Já se passaram três semanas desde que Sansa chegou à Ilha dos Ursos.

E meus pássaros já me informara de três conspirações contra mim, esse povo do sul precisa de um hobby.

Tywin quer me casar com Myrcella, que, aliás, é ainda mais jovem que Sansa, ele quer me acorrentar à sua casa e manter Sansa sob sua cuidadosa vigilância.

Mindinho quer me matar, por razoes que ainda não compreendi, sei que ele é obcecado por Catelyn Stark, mas, Jesus, calma ai garotão.

Cersei quer me matar antes que seu pai consiga quebrar meu noivado.

Mas nem tudo é ruim, os Bolton agora são inimigos do Norte e, em alguns dias, estarei me mudando com as outras casas para derrubá-los.

Lord Stark convocou seus estandartes; não demorou muito, tudo o que eu tinha que fazer era informar sobre o ataque e fazer com que meus espiões revelassem algumas informações confidenciais para Lord Stark descobrir que ele estava tramando com alguém no sul para tomar o norte.

Os Boltons seriam extintos muito cedo, eu digo.

Pelo lado bom, Sansa tem se aproximado de mim, sei que ela gosta de mim, mas não sou o príncipe que ela queria.

Um encontro de vez em quando, uma rosa aqui e ali, e algumas brincadeiras elaboradas para abalar o conceito que ela tem do que uma dama deve ser estão tornando-a uma pessoa melhor.

Ela até admitiu que achou o arco e flecha... intrigante, ela não disse que gostou, mas não disse que odiou, o que, considerando que ela está sob lavagem cerebral há tano tempo, considero isso uma vitória.

Ela tem potencial para ser ótima, eu vejo, e vou ajuda-la, se ela acabar odiando algumas coisas, então foi escolha dela, não outros dizendo que foi escolha dela.

“Você está saindo hoje, certo?” Sansa perguntou, ela parecia... preocupada?

“Sim, mas tudo bem, não há um homem que possa me parar.” Sorri. “Voltarei, tenho um encontro excessivamente elaborado que terminará com a gente coberto em alguma coisa, sujeira ou farinha, talvez os dois.”

Sansa riu: “Eu estarei esperando então, meu senhor, é um encontro.” Com isso, Sansa saiu.

“Você está pronto?” perguntou Maege.

Maege tinha três filhas, e todas eram perigosamente poderosas, Dacey era alta, mais alta que eu, e Aly era forte como um homem grande.

O Esquadrão das Ursas.

Eu balancei a cabeça: “Sim”.

“Claro, aqueles Bolton saberão o que acontece quando você mexer com a nossa família.” Disse Dacey, quase rosnando.

Lembro-me do dia em que cheguei com Sansa, no momento em que souberam do noivado, estavam prestes a criar um buraco negro de felicidade.

Isso mudou quando contei a eles sobre o que Lord Bolton havia feito.

Maege gritou para chamar meus homens e mostrar àquele velho bastardo sádico para não mexer com os ursos!

Sim, ela já considerava Sansa uma ursa.

“Sim, agora vamos, eu quero bater na cabeça dele eu mesmo.” Eu ri.

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[PdV Roose Bolton]

Ramsey tinha estragado tudo, e agora os Starks tinham convocado seus vassalos para acabar comigo.

A principio, neguei dar essa ordem, porque não dei essa ordem.

Mas logo minhas cartas secretas com meus contatos no sul chegaram às mãos de Lord Stark.

Não importava mais; tudo o que pude fazer foi me manter firme e morrer lutando pela honra.

Alguém armou para mim, e muito bem, devo acrescentar.

“Nossas lâminas são afiadas.” Gritei enquanto meus homens se preparavam.

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[PdV Tyrion Lannister]

Papai havia me convocado, o que era estranho, para ajuda-lo, o que era ainda mais estranho.

“A que devo estre prazer, pai?” Eu perguntei sarcasticamente.

“Eu preciso ir para o norte e visitar Lord Mormont.” Tywin disse tomando um gole de sua taça de vinho. “eu quero saber tudo sobre ele.”

“Todos os espiões que você enviou não foram mortos... ou pior?” Se papai queria me matar, certamente havia maneiras melhores de fazer isso.

“É por isso que estou enviando você, ele não pode mata-lo.” Acrescentou Tywin.

“Ele certamente pode, você ouviu o quão alto ele é? Ele pode me atropelar.” Eu ri, sabendo que isso iria irritá-lo.

“Não se faça de bobo, já estou farto disso com seus irmãos.” Disse Tywin, esfregando as têmporas.

“Tudo bem, vou me despedir.” Eu balancei a cabeça, não é como se eu tivesse uma escolha, uma vez que o pai toma uma decisão, é o fim, quer quiséssemos ou não.

**Twiit twiiit tweeting esse filho da puta!** Sem o conhecimento deles, um pássaro cantou na janela, antes de voar para longe.

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[PdV Cersei]

Matar um homem era fácil, se você tivesse ouro suficiente para isso.

Ronard Mormont havia se tornado o homem mais desejável; todo Lord queria uma parte de seu dinheiro, de seu sucesso.

Mas eu não ia vender minha filha como uma puta, como meu pai fez comigo.

Ele morreria, antes mesmo de ter a ideia de enfiar o pau dentro da minha filha.

“Entre em contato com os Homens sem Rosto, Varys.” Ordenei.

“Como quiser.” Varys assentiu.

**Caw Caw Caaaaaw Cadela! Vou comer meu milho!*** Sem que eles soubessem, um corvo os espionava.

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[PdV Ronard Mormont]

Parti com três mil homens e cem ursos de armadura para a Casa Bolton.

Em alguns dias, eu estaria lá e acabaria com eles.

Deixei quarenta por cento do meu exército para proteger minha casa, e os cães que os Bolton gentilmente me deram para proteger Sansa.

Com os Bolton logo fora de cena, meu próximo alvo seria a Casa Frey, mas isso podia esperar um pouco, não precisava necessariamente eliminar todos os Frey, não.

Eu só tinha que matar o velho bastardo nojento e provocador de pesadelos que lidera aquela casa.

Seus filhos e filhas não era tão ruins, e com um pouco de dinheiro, sua lealdade poderia ser comprada.

Mas se eles fossem como pai, bem... acidentes acontecem e, infelizmente para eles, ninguém sentiria falta deles.