Terrara: Guerra Familial escrita por Kristain


Capítulo 4
Capítulo 3 – Escolha Por Amor


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!

Esse capítulo contém romance e violência.

Boa leitura!!
XD



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- Estamos esperando, Kristain. – disse Emanuel olhando sério para Neto.

- Dê tempo a ele, Emanuel. Não se trata de escolha fácil. – advertiu Rafaela.

- Além de ser uma escolha difícil, é uma escolha importante. – disse Athos.

- Não só importante, é importantíssima!- completou Rafaela.

Neto apesar de estar sendo muito pressionado, não só em palavras como visualmente, pois a maioria dos ali presentes o olhava, ele respirou fundo e teve uma ideia. Kristain andou até a porta da sala, abriu a porta e disse:

- Gostaria de falar a sós com a Hanee, aqui fora.

Hanee se surpreendeu com o pedido súbito, quando estava indo de encontro a ele, Luidi a segurou pelo ombro. Luidi olhou para o irmão mais velho como se pedindo permissão, Emanuel assentiu, e Luidi soltou o ombro de Hanee. A Okamoto antes de ir pegou seu gato, e saiu da sala.

- Serei breve. – disse Neto para os que estavam na sala, e logo após isso, saiu.

Hanee e Neto ficaram se encarando, ele tivera se perdido no castanho escuro dos olhos dela. Tão perdido que eles ficaram calados ali por segundos, até ela falar:

- Kris...                                                                

- Hanee...

Eu tivera sorrido, afinal depois de tantos meses ela ainda não tinha mudado a forma carinhosa de me chamar. Acho que depois de tanto ela me chamar assim, acabei gostando.

- Vem comigo. – eu disse.

Ela me seguiu sem hesitar, levei-a até o pátio do castelo, o pátio ficava no centro do castelo. Lá tinha uma fonte, várias arbustos e flores dos mais variados tipos. Sentei na beirada da fonte, ela sentou do meu lado e colocou o gato entre nós.

- Hanee, sobre o noivado... – eu comecei.

- Eu sei que eles foram idiotas em pedir isso de repente. – ela me interrompeu.

- Você está pensando que eu não quero casar com você, não é?

Ela ficou calada.

- Hanee... Não é que eu não queria casar com você. É que se eu o fizer nessas condições, nosso casamento vai ser visto como casamento obrigatório. – nós nos olhamos. – Eu quero me casar com você por amor, e quero todo mundo tenha certeza disso.

- Isso quer dizer que “aquelas” palavras não foram em vão? – ela perguntou.

- Não.

- Então... – ela enfatizou.

- Eu te amo! – eu ri.

Eu realmente estava confuso sobre meus sentimentos, mas no momento que eu vi a Hanee, acho que meus sentimentos se concretizaram. Pois percebi que apesar de ter passado longos meses sem nos ver, sem nos falar, até mesmo sem saber se o outro ainda vivia. Nosso amor ainda existia! Não sei explicar como me sinto, eu me sinto feliz por reencontrar ela, mas triste pelas circunstâncias que fizeram nós nos reencontrar.

Ela ficou calada, acho que por causa do momento, fechamos os olhos, nossos rostos se aproximaram, senti a respiração dela chegar perto de mim, conseguia senti um pouco do calor do seu corpo. Nossos lábios estavam prestes a se tocar.

- Ah, que preguiça! – senti uma mão me empurrando.

Abri os olhos era Israel em forma humana, tinha cabelos negros, orelhas de gato, e um longo rabo preto. Ele tivera se transformado e empurrado eu e a Hanee.

- Faz tempo que não me transformo. – disse Israel se despreguiçando. – Ah, me desculpem, atrapalhei alguma coisa?

- Não, imagina. – ironizei, lógico que ele atrapalhou, que pergunta!

- Não, Israel. – respondeu Hanee. – Mas porque se transformou justo agora? Quando eu te chamei você não se transformou.

- Porque o Emanuel e o Luidi disseram que não era pra vocês dois terem contato físico. – Israel respondeu.

E ele ainda teve a ousadia de pergunta se tinha atrapalhado alguma coisa, ele queria atrapalhar mesmo.

- Israel, volta pra forma de gato. – Hanee mandou.

- Mas...

- Volta! Prometo que eu e o Neto não vamos nos encostar.

- Sendo assim. – Israel se transformou em gato e deitou entre o casal de novo.

- Kris, eu sei que o Emanuel e o Luidi foram muitos rápidos e diretos com o assunto do noivado, mas é porque eles são irmãos mais velhos. De certa forma eu entendo porque eles agiram assim, eles só queriam que eu e você assumíssemos algo sério. - Hanee explicou seu ponto de vista. - Mas, me deixa ver se entendi bem. – Hanee continuou. – Você não quer noivar comigo, pois está se preocupando com que os outros vão pensar, pois eles iram achar que nosso amor é falso, já que nos casaremos por causa de uma aliança de guerra. É isso?

- Resumindo, é. – Neto respondeu.

- Porque se importa com o que os outros pensam? – ela olhou séria para Neto. – O importante não é nos amarmos? Não importa o que os outros achem, portanto que você sabia meu amor por você, e eu sabia seu amor por mim. Pois nós dois sabemos que nosso amor é verdadeiro.

- É... – Neto ficou pensativo. - Acho que foi burro e idiota em pensar daquela forma.

- Foi burro e idiota mesmo! – Hanee deu ênfase nas palavras de Kristain.

- Então... – Neto enfatizou e ficou de joelhos na frente de Hanee, ele tirou algo do seu bolso e amostrou para a princesa dizendo: - Princesa Hanee Maylli Okamoto, concede-me a honra de casar com você? – Neto tinha na sua mão um anel de prateado com um pequeno e singelo pedaço de diamante.

- Você já tem até anel? – ela perguntou surpresa.

- Não tenho culpa se venho pensando nesse dia desde que te conheci.

A Okamoto riu.

- Príncipe Neto Van Kristain, eu aceito casar com você. – ela deu a mão para Neto, e ele colocou o anel no seu dedo.

Eles dois ficaram de pé, já iam se abraçar, e com certeza se beijar depois, quando subitamente um braço aparece no meio dos dois.

- Eu não disse que era sem contato físico? – perguntou Israel, novamente em sua forma humana e coçando uma de suas orelhas de gato.

- Mas nós somos noivos agora! – Neto argumentou.

- Parabéns, mas o contato físico ainda é proibido.

Neto suspirou.

- Tudo bem, vamos voltar, Kris. – disse Hanee.

- Vamos.

Kristain se pôs a voltar pra sala, Hanee veio logo atrás dele, Israel pulou nos braços de Hanee, já em forma de gato. Neto a esperou, ele queria segurar a mão dela, mas Israel nem estava cochilando, realmente estava vigiando Hanee.

Logo o casal entrou na sala, os dois sentaram-se no nos seus devidos lugares e Luidi perguntou:

- Fez o que ordenado, Israel?

O gato assentiu.

- Ótimo, não sabemos até onde as perversões do Neto chegam. – concluiu Luidi.

- Fez algo sensato, Ludi. – disse Athos. – Ninguém sabe do que o Neto é capaz.

- Com licença, eu estou presente. – avisou Kristain, que parecia que sua presença estava sendo ignorada.

- Vejo que tomou uma escolha, Kristain. Belo anel que você deu pra Hanee. – comentou Emanuel.

Todos viram o anel na mão da Okamoto, e ela rapidamente escondeu sua mão.

- Eu acho que poderia ter sido mais generoso no tamanho do diamante. – disse Caique.

- Não importa o tamanho, se roubarmos e vendermos já dá um bom dinheiro. – disse Matt.

Neto olhou de canto para os dois assassinos.

- Acho que falei muito. – disfarçou Matt.

- Falou mesmo. – afirmou Caique.

Neto ficou de pé, e disse:

- Sem mais delongas... Eu irei me casar com a Hanee.

- Ótimo. – riu Rafaela. – Isso quer dizer... – ela se virou para Emanuel.

- Sim! A aliança com o Reino Kristain está formada. – Emanuel riu vitorioso, como se desde o começo esperasse por esse resultado.

- Me sinto honrado em ter feito aliança com vocês aqui presentes. – Neto começou seu discurso. – A partir de hoje somos aliados, com um objetivo em comum, derrotar o Reino Obi. Espero que deem tudo de si, pois não sabemos o que enfrentaremos. Estamos em guerra a dois dias, até agora não ouve nenhum movimento do Reino Obi.

- E quanto ao trabalho de espionagem? – perguntou Matt.

- O Reino Kristain não mandou nenhum espião ou olheiro para o Reino Obi. – respondeu Neto. – Até hoje eu estava de mãos atadas, não podia fazer nada. Mas assim que acabar essa reunião providenciarei para que tenhamos espiões e olheiros.

- Peço que me dê o direito para comandar seus espiões. – pediu Matt.

- Claro, Matt! – Neto continuou. – Com as suas técnicas ninja não vejo ninguém melhor para comandá-los. Além disse seria de grande ajuda se você os ensina-se alguma arte shinobi.

- Presumo que tenha toda a estratégia formada. Estou certo? – questionou Emanuel.

- Não toda, mas grande parte para o começo da guerra e para avançarmos cuidadosamente. – novamente Neto respondeu. – E falando da nossa estratégia, eu peço que tragam pelo menos um quarto dos seus exércitos para o Reino Kristain.

- O Reino Kristain está tão fraco assim, a ponto de precisa de mais soldados? – dessa vez, Athos questionou.

- Isso também, mas eu peço isso é por causa da minha estratégia. – respondeu Neto.

- Não querendo questionar seus meios, - iniciou Rafaela. – mas a estratégia não deveria ser passada para todos nós?

- Sim, claro, mas não quero sobrecarregar vocês agora. – respondeu Kristain. – Afinal, vocês acabaram de chegar de viagem, seria melhor se descansassem, e amanhã nós falaríamos da estratégia de guerra. Além disso, precisamos dar tempo para que o exército de vocês chegue aqui no Reino Kristain.

- Reunião finalizada? – perguntou Athos.

Neto assentiu. Todos se levantaram e disseram:

- Que assim seja!

- Caio, o lacaio irá levá-los até os seus aposentos. Quaisquer coisas não hesitem em chamar nossas empregadas. – avisou Kristain.

Todos saíram da sala, Hanee acenou para Neto quando estava saindo, não seria fácil chegar perto dela com seus irmãos mais velhos ali. Os únicos que ficaram na sala, foram Athos, Caique, Matt e Neto.

Eu saí da sala e junto comigo vieram os três. Ficamos caminhando pelos corredores do castelo e conversando:

- Neto, desculpe-me pelos berros no início da reunião. – disse Athos.

- Não se preocupe, é normal nos exaltarmos às vezes. – falei.

- Mas mudando de assunto, eu nunca imaginei que se casaria com a Hanee. – Athos me parecia meio bravo.

- Desculpe não ter falado nada antes, Athos. – eu disse. – Mas é que aconteceu, agente não escolhe quando agente se apaixona.

- Sei... – Athos estava sério.

- Falando da guerra... – começou Caique. – Não achei estranho o Reino Obi, ter declarado guerra.

- Nem eu. – disse.

- Afinal todo mundo sabe que o Reino Kristain está fraco. – disse Matt.

- E vocês acham que a culpa é de quem? – Athos olhou para os dois assassinos.

- Era nosso trabalho, não podemos evitar. – disse Caique normalmente.

- Isso já é passado. – Neto logo interrompeu aquele assunto, não gostava de lembrar que seus pais tinham morrido.

- Não entendo porque temem tanto o Reino Obi. – Matt estava meio desentendido. – Soube que eles não sabem usar magia.

- Não é nada confirmado. – contra pôs Athos. – Só se sabe que o Reino Obi tem uma muita poder militar, muita força.

- Falando em poder militar, eu quero que você seja um dos comandantes de guerra, Athos. – disse.

- Sim, senhor. – ele respondeu rapidamente.

- “Sim, senhor”? – fiquei confuso.

- É. – ele me olhou sério.

Athos estava certo em me chamar assim, eu sou quem está comandando todo um lado de uma guerra. Olhando desse ponto de vista, eu tenho uma grande responsabilidade. Mas estava confiante, tinha conseguindo fortes aliados, eu tinha acabado de reencontrar meu amor, não via motivos para não estar confiantes.

Prosseguimos conversando pelos corredores do castelo, até que em um deles avistamos dois empregados, eu fui ao encontro deles, para que trouxessem água para mim e os que me acompanhavam. Mas me assustei com a cena que presenciei, os dois homens vieram correndo pra cima de mim, eles empunhavam um espada e gritavam:

- Vida longa ao Rei Obi!

Não podia fazer nada, estava sem minha esgrima e sem meu Arco&Flecha, e também não conseguiria conjurar uma magia a tempo.

Vi dois vultos passarem do meu lado, um deles era Matt, ele sacou sua katana e deu com o cabo da espada na cabeça de um homem, e logo depois enfiou a katana em sua barriga. O outro vulto era Caique, ele tinha cortado a barriga do outro homem com sua adaga e depois lhe dado várias facadas no peito. Os dois homens que vieram me atacar, em questão de segundos, estavam mortos no chão ensanguentado.

- O que vocês fizeram?! – perguntei totalmente espantado, já tinha visto sangue humano, já tinha visto pessoas sendo mortas na minha frente. Mas não daquele jeito, não tão rápido, não insanamente.

- Estamos em guerra, além disso, eles são do Reino Obi. – respondeu Matt friamente enquanto tirava um pano do seu bolso e limpava o sangue da sua espada. Só então pude perceber que as espadas que os tais homens empunhavam era do Reino Obi, pois continham o seu brasão.

- Não foi você que disse que era pra darmos tudo de nós? – perguntou Caique me olhando sério, também limpando sua adaga com um pano.

Então isso é estar numa guerra? Ver pessoas serem mortas como se fossem animais? Tudo bem que tinha me preparado pra isso, mas estudar e presenciar são duas coisas completamente diferentes. Eu tremia só de pensar que teria quer ver isso. A insanidade é uma coisa comum numa guerra, pessoas chegam a ficar tão insanas que não há mais nenhum sentimento pela morte das pessoas, acho que esse era o caso de Caique e Matt. Eles matavam as pessoas como se não fossem nada, como se fosse algo a ser descartável.

Mas agora eu me pergunto... Estou pronto para tamanha insanidade? Para me tornar rei eu teria que passar por tudo aquilo, ver mortes, magias de ataque, exércitos se atacando, mortes, mortes e mais mortes. Afinal a única coisa que é certa numa guerra, é a morte de pessoas.

Realmente estava tremendo, e muito. Aquele sentimento de dúvida e de medo começou a tomar conta de mim, e eu comecei a me questionar. A confiança que estava sentindo tinha ido completamente embora. Eu seria capaz de comandar um lado inteiro de uma guerra? Eu vou conseguir?

- Sim! – senti alguém segurar no meu ombro, me virei ainda tremendo, era Rafaela. Mas como ela respondeu minha pergunta?

- Kris! – Hanee estava do lado de Rafaela, ela me abraçou forte e disse: - Não fica assim.

Eu mal consegui abraça-la, pois minhas mãos estavam trêmulas.

- Neto! – Rafaela me olhou. – Um futuro rei como você não pode ficar se questionando se é ou não é capaz de fazer. Se tiver dúvida, reze para Palacium! Agora não se deixe levar pelo medo e pela angústia, que Kisara trás a este mundo. Estamos em guerra e isso você sabe melhor do que ninguém. – ela olhou séria. - Eu sei que todo ser humano é fraco, mas você não pode demonstrar suas fraquezas diante de seus aliados. Recomponha-se! Pois se você não vê confiança em si mesmo, os outros também não irão ver.

As palavras de Rafaela me acertaram em cheio, ela tinha dito o que precisa ouvir naquela hora. Eu estava fraquejando... Estava! Não estou mais!

- Espero que sim. – disse Rafaela e novamente eu não entendi.

Eu abracei forte minha amada também e pedi desculpa em seu ouvido, apenas pra ela ouvir. Ela me olhou risonha. Afinal tinha fraquejado! Fora um erro feio.

- Obrigado, Rafaela. Suas palavras me ajudaram. – eu agradeci.

- É meu dever como melhor amiga.

- Mas Hanee, como você está aqui sem seus irmãos e sem o Israel? – perguntei notando a ausência do gato.

- Eles disseram que eu podia vim se eu não saísse do lado da Rafaela. – Hanee explicou.

- Entendo. – eu assenti. – E Rafaela, como respondeu a pergunta que fiz a mim mesmo?

- Eu li sua mente.

- Como? – perguntou Athos.

- Magia psíquica. – Rafaela respondeu. – Se quero me tornar rainha do Reino Miranda, preciso conhecer todos os caminhos da magia.

- Até magia negra? – Athos perguntou de novo.

- Infelizmente sim.

Olhei para o céu, o sol já estava se pondo.

- Chega de conversa, vamos para nosso quartos nos prepararmos para o jantar. – eu avisei.

Todos seguiram para seus aposentos, quando estava entrando no meu quarto percebi uma coisa, perdi a oportunidade de beijar a Hanee. Idiota que eu sou!

No sudeste do Reino Kristain existe uma cidade chamada Krisalia, é uma pequena e pacata cidade. A cidade vive de floricultura, e se alimenta da sua própria agropecuária. Sua segurança é baixa, afinal é uma cidade pequena, ela tem duas torres de observação, onde há os arqueiros do reino. Nas ruas circulam alguns esgrimistas do reino. Eles são a pequena segurança da cidade.

Em uma das torres de observação um arqueiro vasculhava região ao redor da cidade por meio de um telescópio.

- Viu algo? – perguntou um arqueiro.

- Nada. – respondeu o que estava no telescópio.

Mas o arqueiro vasculhou mais insistentemente e viu ao sul o que parecia ser um exército chegando. O arqueiro deu o alarme, mas os seguranças da cidade foram todos para o sul da cidade. Ficaram esperando por mais informações, pois ainda não conseguiam ver o tal exército.

Ao longe vinha um exército do Reino Obi, não eram muitos, mas com aquelas armaduras samurais, eles botavam medo em qualquer um. Pois pareciam grandiosos e impotentes. Atrás do exército vinha um homem encapuzado, ele estava montado num cavalo.

- Dominaremos a cidade Krisalia com apenas trezentos homens? – perguntou um dos samurais ao homem montado no cavalo.

- Trezentos homens serão suficientes para tomar uma cidade pequena como Krisalia. – respondeu o homem encapuzado.

Os soldados de Kristain avistaram o tal exército, preparam todos os seus arcos e começaram a atirar flechas e mais flechas contra o exército Obi.

- Avante! – o homem encapuzado gritou. – Tomem a cidade Krisalia!

Os trezentos samurais começaram a correr para cidade, alguns eram acertados por flechas, mas continuavam correndo, sacaram suas katanas e foram de encontro aos soldados que protegiam a cidade.

O homem encapuzado só observava de longe, e via como a pontaria dos arqueiros de Kristain era boa, quanto mais o exército chegava perto, mas eles acertavam as flechas em pontos vitais. O homem riu e ergueu sua mão ao céu, conjurando:

- Demostre o verdadeiro poder do espaço e corte nossos inimigos! – algo brilhou no céu, e o homem encapuzado levou sua mão em direção a cidade e finalizou a magia, dizendo: - METEORO CORTANTE!

Um meteoro começou a cair dos céus em alta velocidade, ele literalmente cortava o céu de tão rápido que vinha, e ainda deixava um rastro de poeira. O meteoro atravessou uma das torres, destruindo-a por completo, e pra completar o meteoro caiu em uma casa da cidade. Levantando labaredas ardentes.

- O Reino Obi tomara facilmente a cidade Krisalia. – o homem encapuzado riu, enquanto o exército de samurais avançava.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???

Merece continuar mesmo???

Review!!! >.
XD