Primavera Negra escrita por Brigith


Capítulo 10
Cap, 11 - Eu faço um ritual.


Notas iniciais do capítulo

Oooi! Eu sei que eu demorei pra caramba,mas acho que vocês entendem que as vezes não dá mesmo pra postar.
Bem... beijos especiais para:
Carol Cullen
Tiyoko
Thatha
Anna Carrol
La_Black
Carol Pattz
Vickty
Angel McFellou
Gi_Isa e
Niusy.
~> Seguinte,a Niusy deu uma ideia muito boa para todos que quiserem ter uma visão boa durante a vida: aumentar o tamanho da fonte. Já que eu não consigo dar um espaço maior entre as linhas, acho que essa é uma boa solução. Obrigada pela ideia,flor :*



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Quando chegamos em Forks, eu pedi:
- Edward, você pode nos deixar na minha casa?
Annabeth fez uma careta.
- Bella, não acho que seja uma boa ideia... nada contra sua casa, é só que quatro meio-sangues em um só lugar? Em um pequeno lugar, quero dizer.
Ela tinha razão, mas Forks não tinha hotel, o que limitava bastante as opções.
- Vocês podem ficar na nossa casa, se quiserem. - ofereceu Edward, como sempre muito educado.
- Não estou a fim de dormir em caixão. - resmungou Nico, que ganhou um tapa de Annabeth e um 'psiu' de Percy.
- Nós não temos caixões em casa. - falou Alice, calmamente - E seria bom se vocês pudessem ir lá, sabem... me contar algumas coisas.
Annabeth sorriu docemente.
- Se não for incômodo, acho que Percy e Nico devem acompanhá-los. Eles poderão falar tudo que sabem sobre seu passado, Alice, mas eu vou dormir na casa de Bella por que ela precisa de ajuda com os preparativos. - falou a filha de Atena como se a Bella não estivesse presente.
E assim foi feito. Annabeth despediu-se de Percy com um beijinho e eu acenei para meus amigos quando vi o volvo se afastar, então entramos em casa.
- Bella? - perguntou Charlie assim que eu coloquei o pé dentro do hall.
- Sou eu pai, Annabeth está comigo. - respondi com um suspiro cançado.
Ouvi passos rápidos e logo depois Charlie estava na nossa frente, cumprimentando Annabeth e perguntando preocupadamente o que estava acontecendo e por que Alice Cullen havia ligado para ele.
- Alice é Alice. - falei eu, e então disse - Desculpe, pai, mas eu realmente estou exausta... podemos conversar outra hora?
- É claro que sim, pequena. - disse ele, docemente. - Você arruma uma cama para Annabeth? Estou meio ocupado no momento.
Assenti e subi as escadas até meu quarto, pedindo para ela me acompanhar. Lá, puxei o colchão que ficava embaixo de minha cama e rapidamente coloquei algumas cobertas e um travesseiro por cima dele, não estava em condições de ser perfeccionista.
Logo eu e Annabeth escovamos os dentes e nos ajeitamos embaixo das cobertas para dormir.
- Posso perguntar uma coisa? - perguntei, insegura.
- Quer saber por que você tem de fazer o ritual, não é mesmo? - eu murmurei um sim - O caso Bella, é que estamos na primavera, e com o perdão da palavra... Perséfone é um tanto sentimental, você sabe. Mas você é filha dela, tenho certeza que ela não pedirá para que Hades a puxe pra baixo da terra caso faça um ritual em homenagem a dois deuses e em plena primavera não a homenageie... entendeu?
- Quer dizer que, eu só preciso fazer o ritual para evitar uma morte? - brinquei e depois dei boa noite a minha amiga, fechando os olhos e caindo na mais profunda escuridão.
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- Bella, acorda, você deve se preparar. - falou Annabeth enquanto me sacudia violentamente.
- Ok, ok... não deve ser tão tarde sua exagerada! O ritual é só a noite e...
Comecei a dizer, porém calei-me ao notar a estranha escuridão em que estava o quarto. Droga. Eu tinha dormido quanto tempo?!
- São sete horas, Bella. - disse ela enquanto arrancava minhas cobertas e as jogava longe - E eu que achava que você dormia pouco. Escute, vá tomar banho e vista essas roupas, coloque um sobre tudo por cima e depois vá até o hall, no caminho eu explicarei algumas coisas.
Nem pensei em desobedecer, e realmente fiquei pasma com minha capacidade de dormir, ou melhor, hibernar.
Tomei um banho rápido e vesti as roupas que Annabeth me entregara, um vestido branco com uns poucos detalhes em negro e dourado, que coube como uma luva em mim. Era bonito em sua simplicidade, nada glamouroso, mas bastante confortável.
- ANNABETH! -gritei enquanto vestia um sobre-tudo  e descia descalça as escadas.
Encontrei minha amiga encostada casualmente na porta da frente, com uma sacolinha de plástico nas mãos. Assim que me viu, ela falou apressadamente que eu não precisaria de sapatos, e completou dizendo que Edward estava esperando por nós do lado de fora.
- Olá. - disse o Cullen depois que nós entramos em seu volvo, eu mais vermelha que um pimentão - Está tudo pronto, Annabeth?
Minha amiga assentiu, e ele deu a partida sem mais nem uma palavra.
- Bella, - disse a filha de Atena, tirando minha atenção de Edward, que ficava mais belo (se possível) ainda enquanto dirigia - você sabe como funcionam rituais, e sabe que não há como eu lhe dizer com antecedência o que você deve fazer... você deve seguir seu instinto.
- Os quatro elementos estão preparados? - perguntei com o máximo de seriedade que eu tinha.
- Sim, e as oferendas também. Um poema para Apolo e um pouco de... hum, sangue para Nyx.
Assenti tentando parecer corajosa.
- Onde vai ser? - perguntei
- Na minha casa. - respondeu Edward - Alice está dando pulos de nervosismo, e quer a família perto.
O resto do caminho foi silencioso e quando finalmente chegamos a casa dos Cullens, eu mal reparei. Saimos do carro e fomos até onte todos estavam esperando ansiosamente.
É claro que todos os Cullens eram lindos, então não entrarei em detalhes, mas devo dizer que fiquei realmente surpresa ao ver Thalia conversando com Rosalie. Quando chegamos perto, as conversas pararam, e todos nos olharam curiosos.
O Dr. Carlisle veio cumprimentar-me em nome de todos, então, para acabar logo com a espera eu tirei meu sobretudo, e pedi para eles se afastarem um pouco, então, calmamente, desenhei com um graveto um grande pentagrama.
- Alice, - chamei - coloque-se na frente da ponta. Thalia, na ponta superior esquerda. Percy, na ponta superior direita e Nico, na ponta inferior direita.
Dei uma pausa e olhei cada um assumir seu lugar lentamente, assim que todos estavam posicionados pedi à Annabeth que me entregasse as oferendas e as representações, colocando-as aos meus pés. Então me coloquei na frente de todos, respirando fundo.
Fechei os olhos e ergui as mãos para o alto, depois voltei a minha posição normal, falando:
- Ar! - me abaixei e peguei um incenso apagado que estava aos meus pés, e começei a andar em direção a Thalia, enquando abria o Círculo - Eu te invoco pelas mãos da filha de Zeus!
Entreguei o incenso nas mãos de Thalia, e assim que ela pegou a representação de seu elemento, uma rajada de vento nos atingiu. O primeiro elemento.
Voltei lentamente a minha posição inicial, e enquanto fazia isso uma enorme alegria me atingia, eu poderia dançar, cantar, pular... mas não fiz nada disso.
- Água! - novamente me abaixei e peguei uma pequena vasilha, andando em direção a Percy - Eu te invoco pelas mãos do filho de Poseidon!
Assim que entreguei a vasilha a ele, ela se encheu de água. O segundo elemento.
Olhei de relance para Thalia e Percy e notei que os dois pareciam em transe, olhando algo que nenhum de nós podia ver.
Fui novamente para meu lugar, pulando. Sem reprimir minha enorme alegria.
Fiquei saltitando e girando por um tempo e depois me emcaminhei até a ponta inferior esquerda, que estava desocupada.
- Terra! - falei me abaixando e colocando minhas duas mãos no chão - Eu te invoco pelas minhas próprias mãos, nas quais corre o "sangue" de Perséfone!
Assim que terminei de dizer essas palavras, a terra tremeu. O terceiro elemento.
Dançando novamente, voltei ao meu lugar e peguei uma vela apagada, indo até a ponta inferior direita.
- Fogo! - falei enquanto entregava a vela a Nico - Eu te invoco pelas mãos do filho de Hades!
A vela se acendeu. O quarto elemento.
Caminhei até meu lugar e disse:
- O Círculo está completo.
Ao mesmo tempo, um vento inesperado "apareceu", o barulho de ondas fez-se ouvir, a terra tremeu e o pentagrama pegou fogo, embora tudo isso tenha acontecido rapidamente, era incontestável a veracidade dos acontecimentos.
Sorri.
- Nyx! Deusa da noite e de todos os seres que nela habitam, aceite minha oferenda - falei eu, enquanto erguia o pequeno copo tampado que Annabeth me entregara - e acolha em seus braços firmes sua filha Mary Alice Brandon, dando-lhe força nas horas mais obscuras.
Assim que acabei de falar, minha oferenda sumiu, em um pequeno redemoinho negro. Nyx se reunira a nós.
- Apolo! Deus da música, dos poemas -comecei a dizer e reprimi minha lingua de dizer "ruins" - da juventude, da medicina, do sol, e do oráculo aceite minha oferenda e dê a essa criatura a visão completa; dê a ela o dom que deseja!
Ergui o papel em que o poema estava escrito, e no mesmo instante ele desapareceu, consumido pela luz. Apolo estava presente.
Lentamente me encaminhei até Alice e com o polegar fiz a forma de um pentagrama em sua testa.
- Se essa é a vontade dos deuses... sua visão está completa.
Dei um passo para trás, Alice fechou os olhos e então voltou a abri-los, mesmo no escuro a cor - se é que aquilo podia ser chamado de cor- adquirida era visível. Os deuses estavam de acordo; Alice fora escolhida.
Voltei para meu lugar e lentamente fui fechando o Círculo, então, quando mais nenhum elemento estava presente, eu anunciei:
- O ritual está completo.
E assim, me deixei cair de joelhos... totalmente cançada. Mas feliz.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, espero que gostem *-*