Destinos Improváveis escrita por Nara


Capítulo 14
Futuro - Nova amiga




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Shara sabia o risco que estava correndo indo até a enfermaria naquela manhã, todas as vezes que ela precisou visitar um ambulatório na sua antiga escola, nunca acabava bem, ela detestava as perguntas, ela detestava a expressão no rosto das pessoas ao se depararem com suas cicatrizes e ela detestava principalmente as consequências que viriam depois, Noah sempre ficava sabendo, de alguma forma, ele era um membro bem quisto naquela sociedade local, dito como generoso, aquele que abdicou de sua vida em prol de causas nobres, no caso daquelas pobres crianças, ninguém nunca acreditou nela, e portanto ela havia desistido de tentar, pois já sabia muito bem onde tudo isso ia acabar, e agora ela estava fugindo, correndo mais uma vez sem um destino em especifico para se esconder, ela sentiu uma lagrima escorrendo pelo seu rosto, o medo e a incerteza de reviver tudo isso outra vez, ela sabia que estava encrencada, mas ela não podia simplesmente erguer as mangas assim, não, ela não queria passar por aquilo outra vez, os hematomas as perguntas, as cicatrizes os olhares, Shara sentiu falta de ar, sentiu seu estomago embrulhar, ela cruzou por um banheiro e entrou, trancando a porta rapidamente atrás de si, não ela não podia deixar os seus segredos serem expostos daquela forma mais uma vez, era cruel demais, Noah não pouparia esforços para machuca-la ainda mais, era assim que as coisas funcionavam, nada iria mudar, Hogwarts não mudaria isso, ser diferente ou ter uma varinha também não, pelo contrário isso só faria as coisas piorarem ele seria ainda mais duro com ela, ela fechou os olhos se deixando escorregar e descer pela parede que estava encostada, desabando no chão, então ela chorou silenciosamente, recolhendo as pernas e apoiando sua cabeça em seus joelhos.

Shara não sabia quanto tempo ela tinha passado ali no piso duro daquele lugar, suas pernas já doíam naquela posição, sinal de que havia sido o bastante, ela colocou a mão sobre a camisa procurando o colar, era incrível como essa pequena ação a deixava melhor e aparentemente mais tranquila.

Shara se levantou, encarando sua imagem no espelho, ela estava abatida não por menos, chorar a deixava com um aspecto horrível, sua pele branca tinha o potencial de denunciar o ocorrido, e bem ultimamente ela vinha chorando bastante, era tão estranho agora se olhar no espelho assim, era como um reflexo de uma completa desconhecida, ela não sabia nada sobre si mesma, fazia apenas uma semana que ela tinha mergulhado naquele universo, seus pais foram bruxos também, possivelmente crescido naquele lugar e familiarizados com todo aquele mundo, mas ela havia sido privada de tudo isso, sua mãe aparentemente tinha um motivo, ela falava em proteção e em perigo, Shara suspirou, ela nunca saberia, ela tinha gostado de sair da escola essa manhã, o Beco Diagonal era tão diferente de qualquer outra coisa que ela já tivesse visto, era um lugar incrível, ela se sentiu de alguma forma pertencente a aquilo, aquelas lojas, as pessoas, as coisas e as sensações, tudo que ela deixou de viver, de repente pareciam a deixar viva.

Ela fechou os olhos mais uma vez pensando no estranho que havia se aproximado dela, e a dor insuportável que veio após isso, dor que irradiava da sua marca de nascença, e então tinha o episódio do desmaio, era possível que ela fosse assim tão vulnerável? E por que sua marca havia reagido daquela forma? ela sabia que havia algo ali que ela tinha perdido, ela percebeu principalmente pela reação do professor Snape quando ela foi mencionar sobre o ocorrido e ele a repreendeu, pedindo cautela, ela havia entendido, mas depois ele mesmo falou abertamente sobre sua marca na enfermaria, por que? Certamente ele sabia algo a mais sobre aquilo.

E sobre isso, teve o estranho aparecimento dele, do professor Snape, ela teve tanta sorte por ele ter cruzado o seu caminho essa manhã, de certa forma ela se sentia segura na presença dele, e isso a impulsionou a pedir pela companhia dele ao invés da de Hagrid, e então teve a loja de varinhas, a sua varinha, e a inexplicável história por de trás dela, a surpresa em saber que alguém a conhecia e de que alguém a tinha a presenteado, o que tudo aquilo significava? era um mistério, ela havia percebido um certo desconforto no professor Snape com tudo aquilo e também a sua relutância em não consentir que o lhe conta-se sobre aquela lenda, por que? Sim certamente havia algo que o professor sabia.

Bem que o dia poderia ter simplesmente terminado ali, ela pensou, eram tantos por quês, tanto para refletir e pensar, foi então que Shara buscou pela carta de sua mãe, embora ela praticamente já tivesse decorado cada palavra do que havia escrito ali, mas não era a mesma coisa, do que tocar, sentir e ver a caligrafia delicada da sua mãe naquele papel, e então ela congelou, ela não estava com a carta, não... por que ela não estava com a sua capa, droga, ela mantinha a carta da sua mãe no bolso da veste, e como ela tinha entrado em pânico e fugido, ela a havia deixado na enfermaria, em cima da cama, Shara colocou as duas mãos no rosto, estava frustrada e olhando entre os dedos para a sua imagem no espelho ela sussurrou "como você consegue ser tão descuidada, com o pouco que tem" claro que ela não poderia simplesmente voltar lá e pegar, era complicado demais. Se bem que pelo tempo que havia passado desde então, com certeza o professor Snape a teria pego, e isso a lembrou de que em algum momento ela teria que encara-lo outra vez e que sim, ela estaria encrencada, mas ela não faria isso hoje, para um único dia já havia sido mais que o suficiente.

Já estava ficando tarde, e sua barriga começado a roncar, Shara se ajeitou na medida do possível e saiu do banheiro, havia uma certa movimentação agora com alguns alunos circulando pelos corredores, ela caminhou um trecho sem um destino certo, e sem encarar o rosto de ninguém, ela não queria ser vista e denunciar seu aspecto miserável, será que havia uma forma de se tornar completamente invisível? Ela pensou, e assim entretida em seus pensamentos que ela nem notou a presença dos três alunos que vinham conversando distraidamente em sua direção, ela esbarrou em um deles e com o impacto o garoto derrubou alguns dos livros que carregava no chão, visivelmente irritado.

—Olhe por onde anda garota – o menino loiro respondeu de forma ríspida, enquanto ajuntava o material, ele tinha classe e se recompôs rapidamente, então ela notou que era aquele garoto arrogante da sua casa, aquele que Harry havia mencionado e os outros dois aqueles que sempre andavam no lado dele como guarda costas.

—Certo, me desculpe – ela disse, tentando soar de forma mais educada possível, afinal tudo que ela não queria era arrumar mais problemas para aquele dia – eu apenas estava distraída.

—Notei – ele se aproximou a analisando de perto e aquilo a deixou desconfortável – você está horrível, de onde está vindo?

—Da enfermaria – ela mentiu, bem não que fosse exatamente uma mentira, ótimo agora certamente ele faria outras perguntas.

—Enfermaria? nos primeiros dias de aula? Confesso que achei que ninguém conseguiria fazer essa façanha – ele riu de forma mais descontraída estendendo uma das mãos – Draco Malfoy – ele se apresentou - e esses são Grabbe e Goyle .

—Shara Epson – sim ela sabia o nome dele, Harry havia dito, mas até o momento eles não tinham sido apresentados formalmente, e formalidades era algo que a sua casa preservava bastante.

—Me lembro você é aquela garota que não participou da seleção das casas, um tanto exótico eu diria – ele estava agindo naturalmente, não da forma arrogante que ela esperava, pelas referencias que havia recebido ela esperava algo mais com o estilo Diaz de ser.

—Sim, houve... digamos que um contra tempo - ela achou melhor omitir o nome de Harry e Rony afinal tinha ficado mais que claro que havia uma desavença ali.

—Certo, estamos indo jantar, se quiser pode nos acompanhar – ele convidou e isso soou até gentil, ela estava mesmo com fome e ele falou jantar? Isso significava que ela havia pulado o almoço e passado sua tarde toda naquele banheiro.

—Acho que é uma boa ideia – ela sorriu e ele retribuiu, afinal do que adiantaria ficar reclusa e chorando pelos cantos, então os quatro seguiram até o salão principal. Ela se sentou ao lado deles, ouvindo atentantamente sobre os desafios do quadribol para esse novo ano, Draco havia entrado no time, e Shara lembrou do professor Snape comentando sobre o fato daquele jogo ser violento e não muito seguro, mas ela achou por bem não emitir qualquer opinião a respeito, visto que eles pareciam mesmo gostar daquilo, e até certo foi bom, a distraiu, ela precisava de distração.

O resto daquele final de semana havia sido tranquilo, Shara passou parte do domingo na cama, essa era uma das vantagens daquela escola, no lar ela jamais poderia ter feito aquilo, no mínimo ela já teria esfregado o chão algumas vezes até aquele horário, ela se levantou apenas para o almoço, ela não tinha mais visto o professor Snape, já que ele não havia comparecido no salão principal durante o jantar na noite anterior, como os demais professores haviam feito, era bom, mas ao mesmo tempo Shara precisava dar um jeito de recuperar a sua capa, ela descobriu com Malfoy que ela era de uso obrigatório nas aulas durante a semana, mas o que ela queria mesmo era o conteúdo que estava no bolso, a carta da sua mãe, ela decidiu que esperaria até o café da manhã do dia seguinte, se ele não aparecesse ela teria que procura-lo de qualquer maneira, ela desejou que ele aparecesse antes disso, mas quase como se estivesse adivinhando seus pensamentos ao finalizar seu almoço Shara recebeu uma coruja, havia um breve bilhete enrolado em seu pé que dizia "esteja no meu escritório às 14hrs, não se atrase S.S" era ele, o professor Snape, ela sentiu seu corpo enrijecer, claro que ela não queria enfrenta-lo, ser punida ou sabe-se lá mais o que, certamente que ele estaria irritado pelo ocorrido no dia anterior, mas ela precisava da sua capa, precisava recupera a carta da sua mãe e então ela teria que ir de qualquer maneira.

—Recebendo cartas do seu namorado Epson? - Carla Diaz disse em voz alta tentando chamar sua atenção, o que ela facilmente ignorou, levantando e saindo do salão principal, ela ainda tinha um tempo livre até o horário que ele havia proposto e ela sabia muito bem com o que preencher, ela estava indo a biblioteca.

Perto das 14hrs ela se levantou caminhando de forma arrastada para o seu destino, com o coração acelerado ela bateu na porta do escritório dele, se dando conta de que em tão pouco tempo ela já tinha decorado aquele caminho, isso não poderia ser bom, poderia?

—Entre - ela suspirou ao ouvir a voz dele, sim ela iria sobreviver… ela já tinha sobrevivido a situações muito piores e então ela entrou, ela não queria ficar encarando mas pelo pouco que notou, ele estava fazendo anotações e não tinha sequer levantado os seus olhos do pergaminho, ela dependia de uma orientação, não era como se ela soubesse muito bem o que fazer naquela situação, de relance e para seu alivio ela notou a sua capa dobrada num dos cantos da mesa dele, a vontade era de pegá-la e sair correndo, mas não dessa vez, então ela esperou ele dar o comando, qualquer comando que certamente não viria antes de um belo sermão e quase como que ele pudesse ler pensamentos sua voz ecoou forte naquele ambiente silencioso - Epson acredito que isso seja seu - ele estava se referindo a capa, mas ainda assim ele não a olhou, era impressão ou ele a estava evitando?

—Sim, senhor - ela respondeu, é claro que era dela, ele sabia que era.

—O que está esperando? pegue-a – ela se moveu imediatamente a alcançando - não quero nenhum aluno da minha casa perdendo pontos por não comparecer a aula com o uniforme completo, e tente não largar seus pertences por ai, da próxima vez você pode não ter tanta sorte - ele disse, enquanto continuava as anotações – agora você está dispensada - era só isso? Não poderia ser só isso, ela pensou, algo estava errado ali, onde estava o sermão, a punição, as perguntas constrangedoras, todo o sarcasmo, ela passaria sem nenhum grito sequer? … Certo tinha sido fácil demais, mas não era exatamente isso que ela queria? Ela estava confusa e não se moveu.

—Senhor? - ela disse com desconfiança, vai ver que era algum teste.

—Problemas de audição Epson? Se caso não tenha notado, no momento estou bastante atarefado como você bem pode ver - ele disse a cortando, ela engoliu em seco, ele não iria se queixar sobre ela ter fugido da Enfermaria? Nem sequer perguntar o motivo? Perguntar se ela estava bem, se sentia alguma dor? E a compreensão do que ela realmente queria lhe caiu como uma luva, ela queria alguém se importando e por um pequeno momento ela deduziu que talvez ele faria, garota tola, como Noah bem dizia ela não era do tipo que valeria a pena, quem se importaria? fazia sentido… e de alguma forma aquilo doeu, era estranho mas doeu muito, então ela se virou, sem dizer nenhuma palavra e saiu da sala, ela não tinha ninguém por ela antes e não era agora que ela iria precisar de alguém.

Shara ainda estava deitada em sua cama, segurando a carta da sua mãe, pelo menos uma coisa boa ela tinha recuperado a carta, o resto ela queria ignorar, mas a verdade é que o comportamento distante e frio do professor a tinha abalado, ela sabia que precisava levantar, depois do café ela teria sua primeira aula de vôo, era com a turma da Corvinal, ela esperava encontrar Gina, pelo menos a companhia da amiga a animaria um pouco, mas ela suspirou ao se dar conta de que nem todas as aulas seriam sempre com a Grifinoria, as suas colegas de quarto já haviam saído, e ela se esforçou para fazer o mesmo, mas definitivamente voar não era algo que ela almejava.

A professora Madame Hooch era muito rígida mas também habilidosa, e apesar disso Shara decidiu que voar daquela forma completamente solta não seria pra ela, ela não gostava nada de altura, honestamente ela tinha pavor, a única vez que ela se sentiu bem em um lugar tão alto, foi naquele carro voador, mas isso por que ela simplesmente tinha achado que tudo aquilo não passava de um sonho, só por isso. Shara já estava a algum tempo tentando fazer a sua vassoura subir, não que ela realmente desejasse ser bem sucedida nisso, certamente não seria.

—Você precisa desejar que ela suba, caso contrário vai passar o ano nisso - disse uma garota da Corvinal de óculos preto e cabelos cacheados da cor castanho até o ombro.

—Honestamente não me importaria de passar o ano nisso, antes aqui no chão do que lá em cima com essa coisa – Shara respondeu apontando para aquela vassoura velha e cheia de farpas que mal se movia, o que fez a garota dar uma boa gargalhada, e isso fez Shara perder um pouco a tensão.

—Eu, não te vi na seleção das casas – ela disse depois de mais algumas tentativas.

—Eu… é tive um imprevisto – Melhor não explicar isso levaria algum tempo.

—Você é nascida trouxa? - era comum as pessoas fazerem essas perguntas, e ela até já havia se acostumado com o termo trouxa, mas estava ficando cansativo ter que explicar todas as vezes a mesma coisa.

—Não, mas cresci num lar longe de magia, descobri que era bruxa um pouquinho antes de chegar aqui - ela resolveu omitir grande parte da informação e resumir todo o resto - por que da pergunta? - era uma curiosidade.

—Bem, você se comporta como uma trouxa, é fácil notar - a garota disse e Shara a encarou tentando entender o que ela queria dizer com aquilo - ei relaxa não é uma ofensa, eu não ligo para essas coisas de sangue, meu nome é Roberta Vicente, mas pode me chamar de Beta, meu pai é bruxo e minha mãe trouxa, imagina o susto quando ela descobriu – Beta sorriu.

—Shara Epson, pode me chamar de Shara também – Shara havia gostado dela, ela era muito diferente das garotas da sua casa.

—Certo Shara, eu vi você na biblioteca ontem depois do almoço, nós ainda não temos nenhuma atividade, então quase nenhum aluno vai lá, o que exatamente você estava fazendo?

—Bom eu gosto de livros e de ler, e queria pesquisar um assunto - Shara viu um sorriso enorme de empolgação se formar no rosto de Beta.

—Eu também, livros é uma das minhas maiores paixões, temos algo em comum então - ela disse animada e Shara sorriu - Gina me contou sobre o que você fez na aula de Defesa, foi incrivelmente corajoso.

—Gina, você a conhece?

—Sim no dia da seleção viemos no mesmo barco e conseguimos conversar um pouco - ela explicou e Shara não fazia ideia do que isso significava, barco? Eles não tinham vindo de trem? Mas ela decidiu não perguntar - você pulou nas costas de um comensal da morte - a garota disse baixinho - uma total loucura você sabe - Shara sorriu, aquela pessoa de roupa preta e máscara estranha não era nada assustador para ela do que comparado a Noah e como Shara desconhecia o contexto aquela era só uma pessoa com fantasia de Halloween estranha.

—Bom então digamos que foi pura sorte - Shara disse - eu não sei o que é um comensal da morte, e o que ele faz ou o que significa mas imagino que seja alguém que gosta de morte? - ela perguntou - me refiro pelo nome sabe - e garota ficou paralisada em silêncio.

—Então você nunca ouviu falar de você sabe quem? - Beta perguntou

—De quem? - Shara estava confusa

—De você sabe quem... - ela sussurrou – nós não falamos o nome.

—Por que? - Shara estava ainda mais curiosa, por que alguém teria medo de falar o nome de outra pessoa? agora ela queria mesmo saber a respeito.

—SILENCIO - a professora gritou a uma certa distância - quero todos concentrados, essas vassouras não foram feitas para ficarem no chão.

—Shara, as nossas casas terão história da magia hoje à tarde juntas, e o professor pelo que me contam, bem digamos que seja um verdadeiro tédio, então se você quiser podemos sentar juntas e te conto tudo sobre a guerra, sobre você sabe quem e os comensais da morte - Beta ofereceu e Shara apreciou a oferta, já que ela passaria maior parte da sua vida ali, ela precisava saber do que se tratava tudo isso.

—Aceito - ela disse sorrindo para Beta, que retribuiu, e Shara estava feliz por ter encontrado mais alguém com que ela simpatizasse naquela escola, isso soava muito bem.


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Notas finais do capítulo

Em meio a tantos sentimentos conflitosos, Shara fez mais uma amiga



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