My Sun Without You escrita por Carter Holmes


Capítulo 5
Jantar com Ártemis, parte três


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Aqui é a Aninha, desculpa pela demora eu acabei ficando sem internet. O capitulo não está completo, mas como Carter me pediu para postar hoje, irei postar uma parte amanhã eu completo!

Espero que gostem! Boa leitura!

Kisses

Carter e Aninha



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- Eu não estou entendendo – Exclamei frustrada enquanto caminhava na praia com Apolo.

- O que você não entende minha flor?

- O porquê de alguém querer me matar e toda essa história das flechas. E eu não uma flor, muito menos sua.

- O porquê de alguém querer te matar eu também não, já as flechas é uma longa história. E em breve você vai ser minha sim. – Bufei e revirei os olhos, já que não adiantaria discutir decidi pedir para ele contar essa história das flechas de uma vez por todas.

- Fale das flechas, ainda não estou com sono.

- E o que eu ganharia com isso? – Perguntou com um sorriso malicioso.

Olhei para ele revirando os olhos. Ele não cansava nunca?

- O que você quer? – Pergunta idiota a minha, acho que já está bem claro que ele quer.

- Mais um beijo.

- Abusado – Bati no braço dele.

- Ai! Doeu!

- Desculpa!Desculpa! Não era para machucar!

Ele sorriu sacana.

- Te desculpo se me der um beijo.

Dei outro tapa no braço dele dessa vez com a intenção de machucar mesmo.

- Ei! Doeu muito!

- Que bom! – Ele fez um bico muito fofo e lindo. Opa! Fofo e lindo não, irritante e feio!

- Conta logo a história das flechas!

- Só se você me der um beijo. – Ele cruzou os braços e parou de caminhar.

 UM beijo! Só UM!

Ele sorriu animado.

- Você ainda vai implorar pelo meus beijos!

- Sonha! Isso nunca vai acontecer! – Ele descruzou os braços e me puxou pela cintura fazendo com que ficássemos com os corpos ligados.

- Jamais diga nunca! Você pode se arrepender! Agora quero o meu beijo...

Ele afagou minha bochecha e colou sua mão na minha nuca, estávamos tão próximos, sentia sua respiração na minha pele era difícil admitir mas eu queria de verdade que ele acabasse com aquele espaço e me beijasse. Ele parecia hesitar como se quisesse minha permissão, ansiosa juntei nossos lábios de uma vez. Sua língua pediu passagem e eu aceitei, era um beijo doce, sem pressa e era incrível, eu tinha minhas maravilhosas emoções mas também sentia as de Apolo. Todos os sentimentos estavam duplicados.

Como precisávamos de ar tivemos que nos separar, Apolo tentou me beijar de novo mas eu o afastei.

- Era apenas UM beijo!

- Vai dizer que não quer outro? – Querer eu queria, mas jamais iria admitir isso.

- Já dei o beijo que você queria, que tal agora me contar essa história. – Ele suspirou.

- Tudo bem, mas antes me prometa uma coisa.

- O que?

- Que você não vai ficar chateada com a sua mãe. – Fiquei muito irritada com o comentários dele, o suficiente para tirar qualquer vestígio da sensação maravilhosa que era ser beijado por Apolo.

- Para começar ela não é a minha mãe, e depois eu não posso ficar chateada com ela porque eu não sinto nada por ela.

- Eu sei que é difícil para você e eu te apoio, provavelmente em seu lugar eu faria a mesma coisa, mas ela é minha irmã e eu amo ela, acho que você deveria lha dar uma chance.

- Olha Apolo, eu não quero brigar com você, pelo menos não por isso, então para de em rolar e vai direto ao assunto que me interessa.

Ele revirou os olhos.

- Já que você não vai desistir acho melhor se sentar.

Ele sentou na areia, fui me sentar ao seu mas quando estava sentando ele me puxou pela cintura fazendo com que eu sentasse em seu colo.

- Apolo! – Gritei.

- Você quer ou não saber? – Bufei.

- Fale logo antes que eu te encha de porrada.

- Ui! Ela é selvagem!

Dei meu melhor olhar mortal para ele.

- Okay, vou contar de uma vez.

- Estava na hora.

- A 17 anos atrás, quase 18 Ártemis teve um caso com um mortal, e você nasceu. Ela ficou desesperada com o que poderia acontecer a ela caso descobrissem que você existe e tentou matá-la, havia um tempo que eu não via Ártemis e estava preocupado havia ido atrás dela quando vi o que ela estava fazendo. Tivemos uma discussão, lembro de dizer algo como “...você tem que assumir as suas responsabilidades, não é o que você sempre diz?...”, ela pareceu cair na real e tentou salvar você mas já era tarde demais, foi ai que ela se lembrou da das flechas mágicas, cada flecha significa um ano de sua vida. Mas ela, só tinha 17 flechas, ela precisa encontrar as outras antes do seu aniversario...caso contrario você morre.

Eu estava quieta, em choque. Não sabia se agradecia a ele por ter impedido minha própria mãe de me matar, eu se entrava em desespero. Pelo amor de Nyx! Uma coisa era não me querer por perto, outra era tentar me matar enquanto eu era um bebe! Isso era covardia!

Senti as lagrimas escorrendo pelo meu rosto, abracei Apolo fortemente. Ele beijou minha bochecha e acariciou minhas costas, não sei quanto tempo eu fiquei ali chorando no colo de Apolo mas sei que em certo modo a escuridão tomou conta de mim.

Abri os olhos atordoada, eu estava deitada em uma cama bem confortável, ouvia sussurros femininos em volta de mim. Me espreguicei e sentei, estava no chalé de Ártemis. Olhei para o lado e percebi que os cochichos vinham das caçadoras. Seguidoras da minha amada mãe. Elas me encaravam sem nem piscar, o que era um pouco desconfortável.

- Que foi? – Perguntei irritada. Elas pareceram sair do transe e voltaram a conversar dessa vez mais alto, elas me ignoravam totalmente. Bufei.

- Bom dia para vocês também. – A maioria me ignorou, a não ser uma delas que me olhou com nojo e voltou a conversa. Ridículas.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
Amanhã posto o resto.

Kisses