Accidentally In Love 1 escrita por Juh__Felton


Capítulo 1
Prólogo




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~>PRÓLOGO:

Ele chorava por ter falhado. Chorava por ter errado. E agora esperava pela sentença daquele erro.

-Você não vai morrer - disse uma voz fria. -Pelo menos não agora...

-Obrigada senhor, mas o que eu tenho de fazer para não...

-Tem medo da morte, Draco?

-Não temo a morte, milorde, e sim o erro que me levou a te-la como sentença.

-Parabéns, garoto, você está virando um dos meus. Espero que continue assim.

-Senhor, eu estou mais do que curioso para saber... O que eu tenho que fazer o que eu tenho de destruir para...

-Tenho certeza de que gostará da tarefa.

-Tem a ver com o... Com o Potter, mestre?

-Draco, Draco... A tua curiosidade está passando dos limites e lorde Voldemort não admite que ela seja demonstrada em sua presença. Mas tudo bem, eu lhe contarei o plano e espero que dessa vez saia como o planejado... Dessa vez não será só você que sofrerá as conseqüências... Você sabe que Narcisa Malfoy não é nenhuma grande perda.

-Perdão mestre - disse Draco, sua voz tremendo ligeiramente.

-Rapaz, o que está tentando esconder de seu mestre? Você sabe muito bem do que eu sou capaz, um ótimo Legilimens como eu...

-Nada, mestre... Apenas a curiosidade...

-Tudo bem. - Lorde Voldemort contou-lhe o plano calmamente e com os mínimos detalhes. Draco sorriu ao saber quem seria prejudicada ali. Ela vai me pagar por tudo o que me fez, Sangue-Ruim. . - Agora vá se preparar, amanhã você voltará a Hogwarts. - Voldemort enfatizou a última palavra como se fosse um lugar horrendo.

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Enquanto isso, ela arrumava suas malas normalmente, cantarolando. Iria comunicar depois do banquete ao diretor seu desejo de continuar como professora no colégio, após o último ano de colégio. Tomou um banho ao som de uma balada bruxa cantada pelas Esquisitonas e desceu para jantar. Encontrava-se em um pub e deu uma olhada na rua dos trouxas pela porta. Aparentemente nenhum dos trouxas via a placa Caldeirão Furado. Jantou sozinha e foi deitar, teria um dia longo amanhã.

Acordou cedo, eram apenas sete e meia da manhã, e o trem só sairia às 11. Bom, vou aproveitar e me arrumar bem pra ir, pensou. Tirou a camisola e a guardou na mala, tomou um banho longo e relaxante, e foi para o quarto. Suas vestes estavam passadas e quentes, suas meias, impecáveis, e uma coruja branca sentada ao lado, como se não quisesse amassar as roupas. Edwiges, o Harry finalmente escreveu! A carta dizia simplesmente:

Mione,

Desculpa não ter escrito antes, estava muito ocupado... E desculpa por não ter te chamado pra ir, antes que você brigue comigo e o Rony. A gente foi em Godric's Hollow porque eu realmente queria visitar o túmulo dos meus pais, depois passei na casa dos Dursley no meu aniversário (aliás, valeu pelo bolo, a tia Petúnia adorou!) e cheguei ontem à noite.

Eu e o Ron estamos bem, apesar da viagem, e não houve nada de interessante ou estranho acontecendo no percurso... Bom eu e ele queremos que você esteja bem, e a gente ta escrevendo pra avisar que você procure alguma cabine sozinha, porque a gente vai pra Hogwarts com os pais de Rony junto com os Weasley porque o Senhor e a Sra. Weasley querem falar com o Dumbledore. Tchau e boa ida te vejo no salão.

Harry

A garota se irritou. Se essa era a única resposta que eles tinham a me dar, é melhor eu devolver no mesmo sicle. Resolvida a não falar com ninguém, ela saiu do quarto com suas malas, acertou as contas e saiu pelas ruas trouxas. Justo hoje que eu me preparei tanto... Quando eu chegar lá, já vou estar um bagaço! Ela estava com uma calça jeans rasgada até a altura dos joelhos e com detalhes rosa, uma blusa de alcinha rosa deixando transparecer o sutiã preto e uma corrente de ouro, além de um par de tênis de cano alto pretos com meias rosa. Prendeu os cabelos castanhos e ondulados em um penteado bonito e pensou, ao se olhar no espelho Hermione Jane Granger, você está um arraso!!! Foi andando até King Cross, era uma distância curta e ela estava ainda duas horas adiantada.

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Ele saiu de casa duas horas antes da saída do trem. Foi a pé, era cedo e a distância não era grande. Era loiro, tinha um porte físico bom e não se cansaria tão fácil. Chegou à estação triste, pensando no que tinha conversado na noite anterior com seu Mestre. Sua curiosidade aflorara ainda mais. Draco chegou a King Cross bem a tempo de ver uma garota, já bastante conhecida sua. Ela estava sozinha, com a cabeça baixa, os cabelos castanhos caíam-lhe pelo rosto e ela estava realmente vestida como trouxa. Por incrível que pareça, a visão dela o fez sorrir, ela estava realmente diferente. O plano de caça à Granger começou... Prepare-se, Sangue-Ruim. O garoto corria feito louco para a barreira e trazia sua mala feito um furacão até que foi parado por um guarda:

-Ei garoto, aqui não é lugar de brincadeiras não! Pare de correr agora!

-Desculpa moço, é que eu encontrei uma amiga e corria para alcança-la - mentiu Draco. Ele deu a volta na plataforma e quando o guarda tirou os olhos dele o garoto passou pela barreira.

Como era de se esperar, afinal ainda faltava 1 hora para a saída do trem, a plataforma estava completamente vazia, exceto por uns e outros que entravam no trem para guardar a bagagem. Draco varreu com os olhos a plataforma e reconheceu a garota, que ainda estava com o rosto escondido, sentada na mala e lendo um livro. Foi se aproximando devagar e ela levantou o rosto calmamente... Draco relaxou, respirou fundo (Não acredito que vou ter que conversar com a Granger! ):

-Granger? Você chegou cedo...

-E o que você teria a ver com a minha vida?

-Ora, Granger... Será que Merlin, Morgana, Nimue e outros bruxos antigos não lhe deram educação?

-Não, Malfoy... Eles estavam ocupados demais procurando seu cérebro.

-Ah, e desde quando você acha que tem o direito de falar assim com um Malfoy? - Lembra, Draco! Você não pode brigar com ela! - Ok desculpa Granger.

Hermione corou um pouco diante dessa última afirmação e disse:

-Então ta, Malfoy... O que você quer?

-Granger... Você realmente acha que não há um pouco de bondade em cada um?

-Sinceramente, Malfoy? Vindo de você...

-Ok, isso é um não. - passou a mão pelos cabelos. - Então... Será que a senhorita perfeitinha poderia me ceder uma parte da viagem? A monitoria vai se reunir, os monitores vão ter que ficar juntos metade da viagem. Depois disso você e eu poderíamos conversar um pouco e você me daria bondade, e eu te daria educação... - Ainda não acredito que estou convidando a Granger pra ficar a sós numa cabine comigo! O que eu não faço pela minha vida e da minha mãe? - Então, aceita? - Hermione olhou-o fixamente por cima do livro. Por incrível que parecesse aquele sorriso o deixava... Bonito. Hermione, por favor! Vocês se odeiam! Fechou o livro e deu uma risada sarcástica.

-Hehehe só você mesmo pra me fazer rir garoto! Agora vai, Malfoy, procurar seu buldogue.

-Em primeiro lugar, Granger, as cabines são públicas. Não importa onde você for eu vou junto. E eu sei que o Potter e o Weasley não vão me matar, afinal eu soube que vocês brigaram.

-E... - Hermione guardou o livro na mala e levantou-se. - Como você sabe?

-Eu mantenho o ouvido colado ao solo... Quando algo de interessante me acontece fico sabendo.

A viagem foi tranqüila. Eles ignoraram totalmente as caras de espanto dos passageiros quando viam Draco Malfoy e Hermione Granger na mesma cabine sem lampejos e sem manchas de sangue. Hermione ficou sentada calmamente lendo seu livro e Draco fixava o olhar na janela, pensando em tudo o que lhe acontecera até aquele momento. Ainda não acreditava que estava seguindo a Granger por toda a viagem. Hermione ainda não estava preparada para ver as caras cínicas de Harry e Rony, por isso subiu cedo.Como o pra sempre um dia acaba, cada qual foi para sua torre, e enquanto Hermione chorava escondido em sua cama por tudo o que lhe acontecia como o fato de que Harry e Rony lhe ignoraram completamente durante o banquete, os garotos do dormitório do 7º ano da Sonserina se perguntavam porque Draco Malfoy estava com um sorriso bobo na cara.


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