Terrara: Guerra Familial escrita por Kristain


Capítulo 5
Capítulo 4 - Estratégia Quebrada


Notas iniciais do capítulo

Está o capítulo pessoal!!
Espero que curtam o capítulo!! Eu fiquei meio apreensivo como sempre!! >.< Mas todos me deram apoio, então espero agradar!!

Boa Leitura!!!
XD



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Era tarde da noite, início da madrugada, o castelo do Reino Kristain estava em silêncio. A iluminação do castelo era pouca, o movimento no castelo era mínimo, inexistente se não fosse duas pessoas. Uma delas era um era empregada do castelo que estava segurando uma bandeja com uma xícara de café preto. A outra pessoa era a Princesa Hanee Okamoto, ela tivera saído do quarto sem seu gato perceber. A princesa estranhou uma empregada trabalhando àquela hora.

- Com licença. – Hanee se aproximou da empregada.

- Sua Alteza. – a empregada fez um breve reverência, e ficou cabisbaixa.

- Para quem é esse café? – a princesa foi direto ao assunto.

- Para o Príncipe Kristain.

Hanee estranhou e ficou imaginando o que Neto estaria tão tarde.

- Deixe-me levar a xícara de café para ele. – Hanee pediu a bandeja.

- Sua Alteza não deve fazer esse tipo de serviço. – disse a empregada se negando a dar a bandeja.

- Eu quero fazê-lo, estarei apenas levando uma xícara para meu futuro marido.

- Se Sua Alteza insiste. – a empregada deu a bandeja e a princesa pegou.

- Onde fica o quarto dele?

- Ele está no seu escritório, é logo ali. – a empregada apontou o local. – Com licença. – novamente fez uma reverência e saiu da presença da princesa.

Hanee logo se dirigiu até o local, bateu na porta e ouviu:

- Entre.

A princesa entrou na sala, Neto estava escrevendo alguma coisa em sua mesa, era um mapa com vários papéis em cima. A sala era bem iluminada, todavia não por velas, mas por uma esfera branca que pairava no alto da sala. Aquele era o meio de iluminação usada pelo Reino Kristain.

- Muito obrigado por seu serviço, agora deixe o café aqui e está dispensada por hoje. – disse Neto sem tirar os olhos do mapa.

- Kris... – a princesa colocou a xícara sobre a mesa dele sentou-se de frente para ele.

- Hanee?! O que está fazendo aqui?

- Eu que te pergunto, porque ainda está acordado?

- Eu estou revendo minha estratégia de guerra. – ele pegou a xícara e tomou o café. – Preciso me manter acordado pra isso.

- Café faz mal em excesso.

- É só essa xícara.

- Só está revendo sua estratégia mesmo? – Hanee observou atentamente os papéis em cima da mesa.

- Só. Eu estou pensando em deixar a frente de batalha com o Reino Okamoto, mas acho que seria trabalho demais pra um só exército, e, além disso, seus irmãos não iam gostar muito.

- Se você colocar o Luidi comandando a frente de batalha, ele não irá reclamar. Ele gosta de atacar com tudo logo quando começa.

- Tem certeza? – questionou Neto.

- Claro, eu conheço o irmão que eu tenho.

- Tem razão. – Kristain anotou algo no mapa. – Em relação ao Emanuel, pretendo deixa-lo no exército mágico, junto com a Rafaela.

- Só tem um problema.

- Estou ciente disso. Emanuel é um usuário de magia negra, e a Rafaela não suporta magia negra.

Hanee e Neto ficaram pensativos por alguns segundos, imaginando alguma coisa para juntar aqueles dois.

- Rezemos à Palacium, quem sabe até a guerra eles não se entendam.

- Espero.

- Mas e quanto ao Athos? – ela perguntou.

- Eu pretendo deixar o Athos comandando o exército Prescinato por detrás do Reino Okamoto.

- Seria interessante, mas você estaria limitando o poder dos Prescinatos. – Hanee começa a argumentar. – Como o exército Okamoto é maior, coloque o exército Prescinato entre os batalhões de exército Okamoto. Além de aumentar o poder da frente de batalha, aumentaria a moral também, pois estaríamos com dois comandantes na frente, Luidi e Athos.

- Hanee... – Neto a olhou admirado. – Agora estou muito orgulhoso da minha futura esposa.

- Que bom. – ela riu.

- Eu não sabia que tinha conhecimento sobre estratégia e tácticas de guerra.

- Aprendi com a mãe.

- Que tipo de pessoa é a Rainha Emilly? – Neto perguntou curioso.

 - Uma pessoa calma, linda, e que se importa com os outros e ótima estrategista.

- Estrategista? Verdade?

- Verdade! Porque acha que o pai ganhou várias guerras? Garanto que não foi por causa da força dele, mas sim por causa das estratégias da mãe.

- Os Okamoto cada vez mais me surpreendem.

Neto começou a anotar algo de novo no mapa, mas Hanee apontou um lugar branco no mapa.

- É o exército Kristain?

- Sim. – Neto assentiu. – Os Kristain ficaram entre a frente de batalha e o exército mágico Miranda. Os Kristain são exímios arqueiros, será de grande ajuda se eles ficarem nessa posição.

- É, mas caso a frente de batalha se dispersar, eles ficaram totalmente vulneráveis, e o exército Miranda também.

- Está certa, mas se esqueceu de levar em conta que os Kristain também batalham corpo-a-corpo. Assim como somos exímios arqueiros, somo grandes esgrimistas.

- Agora entendo, então assim que o exército Kristain começar a lutar corpo-a-corpo, ele estará protegendo tanto a si mesmo como ao exército Miranda.

- Isso mesmo. – Neto continuou anotando alguma coisa ali, mas logo voltou sua atenção à princesa. – Hanee, desculpa está conversando esse tipo de coisa com você.

- Nada não. – ela riu. – O importante é que passamos um tempo juntos. – ela se levantou. – Já vou indo, Kris. Boa noite. – ela foi em direção à porta.

- Amor! – Neto a chamou.

Hanee parou, tivera ficado feliz por Kristain chama-la daquele jeito, até abriu um pequeno sorriso.

- Amor... – ele chamou de novo.

- Eu. – ela respondeu se virando e dando atenção ao seu noivo.

- Posso te pedir uma coisa? – Neto se aproximou dela.

- Pode.

- Me dá um beijo?

- Não.

- Não?

- Eu quero que você me dê um beijo. O que acha?

- Hum...

- Odeio hum.

- Eu sei disso. – ele segurou a cintura da amada e a puxou pra perto dele.

Neto encostou sua testa na dela e ficou a encarando.

- Assim você me deixa envergonhada. – ela desviou o olhar.

Ele levantou um pouco o queixo dela, seus olhos se fecharam inconscientemente e seus lábios se juntaram em um carinhoso beijo. Vários selinhos foram trocados até Hanee o abraçar e colocar a cabeça no peito dele.

- Satisfeito?

- Hum... Sim.

- Demorou demais à responder. Fala logo.

- Sendo sincero, não.

- ... – ela parou o abraço e o olhou. – Tarado!

- Eu não.

- Me beija logo como você quer.

- Verdade? – ele pareceu surpreso, vendo ela um tanto que corada.

- Beija logo antes que eu mude de ideia.

Novamente Kristain chegou perto dela, seus narizes se encostaram, mas logo ele selou seus lábios no dela. Uma de suas mãos estava na nuca dela, segurando-a para aprofundar o beijo, estava preste a introduzir a língua no beijo quando...

- Príncipe Kristain! – o lacaio gritou entrando na sala.

O casal rapidamente se separou, Hanee ficou de costas para o lacaio, pois estava toda corada. Neto fingiu uma tosse, mas olhou para o lacaio.

- Príncipe Kristain, eu peço desculpa pela minha repentina intromissão, entretanto a urgência da mensagem que trago justifica tal ato. – o lacaio ajoelhou-se.

- Prossiga. – ordenou Neto e o lacaio se pôs a levantar, dizendo:

- A cidade Krisalia foi tomada pelo Reino Obi.

Evidentemente me espantei, não pelo fato de o Reino Obi ter atacado, mas sim por ele ter atacado a cidade Krisalia. Porque Krisalia? Ela é apenas uma cidade que fornece flores para todo Reino Kristain, uma cidade pequena, que raramente é lembrada. Talvez fosse por esse fato que eles atacaram justamente lá. Mas a meu ver conquistar aquela cidade não aumentaria o poder militar do Reino Obi, talvez até aumentasse a moral deles, mas não sei ao certo.

Contudo outra coisa me veio à cabeça foi o fato deles terem atacado cedo. A guerra tinha sido declarada há três dias, em três dias o Reino Obi atacou. Eles realmente querem ganhar essa guerra. Afinal quem entra numa guerra, entra com o intuito de ganhar.

Mas agora não posso me aprofundar em meus pensamentos, eu tinha que agir de alguma forma.

- Chame todos meus aliados à sala de reuniões. – ordenei ao lacaio.

- Sim, Senhor. – o lacaio veio até mim para me dar um pergaminho. – Vossa Majestade, neste pergaminho há informações que consegui juntar sobre o ataque.

- Bom trabalho, Caio. Mas fique com o pergaminho, você irá ler as informações na frente de meus aliados.

- Sim, Senhor.

- Agora vá. – ordenei e o lacaio saiu correndo. Caio é um dos poucos servos que eu posso confiar, ele não me discrimina pela cor do cabelo.

Eu preciso de uma reunião com meus aliados, eu sei que está muito tarde para isso, mas não posso esperar. Preciso trocar ideias e opiniões com eles, ouvir a opinião do mais velhos é importante. Mesmo eles sendo apenas um ou dois anos mais velho que eu, é uma diferença, pois tem mais experiências que eu. Não digo só experiência de vida, mas no caso do Luidi, posso citar a grande experiência em guerra dele, e no caso de Rafaela, a sua grande experiência em magia.

Voltei minha atenção à Hanee, ficamos trocando olhares apreensivos, a guerra tinha começado seriamente. Agora ficaria mais difícil ficarmos juntos, é certo que nos casaríamos ao fim da guerra. Todavia ninguém pode prever quanto tempo uma guerra irá durar. Um mês, um ano, uma década? Não se sabe. Mas eu acho que nós dois, nos conformamos pela fato de que estaríamos guerreando juntos.

Ela veio até mim, segurou minha mão e eu apertei a mão dela.

- Miau. – o gato preto dela miou, nos atrapalhando.

- ... – Hane soltou minha mão. –Vem. – ela chamou o gato, Israel pulou nos braços dela e ela o agarrou.

- Vamos, Hanee. – eu a chamei e fomos andando em direção a sala de reunião.

Entramos na sala, ela estava totalmente escura, mas conjurei:

- ZUL!

Joguei para cima uma bola branca e luminosa que aumentou de tamanho e ficou flutuando sobre a sala, iluminando-a por completo.

Eu e Hanee nos sentamos um do lado do outro, esperamos alguns minutos, até que Athos entrou coçando os olhos.

- Que sono. – ele falou se sentando em uma das cadeiras ao redor da mesa circular.

Caique e Matt apareceram sentados ali tão rápidos que eu nem vi a porta se abrir, se é que eles entraram pela porta. Rafaela entrou acompanhada de Luidi, os dois discutiam sobre o que podia ser de tal importância para acorda-los no meio da noite. Mas eles nada perguntaram quando me viram sério. O último a entrar foi Emanuel, que colocou a mão sobre os olhos quando viu esfera branca flutuando no ar, ele estalou os dedos e a esfera branca foi consumida por uma escuridão e logo desapareceu.

- OGOF! – Emanuel conjurou a magia e uma bola de fogo iluminou toda a sala, ele ficou no mesmo lugar onde estava a esfera branca.

- Porque fez isso? – Athos perguntou.

- Prefiro qualquer elemento, menos luz. – ele disse se sentando.

- Do que viemos tratar? – perguntou Rafaela.

- Caio nos dirá as informações a serem levadas em questão. – disse.

O lacaio abriu o enorme pergaminho e começou a lê-lo:

- As informações seguintes devem ser ditas ou lidas, diretamente ao diligente da guerra. O Reino Obi atacou a cidade Krisalia e a tomou. O exército deles não chegavam à quinhentos homens, eram comandados por um só homem. O homem usava um capuz e não pode ser identificado, ele usou uma magia chamada “Meteoro Cortante”. Os soldados de Kristain não puderam conter o exército inimigo e foram varridos em meio a multidão de pessoas que corriam desesperadas após o meteoro cair. Espero que essas informações sejam úteis. – o lacaio enrolou o pergaminho. – Isso é tudo.

Todos me pareciam espantados, menos Emanuel que continuava sério não importava o que fosse.

- É... A guerra começou mesmo. – disse Luidi rindo.

- Quem mandou esse pergaminho? – perguntou Rafaela.

- Um dos soldados sobreviventes. – respondeu o lacaio.

- Magia? Será verdade? – Athos estava intrigado. – O Reino Obi tem mesmo domínio sobre a magia?

- Parece que tem. E é uma magia bem incomum. – eu comentei.

- Parece que estamos lidando com um mago interessante, não é qualquer um que consegue usar o Meteoro Cortante, é uma magia onde o mago precisa ter muita afinidade com o elemento em questão. – comentou Emanuel.

- E qual o elemento dessa magia? – perguntou Athos.

- O Meteoto Cortante é uma magia rápida. – respondeu Rafaela. – Seus elementos são trevas, fogo e tempo.

- Ou seja, estamos lidando com um mago negro, ou um mago elemental ou um mago do tempo. – eu afirmei.

- Um mago do tempo não é. – afirmou Matt.

- Porque diz isso? – pergunta Athos.

- Mês passado eu matei um mago do tempo. – Matt respondeu.

- E eu matei um mago do tempo semana passada. – disse Caique para não ficar por baixo.

- O que eles falam é certo. – diz Emanuel. – Os magos do tempo estão quase extintos então descartemos essa hipótese.

- Então ele pode ser um mago negro ou um mago elemental. – disse Hanee entrando na conversa.

- Eu soube que o Reino Obi adora a Kisara, então seria lógico que ele fosse um mago negro. – disse Athos.

- Nem todo mago negro é adorador de Kisara. – retrucou Emanuel.

Emanuel e Athos se encaram, mas o Okamoto só fez rir, pois o Prescinato não tinha resposta.

- A questão é o que faremos? – perguntou Hanee.

- Tomaremos Krisalia de volta. – respondeu Athos.

- Mas como? O exército de nenhum de nós chegou. – disse Hanee estranhando a confiança de Athos.

- O meu exército chegará aqui pela manhã. – disse Athos. – Os Prescinato moram na fronteira do Reino Kristain não é tão longe assim.

- Mas o meu exército só chegará aqui pela próxima madrugada. – disse Rafaela.

- E o exército Okamoto demorará dois dias para chegar aqui. – disse Luidi. – Somos o reino mais distante do Reino Kristain.

- Então como chegaram aqui tão rápido quando eu mandei a mensagem? – Neto perguntou.

- Viemos voando. – respondeu Emanuel.

- Voando? Como? – perguntou Athos.

- Voando em um dragão. – o Okamoto respondeu.

- Dragões não existem! – gritou Athos, achando que ele estava tirando sarro da cara dele.

- Se você tem tanta certeza, quem sou eu para lhe contrariar?

Athos respirou fundo e aguentou a provocação, e voltando ao assunto disse:

- Deixe que apenas os Prescinato cuidem disso. – disse Athos.

- Não posso deixar, deve haver outra forma. – disse Neto.

- Kris, e sua estratégia? – perguntou Hanee.

- Fale sua estratégia, Neto. – pediu Athos.

- Seja qual for minha estratégia, eu lhes digo, ela foi quebrada com esse acontecimento. – Kristain disse sério.

Todos ficaram apreensivos naquele momento, parecia que não tinham o que fazer. O clima literalmente estava pesado, e pra piorar a situação, eis que entra na sala o primeiro-ministro Huck.

- Ora, ora... – o ministro riu sarcástico. – Vejo que vocês estão conversando demais, não é mesmo?

- Huck! – Neto disse com desprezo.

- Oh Vossa Majestade, não era você que tinha todo um plano para guerra? – Neto nada disse para Huck, ele continuou. – A guerra está apenas começando e como sempre um kristain de cabelos negros já está desgraçando um dos lados. Mas eu não estou surpreso, e nem vou estar quando você chegar morto da guerra. – Huck riu. – Eu vou até mandar escrever na sua sepultura: Neto, o kristain de cabelos negros achou que ia ser rei. – Huck enfatizou bem a palavra “achou”, e não conseguiu conter sua gargalhada.

- Não fala dele assim! – indignou-se Hanee.

- Você não tem direito para falar dele desse modo. – exaltou-se Rafaela.

- Oh Príncipe Kristain... – Huck sempre falando com aquela voz de deboche. – Duas mulheres lhe defendo? Um kristain de cabelos negros não sabe se defender sozinho?

- Já chega, Huck! – gritou Hanee. – Você não tem autoridade para falar dele assim!

- Eu não preciso ter autoridade. – o ministro disse sério. – Mesmo ele sendo da realeza, eu tenho mais autoridade que ele, pois não sou fruto de um pecado, o qual todo kristain de cabelos negros é!

- HUCK! – Neto gritou-se levantando, mas estava de cabeça baixa. – Saia! – Neto apontou para a porta.

- Eu saio se...

- SAIA! – Neto berrou.

- Humf...! Sairei porque eu quero, pois tenho que dormir. – disse Huck com um sorriso vitorioso.

- Neto? – Rafaela o chamou.

- Kris... – Hanee disse segurando a mão dele.

O clima ficou mais tenso do que antes, ninguém trocava uma palavra e agora o silencio estava mais presente do que nunca, até Luidi o quebrar dizendo:

- Não faremos nada até o amanhecer. – todos olharam para o Okamoto. – Entrar em desespero é a pior coisa que se pode fazer numa guerra. O Reino Obi demorará muito tempo para se estabilizar na cidade Krisalia, e esse tempo será o suficiente para nos prepararmos. Além disso, já está tarde, olhem a cara do Caique.

Caique cochilava e Matt deu um soco nele.

- Um assassino não dorme! – gritou Caique para si mesmo acordando.

- Viram? Todos nós estamos cansados. – afirmou Luidi.

- Então... Boa noite. – disse Athos se levantando.

Todos se despediram, e terminaram a reunião dizendo:

- Que assim seja!

Neto conseguiu erguer a cabeça, não podia deixar-se abalar por aquilo, mas era difícil. Huck não apenas o desprezava, mas parecia alimentar um ódio pelo kristain de cabelos negros. Esse ódio ainda podia prejudicá-lo, e esse era o medo de Neto, Huck podia ir tão longe quanto qualquer outro, os olhos de Huck pareciam ter cede por poder.

- Vamos Hanee. – Emanuel a chamou.

Mas antes dela poder chegar ao irmão, Israel tinha se transformado na forma humana e sussurrado alguma coisa no ouvido de Emanuel.

- Kristain! – Emanuel o chamou.

- Eu.

- Você andou agarrando minha irmã por aí!

Neto e Hanee coraram, e Rafaela que ainda não tinha ido deu um tapa no ombro de Kristain por não ter contado para ela.

- Co-Co-Como soube disso? – disse Neto gaguejando.

- Não importa como eu soube, só fique sabendo de uma coisa, Kristain. – Emanuel olhou mais sério do que nunca e disse: - Sexo com a minha irmã, só depois do casamento.

Neto e Hanee quase pegaram fogo de tão vergonhados, até Rafaela não pode deixar de ficar um pouco corada.

- Isso é coisa pra se dizer assim, Emanuel! – retrucou Rafaela, pois nem Hanee e nem Neto conseguiram dizer algo de tão chocados que estavam.

- Só fui direto. – disse Emanuel se retirando.

- Israel...? – Hanee o olhou, Israel se transformou em gato e saiu correndo.

- Seu gato de rua! – Neto saiu correndo atrás do gato.

Ele ficava tropeçando e se batendo em tudo que é lugar, pois o gato pulava sempre que o príncipe tentava agarra-lo. Hanee e Rafaela não puderem conter seus risos.

- Olha o lado bom... – disse Rafaela. – Ele esqueceu o que Huck disse.

- Pelo menos por hora. – disse Hanee.

- Mas Hanee, vocês estavam se agarrando mesmo? – perguntou a Miranda curiosa.

- Rafaela! – a Okamoto corou.

Até eu estava rindo por não conseguir pegar o Israel, mas eu me sentia preocupado no fundo... Querendo ou não a guerra tinha começado, e ao amanhecer com certeza íamos fazer uma nova estratégia para começarmos a avançar.


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Notas finais do capítulo

Alguns de vocês devem está querendo ação não é??? Estou pretendo colocar no próximo capítulo!!

Reviews sobre o que acharam!!

XD