A Vingança 2 escrita por Mandy


Capítulo 2
De volta a velha,nova vida


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO
Gente,eu sinceramente amo que leiam minha fic,amoo os comentarios. E eu quero retribuir o carinho que vocês passam para mim. Desejo muito,ler,e comentar algum fic de vocês,de alguns eu já leio,mas são poucos. E eu quero ler pelo menos uma fic de cada uma,então me mande a fic que quer que eu leia,que lerei com muito prazer e comentarei. Ai vocês devem estar se perguntando,"porque você num vai lá e lê" ai eu respondo porque eu quero que vocês me mandem,pois eu sou um pouco ocupada com estudos e tal,alguns de vocês devem ter mas de um fic,então num posso ler todas as fics de todos rsrs. Me mandem por favor,retribuir carinho é muito bom.

Boa leitura!



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                                                   A Vingança 2

                                                   Titulo origial

                                     "Porque a vida me fez assim?!"

 

                                     02 De volta a velha,nova vida

 

Passei o dia todo trancado no quarto,não sai nem para comer. Muitos tentaram falar comigo,mas não respondi a ninguém.

 

- Gabriel ainda esta bravo comigo?.- Meu irmão perguntou da porta.- Desculpe eu não sabia.- O que? Ela com certeza deve ter contado a ele.- Abre a porta bebê,vamos conversar.

 

- Para de me chamar assim.- Gritei irritado,já cansei de ouvi eles me chamando de bebê. Deve ser por isso que Kayo não ficou irritado de saber que eu gostava de Megan,pois deve esta pensando que eu não represento perigo algum na relação deles,e que o meu sentimento é de criança. Mas eu não sou criança, que saco!

 

- Que bom que respondeu,isso indica que esta vivo.- Me levantei e abri a porta,mas não para falar com Kayo e sim para falar com meus pais.- Nossa finalmente saiu.

 

- Não quero falar com você.- Passei direto,indo procurar meus pais que estavam na sala.- Mãe,pai posso falar com vocês?.

 

- Claro meu amor,que bom que saiu daquele quarto. Já estava preocupada.- O tempo que passei dentro do quarto,foi chorando e pesquisando colégios internos. Eu não passaria mas nenhum dia naquela casa.

 

- Mãe quero ir para um colégio interno.- Ela me olhou séria.

 

- Porque?.

 

- Não faz perguntas mãe,eu quero.

 

- Você vai ficar longe de nós filho.- Meu pai disse,mal sabia ele que era isso mesmo que eu queria. Cansei de ficar aqui,no mundo que não é meu. Se é para ser um humano,que seja totalmente entre eles.o melhor de tudo, eu ficaria longe de Kayo e Megan.

 

- Venho passar o verão aqui. E vocês podem me visitar,mãe,pai por favor?.

 

- Onde fica essa escola?.- Escolhi a mas longe que encontrei.

 

-  Na Alemanha.

 

- Quer virar nazista Gabriel?.- Tio Emmett brincou e eu ignorei.

 

- É uma escola muito boa mãe,quero muito ir para lá.

 

- Mas fica tão longe.

 

- Já disse que pode me visitar.

 

- O que acha Jake?.- Ela perguntou a meu pai.

 

- Deixa ele ir,acho que não tem problemas.- Meu sorriso se alargou,finalmente eu ficaria longe daquela casa que só me deixava deprimido por ser tão diferente.

 

- Você vai ficar bem sozinho?.

 

- Claro que vou mãe.

 

- Seu irmão pode ir com você,ele entra no último ano,será melhor.

 

- Nem pensar.- Falei quase gritando – Você não confia em mim mãe?.- Joguei com o psicológico.

 

- Claro que sim,só não quero que fique sozinho.

 

- Não me importo de ficar só,eu vou fazer amigos.- Ela suspirou.

 

- Tudo bem,mas tome cuidado por favor.- Foi mais fácil do que eu pensei,BEM mas fácil.

 

- Obrigado.- Agradeci e fui para meu quarto,quase que saltitando.

 

Uma semana depois,eu já estava de malas prontas,dentro de um avião rumo a minha nova escola.

 

5 anos depois

 

Durante todo o tempo que passei nessa escola não vi ninguém da minha família. Isso mesmo,durante exatamente 5 anos não vi nenhum deles,só falei com eles por telefone ou email,eles, claro faziam de tudo para poder me ver,mas nos verões eu inventava alguma desculpa de ir viajar com amigos,inventava não está na escola para não recebê-los em dia de visita. Sempre inventei algum tipo de coisa para evitar nosso encontro. Parece maldade de minha parte,mas só fiz isso para proteger meu ego,e minha saúde mental,ficar com eles me deixava depressivo,triste. Pensando em como a vida foi injusta comigo,pensando como era ruim ser tão diferente de seus familiares,então quando eu ficava longe deles,me sentia melhor. Mesmo morrendo de saudades de cada um,viver nesse colégio com pessoas como eu,era bem melhor. Eles me faziam esquecer o mundo oculto de vampiros e lobos,me faziam esquecer a minha diferença deles,e me fazia lembrar que eu podia ser muito mas feliz do que eu podia imaginar. Por isso eu preferia eles,porque eram iguais a mim,porque tinham sonhos como eu,e precisava lutar para alcançá-los. Vir para cá foi a melhor decisão da minha vida,fiz muitos amigos uns quase como irmãos,aprendi e ensinei muita coisa,cresci e deixei para trás aquela criança ingênua que um dia me fez vir para cá,um garotinho de 12 anos que já não existia mais, Hoje sou um novo Gabriel,uma versão melhor e madura do que o antigo.

 

-  Já arrumou as malas?.- Perguntou meu colega de quarto.

 

- Sim.- Infelizmente esse ano terei que voltar para casa,no colégio não tinha o terceiro ano,então terei que fazer em outro. Mas para minha infelicidade minha mãe impôs que eu terminasse em um colégio normal,junto com os outros,tentei dobrá-la mas não consegui. Dessa vez eu tinha que ir mesmo

 

- Então vamos descer,o pessoal ta organizando uma festa de despedida.- Arthur sorriu me puxando para baixo,ele era meu melhor amigo ali. Desde que cheguei aqui,ele sempre foi meu companheiro em tudo.

 

- Ola meninos.- Falou Mel,minha ex atual namorada. Ela vai para o Japão,então resolvemos que seria melhor para os dois que terminássemos,mas enquanto tivéssemos aqui,ainda éramos namorados.

 

- Oi linda.- Falei amoroso dando um selinho em seus lábios.- Preparada para viver sem mim?.- Brinquei.

 

- Convencido,mas vocês não vão me esquecer né?.

 

- Claro que não.

 

- Ninguém aqui vai esquecer ninguém.- Arthur falou auto e todos gritaram em sinal positivo a que ele falava.- Somos uma família.

 

- Um brinde a família.- Gritou Leoni,com um copo de vinho na mão. Todos vieram brindar com bebidas alcoólicas também,como conseguiram essa bebidas eu não sei..- Antes do brinde,álguem quer dar um discurso?.- Ninguém se pronunciou.- Nosso querido Gabriel fará um discurso.- Fiz cara de surpreso,Leoni sempre foi o palhaço da turma,não deixaria sair aquele brinde sem um discurso ridículo para humilhar alguém.

 

- Fala alguma coisa Gabriel.- Me incentivou Ingrid,mas uma amiga do grupo. Então todos começaram a gritar ‘discurso’.

 

- Tá tá,eu falo.- Fui vencido.- Claro que não preparei nada.- Dei um sorriso.- Acho que não tem muito o que dizer,como Arthur disse,vocês são como uma família,são as pessoas mas próximas que temos,depois de tanto tempo dentro dessa escola. Tivemos muitas brigas,mas também muitas conciliações. Muitas lágrimas,e sorrisos também,ajudamos e fomos ajudados. Durante esse período todos,crescemos,aprendemos,erramos para depois acertar. Batemos,mas também quebramos a cara,e quem cuidou dos machucados,e enxugou as lagrimas? Foram vocês,que nunca deixou um amigo sozinho,mesmo estando ferido e precisando de um curativa também,estava lá,não negando ajuda quando o próprio precisava de ajuda. Então é isso pessoal,por mais que o tempo passe,e nós possamos tomar caminhos totalmente diferentes,vamos ser eternos um para o outro e é isso que importa.- Me achei um ridículo falando aquelas coisas,mas era tudo que eu sentia em meu coração. Quando olhei no rosto dos meus amigos,vi uns se emocionando e todos bateram palmas para mim.

 

- Depois dessas palavras,tenho que falar também.- Arthur disse.- Muitos aqui vão para outros países,vão fazer novos amigos,em sua nova escola. Mas essa aqui é a que vai ficar marcada com certeza,quero que todos prometam não perder contado,e muito menos gostar mas dos novos amigos,do que de nós aqui.- Todos riram.- Quando muitos aqui se tornarem médicos,advogados,empresários,ou simplesmente um mendigo pois ninguém sabe o dia de amanhã. Quero que cada um de vocês olhem para trás,e vejam que ser abandonados pelos pais dentro de um colégio interno valeu apena,pois mesmo que daqui a uns anos não tivermos um do lado do outro como hoje,vamos ver que nunca estamos sozinhos. Que tivemos amigos de verdade,que fizemos um família de coração,que qualquer probleminha com seus futuros filhos,esposas,maridos ou um mané qualquer como Gabriel que aos 50 anos vai querer perder a virgindade,coisa que não conseguiu sozinho. Peguem um telefone e disquem para qualquer um aqui,tenho certeza que vamos atender,e ajudar de braços abertos,mas no caso do Gabriel. Gabriel por favor não me ligue.- Todos riram.

 

- Um brinde então.- Brindamos,nos abraçamos e nos despedimos. O resto da festa foi ótima,conversamos e trocamos endereços no caso de alguém resolver visitar alguém.

 

- Leoni dá para você ficar quieto.- Eu falei,enquanto ele se remexia em cima dos meus ombros. Eu o carregava para seu quarto pendurado nos meus ombros,ele havia bebido muito,não falava coisa com coisa,e muito menos andava.

 

- Como ta conseguindo subir essas escadas todas com essa coisa pendurada em seus ombros?.- Arthur sorriu,dando um tapa na nuca de Leoni.

 

- Sou auto e forte.- Respondi orgulhoso da minha forma física. Eu malhava muito,desde que cheguei aqui e com a frustração de meu irmão consegui os músculos dele sem fazer nada,botei em minha cabeça querer ficar igual. No começo,pensamento de criança,mas depois se tornou hábito e rotina.

 

- Cruzes,como você é convencido.- Ele fez cara de nojo.

 

- Sou realista é diferente.- Ele revirou os olhos e eu dei uma gargalhada- Abra a porta ai. -Arthur abriu a porta,e eu joguei Leoni na cama dele.

 

- Ai.- ele gemeu.- Pré..ci..s..so.- As palavras mal conseguiam ser pronunciadas.

 

- Você precisa dormi.- Arthur debochou. E Leoni fez negativo com a cabeça ainda deitado.

 

- Me..me..ajuda.- Ele disse estendendo a mão,eu e Arthur o ajudou se levantar,e sentar na cama.- Pré..ci..so..contar...um..um..segredo.- Eu e Arthur nos olhamos.

 

- O que?.- Ele olhou para Arthur e o chamou com a mão. Arthur se aproximou mas dele.

 

- Eu..eu.- Leoni tentava falar.

 

- Você?.- Arthur perguntou curioso.

 

- Eu..te...amo.- Arregalei os olhos,e no segundo seguinte vi Leoni devorar os lábios de Arthur.

 

- Meu deus!.- Exclamei surpreso. Arthur o empurrou com cara de espanto.

 

- O que você ta fazendo cara?.- Arthur perguntou irritado.

 

- Você quer que ele diga,eu já entendi direitinho.- Eu disse segurando uma risada.

 

- Não tem graça Gabriel.- Arthur disse sério.- Leoni,você esta bêbado demais. Já até perdeu a noção das coisas,vai dormi.

 

- Não.- Leoni disse.- Hoje pode ser a última vez que te vejo,você precisava saber.- Os olhos de Leoni se encheram de água,dava para ver que ele segurava o choro.- Desculpe.- Arthur me olhou com cara de pena,e eu só virei a cara em sinal de “Não posso fazer nada”.- Eu...- Leoni iria falar alguma coisa mas o choro não deixou,Arthur voltou a me olhar,ele sempre foi um cara muito bom. Mesmo indo contra a seus princípios,não magoaria e nem deixaria ninguém na mão.

 

- Me desculpe Leoni,é que eu gosto de mulher. Nada contra você sabe,mas é que infelizmente não posso te corresponder. Mas se eu fosse gay,juro que namoraria com você.- Quase que eu cai na gargalhada com essa última frase,mas me contive.

 

- Arthur me dá um beijo?.- A cara que Arthur fez mereceu uma risada. Os dois olharam para mim,eu só virei de costa ignorando os olhos fulminante deles.

 

- Qual parte do “ Eu gosto de mulher” você não entendeu?.

 

- Eu sei Arthur,mas eu sofri muito por você. Eu só quero um beijo de despedida,nós nunca mas vamos nos ver.- Leoni pediu,quase que implorando. No começo achei engraçado,mas agora eu começava a sentir pena dele. Pois eu sabia o quanto era sofrer de amor,na época eu era uma criança mas a dor era a mesma. Nunca vou esquecer a dor que Megan me causou.

 

- Beija ele Arthur.- As palavras saíram automaticamente.

 

- Ficou maluco?..- Ele me olhou assustado.

 

- Ninguém vai saber cara.- Ele levantou e veio até a mim,me empurrando para ficar mas afastado de Leoni,que chorava na cama.

 

- Gabriel isso é ridículo.- Ele falou sussurrando.

 

- Tadinho dele Arthur,é só um beijo. Imagine o quanto ele sonhou com isso,ou ate mesmo sofreu. Vamos embora mesmo,acho que não custa nada.

 

- Não posso fazer isso,é nojento. Duvido que se fosse você,você o beijaria.- Mas é claro que não,mas como não era comigo ri mentalmente.

 

- Talvez,ele é meu amigo e apaixonado por mim. Se fosse para beijar para satisfazer ele,eu não beijava. Mas é um beijo de despedida coitado,ele tá sofrendo, pensa nos sentimentos dos outros seu egoísta.- Ele me olhou furioso.

 

- Eu te odeio.- Ele disse indo até a cama novamente. Era tão fácil fazer Arthur se sentir mal.- Leoni to sendo egoísta com seus sentimentos,me desculpe.- Então Arthur pegou seu queixo fazendo Leoni o olhar,depois aproximou seus lábios dos deles e o beijou. Senti vontade vomitar,era um cena horrenda. As mãos de Leoni puxava a nuca de Arthur para mas próximo de si,dava para ver as línguas dele passeando um pela boca do outro,o beijo não durou mas que três minutos até que Arthur separou.- Agora você pode seguir sua vida feliz,e eu sem dor na consciência.

 

- Te amo Arthur.- Foi a única coisa que Leoni conseguiu dizer.

 

- Vê se dorme.e por favor não conta isso a ninguém.- Arthur disse me puxando para fora do quarto.

 

- Tchau.- Foi só o que eu conseguir dizer,antes de sair arrastado pela porta.

 

- Não acredito que fiz isso,tudo culpa sua.

 

- Minha culpa?.- Falei sorrindo.

 

- Sua culpa sim,me fez sentir culpado. Agora me sinto um gay.

 

- Eu sempre soube que você era.- Ele parou de andar e me olhou sério.

 

- É sério, não tem graça babaca,esquece isso em.- Eu nunca vou esquecer.

 

- Tá,não está mas aqui quem falou.

 

- Agora eu vou procurar alguma garota para mim beijar,só assim vou conseguir dormi melhor.

 

- Boa sorte.- Falei sorrindo,enquanto ele ia andando para o dormitório das meninas.

 

- Não enche!.- Ele falou nervoso. Eu fui para meu quarto,eu tinha que me preparar psicologicamente para enfrentar minha família novamente.

 

Mesmo indo dormir tarde acordei cedo,para falar a verdade nem consegui dormi direito. Estava tão nervoso que o sono me faltou. Me levantei e vi Arthur dormindo,fui tomar um banho e me arrumar. Meu vôo só sairia às 10:30h e ainda eram 06:15h eu tinha bastante tempo ainda.

 

Debaixo da água quente,relaxando e pensando como seria minha vida dali e diante eu não conseguia me concentrar em nada em minha volta,estava aéreo não ouvia e nem via nada. Terminei meu banho e fui para frente do espelho. Olhando meu reflexo fiquei pensando nas surpresas que minha família teria,eu havia mudado tanto. Meu cabelo que antes era liso e cortado em forma de basia,agora estava cortado bem curto e arrepiado para cima,eu estava bem auto e forte também,na minhas costas havia uma tatuagem de dragão feita com identidade falsa quando eu tinha 15 anos,meu olhos também mudaram de cor,antes era um verde água bem claro,agora está um verde escuro que a noite nem parecia verde. Eu não era nem de longe o Gabriel que eles conheceram eu agora era um homem,em pouco meses eu faria 18 anos,eu não era mas aquela criança que escondia o rosto no travesseiro.

 

- Gabriel?.- Ouvi Mel bater na porta.

 

- Você sabia que é proibido meninas ficar nos dormitórios dos meninos?.- Falei abrindo a porta.

 

- Pena que ninguém nunca respeitou essa lei.- Ela me abraçou me beijando.- Vim me despedir,já estou indo embora.

 

- Mas já? Está tão cedo.

 

- É,o único vôo que tem hoje para o Japão.

 

- Entendo.

 

- Eu já estou atrasada,só vim te dar um beijo.- Seus olhos estavam cheios de água.- Não me esquece tá.

 

- Nunca,o mesmo vale para você.- Ela deu um sorriso forçado selando nossos lábios.

 

- Quando eu morrer,talvez eu te esqueça. Mas mesmo assim acho difícil.- Ela disse próximo da minha boca.- Vou sentir sua falta.- Ela voltou a me beijar,quando se separou de me lábios beijou minha bochecha.- Tchau ex namorado.

 

- Tchau linda.- Então ela saiu,eu não a amava. Mas eu sentiria sua falta,foi a melhor namorada que eu já tive.

 

- Oi.- Logo depois Leoni entrou,será que ele se lembrava da noite anterior?.

 

- Oi,Arthur acorda.- Falei mexendo nele.

 

- Não precisa acordá-lo,só vim me despedir.

 

- Você também vai cedo?.

 

- Sim. Então tchau.- Ele me abraçou.

 

- Valeu cara,me liga em.

 

- Pode deixar,ligarei sim. Fala para o Arthur que eu amo ele.- Então ele se lembrava.

 

- Falo sim.- Ele sorriu,deu um beijo na bochecha de Arthur que dormia.

 

- Tchau.- Ele saiu do quarto,e logo em seguida Arthur se levantou.

 

- Você estava acordado?.

 

- Sim,eu não queria correr o risco de ter que beijá-lo novamente.- Dei uma gargalhada.- Eu queria me despedir dele direito,sempre foi meu amigo. Mas deixa para lá,eu não iria saber o que fazer se ele se declarasse novamente.- Outra gargalhada saiu pela minha boca.- Você é muito sem graça,eu te odeio.

 

- Também te amo Arthur.- Debochei da cara dele. Sai ao sentir um travesseiro bater no meu rosto.

 

Fui em uns quartos,me despedir de muitos,outros encontrei nos corredores e no pátio. Depois de tomar meu café da manhã,era minha deixa. Fui em meu quarto pegar minha mala.

 

- Está pronto?.- Perguntei a Arthur,o vôo dele sairia no mesmo horário que o meu.

 

- Sim,já podemos ir.- Saímos da escola,e pegamos um táxi até o aeroporto.

 

- Acho que não estou preparado para ver minha família.- Confessei.

 

- Vai ficar tudo bem.- Ele disse esforçando um sorriso. Esse foi o nosso único diálogo até o aeroporto. Quando chegamos ambos vôos já estavam.

 

- Agora é nossa vez de se despedir.- Disse ele.- Sabe que você é meu irmão né.- Sorri.

 

- Sei,nossa amizade não vai se perder.- Demos um rápido abraço.

 

- Até a próxima.

 

- Até babaca.- Ele sorriu e foi andando na direção do seu portão de embarque. E eu fui para o meu,eu sentia uma frio na barriga ao entrar no avião,agora não tinha mas volta, eu iria vê-los e minha antiga vida tinha ficado para trás junto com meus amigos. Agora era uma vida nova,ou de volta a velha vida,era só questão de como encarar. Eu preferia achar que era nova,pois para mim aquela nunca foi minha vida.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Segundo capitulo,anciedade correndo pelas minhas veias
espero que gostem. Comentem,por favor. Não consigo viver sem o comentarios de vcs.