Accidentally In Love 1 escrita por Juh__Felton


Capítulo 2
Irreversível


Notas iniciais do capítulo

Ok, o início é uma m***... Mas considerem e continuem a ler que vai melhorar (é o que dizem hehe) Beijoss =)



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~>IRREVERSÍVEL

-Calma, Ron, a gente fala com ela e vai dar tudo certo e ela vai explicar à gente o que...

-Olha ela aí!

Hermione viu Rony e Harry cochichando e sabia muito que era sobre ela. Sabia também que se os ignorasse só iria piorar a situação, e com um suspiro fundo deu um frio “bom dia” e foi se sentar sozinha, pondo um caderno em uma cadeira e a mochila em outra, sentando-se entre elas. Nem percebera que seria aula de Slughorn e logo depois chegam os alunos da Sonserina, cuja frente foi tomada por um garoto alto, loiro e que arrancou suspiros das garotas. Esses suspiros viraram uma raiva assim que ele sentou-se ao lado de Hermione, ignorando totalmente o caderno. Ela disse:

-Malfoy, você não viu o caderno não?

-Vi sim... Por isso que eu to tirando ele daqui, não vai dar pra pôr minhas coisas aqui...

-Convencido, sai daí Malfoy!

-Está guardando o lugar para alguém, Granger? – como ela não respondeu, ele continuou. – É, imaginei que não. Já que o Potter e o Weasley já estão na sala...

Hermione corou furiosamente diante do último comentário e baixou a cabeça. Finalmente o professor Slughorn chegou e iniciou a aula:

-Bom dia garotos... Hoje vocês prepararão uma poção muito complexa: a Poção do Certo-Errado. Essa poção além de ter difícil preparo, tem um longo tempo pra ser preparada, dura cerca de 3 meses. Antes de começar, vou fazer algumas perguntas. Pra que serve essa poção? – Imediatamente Hermione e, por incrível que pareça, Draco levantaram a mão e disseram:

-Essa poção conserta o que está quebrado. Mas essa poção restaura tudo, sem exceções.

-Exatamente! Dez pontos para a Grifinória e dez pontos para a Sonserina! Bem, continuando... Essa poção pode ser administrada para consertar ossos quebrados, para melhorar uma veia partida... Incidentes tanto do corpo humano quanto externos. Deve ser administrada com cuidado, há casos de certa dosagem ligeiramente maior do que a que deveria ser dada, e então alguns ossos crescem mais do que o esperado, e pequenos vasos sangüíneos crescerem a ponto de atravessar a pele. Por isso, vocês terão que fazer duplas com uma das pessoas do seu lado para passarem esses 3 meses juntos, pesquisando qual a real dosagem de poção para os seguintes casos – e com um aceno de varinha estes apareceram no quadro – e demonstrarem algum escolhido de vocês para toda a turma utilizando gravetos ou coisas do gênero.

-É, Granger... Três meses juntos... – disse Draco

-Eu estava pensando... Como você sabe tanto sobre essa poção?

-Hã? Não entendi...

-Você sabia o conceito todo que tem no livro exatamente!

-“Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode supor a nossa vã filosofia”...

-O que?

-Não me diga! Uma san... - Controle-se, Draco! - nascida trouxa inglesa não conhecer uma das mais famosas frases de Shakespeare!

-Eu conheço Hamlet muito bem! – ela disse em voz alta. Vários alunos olharam para os dois, surpresos por não ouvirem um Cruciatus ou um Avada Kedavra. Ela baixou o tom de voz e disse: - Só não entendo como um... - Como eu definiria Draco Malfoy? Idiota? Tirado? Playboy? Sexy? Argh, Hermione, não acredito que você pensou isso! - Um garoto que nem você conhece literatura trouxa.

-Um garoto como eu? E... Como você me definiria? - Ódio mortal... Aposto que ele leu minha mente, a única coisa que eu não queria responder ele me pergunta! Odeio esse tom sarcástico, esse sorriso cativante... Hermione, você está divagando!

-Como... Como um Malfoy! – Draco sorriu e foi conversar com o professor. Ótimo... Três meses com essa doninha!

-Bom, eu ia pedir que vocês se reunissem nas suas casas, mas como há casos de pessoas de diferentes casas, eu imagino que vocês devam se reunir na biblioteca, salão dos monitores ou até mesmo para alguns que conhecem, a Sala Precisa. A dupla que trouxer o melhor trabalho terá um prêmio. Podem começar!

A sala logo se encheu com o cheiro dos ingredientes, e Draco e Hermione saíram realmente sujos. Ele disse:

-Então ok, Granger... Te vejo na Sala Precisa amanhã à noite...

-Ok, Malfoy... Não que eu queira, mas posso te aturar um tempo... Ainda não está nos meus planos ser reprovada.

-Sei... Retirando a parte que vai do “não que eu queira” até o “um tempo” e mudando pro masculino acrescentando as palavras “é claro que eu gostaria” fica a minha resposta. Não se preocupe, eu te encontro.

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De noite, no jantar, Harry perguntou a Hermione o que estava acontecendo e ela resolveu explicar o que sentia. Depois de um bom tempo falando disse:

-Olha Harry, eu imagino que você não saiba, mas não é muito legal ficar hospedado no Caldeirão Furado durante duas semanas esperando pessoas que iriam se hospedar contigo, e só no último dia respondem suas cartas dizendo que não foram porque tinham feito uma viagem e não tinham te chamado, dizendo que ainda nem iam poder se falar direito pois arranjaram uma carona... Isso não é muito bom não, sabia?

-Mione, era por isso? Que coisa besta!!!

Hermione nem ouviu o resto, saiu correndo do salão e Draco viu, saiu correndo e ele a alcançou na escada:

-Ei, Granger espera! Como você corre, hein? Vem cá, eu não disse que te achava? A gente vai fazer o trabalho na Sala Precisa, já avisei ao Slughorn e ele concordou. A sala já ta aberta agora, se você quiser ir...

-Não tenho nada melhor pra fazer... - Claro, o que seria ficar em uma sala trancada com um dos garotos mais cobiçados de Hogwarts e que eu admito é um pedaço... De mau caminho, Hermione! Isso é loucura!

Hermione foi até em frente à tapeçaria de Barnabás e esperou o garoto passar 3 vezes,pensando no pedido e uma porta surgiu. Ela entrou na sala mais bonita que tinha visto. Tinha as paredes decoradas de preto com detalhes vermelhos, com quadros de caldeirões e alguns bruxos famosos e não tinha cadeiras, apenas pufes ao redor de uma mesinha e um sofá vermelho, para dois. Algumas estantes cheias de livros sobre Poções, um caldeirão, um armário com ingredientes, e na porta apenas uma chave, que Draco girou e enfiou no bolso.

-Draco Malfoy, o que você fez? Qual foi o pedido?

E o garoto com um sorriso cínico respondeu:

-Um local bem romântico pra estudar Poções, ora essa!

-Aaaaargh! Me deixa sair!

-Sinto muito Granger, mas a sala ta trancada e isolada tanto por som quanto por visão... Ninguém vai ouvir teus gritos e nem ver a porta da sala...

-Droga! E o que eu faço agora, por Merlin?!

-Eu sugiro que a gente faça alguma coisa... Tenho uma ótima idéia. – Draco sentou-se no sofá com um livro de Poções e ela o acompanhou. Estava entretida na leitura até que Draco virou-se e disse: - Ah, quer saber? Isso aqui é muito chato. – Ela virou-se inocentemente e ele a beijou. (Droga, não acredito que estou beijando a Granger!, pensou ele.). Hermione finalmente voltou a ter juízo e o empurrou. Ele estava com o cabelo loiro despenteado, tinha a respiração ofegante e seu coração pulsava como se ele tivesse nadado da Grã-Bretanha até o Brasil. Ela não estava muito diferente, mas se recompôs e deu-lhe um murro. A sobrancelha de Draco ficou empapada de sangue.

Hermione saiu correndo e chegou rapidamente à torre da Grifinória. Já Draco limpou o rosto, curou o corte e graças a Merlin não encontrou Filch quando ia para a sala comunal. O garoto foi dormir, estava cansado demais por ter aturado a sangue-ruim por mais de dez minutos.

Estava andando sozinho pelo jardim, pensando na vida. Parou perto da orla da Floresta quando viu que uma movimentação acontecia no portão. Olhando de longe, viu que os Comensais invadiam Hogwarts. Os professores, membros da Ordem da Fênix e alguns alunos corriam para lutar, Hermione entre eles. Ele tentou gritar para que ela não fosse, não sabia por que mas tinha que tira-la dali. Então, como num filme em câmera lenta, seu pai aparecia no meio dos Comensais e um lampejo verde saía de sua varinha. Virou-se para o lado tentando dormir, a imagem de um par de olhos castanhos refletindo desconfiança se fechando pela última vez gravada em sua mente.


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