Something Is Wrong escrita por karumy


Capítulo 25
Aos 11 anos *parte 13*


Notas iniciais do capítulo

Tahh_89 sua recomendação não chegou flor!! :'(
Estou começando a ficar com raiva do nyah por causa disso! :p

Muito obrigada pelos reviews, que juntos somam mais de 330! *O*

AMO VOCÊS DE MAIS!!! S2

Boa leitura!!! :)



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Chegamos em casa e nosso padrasto colocou nossas malas no chão da sala. O Tom subiu para o quarto dele e eu consegui ouvi a porta batendo. Meu padrasto me olhou e me disse:

-Eu e a sua mãe vamos sair! Voltaremos mais de noite! –ele sorriu.

-Para onde vocês vão? – perguntei.

-A um lugar ai... Vamos curtir a tarde juntos, voltamos mais a noite e os dois-ele apontou para mim e para a escada que o meu irmão tinha acabado de subir. –Fiquem em casa! Está chovendo e eu não quero ver nenhum dos dois do lado de fora, entendeu?

-Aram! –eu confirmei com a cabeça.

-Bom garoto! –ele me abraçou e saiu, encontrando a minha mãe que já estava dentro do carro.

Assim que eles saíram eu caí na real. Eu precisava falar com o meu irmão e resolver essa droga de situação o mais rápido possível. Subi as escadas e parei na porta do quarto dele. De algum jeito, eu sabia que não seria nada fácil falar com ele, com certeza eu seria ignorado.

-Tom. –bati na porta.

-Vai embora! –ele gritou do lado de dentro.

-Eu não vou embora! Abre a porta AGORA! –eu gritei.

-Eu não vou abrir! –ele respondeu.

-Então eu não vou sair daqui! –disse socando a porta. –Vou me sentar no chão e ficar aqui ate você abri essa maldita porta!

Ele não me respondeu. Como eu não tinha nada melhor para fazer, fiquei sentado no chão, na frente da porta do quarto do Tom. Eu não ia sair dali. Um de nós uma hora ia ter que ceder, e esse alguém não seria eu! Pelo menos não hoje!

Nos primeiros 50 minutos eu me senti extremante patético. Era como se eu estivesse vigiando a porta do quarto do meu irmão. Eu sabia que uma hora ele ia abrir essa porta quando essa hora chegasse, eu tinha que estar aqui e por isso não me levantei como eu queria.

Essa tal hora não demorou muito a chegar. Para ser mais exato, foram duas horas que eu esperei. Se isso me incomodou? Nem um pouco. O orgulho do Tom era grande, mas o meu hoje estava ainda maior.

-Fala o que você quer! –ele abriu a porta e usava uma calça jeans e estava sem camiseta.

-Você não é burro Tom! Eu sei que você sabe o que eu tenho a te dizer! –me levantei e bati a mão nas minhas calças, tirando o pó que estava no chão.

-Se for sobre o Mike, eu não quero escutar!

-Mas você vai escutar! –empurrei a porta do quarto dele e entrei a força. –Precisamos conversar! Foi tudo um mal entendido!

-Aram! –ele respondeu se sentando na cama. –E eu sou o Papai Noel! –ele riu da própria piada.

-Você não está ajudando em nada! –joguei uma almofada na cara dele.

-Deve ser porque não tem como ajudar numa situação dessas! –ele pegou a almofada e a jogou no chão.

-Tom, pára e pensa! Eu, Bill Kaulitz, ia querer alguma coisa com o Mike? –ele fez menção que ia dizer algo e eu levantei o braço. –Não! Só pensa, por favor!

Ele soltou um longo suspiro e disse: - Eu já pensei nisso, aliás, eu passei o dia inteiro pensando nisso...

-E o que você concluiu? –perguntei sorrindo.

-Que você me traiu! –fiquei com raiva da resposta dele. Como era possível ele ainda pensar nisso?

-Tom, pelo amor de Deus! Vamos recapitular o episódio! –disse andando de um lado para outro no quarto. –Você acha que eu, o seu irmão, ia te trair? Ainda mais com aquele cara? –as lágrimas começaram a se formar no canto dos meus olhos.

-Bill, eu realmente acreditava que isso nunca aconteceria, mas aconteceu! Eu vi! Não foi um idiota que me contou, foram os meus olhos! –ele também estava chorando.

-Porque você não acredita em mim? –comecei a chorar de verdade. Não segurei o choro, era demais para mim.

-Porque eu vi Bill! Você o beijou! –o Tom limpou os olhos com as costas da mão.

-Mas foi ele quem me beijou! Eu juro Tom! –sentei na cama e ele se levantou. –O que você quer que eu faça para te provar que não fui EU!

-Eu deveria acreditar? –ele abriu a porta do guarda-roupa e pegou uma camiseta. –Eu realmente deveria acreditar em você, mesmo depois de tudo?

-Deveria, porque é a palavra dele contar a minha! Ele te disse que fui eu quem o beijou, mas pelo amor de Deus! O que eu ganharia com isso?

-Eu não sei Bill! Eu tentei descobrir isso a manhã inteira, mas eu não consegui! –ele vestiu a camiseta. –Eu não achei uma explicação óbvia para o tal fato!

-É porque não tem! –respondi olhando nos olhos dele. –Eu NUNCA te trocaria por alguém Tom! Eu não seria capaz de tanto, eu não me permitiria fazer tal coisa!

-Eu sei que não! Você sempre foi assim, né? Eu nunca isso, eu nunca aquilo, mas a verdade é que você não sabe o que NUNCA quer dizer! –ele gritou.

-É você quem não sabe o que tem! E se você não acreditar, eu não poderei fazer mais nada! Eu realmente pensei que você fosse diferente!

-Mas eu sou Bill! Eu sou até certo ponto, mas depois que alguém me trai, eu não sou mais o mesmo com essa pessoa!

-Tom, você não vai acreditar, não é? –me levantei da cama.

-Não Bill! Dessa vez eu não vou acreditar! Eu posso estar bem errado quanto a isso, mas pelo menos eu não terei...

-Para com isso Tom! –me aproximei dele. –Você já pensou que talvez, só por um instante, você pode estar errado? Você está acreditando na palavra do Mike!

-Eu não acredito nele! –ele respondeu com raiva.

-É claro que acredita! Se você não acredita em mim. Você acredita nele!

-Não acredito! Eu acredito no que os meus olhos viram!

-Não Tom... Os seus olhos se enganaram... E se enganaram feio, porque eu NUNCA vou querer algo com alguém que não seja você! –eu disse.

-Você quer que eu acredite nas suas mentiras e desculpas baratas?

-Quero, eu realmente quero, porque é a mais pura verdade!

-Tudo bem! Eu acredito! Se você quer que eu acredite, eu vou acreditar! Você não está sempre certo? –ele me olhou. –Então? Quem sou eu para discordar de você?!

-Você não acredita de verdade! Você está fingindo!

-Sim, eu estou fingindo! –ele me olhou.

-Às vezes eu te odeio! –respondi secamente.

-Pode ter certeza que eu te odeio mais, bem mais!

-Eu te odeio por você duvidar de mim e acreditar em alguém que nós nunca mais vamos ver nas nossas vidas!

Ele não respondeu. Ele apenas se sentou na cama e começou chorar silenciosamente. Demorei um pouco a perceber que EU era o culpado daquilo, eu que estava fazendo meu irmão chorar. Sentei-me ao lado dele e perguntei:

-Você poderia esquecer tudo isso?

-É fácil dizer isso quando você é o traidor! Não dói trair Bill! O que dói é ser traído!

-Desculpa... –eu não queria mais brigar com ele, eu tinha me esgotado.

-Tudo bem... –ele secou as lágrimas com a palma da mão. –Sempre vai estar tudo bem! É impressionante! –ele riu sarcástico. -Você faz as merdas e eu sempre tenho que sofrer por causa disso, mas sabe Bill, um dia isso muda, e esse dia está por vir...

Fiquei com medo do que ele tinha me dito. O que será que o Tom estava planejando agora?

-Não vai doer Bill! Juro que não vai! –eu não estava entendo nada daquilo que ele estava falando. –Um dia você vai sentir tudo o que eu estou sentindo agora por sua culpa! Mas eu não te culpo às vezes as pessoas forçam as coisas, não é?

-Tom, eu não...

-Tudo bem! Eu acredito em você! Eu sempre vou acreditar... Sempre...


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Notas finais do capítulo

Desculpa se o capítulo foi muito grande... :p
Não desapontei vocês, não é????
Muito obrigada por ler.... :D

#Acabou esse treco de 11 anos parte blá blá blá!! uhul!

Beijocas... *-*