My Sun Without You escrita por Carter Holmes


Capítulo 7
E o passado vem a tona, junto com uma gansa chata!


Notas iniciais do capítulo

Ooi espero que gostem do capitulo, eu gostei demais de escrever, apesar de ser um pouco triste.





Bjux*Solares & Lunares*
Carter & Aninha



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 E o passado vem a tona, junto com uma gansa chata.

  Eu sentia como se estivéssemos voando, mas não queria abrir os olhos, por acaso eu já disse que odeio altura?

   - Chegamos. – ele disse e me soltou. – Pode abrir os olhos.

   - Okay. – eu os abri bem devagar e levei um susto.

  Eu estava em um quarto enorme, as paredes eram douradas, os moveis branco e clássicos, o sonho de qualquer garota que quer virar uma princesa.

  - Ou uma deusa.

  - Pode ler minha mente? A é estamos carimbados. O que foi essa indireta?

  - Nada, nada. Voltando ao assunto. Estamos no meu castelo.

  - Uou!- eu sorri para ele, aquele lugar e pulei na cama. – Diz para mim, quantas mulheres diferentes já deitaram aqui?

 - Você é a primeira.

 - Entendi... Esse quarto é novo.

- Ainda não entendeu, nenhuma outra veio para o meu castelo.

  Eu olhei para ele, e tentei, em vão, achar um traço de verdade em seu olhar, eu não confiava nele, nem um pouco, mas algo dentro de mim...

  Ele vinha em minha em direção, estávamos tão próximos, eu podia sentir seu cheiro, uma mistura de perfume com raios de sol. Como eu sei como são os cheiros de um raio de sol? Não faço idéia, mas eu sabia que era a eles que Apolo cheirava.

- Posso te beijar?

  Um sim estava pronto para sair da minha boca, mas eu não tive coragem de soltá-lo.

- Por que me trouxe para cá? – eu olhei para ele triste, achei que ele estava realmente aprendendo que eu não era qualquer uma.

- Tenho que te pedir uma coisa.

- Esquece, quero voltar para o acampamento.  – eu me levantei da cama e sai andando. – Ensolarado, me esquece, não pode me ter, então desiste.

- Nunca, mas não isso que eu quero te pedir.

- Então o que é?

- Não saia em missão, sei que não tenho o direito de te pedir isso mas... Ei espera, me chamou de ensolarado?

- Prefere insolação? Posso trocar se preferir.

- Não, adoro ensolarado. – ele sorriu – Por favor, não saia em missão, eu te imploro.

- Por que esse desespero? Eu... Tenho que ir.

- Por quê?

- Três motivos.  1- Se eu não for eu morro. 2- Se eu não for o mundo inteiro morre, 3- Preciso provar para minha mãe que valeu a pena me deixar viver, eu posso não gostar dela, mas... Quero um motivo para ela se orgulhar de mim. – quando eu percebi já estava chorando, odiava chorar perto dos outros, mas Apolo... Bom... Eu podia abrir uma exceção para ele.

- Calma meu docinho, vai ficar tudo certo. – Ainda podia odiar o fato de ele me chamar de docinho, mas... – Não tem que provar nada a sua mãe.

  Parei para pensar e vi que ele tinha razão, eu não tinha que provar nada para a megera, ainda sim... Eu sentia que tinha que provar algo a alguém, talvez para mim?

- Tem razão.

- Sempre tenho.

- Mas tenho que provar algo para mim, provar que eu mereço estar viva. Se eu fracassar... Bom... Isso só prova que eu não deveria viver, jamais. – eu sorri- Apolo você é fantástico. – eu dei um selinho nele.

- Mas...

- Temos que voltar para o acampamento, preciso chamar mais quatro campistas e fazer as malas...

- Você não vai. – ele disse autoritário.

- Não manda em mim. – eu retruquei

- Mas me importo com você, e muito. – Apolo passou a mão no meu rosto e então pegou no meu colar de sol. – Sabe por que eu te dei isso?

- Não, não sei.

- É um amuleto protetor, sempre que precisar de mim, é só segurar o colar e pedir ajuda, mas eu não sei como isso funciona, então...

- Apolo, por mais que pareça impossível, eu acredito que realmente se importe comigo. Mas se eu não for... Eu vou morrer, não vai ter jeito.

- Deixe-me ir com você então? – ele pediu, o que me surpreendeu um pouco.

- Eu... Bom... Acho que... Acho que seria uma ótima idéia, mas...

- E sempre tem um más...

- Prometa se comportar.

- Não posso prometer isso.

- Então você não vai, isso é uma missão Apolo, não o conto de fadas no qual você me consegue, se eu sair viva...

- E você vai.

- SE eu sair viva, vou sair dessa vida de semideusa, vou me mudar para a cidade, trabalhar, conhecer alguém, me apaixonar, casar e ter filhos. – eu olhei para ele que me encarava triste. - Você não quer a mim Apolo, você quer isso. – eu fiz ele olhar para meu corpo. - E só isso eu não posso te dar. Desculpe. Se não quiser mais ir comigo eu...

- Claro que ainda vou com você – ele forçou um sorriso. – Nada vai te machucar, não enquanto eu estiver por perto. – me senti culpada pelo que eu tinha dito, mas eu não me arrependia, afinal, eu falava a verdade, não é? – Suas visitas ainda estão esperando. – Ele abriu os braços. – Vamos?

- Aham! – eu fechei os olhos e o abracei.

***

- Chegamos docinho.

- Não me chame assim, não tem apelido melhor para me dar não?

- Posso escolher qualquer um.

- depende, não quero nada com duplo sentido.

- Okay, vou pensar em algo, mas por enquanto você vai continuar sendo meu docinho.

-Não sou “seu” docinho.

- Por enquanto. – nós chegamos em frente a casa grande e eu tive a melhor surpresa do dia, ou melhor da noite, pois já estava escuro fazia horas.  – Damien, Jack, Gêmeas, Zoey, Nicole, Methalia, Erick... Minguante. – A gata preta pulou na minha cabeça como ela adorava fazer e se espreguiçou. – Estou tão feliz em ver vocês. Como entraram aqui?

 - Sua mãe deu permissão. – Erick me abraçou.

 - A megera?

- Isso ai.

- É o apocalipse, ela fez uma coisa boa.

- hahahaha – Methalia chegou por trás e me abraçou.

  Eu estava tão feliz em vê-los, bom, isso até ver quem estava acompanhando eles, aquela gansa chata.

- Nefereth. – eu a encarei.

- Pallas, como é bom revê-la. – ela correu para me abraçar e eu juro que me segurei para não vomitar, só tinha uma pessoa que eu odiava mais que Nefereth. Minha mãe, a megera que deixara a gansa chata entrar aqui.

- Nefereth? – Apolo disse.

- Apolo, quanto tempo. – ela me soltou e correu para os braços dele, eles se abraçaram e Nefereth deu um beijo no quanto do lábio dele, safada, meus olhos começaram a arder e eu vi algumas lágrimas escorrendo.

- Tenho que ir. – eu olhei para meus amigos, todos me olharam compreensivos, mas não me disseram nada. – Vocês vem?

- Claro. – Erick disse. – Vá na frente, sei o quanto gosta de correr e tudo mais.

- Obrigada. – eu comecei a correr e a ultima coisa que ouvi foi Apolo me chamar, mas eu já estava longe demais.


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Notas finais do capítulo

E ai?
Gostaram?
espero que sim.
Comentem pls.




Bjux*Solares & Lunares*
Carter & Aninha



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