Hoje à Noite O Mundo Acaba escrita por Adnoka


Capítulo 9
. 08 — Tão Longe.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curto e de desenvolvimento, aqui apenas vamos ver como se passou o tempo após o que aconteceu no ultimo cap.

Por favor, leiam as notas finais.

Desejo a todos uma ótima leitura.



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Um mês depois

— Como posso viver sem aquele que amo? Tenho tanto a dizer, mas agora você está tão longe Channie... Eu nunca irei me acostumar com sua ausência...

...

O Han estava fora, desde que o Chris se foi que ele ficava mais fora do que interno na Linne Life, ele não foi embora de vez, pois prometeu isso ao seu amado, mas ficar lá era torturante demais para ele, ele estava sempre enchendo a cara com o Felix e o Hyunjin que foram os que mais conseguiram se aproximar dele e sempre ao final do dia logo após de um porre o Changbin o levava para seu quarto.

Sua cama, que antes era dividida com seu amor, agora estava quase sempre vazia, a não ser quando, em efeitos da sobriedade, ele chamava o Yang para ficar com ele, e os dois passavam horas ali agarrados, lembrando de como era ficar a três naquela cama que agora era enorme sem o namorado deles. E por raros e breves momentos, eles se permitiam “esquecer” a dor que sentiam e trocavam carinhos e afagos.

"— Você prometeu nunca me deixar e agora olha para mim Channie... O que eu farei sem você amor?"

...

Os dias não estavam fáceis para nenhum deles ali em Linne Life, e de modo geral era insuportável a dor da perda, mas como o próprio ex-líder diria, “não podemos ficar parados” e era por isso que eles se mantinham em movimento.

...

O Felix adotou uma espécie de voto de silêncio e em sua mente as palavras ditas a ele quando rapidamente ele tinha abraçado seu amigo ecoavam em seus pensamentos o tempo todo: “não se culpe por isso, Lixie, você é brilhante e me deu um enorme presente, filho”. Ele as ouvia repetidas vezes, dia após dia, e seu peito doía, pois ele não conseguiu salvar seu amigo.

— Você está tão longe agora, eu precisava de você aqui, papai, me perdoe, eu não consegui...

O único que conseguia de fato fazê-lo falar era o Hyunjin, porém nem ele mesmo queria falar muito ultimamente, então ele apenas se encostava no seu lince e os dois ficavam daquele jeito por horas a fio sem nada dizer, a não ser quando decidiam que era hora de buscar o Han lá fora para que bebessem juntos mais uma vez.

— Lince, vamos buscar nosso camaleão incolor...

— Vamos, sim, amor.

E quando eles passavam pelo pátio onde a pira foi queimada, o Hyunjin sempre soltava um: “E aí, matusquela gostosão? Você pode nos ver de onde está? Tenho certeza de que sim. Saiba que sentimos sua falta lobo.”

...

O Changbin estava em estado de negação, para ele a qualquer momento o Chris entraria pelo portão principal com aquele maldito sorriso de covinhas estampado na cara, por isso sempre que os demais se lembravam dele ele saía de perto, mas como prometeu ele estava de olho no Jisung e no Minnie e assim como o Minho disse que o Chris pediu a eles ele estava bem mais fofo com o Yang, mas sem exagerar demais para não parecer algo forçado, mas não era difícil ser fofo com o bebezinho deles então estava tudo okay em relação a isso.

— Quando for minha vez, eu irei te ver novamente amigo, saiba que a dor de não ter você aqui é forte demais. — Ele havia pegado o hábito de falar sozinho como se estivesse falando com seu amigo. — Por que você nunca me mordeu, se era o que queria tanto, seu bobo?

...

A So-hee passava seus dias tentando não pensar na sua tristeza para poder confortar seu amado, não estava fácil, ele não queria falar com ninguém, nada que não fosse estritamente necessário, e quando eles iam dormir ele tinha pesadelos terríveis e gritava pelo irmão, ela só podia o abraçar e chorar junto a ele.

E era exatamente o que fazia, ela o apoiaria até o fim.

“— Shiiiiu Minnie amor, lembre-se de como ele era a luz da sua vida, faça como ele te pediu, não se entregue, essa luz permanece dentro de você, amor, ponha para fora, mas não esqueça que ele ainda vive em você e que sempre quis o seu bem, então tente ficar bem, por ele, meu amor, mas por você também.”

...

Sempre escondido, ou quando não sempre nos braços de uns de seus namorados, o Yang ainda não tinha falado nada com seu melhor amigo, apenas naquele dia, eles se abraçaram por uma hora inteira e choraram, apenas choraram juntos.

A maior preocupação do Yang era com o Jisung e, por incrível que pareça com o Minho, também, pois ao contrário do que imaginavam, ele foi um dos que pior reagiu à perda do Chris.

Mas o Yang, apesar de sempre quieto, buscava o colo de seus namorados para tentar confortá-los, dando todo o amor que tinha a cada um deles, pois ele sabia que seu Hyung ficaria orgulhoso em vê-lo tentar ser forte.

Porém, estava difícil demais.

“— Eu te amo, não estava pronto para te perder, Channie Hyung, você poderia voltar para nós?”

...

Caçando...

Era assim que o Minho estava, ele tomou mais ou menos o mesmo caminho do Jisung, não querendo ficar na Linne Life por muito tempo, por não conseguir encarar as coisas de seu amigo, ou todas aquelas pessoas que também sofriam sua perda, mas também ele tinha que cuidar do Minnie, e do Yang, e ver o quanto o seu bebê estava tentando ser forte apenas o derrubava ainda mais.

Mas caçar era bom, pelo menos era o que ele dizia ao Changbin, mas lá fora ele desabava, ficava um dia inteiro sem caçar de fato e os outros já estavam ficando preocupados com ele.

Quando a noite chegava, ele olhava para o céu.

— É como o Binnie diz, quando for minha vez, irmão, espero que tenha um bom lugar aí com você para mim... Durma bem, não estou com medo. Aqueles que tanto amamos estão comigo, afinal, e você também está, sempre estará, não é?

...

— Você foi o melhor capítulo da minha estória e agora foi enterrado junto ao meu resto de vontade de viver. — O Seungmin sempre falava com o Chris — Eu sei o que te prometi, mas, à merda com tudo isso, você não pode me obrigar a mais nada, não é? NÃO É? Eu não preciso mais obedecer ao meu irmão que me deixou, seu idiota.

O Seungmin sempre jogava coisas, esperneava quando se via só, aquilo doía demais e ele não queria a dor, queria de volta seu irmão.

Ele continuou liderando, Linne Life inteira o ajudava como podia, não deixando nada de errado acontecer para não dar trabalho ao líder deles, pois sabiam que, de onde estivesse, o Chris ficaria feliz com seu povo por estarem ajudando tão bem seu irmão mais novo.

— Você está aí dentro mesmo, Channie? No meu coração? Na minha mente? Me abrace então, quero sentir você.

Nesse instante, o Hyunjin que entrava na sala de controles, o abraçou.

— Posso não ser o lobo, mas o amo como a um irmão gafanhoto e prometi cuidar de você.

O Seungmin se vira e se abraça ao Hyunjin.

— Ele mandou você aqui para me provar que continua comigo. O Channie é um idiota mesmo, aquele metido de uma figa.

— Ele era amoroso com a gente, gafanhoto e isso nunca vai mudar, e se foi ele quem me mandou aqui, eu fico feliz e me sinto honrado. — Ele disse ao seu gafanhoto, deixando um selar no topo da cabeça do mais novo que ainda o abraçava com força sem querer se soltar.

...

Dois meses depois

Não nos acostumamos nunca com a perda de alguém que amamos, mas a vida segue e era isso que estava acontecendo entre eles, ainda mais no cenário em que viviam. Eles não podiam se dar ao luxo de entregar de vez os pontos, afinal ainda tinham ali uma família inteira para cuidar e proteger.

...

— Seung, eu vou, mas volto antes de você dormir, passe no meu quarto e pegue a caixa que o Channie te deixou, esse foi o último pedido dele a você e está na hora, cunhado, fique por lá o tempo que quiser.

— Te amo Ji.

— Te amo também, Minnie, vou nessa. Até mais tarde.

...

Eles estavam tentando encontrar sua nova maneira, pois era preciso, então as incursões voltaram, mesmo que um pouco diferentes...

O Felix agora caçava sempre.

O Hyunjin vivia indo com o Yang e a So-hee pegar itens básicos de sobrevivência.

O Changbin quando não seguia o Jisung garantia que as rotinas do Minnie fossem cumpridas tanto internamente quanto as externas.

O Han estava sempre fugindo e só o Changbin sabia que ele tinha um novo e macabro hobby que consistia em fazer armadilhas para os infectados e, depois que os capturava, saía atirando em suas cabeças com um sorriso macabro no rosto. Aquilo era triste e assustador de se ver.

E o Seung mantinha tudo funcionando como podia, dava o seu melhor e acreditava estar funcionando bem.

...

O Seungmin foi até o quarto do seu cunhado como ele havia lhe pedido, ele entrou no cômodo e lágrimas caíram de seu rosto; o Jisung mantinha o quarto do jeitinho que o Chris gostava e ver aquilo o fez lembrar como seu irmão era, um grande um bagunceiro que apenas fingia ser organizado.

...

— Olha só para isso, Channie, o Jisung todo organizadinho mantém sua bagunça aqui por você. — Ele sorria pequeno e enxugava as lágrimas insistentes. — Onde está a bendita caixa? — Ele olhou em cima do móvel onde as roupas eram guardadas e lá estava ela. — Duvido que foi você mesmo que a colocou lá em cima, nanico.

Ele foi até a caixa e a pegou, ela era até que grande e ele sorriu de novo ao ver uma foto dos dois, colada em sua tampa e logo embaixo escrito: “lembranças da família Bang Kim”, ele então sentou no chão perto da cama e abriu a caixa, havia uma toalha que logo o Seungmin reconheceu como a toalha do homem aranha que ele amava cobrindo todo o conteúdo contido ali e em cima dela uma carta que ele logo fez questão de abrir e reconhecendo de imediato a caligrafia impecável do mais velho logo se pôs a ler.

...

“Sendo bem clichê, se está lendo isso, é porque morri, pois foi assim que planejei, mas pare de chorar, prefiro seu sorriso maninho.

Desde que o mundo acabou eu tenho voltado a nossa antiga casa em segredo para pegar algumas coisas nossas e as suas eu guardei aqui, o Jijico me ajuda sempre, ele é tão fofinho, espero que vocês estejam seguindo bem sem mim, por favor Minnie não chore mais e não deixe o Ji sumir daí ele é maluco às vezes, tenho medo dele se perder e acabar tendo o mesmo fim que tive.

Agora tire a toalha do “miranha” e divirta-se com as lembranças, eu te amo maninho.”

...

— Vai se foder, seu fofo de merda. — Ele termina a leitura com a vista embaçada pelas lágrimas que insistiam em cair, mas ele também sorriu, pois conseguiu ler a cartinha com a voz do seu irmão ecoando em sua mente.

— Nem ferrando...

Ele foi encontrando ali algumas de suas HQ’S, alguns de seus “figure action” que ele colecionava e seus olhos iam brilhando, ele encontrou um álbum de fotos digitais que estava desligado e assim que ligou ele chorou ainda mais, pois fotos dele com o seu irmão mais velho apareceram aos montes assim como fotos de seus pais com eles, sozinhos, em datas especiais, fotos de viagens que fizeram juntos, fotos deles crianças, adolescentes, fotos de quando ele entrou para a polícia, fotos do Seungmin com o Yang, com a So-hee e sabe-se lá como até fotos do Felix e do Hyunjin apareceram ali, fotos tiradas com eles todos juntos já nesse momento atual que viviam, fotos dos casais também estavam ali e o Seungmin sorriu em ver uma foto do Yang no meio de todos os seus namorados e depois ele suspirou em ver fotos de seu irmão e cunhado passando na tela do álbum digital, eles se amavam muito, era lindo de ver. Então, o Seungmin sorriu, se lembrando de como o Channie era protetor, amoroso e carinhoso com todos o tempo todo.

— Você nunca muda, não é Channie? Obrigado por isso, irmão.

Tinha mais coisas naquela caixa, coisas realmente importantes para ele e, olhando ali, ele viu uma pelúcia de canguru que o Channie tinha dado a ele há muito tempo.

— Você achou o CB? Uaau Channie, você não existe mesmo, irmão, era só alguém bom demais para esse mundo.

Ele adorou tudo o que tinha ali e, por fim, pegou um pacote médio e nele um bilhete que dizia “para meus futuros sobrinhos” e, quando abriu, eram dois cangurus de pelúcia, um com laço e vestidinho e um de macacão azul.

— Você está é louco se pensa mesmo que eu e a So-hee teremos filhos nesse mundo doente.

...

Aquilo tinha feito bem para o Seungmin, pois ele se sentiu mais perto do seu irmão, e assim que saiu do quarto do Jisung ele chamou a todos pelo rádio dizendo que queria falar com eles a noite, então quem estivesse fora que voltasse para a reunião.

...

A noite chegou e eles se reuniram no anfiteatro como havia sido pedido.

...

— Meu irmão me deixou uma caixa e nela tinha isso aqui.

Ele mostrou o porta-retratos pelo retroprojetor e as fotos iam passando na tela, ao fundo a mesma música que ele vivia cantando, a música que cantaram para ele em seu funeral. E no final, um vídeo foi reproduzido, onde aparecia um Christopher acanhado sorrindo para a tela em sua frente.

“Oi, todos nós sabemos por que vocês estão vendo isso, então não vou enrolar, por favor, deixem o luto passar, não se agarrem a ele, ainda precisamos reconstruir esse mundo, não é?

Eu quero poder vê-los sorrir novamente de onde eu estiver, vocês podem me ajudar com isso?

Eu sempre amarei vocês, agora vamos lá fazer o que pudermos da melhor forma possível, okay? Fighting!”

E com a piscadinha que todos ali conheciam bem, o vídeo acaba.

— Esse cara eu não sei não. — O Changbin foi o primeiro a dizer enquanto apertava a mão do Minho, que chorava em silêncio. — Christopher é sério, cara?

— O gostosão era fofo demais também. — O Hyunjin sorria — Vai me ver sorrir sempre de agora em diante, seu lobo bonito.

O Han se levantou e saiu dali.

— Vou atrás dele — o Yang saiu em seguida.

Os demais ali riam e choravam juntos.

...

— Eu também queria morrer, Ji. — Ele se aproxima do Jisung com uma voz mais grave que o de costume e seu namorado levanta o olhar e encara o Yang.

— Nem brinca com isso, Yang Jeongin...

— Eu tenho visto suas armadilhas, está matando infectados sozinho? Está tentando se matar, Jijico? Quer me deixar também?

— Não, amor, — o Jisung olhou para o Yang — Não, bebezinho, me perdoe, é que... e-eu...

O Yang segurou o rosto do Jisung e selou seus lábios aos dele devagar.

— Eu sei, amor, foi você quem atirou, e eu sei por que você fez isso, o Hyunjin disse que ia tentar te impedir, mas...

— Mas era eu quem deveria fazer isso, e eu fiz, bebê, eu atirei nele, amor, nosso namorado se foi pelas minhas mãos. — Ele chorava em um mix de tristeza e ódio — Mas quem o matou foram aqueles monstros, então eu não deveria matar o maior número deles que eu puder?

O Yang se abraça ao corpo trêmulo de seu namorado e deposita um selar no seu ombro.

— Vamos matar todos que encontrarmos amor, mas por favor, já chega de disso, não se martirize mais, você ainda tem a mim, ao Seung e aos demais — Ele levanta o olhar e o encara — Você não está sozinho, Jijico, e eu amo tanto você.

O Jisung deixa suas lágrimas rolarem sem nem tentar impedi-las, e abraça seu namorado com força.

— Eu te amo muito também, meu bebezinho, me desculpe por te deixar com medo de me perder também, eu prometo que vou me cuidar mais, por você, meu amor, por você eu vou continuar lutando.

...

Naquela noite, os dois dormiram juntos e se amaram como há muito não faziam, pois desde que o Chris se foi, eles não tiveram mais intimidade.

...

Os outros também se permitiram aquela noite, O Changbin e o Minho se amaram apaixonadamente em seu lugar secreto do campus, o Felix e o Hyunjin mataram a saudade que sentiam de fato um pelo outro em seu quarto parecendo até um casal de adolescentes e o Seungmin e a So-hee estavam no terraço do campus onde ele ainda estava ao lado da caixa que recebeu.

...

— Olha isso aqui, amor... — Ele mostra as pelúcias de canguru para a sua namorada, que sorri para ele. — O Channie disse que deixou para os futuros sobrinhos, ele é maluco, né?

— Sim, ele é... — Ela se lembrou do seu último pedido a ela: “… ame muito meu irmão, me deem um sobrinho sim? Eu ia amar ser tio um dia.” E seu rosto recebeu suas lágrimas. — Ele é um maluco, como? Como Channie me diz como?

A reação dela pegou o Seungmin de surpresa.

— Amor, o que houve? Falei algo que não deveria?

— Não, Minnie, é que... — Ela mordeu seus lábios e o encarou. — O último pedido que seu irmão me fez foi que déssemos um sobrinho a ele e isso me irrita. Como ele acha que isso seria possível? Uma gestação em um mundo pós-apocalíptico?

O Seungmin pensou a encarando, durante esse tempo em Linne Life eles tiveram a chegada de bebês e até agora estava tudo indo bem, mas era diferente, aquelas pessoas não eram da linha de frente, eram civis e tinham a proteção que ele e os demais podiam lhes garantir, mas agora eles dois terem um filho? Era a maior loucura do mundo e era a cara do Channie pedir algo assim.

— Amor, não só pelo Channie, mas se você quiser, eu quero também. — Ele falou mais firme do que acreditava estar e a So-hee o encarou incrédula. — Não se preocupe, não é a emoção do momento, mas eu acho que merecemos isso se realmente os dois quiserem assim.

— E você realmente quer? — Ela enxugou suas lágrimas e o encarou profundamente. — Realmente Minnie?

— Sim, eu realmente quero, acho que damos conta e se você quiser mesmo podemos começar a tentar agora mesmo.

Ela sorriu pequeno e deu um tapinha de leve no braço do seu namorado. Na verdade, ela ficou feliz por ele cogitar a hipótese, mas principalmente por vê-lo sorrindo mínimo depois de tanto o ver chorar.

— Por hoje vamos nos deitar aqui e dormir a luz das estrelas?

Ela se abraçou nele e os dois se deitaram ali ficando abraçadinhos.

— Está bem amor, como quiser, mas se as coisas esquentarem eu não vou responder por mim, e não tenho nenhuma proteção aqui.

Eles ficaram abraçadinhos por um longo tempo e, como já sabiam em seu íntimo, as coisas esquentaram e eles apenas se entregaram, sem preocupações sobre o que poderia vir daquilo.

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Notas finais do capítulo

Depois do último capítulo eu pensei seriamente em desistir desta Fic, não por que não goste dela (eu amo) mas por que eu não sei lidar com a morte, depois que perdi na época da pandemia uma tia que morava comigo e eu cresci ao lado dela esse tema para mim (que já era complicado ficou ainda mais sensível).

Aí vocês me perguntam: "mas então por que fez aquilo?" E a minha resposta é: Justamente por ter passado pelo que passei. Quando vivemos algo desse tipo; (pandemia, apocalipse zumbi rs.) sempre achamos que nada irá nos atingir ou a alguém próximo, mas mesmo que isso aconteça de fato com a gente e ninguém seja tocado pelas mazelas desse mundo, alguém em algum lugar estará passando por isso e isso não diminui essa dor em nada. Tipo, não é porque não aconteceu comigo que ninguém mais está chorando. Me entendem?

Bom tem um outro motivo para eu ter feito assim, mas esse eu ainda não posso falar.

E sobre as mortes, talvez mais algumas ocorram então se continuarem comigo aqui já sabe...

Em momento algum eu desejaria algo de ruim para os Idols referidos, mas só para relembrar, isso aqui é uma Fic. e em NADA se compara a realidade deles, inclusive aqui são apenas personagens, mesmo referidos, eles são os meus personagens e só.

E é isso, sobre So Far Away do A7X é uma linda música que eles fizeram em homenagem ao baterista da bando quando ele se foi de forma tão repentina, ela é linda, quem quiser ouvir acredito que vá gostar.

Fiquem bem amores e por favor se cuidem, eu amo todos vocês.

Beijokas da Adnoka!



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