explodisse a qualquer momento.

– Por que está tão tensa, Mag? – perguntou Anna.

– É – concordou Sunie – Para onde o Key te levou para te deixar assim?

Todos riram e eu forcei um sorriso.

– É Key, conte a elas – disse dando uma garfada na batata frita.

– Nós fomos ao Halisle Disk e eu contei a ela o lance da banda – Foi assim que ele falou, simplesmente, como se fosse um assunto jogado fora.

Anna e Sunie não pareciam nada surpresas. Ninguém, aliás.

– Vocês já sabiam? – indaguei apontando o garfo para elas.

– O Tae já me contou – falou Anna.

– Minho também – falou Sunie.

– Quando isso? – Sim, eu estava exaltada.

– Bom, o Minho e o Taemin nos contaram ontem – disse Anna.

– E por que vocês não me disseram nada? – minha voz estava beirando o histerismo.

– Porque o Key implorou o nosso silêncio – choramingou Sunie.

– É, ele disse que isso precisava partir dele – completou Anna.

Eu olhei para o Key, ele fazia carinha de inocente e um biquinho que dava vontade de apertar. Mas eu não fiz isso. Pelo menos não ali.

Não havia motivos suficientes para eu me sentir exaltada, mas eu fui pega de surpresa! Aliás, se soubesse disso (sobre o a banda) através das meninas seria bem pior para eles e eu com certeza não teria perdoado tão fácil se eu não considerasse o fato de que o Key confiou em mim (e todos eles confiaram em nós) o suficiente para contar a verdade.

Mas acho que eu posso conviver com isso numa boa.

Queria poder dizer que aconteceu algo de surpreendente nos três dias seguidos.

Claro, a Roo acabou com a pouca rotina que nós tínhamos, ela era a alegria total daquela casa – como se aquela casa já não fosse alegre o suficiente. Eu passava mais tempo brincando com ela do que... bom, com outra coisa. E Sunie e Anna estavam empenhadas em saber o máximo que poderem deles através da internet. Nossa primeira fonte foi YouTube. E de cara nós achamos um videoclipe deles.

Lucifer era o nome da música. E nós não temos muito que dizer sobre a letra da música quando se entende apenas uma frase: Her whisper is the Lucifer. Mas não estávamos bem concentradas na letra da música. Não mesmo. Confesso que fiquei enlouquecida pela coreografia, tão sincronizada, tão perfeita...

Dezenove segundos de vídeo: eu nunca ia aprender a fazer aqueles passos. Um minuto e quarenta e cinco: eu senti os pelinhos dos meus braços se arrepiarem. Na verdade eu fiquei com um friozinho na barriga ao longo do vídeo. Primeiramente, era estranho ver o Key com aquele cabelo, sabe quase totalmente careca de um lado – era estranho, não era feio, afinal, ele até ficava mais sexy assim. E eu não sabia que eles cantavam tão bem! A voz que mais me surpreendeu foi a do Onew, tão suave. Ah, claro, a voz do Key também era maravilhosa – forte e aveludada –, a do Minho era mais rouca – ele cantava a parte do rap –, o Jong era super afinado, mas a sua voz também era forte e o Taemin tinha a voz um pouco trêmula. Só sei que todos eles cantavam bem.

Assim que terminamos de ver o vídeo a primeira coisa que Sunie disse foi:

– Eles terão de me ensinar esses passos.

Anna riu enquanto escrevia na caixinha de pesquisa do YouTube – mais videoclipes deles.

– Se você aprender esses passos em uma semana eu te pago – desafiei.

– Ou eu posso devolver os seus cinqüenta dólares – sugeriu Anna.

– Vocês duvidam tanto assim de mim?

Nós olhamos para Sun sem dizer nada.

– Fechado então – disse Sunie estendo a mão para apertar a minha em um acordo.

– Eu consigo em menos de uma semana – provoquei.

– Olha – falou Anna.

Lá estavam eles na tela do netbook, todos vestidos de preto, cinza e branco.  Jong estava meio loiro, com o cabelo arrepiado e frizado; Taemin com os cabelos castanhos penteados para trás; Key com os cabelos pretinhos com mechas vermelhas, e seu cabelo estava maior; Minho estava com os cabelos na altura do queixo – quase não o reconheci; e Onew também estava com o cabelo mais curto e um pouco arrepiado.

– Eu conheço essa música – disse assim que chegou ao refrão.

– Não é aquela que eles estavam dançando quando chegamos aqui? – perguntou Anna.

– É, é essa mesma! Eles estavam gravando...

– Será que eles chegaram a postar? – Sunie quis saber.

– Creio que não – murmurou Anna.

– Tanto faz, a gente pode pedir uma apresentação particular – falei.

Elas olharam para mim com sorrisos nos rostos e de repente fomos surpreendidas pela presença da Roo.

Ela surgiu do nada, só vimos quando ela já estava em cima dos braços da Anna impedindo-a de digitar, ou de fazer qualquer movimento.

– Aaaah Roo – gritou Anna rindo e sentando em seus calcanhares enquanto a cachorrinha ficava de pé nas patas traseiras para lamber seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Aaah, postem reviews? *O* Sei que vocês vão postar reviews lindas que me deixaram feliz para escrever PigaNanda com mais vigor o/ MAAAIS VIGOR! as reviews de vcs fazem uma diferença e tanto, nunca escrevi tanto na minha vida xD Mas estou muito agradecida a vocês. Vocês são maravilhosas *O*

chu~ Almighty



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