O Retorno escrita por Vlayk


Capítulo 17
Algumas lembranças e problemas não resolvidos.


Notas iniciais do capítulo

ooooi gente...
perdão pelo capitulo super atrasado, mas eu estou mal psicológicamente.
Acho que vão ter que me internar..
as coisas andam pesadas para mim.

mas aqui esta um capitulo só para vocês, obrigada pelos reviewss...!

beijos boa leitura

P.S: eu achei melhor colocar o ponto de vista da nossa Heroina.



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Meus olhos arregalaram-se em choque, enquanto a voz de Lilian ressoava em minha mente.

-Axl? – eu a ouvi chamar-me suavemente. – tudo bem?

-Mediadores? – eu engoli em seco – impossivel.

-Nem tanto – James disse, e eu pude ver por trás da armação de seus oculos, seus olhos castanhos ficarem vermelhos.

-Você tudo bem – eu resmunguei – mas Lilian não, ela não é puro sangue! – meus olhos miraram a ruiva pedindo desculpas, irônicamente, ela sorriu.

-Não, eu sei. – o sorriso dela tornou-se maior. – mas eu não sou filha de trouxas – ela sorriu – eu sou sangue puro.

-Que? – perguntei, sentindo meus olhos abrindo ainda mais.

-Eu fui adotada pelos Evans. – Lilian deu de ombros. – meus pais são Órion e Adhara Black. – ela resmungou em asco.

-Eles são irmãos! – disse inconformada. – que nojo – disse em uma careta de asco.

-Lilian foi concebida em segredo, e entregue a adoção quando Adhara morreu. – James deu de ombros. – Sirius nunca soube que Lilian era sua irmã

-Lilian é ruiva! – exclamei, detendo-me ao fato de que os Blacks eram morenos e loiros.

-Adhara também – Lilian disse – e os olhos de Andromeda, mãe dela, eram verdes como os meus.

-Mas ainda assim... – tentei argumentar, Lilian pousou as mãos em cima das minhas.

-É a magia de puro sangue Axl, você entende, todos nós fomos mortos, não completamente, e voltamos mediadores, é um ciclo.

-Eu nunca fui morta. – resmunguei soltando-me.

-Ah, não? – James perguntou irônico puxando-a novamente para a penseira, obrigando-a retornar.

Os corpos moviam-se com desespero, feitiços eram lançados para todos os lados enquanto pessoas corriam pelas ruas do pequeno vilarejo de Albeforth, ao norte de Lincoln. Mas haviam cinco pessoas, duas ruivas e três homens morenos, parados um de costas para o outro, atirando feitiços certeiros em homens coberto por mascaras.

-Sabe Sirius, foi realmente bem irônico você ter decidido casar com a Marley bem em Albeforth – James disse irônico.

-Ah, cale a boca.- Sirius reclamou mirando em um grandalhão e mandando-o longe.

-Sabe, irônicamente, concordo com o Prongs – Remus respondeu formando um escudo, antes que um azaração lhe alcansa-se.

-Calem a boca os três – Axl berrou saindo de perto dos amigos para proteger-se melhor. – não se pode virar as costas e vocês já estão reclamando? Vão á..... – ela parou abaixando-se quando um brilho verde zuniu por sua orelha.

-AXL! – Lilian berrou puxando a amiga para dentro de seu escudo. – você quer morrer?

-Masoquista – Sirius resmungou lançando um estupefaça em outro comensal.

-Mas diga-me ruiva, o que fazia aqui? – Remus perguntou puxando a ruiva ao seu encontro pelos ombros.

-Digamos que eu sabia que Albeforth seria atacada – a mulher deu de ombros sorrindo, seus olhos brilharam quando viram um ponto atrás de Remus. – não era sem tempo – ela disse sorrindo amplamente ao ver Voldemort surgir em uma nuvem negra..

-Masoquista! – Remus resmungou.

-ABAIXEM-SE – James berrou e um carro voou acima de suas cabeças, o grupo acabou separando-se, James, Lilian, Sirius e Remus de um lado, enquanto Axl pairava sozinha do outro.

-Ah ouche – ela disse ao sentir sua testa sangrar. – merda. – murmurou levantando-se e correndo na direção onde vira Voldemort.

-Onde esta a Axl? – Lilian perguntou olhando ao redor, ainda tentando enxergar através da poeira.

-Bem ali – James respondeu, assombroso, apontando para um ponto ruivo atacando Voldemort.

-Axl. – Sirius murmurou começando a correr, com uma direção certa, em direção a ruiva.

-Sirius! – James berrou, tentando fazê-lo voltar, mas ele não voltou.

-Não quero ver. – Axl impediu a cena – não quero ver de novo. – ela pediu – por favor.

-É para você entender querida – Lilian disse abraçando-a.

-Ah sim, obrigado – Voldemort disse sarcástico levantando-se e espanando os resquicios de poeira de suas vestes. – muitissimo delicado de sua parte Vlakyk.

-Faço o que posso – a ruiva apertou os olhos friamente, a varinha presa firmemente entre seus dedos.

-Eu vou achar seu ponto fraco – Voldemort sibilou e a ruiva sorriu em escárnio, apoiando a mão na cintura.

-Ah, sinto muito, mas não tenho um ponto fraco – ela informou arqueando a sobrancelha.

-Não mesmo? – Voldemort perguntou sorrindo friamente e voltou-se para Sirius. – Avada Kedavra. – ele disse e o brilho verde brotou da ponta de sua varinha, os olhos azuis da ruiva se arregalaram enquanto ela corria.

-SIRIUS – ela berrou pulando na frente do maroto, ao mesmo tempo, o brilho lhe atingiu no peito, seu corpo tombou sob o chão, seus olhos azuis ficarma frios e sem vida, estranhamente, o silêncio alastrou-se por todos os lados. Ouvindo-se apenas a risada fria de Voldemort.

-NÃO! – Sirius berrou finalmente, dando-se conta do que havia acontecido, ele caiu de joelhos no chão, puxando o corpo sem vida para seus braços – Axl, por favor, fale comigo, por favor Axl.

-Fraco. – Voldemort sibilou a varinha apontada para o chão, mas ainda pronta para atacar.

-Axl – James, Lilian e Remus ignoraram Voldemor claramente, enquanto agachavam-se próximo a Sirius.

-Não me deixe – o maroto murmurava, beijando os lábios da ruiva, repetidas vezes – eu amo você.

-Ah o amor. – Voldemort sorriu cruel. – um laço facilmente quebrável. – a varinha ergueu-se na direção do grupo ajoelhado ao chão.

-EU VOU MATAR VOCÊ. – Sirius berrou cheio de cólera, erguendo a varinha e lançando feitiços de morte para todos os lados.

-Sirius não! – James berrou puxando a varinha da mão do amigo.

-Matem-os – Voldemort sibilou – eu vou levar o corpo da ruiva. – ele disse – um pequeno troféu.

-NÃO! – Sirius berrou levantando-se cambaleante – você não vai tocar nela! Nunca.

A batalha havia recomeçado, alguns aurores surgiram aparatando, era uma guerra violenta, os corpos caiam sem vida, e sangue juntava-se a sangue, escorrendo pelas sargetas sujas em direção aos boieros entupidos, havia sangue por todo o lado.

Um par de olhos azuis vidrados, piscou, e o brilho natural voltou enquanto o som de respiração pesada voltava, os olhos azuis tingiram-se de vermelho vibrante, mas voltaram a coloração natural.

-Sirius – a voz murmurou rouca e o corpo ergueu-se rapidamente. – Sirius – a voz repetiu olhando alerta para os lados, e encontrado o que procurava mais a frente, onde ela podia ver os amigos lutando contra Voldemort.

-Ah você pretende me matar Black? – Voldemort perguntou sorrindo.

-Ele eu não sei – uma voz melodiosa e fria ecoou deixando o campo silencioso novamente – mas eu pretendo.

-Axl? – Sirius murmurou rouco. – como? – os olhos de Voldemort arregalaram-se surpresos.

-Eu matei você – ele acusou sua varinha escapando de seus dedos – não importa – ele disse apontando para a ruiva. – Avada Kedavra. – mas o feitiço nunca foi lançado, Axl ergueu uma das mãos e um vento insuportáve zuniu impedindo o feitiço, assustado, Voldemort aparatou, levando todos os seus comensais.

-Axl? – Lilian balbuciou cambaleando.

-Sou eu Lils, de verdade – ela disse sorrindo e caindo de joelhos no chão – eu não estou me sentindo muito bem. – a ruiva murmurou apoiando as mãos no chão. – eu estou fraca. - a lembrança tornou-se fraca neste ponto e eles sairam da penseira.

-Eu não entendo. – murmurei sentando-se na cama.

-Nós três nos sacrificamos por amor, e o amor é a arma mais poderosa do mundo – Lilian disse sorrindo.

-É como se a morte estive-se nos dando poderes. – murmurei fraca.

-Não querida, acho que naquela época você entendeu errado. – James murmurou agachando-se próximo a mim e me olhando nos olhos – nós três somos a morte.

-Na verdade – Lilian proseguiu olhando irritadamente para James – somos Mediadores da morte.

-Não – afastei e andei pelo quarto, em circulos – claro que não.

-Então explica como é que você se sente quando mata alguém? A sensação quente de dever bem cumprido? O gosto doce e o cheiro de vitória? – James perguntou olhando para mim.

-Não, não e não! – repeti e joguei-me de cara no travesseiro abafando um grito. – errado, errado.

-O que você pensou que era? – Lilian perguntou finalmente.

-Eu não pensei, eu não quis pensar, eu parei de pensar. Eu não podia pensar. – respondi numa voz fraca – mas tem algo que eu descobri recentemente.

-O que? – Lilian perguntou olhando-me surpresa.

-Arvel também é uma mediadora.


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Notas finais do capítulo

e ai??Reviews??



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