Full Circle escrita por Bella P


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Última atualização do ano. Agora só em 2011.
Boas festas pessoal!



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Capítulo 10

- Prevê alguma coisa? - Emmett falou perto do ouvido de Alice enquanto a música ecoava ao redor deles em batidas ritmadas. As luzes do grandioso salão alugado do hotel que abrigava a festa piscavam em uma miríade de cores, banhando os corpos na pista que acompanhavam o balanço da música.

- Jacob... - os olhos topazes de Alice desviaram para o mencionado recostado na mesa de comes e bebes, cercado pelo seu pequeno fã clube de líderes de torcida e com um copo plástico muito suspeito entre os dedos grandes. - é um ponto cego para mim. Jackson a toda hora muda de ideia, o que não determina um futuro e Kaylee simplesmente não está decidindo nada, está apenas se divertindo.

- É bem a cara dela! - Rosalie espalmou a mão sobre a mesa, fazendo a mesma tremer. - Nós estamos aqui ansiosos presos neste maldito drama e ela nada. - gargalhadas soaram ao redor da mesa. - E aquele nerd – a loira mirou Bella com uma expressão assassina. - não me parece tão nerd assim. - acusou.

Quando chegaram ao clube, os Cullen, exceto Bella e Edward, e Leah, esperavam encontrar uma criatura esquisita, o esteriótipo do nerd de acordo com as descrições de Isabella, mas foi bem ao contrário. Quem esperava por Kaylee na entrada era uma rapaz alto que usava um colete de couro marrom gasto que deixava braços trabalhados à mostra, não eram tão fortes como os de Jacob ou Emmett, mas eram de chamar a atenção de uma garota, vestia uma calça de couro também marrom justa que abraçava pernas grossas e destacavam um traseiro empinado. Botas pretas iam até metade da panturrilha e uma aljava com um arco e flecha pendurado cruzava o peito largo. Um dos pulsos tinha um bracelete de couro e a outra mão uma luva sem dedos.

Os cabelos negros que sempre escondiam o rosto do jovem agora estavam penteados de uma maneira despenteada, exibindo uma expressão apreensiva e olhos cinzentos que antes sempre foram ocultados por grandes óculos de aros grossos. Kaylee havia se surpreendido ao reconhecer aquela figura à porta do clube como Monroe, mas quando ele sorriu tímido para ela, acenou um braço forte na direção da garota, gaguejou algo e tropeçou ao ir na direção dela, a jovem percebeu que era ele mesmo.

- Pensei que ele fosse um nerd comedor de livros Bella. - Rosalie havia resmungado para a cunhada que mirava com uma expressão surpresa o adolescente que agora engatava uma conversa com Kaylee.

- Bem... Acho que aquelas roupas dele têm muito a esconder. - Bella se defendeu.

- Isso vai esquentar as coisas. - Leah assoviou baixinho, interrompendo as duas outras mulheres e indicando com um dedo Jacob que tinha passado feito um sopro de vento por Kaylee e Monroe e entrado no salão sem nem ao menos esperar pelos outros.

E agora cá estavam eles. Os Cullen haviam rapidamente apossado-se de duas mesas e Kaylee foi para a pista de dança com Monroe, ambos gargalhando diante da falta de jeito do rapaz para dançar. Jacob foi direto para a mesa do buffet e Emmett sentou-se ao lado de Alice pedindo pela previsão para a noite.

- O que ele está pensando? - perguntou o vampiro grandão à Edward ao ver que recorrer ao dom da irmã não seria de grande ajuda. O rapaz de cabelos cor de bronze voltou a sua atenção para o lobo cercado de meninas e concentrou-se nele.

- Estranho. - murmurou. - Os pensamentos dele estão desconexo. - Emmett resmungou e virou-se para a sua última esperança: Jasper.

- Ele parece feliz. - foi a resposta do empata.

- Feliz? - Bella arqueou as sobrancelhas. Jacob tinha feito uma pequena cena na chegada da festa e agora, uma hora depois, ele estava feliz?

- Querem saber? - Rosalie rolou os ombros, desfazendo-se do casaco de pele que usava, deixando o mesmo cair delicadamente sobre a cadeira, e depois se levantou em um gesto fluído e gracioso. - Não vou gastar a minha noite ponderando sobre o pulguento. Vou aproveitar. Emmett! Vamos dançar!

- Pensei que não queria chegar perto de mim mi hermosa por causa do meu cheiro. - a loira o fuzilou com o olhar.

- Emmett, agora!

- Au, au! - respondeu o vampiro obediente, levantando-se e seguindo a mulher para a pista de dança como um bom cachorro adestrado.

- Emmett está levando ao pé da letra o seu personagem canino. - Alice riu e piscou os olhos inocentemente quando viu um gancho ser estendido em frente ao seu rosto. Percorreu as íris claras da peça ao longo do braço a que ela estava atrelada até o homem que curvava-se em um gesto cortês.

- Dança comigo minha fada? - pediu Jasper e Alice pareceu brilhar, levantando-se da cadeira como se tivesse sido erguida pelas suas asas falsas e enroscando o seu braço no dele, deixando-se levar para a pista de dança. Bella viu com um sorriso o casal sumir entre os outros adolescentes e percebeu que era observada intensamente.

- Sabe... - Edward começou. - Desde que se transformou nós nunca dançamos. Gostaria de saber se os seus dons para esta área melhoraram. - o vampiro riu de canto pois pôde jurar que a pele alva da esposa ficou ainda um pouco mais pálida com a proposta.

- Mas... E quanto as nossas coisas? Não podemos abandonar a mesa assim... - a desculpa dela foi cortada pela chegada de Leah que sentou esbaforida na cadeira vagada por Alice.

- Eu juro que se mais um desses moleques pedir para eu tirar a pressão dele em um cantinho escuro eu vou é tirar fora outra coisa. - os olhos escuros brilharam maldosos e Edward riu.

- Você está adorando a atenção, isto sim. - o homem provocou.

- O que você preferir acreditar Peter Pan.

- Vai ficar aqui por um tempo Leah? - perguntou o vampiro.

- Sim.

- Sem mais desculpas Bella. - Edward sorriu maroto para a esposa que engoliu em seco e estendeu uma mão para ele. Com um puxão ele a colocou de pé e a abraçou pela cintura, a erguendo do chão alguns centímetros e valsando, o que ia contra o ritmo hip-hop da música que tocava, a levou para a pista.

Na mesa de come e bebes Jacob apenas observou os Cullen amontoados em seu canto como um cardume de carpas, sempre isolados e não querendo se misturar, o que sinceramente os fazia se destacar ainda mais na multidão pelos seus hábitos esquisitos, tirando o fato de que eles bebiam sangue para sobreviver, e jogava por terra toda a filosofia de quererem ser o mais humanos possíveis.

O nativo achava que o único que conseguia se aproximar dos pobres mortais era Emmett com o seu jeito expansivo. Rosalie arrogante da maneira que era, mesmo se fosse humana, pareceria não pertencer a este mundo. Jasper tinha todo o problema de ainda estar aprendendo a se controlar, embora Bella tenha quebrado os seus preceitos. Alice era esquisita por natureza, sendo ou não vampira. E Edward e Bella, o casal ternurinha, ainda estavam em lua-de-mel e tão dentro do mundo deles que esqueciam das pessoas ao seu redor.

Jacob soltou um resmungo de escárnio quando o seu olhar caiu sobre o dito casal que acabara de entrar na pista. Bella parecia aterrorizada diante da proposta de dançar e Edward se divertia com isto, a guiando de acordo com o ritmo da música e à medida que a mulher percebia que não ia tropeçar nos próprios pés e fazer feio, ia relaxando e se soltando. O lobo franziu o cenho, observando melhor a vampira de longos cabelos escuros. Ainda estava se acostumando a associar aquela criatura graciosa com o que um dia foi a sua amiga desastrada, mas aos poucos ia conseguindo. O que não conseguia associar era o fato de que o seu mundo não mais parecia girar em torno dela.

Automaticamente os seus olhos procuraram outra pessoa na multidão e eles se fixaram na “Cigana” que gargalhou quando ao tropeçar nos próprios pés foi amparada pelo “Robin Hood” que fazia par com ela. Logo ele a ajudou a colocá-la de pé e ela ofegou, agradecendo com um sorriso pelo socorro, com as mãos pequenas prolongando-se mais do que o necessário nos braços que envolviam por tempo demais a cintura esguia. Os olhares dos dois pareciam presos um no outro de maneira magnética e o copo na mão de Jacob gemeu quando o plástico duro quebrou-se sob o aperto dele.

As meninas que o cercava soltaram suspiros extasiados diante da demonstração de força, mas ele não mais prestava atenção nelas, na verdade lhes deu as costas sem dizer uma palavra sequer e foi até o grande tarro de bebida, servindo-se de mais uma. Virou o líquido em um gole e sentiu o mesmo descer queimando pela sua garganta. Estava batizado. Típico de Bailes e perfeito para aquele momento. Porque ou ele se distraía com algo ou iria afundar o “Príncipe dos Ladrões” que dançava na pista no chão duro com um golpe só.

- Opa... Isto não é bom. - Jasper comentou quando sentiu a onda de frustração o abater e rodou os olhos pelo salão a procura da fonte desta emoção. Edward que dançava com Bella perto deles se aproximou em um deslize do casal.

- Jacob. - foi tudo o que o outro homem disse, indicando com um gesto de cabeça o lobo perto da mesa de bebidas.

- Ele tem consciência de que aquele ponche está batizado, não tem? - Alice perguntou confusa e Bella ofegou.

- Jacob não pode beber! - falou horrorizada e os olhares caíram sobre ela. - Ele tem baixa tolerância e os lobos perdem o controle sob influência de bebida alcoólica.

- Quer dizer que o vira-lata pode se transformar a qualquer momento? - Rosalie, que ouvia a conversa ao longe com Emmett, aproximou-se deles se juntando a reunião. - E depois dizem que nós somos os animais descontrolados.

- Melhor irmos pará-lo! - Bella soltou-se de Edward e virou pronta para ir ao socorro do amigo quando a mão de Jasper em seu ombro a parou. - Jasper, precisamos ir. Pode ser perigoso...

- Não. Olhe! - Jasper apontou para onde Kaylee estava. Leah havia interrompido o momento divertido dela com Monroe e apontado na direção de Jacob. A garota que antes gargalhava com o seu par ficou subitamente séria e recuou um passo, soltando-se dos braços do outro adolescente e lançando um olhar apologético para ele. Com um pequeno sorriso sem graça ela girou sobre os saltos e foi até onde o lobo estava.

- Jacob! - a menina tocou o braço dele assim que se aproximou e recebeu um olhar de canto que parecia vidrado mesmo sob as lentes avermelhadas. - Você não pode beber.

- Você também não. Se isto é sobre direitos legais... Farei dezoito no fim de Agosto. Então... - deu de ombros, voltando ao ponche e enchendo mais uma vez o copo.

- Jake... - tentou persuadi-lo, até mesmo tirar o copo das mãos dele, mas foi bruscamente repelida.

- Eu estou me divertindo aqui. - rosnou o rapaz.

- Enchendo a cara? Não acho que continuará a achar isto divertido amanhã quando a ressaca bater.

- Pare de me dar lição de moral. Você e as suas malditas lições de moral. Se acha demais só porque tem um QI de 500 e todos esses malditos conhecimentos... - a voz dele começava a soar um pouco enrolada. - Pois fique sabendo pirralha, - apontou um dedo bem entre os olhos da menina. - que você não é lá essas coisas.

- Eu não vou nem dar atenção a estas besteiras. Você já está bêbado.

- Não! Você vai me ouvir! Se não fosse por mim nem estaria viva no momento.

- Jacob... - a garota estreitou os olhos na direção dele. - Melhor parar por aqui.

- É isto mesmo. Eu arrisco o meu pescoço todos os dias com esta maldita função de Guardião, sendo zombado por aqueles sangue-sugas, até pela minha própria alcateia que convenhamos: três lobos não fazem um bando, por causa de uma fedelha. Não me sinto um protetor... me sinto uma babá! - Kaylee ofegou, sentindo uma pontada em seu peito diante dessas palavras e algo comichar em seus olhos. Percebeu horrorizada que a sensação era a de lágrimas brotando e querendo ser derramadas.

- Se está tão infeliz, nada prende você aqui. - rebateu petulante enquanto Jacob tomava mais um gole de sua bebida.

- Na verdade você me prende aqui! - rosnou contrariado. - Faço tudo por você e o que recebo em troca? Uma noite como plateia da sua ceninha ridícula com aquele... - se interrompeu, virando-se para a mesa e recolhendo um salgado, o colocando inteiro na boca e enchendo mais uma vez o copo.

- Já chega Jacob. Você sabe que perde o controle se beber.

- Eu estou perfeitamente bem! - bufou, a empurrando e fazendo Kaylee recuar aos tropeços. - Eu não sei o que é pior... Minha paixonite não correspondida por Bella ou ficar preso o resto da vida à você. - outra pontada no peito e agora as lágrimas rolaram silenciosas pelo rosto da jovem que fechou os punhos firmemente e deu um passo a frente, arrancando o copo da mão dele.

- Vamos para casa Black! - ordenou em um tom de comando. - A festa acabou para você. - e o puxou com força, fechando os seus dedos em torno do pulso dele de modo a marcar a pele morena. Ao passar pelos Cullen e Leah viu que eles a miravam de maneira condoída, mas não estava disposta a encarar a piedade deles, não neste momento. O sangue percorria pelas suas veias e latejava em suas orelhas e se fosse possível, achava que seria capaz de se transformar em um lobo naquele momento e dar uma surra em Jacob, mas não podia. - Preciso de um carro. - pediu e as chaves de Edward vieram voando na sua direção e ela as pegou no ar. - Boa noite. - desejou, arrastando o lobo sob protestos para fora do hotel.

- E ainda há esta maldita mania de querer mandar em mim. Eu sou o macho alfa! - Jacob protestou quando chegaram ao estacionamento, aproximando-se do Camaro de Edward. Kaylee o largou e virou-se furiosa para ele.

- Cala a boca! Acha mesmo que eu estou feliz? Pois quer mesmo saber? Não! Eu não estou feliz em ficar atada a você pelo resto da minha vida! Aliás, eu estava feliz ignorante com a minha vida até você aparecer! Por que diabos não me deixou sangrando naquele maldito beco? Nos pouparia deste problema, não acha? Porque se é para ter você reclamando... - a tirada dela foi interrompida por um tapa doloroso em sua bochecha. Kaylee sentiu a sua cabeça rodar diante do impacto e pontos de luz piscaram em frente aos seus olhos por causa da dor e agradeceu por ser muito mais resistente que o normal, porque se fosse uma pessoa comum com certeza não teria aguentado o tranco.

Voltou um olhar raivoso para Jacob, sentindo o gosto de sangue no canto da boca, e viu que o rosto dele dividia-se entre ficar chocado pelo que fez e furioso pelo que ouviu.

- Nunca mais diga isto, me ouviu? Nunca mais. - sibilou o rapaz entre dentes.

- Então se decida o que quer Black. Decida o que quer. - respondeu irritada, esfregando a bochecha ferida e sentindo que a mesma desinchava aos poucos e o corte no lábio inferior já se fechava. - Entre no maldito carro. - ordenou, clicando o chaveiro do alarme e abrindo as portas.

- E-e-ei! Whitaker?! - Kaylee rolou os olhos e Jacob que estava prestes a entrar pelo lado do carona rosnou, virando bruscamente para encarar o adolescente que se aproximava da dupla.

- Desinfeta moleque! - ameaçou o nativo entre dentes.

- Jackson, volte para a festa. Conversamos na segunda, okay? - pediu a menina complacente e Monroe estreitou os olhos ao reparar que a bochecha esquerda dela apresentava um tom rosado, como se tivesse levado um encontrão, e o lábio inferior estava levemente inchado.

- O que aconteceu? - esticou uma mão para tocar o rosto da garota mas antes que chegasse muito perto sentiu dedos grandes fecharem em seu pescoço e o empurrar contra a lataria do carro.

- É surdo CDF? Ela mandou voltar para a festa! - o corpo de Jacob tremia e Kaylee temeu que ele se transformasse naquele momento.

- Jacob! Entre no carro! - falou em alto e bom som, perto da orelha dele, para chamar a sua atenção e assim desviá-la de sobre o garoto aterrorizado sob o aperto dele. Jacob desviou o olhar para ela e viu a expressão aflita no rosto pálido e pouco a pouco algo pareceu comprimir dentro de si. Estava errado. Tudo errado. Irritado, soltou o menino sob o seu aperto e com um resmungo deu as costas para ele, entrando no carro e batendo a porta com força. - Eu sinto muito Monroe, ele bebeu além da conta...

- Kaylee... - Monroe ofegou. - Ele te bateu? - Kaylee sacudiu a cabeça em uma negativa. - Mas a marca... Seu rosto. Eu vi os dois discutindo de longe. Juro que o vi...

- É complicado Jackson. - o cortou bruscamente. - Complicado demais para você entender.

- Mas Kaylee... - ele pegou uma mão da menina entre as suas e a garota reagiu de pronto, a recolhendo em um puxão.

- Não. Monroe... Nossos mundos – disse séria. - Não se cruzam e nunca vão se cruzar. Volte para a festa, divirta-se. Conversamos melhor na segunda. - e deu as costas para ele, entrando no carro e ligando o motor, acelerando o Camaro para fora do estacionamento.

Monroe ainda ficou parado onde estava, desolado, vendo a garota da qual gostava sumir em uma esquina levando consigo um sujeito que com certeza não lhe dava o menor valor. Apertou as mãos em um punho e franziu o cenho frustrado. Kaylee foi a primeira menina por quem verdadeiramente se interessou e que desfez todos os seus pré-conceitos. Era bonita e quando entrou na escola ele achou que se juntaria ao grupo das populares, mas a garota era dedicada e levava os estudos a sério, alguém com a cabeça no lugar e cuja palavra futilidade passava longe de seu dicionário. Quando ela lhe deu atenção, achou que teria alguma chance, mesmo que aqueles primos dela o intimidassem aos extremos. E quando aceitou o seu convite para o Baile de Primavera pensou que a menina tinha percebido as suas intenções.

Aparentemente estava enganado.

Frustrado, deu meia volta para retornar a festa e deu um pulo no lugar, recuando por causa do susto. Um homem havia surgido na sua frente do nada e tinha uma pele oliva em tom desbotado, cabelos negros de cachos curtos e rebeldes e sob a luz artificial do estacionamento Monroe pôde jurar que orbes rubi brilhavam maliciosos em sua direção.

- Então... - ele sorriu, exibindo dentes branco e dois caninos afiados, o que fez Jackson recuar mais um passo. - O que você daria para ter a mulher da sua vida?

- O-o-o quê? - Monroe gaguejou.

- Ela gosta de homens fortes e seguros de si, não percebeu? - se tinha percebido? Essa tinha sido a principal fonte de desapontamento de Jackson. - Eu posso lhe dar isto.

- C-c-como? - perguntou e teve a sensação de que esta simples questão foi a sua condenação, porque o estranho alargou o sorriso e desapareceu em um piscar de olhos, a próxima coisa que Monroe sentiu foi algo afiado cravando na carne de seu ombro e uma queimação horrível percorrer o seu corpo. E então veio a escuridão.


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