Procura-se Outra Mediadora escrita por LillyLupin, SabrinaMM


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi... *envergonhada*
Ainda lembram de mim?
É a Lilly...
Desculpemdesculpemdesculpem!!!! Eu sumi, sei disso, mas minha vida ficou mais complicada do que mediar a Noelle... Tive que sair do país, morar com parentes estranhos, estudar em colégios mais estranhos ainda... Mas estou bem.
Estava vagando por meu email antigo, e vi que tinha alguém comentando... AQUI! Então, voltei correndo!!!!
Vou tentar postar mais, e isso talvez anime a Sah (embora ela esteja estudando, basicamente, o tempo inteiro, e a greve das federais a impeça de ter férias...); animando ou não: DAQUI NÃO SAIO!
Ok, mega nota... Para o capítulo, avante!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/80398/chapter/4

Paul não parecia maligno, ao menos à distância. Na realidade, tendo em vista o que ele estava fazendo, chegava a ser patético. Ele estava sentado em frente à tv-extemamente-grande, vestindo moletons (!), e jogando videogame.

Jogando não... Morrendo.

Na segunda fase de Super Mário.

Como assim?! EU jogava isso, e definitivamente não empacava na Yoshi Island! Como alguém que não consegue se manter em cima de um dinossauro e comer tartarugas vai conseguir me mediar? Adeus, aproximação cuidadosa. Essa eu não posso deixar passar.

Flutuei o mais lentamente possível, da árvore para a janela, da janela para trás do sofá onde ele estava, e exclamei:

- Você é péssimo nesse jogo, sabia?

---***---***---***----***

P.O.V. Paul

- Você é péssimo nesse jogo, sabia?

Sabe, existem momentos em que eu me arrependo profundamente de estar tentando ser legal com fantasmas. Estou lá, sentado, tranquilo, tentando fazer aquele maldito encanador encontrar a vad... Digo, princesa dele, e o que me aparece. Fantasma. Pior, uma do tipo engraçadinho! Será que quando você morre o conceito de "privacidade" se apaga totalmente da memória?

É óbvio que ficar bravo não foi minha primeira reação. Não, a primeira foi pular do sofá, com um grito bastante indigno, jogando o controle longe, e virando para trás. Só então entendi, e fiquei puto. 

Recuperando o pouco que me restava de dignidade, não fiz questão nenhuma de esconder a irritação ao dizer:

- O que você quer que eu faça pra te tirar desse mundo de uma vez por todas?

A filha da mãe riu, e disse a frase:

- Comme c'est mignon, entendeu rápido! Esse é dos meus!  Ma chérie, é muito pra explicar hoje, mas amanhã conversamos, oui?

E saiu. Simplesmente deu a volta, e atravessou minha janela. 

Fantasma doida...

P.O.V. Noelle

Me controlei até estar novamente escondida, com muito esforço, e então gargalhei. O famoso Paul! Estava me divertindo tanto que sequer consegui controlar o francês, e misturei os idiomas... Coitado, não sei se ficou mais confuso ou irritado. Vagou pela sala, resmungando, durante algum tempo, e então atravessou uma porta ao lado, indo para o quarto.

Apesar de tudo, gostei: ele é rápido, e vai querer se livrar de mim logo, de modo que talvez tenha sido, afinal, uma boa escolha. Jesse é fofo, mas tem um defeito imperdoável, na forma odiosa de sua noiva; portanto, que seja Paul.

Flutuei de volta à cidade (já anoitecera há um bom tempo, e as ruas estavam mais calmas), e invadi a biblioteca. Encontrei, na seção de literatura estrangeira, um volume d' "Os Três Mosqueteiros" no idioma original. Com muita saudade de casa, abri na primeira página, e comecei a ler novamente as aventuras escritas por meu conterrâneo.

Acho que há muito tempo não me sentia tão sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, ficou horrível, malfeito, pequeno e tudo o mais. Mas está aqui, e espero que gostem (ou pelo menos não odeiem).
Estou com vontade de escrever mais. Isso é preocupante.
Reviews!