Procura-se Outra Mediadora escrita por LillyLupin, SabrinaMM


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei a postar (meeeesmo). Na verdade, tinha abandonado todas as minhas fics, mas recebi um comentário nesta, e resolvi voltar a postar. Gosto demais dos meus personagens para largá-los deste jeito.
Não vou postar com frequência, isso garanto, mas às vezes pode ter algo novo.
Obrigada para quem não me abandonou, adeus àqueles que o fizeram, e bem-vindos aos novos.



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P.O.V. Suze

Não acredito que ela me achou. Podia ser qualquer outra pessoa, menos a francesa, meu TRAUMA!

Há um certo tempo, em dia de mal humor, me recusei a mediar uma fantasma. Simplesmente isso. Mas a fantasma foi atrás de mim.

O pior era o dom da desgraçada; ela manipulava as moléculas, ou sei lá o que, e podia tocar, mover, ou mesmo pegar, objetos humanos. Ou se tornar visível. Ou tornar minha vida um inferno, por implicar que eu era competente, e podia ajudá-la. 

Um beijo pra quem acertar o nome dela!

É, errou quem disse Noelle. 

Era Claire Giscard d'Estaing. Uma fantasma maníaca, metida a assassina, que estava presa ao mundo por ter assassinado sua irmã. Genial, não? Dois em um! Ter que encontrar uma outra fantasma maluca, para mandar embora a irmã psicótica dela!

E eu tentei mandá-la embora, de todas as formas, até desistir, e tentar encontrar Noelle. O pior de tudo foi que encontrei.

E o motivo do trauma, bem...

Melhor nem falar nisso.

***-***-***-***-***-***-***

P.O.V. Noelle

Ignorei o (fofo!) Jesse me chamando, e saí rapidamente da casa, flutuando a vários metros do chão por algum tempo. Pelo que ele me contou, deduzi mais ou menos que poderiam ser os pontinhos, então devia apenas decidir qual seria o mais indicado; embora parecesse simpático, sem chances de escolher o Padre Dom, é amigo demais dela, acabaria chamando-a. Continuo não indo com a cara do hotel de luxo, então restam os dois da mansão, um dos quais suponho ser o temido Paul. Lá, ao menos, me verei livre da Suzannah.

Sei que deve parecer estranho, sabe, recusar uma mediadora competente após tanto tempo, mas simplesmente não conseguiria. Há algum tempo, ela andou procurando por mim por meios, digamos, pouco agradáveis, como por exemplo usar informantes fantasmagóricos não-mediados por mim. Ou pedir a eles que me levassem. Mas isso não é a parte ruim. O problema era a razão da busca.

Uma razão com nome, sobrenome e sérios problemas psicológicos.

***-****-***-***

Cheguei à mansão rapidamente, seguindo meu "radar", mas desta vez decidi usar uma abordagem diferente; já havia encontrado mediadores o bastante por um dia, então optei por encontrar um local próximo à casa, longe o bastante para não causar arrepios a mediadores sensíveis, porem perto a ponto de poder observar por uma janela, escondida por uma incrível combinação de folhas da árvore sobre a qual estava, adicionada a luza do luar quase nula, com uma pitadinha de invisibilidade. 

A janela em questão era razoavelmente ampla, voltada para uma belíssima paisagem (às minhas costas, obviamente); o cômodo era uma espécie de sala privativa, com uma escrivaninha de mogno organizada de modo a parecer desarrumada, mas um olhar mais profundo mostraria o padrão seguido por quem o fez. Atrás dela havia uma confortável cadeira forrada a couro, duas estantes de livros, um som de última geração, uma televisão absolutamente enorme, com videogame embaixo (no caso entenda-se na prateleira abaixo), um sofá de três lugares onde poderiam tranquilamente sentar-se cinco pessoas confortavelmente, e alguns quadros lindos. 

Ah, e é claro, o famoso Paul.

Espero que desta vez seja o mediador certo.


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