Procura-se Outra Mediadora escrita por LillyLupin, SabrinaMM
Notas iniciais do capítulo
Oi... *envergonhada*
Ainda lembram de mim?
É a Lilly...
Desculpemdesculpemdesculpem!!!! Eu sumi, sei disso, mas minha vida ficou mais complicada do que mediar a Noelle... Tive que sair do país, morar com parentes estranhos, estudar em colégios mais estranhos ainda... Mas estou bem.
Estava vagando por meu email antigo, e vi que tinha alguém comentando... AQUI! Então, voltei correndo!!!!
Vou tentar postar mais, e isso talvez anime a Sah (embora ela esteja estudando, basicamente, o tempo inteiro, e a greve das federais a impeça de ter férias...); animando ou não: DAQUI NÃO SAIO!
Ok, mega nota... Para o capítulo, avante!
Paul não parecia maligno, ao menos à distância. Na realidade, tendo em vista o que ele estava fazendo, chegava a ser patético. Ele estava sentado em frente à tv-extemamente-grande, vestindo moletons (!), e jogando videogame.
Jogando não... Morrendo.
Na segunda fase de Super Mário.
Como assim?! EU jogava isso, e definitivamente não empacava na Yoshi Island! Como alguém que não consegue se manter em cima de um dinossauro e comer tartarugas vai conseguir me mediar? Adeus, aproximação cuidadosa. Essa eu não posso deixar passar.
Flutuei o mais lentamente possível, da árvore para a janela, da janela para trás do sofá onde ele estava, e exclamei:
- Você é péssimo nesse jogo, sabia?
---***---***---***----***
P.O.V. Paul
- Você é péssimo nesse jogo, sabia?
Sabe, existem momentos em que eu me arrependo profundamente de estar tentando ser legal com fantasmas. Estou lá, sentado, tranquilo, tentando fazer aquele maldito encanador encontrar a vad... Digo, princesa dele, e o que me aparece. Fantasma. Pior, uma do tipo engraçadinho! Será que quando você morre o conceito de "privacidade" se apaga totalmente da memória?
É óbvio que ficar bravo não foi minha primeira reação. Não, a primeira foi pular do sofá, com um grito bastante indigno, jogando o controle longe, e virando para trás. Só então entendi, e fiquei puto.
Recuperando o pouco que me restava de dignidade, não fiz questão nenhuma de esconder a irritação ao dizer:
- O que você quer que eu faça pra te tirar desse mundo de uma vez por todas?
A filha da mãe riu, e disse a frase:
- Comme c'est mignon, entendeu rápido! Esse é dos meus! Ma chérie, é muito pra explicar hoje, mas amanhã conversamos, oui?
E saiu. Simplesmente deu a volta, e atravessou minha janela.
Fantasma doida...
P.O.V. Noelle
Me controlei até estar novamente escondida, com muito esforço, e então gargalhei. O famoso Paul! Estava me divertindo tanto que sequer consegui controlar o francês, e misturei os idiomas... Coitado, não sei se ficou mais confuso ou irritado. Vagou pela sala, resmungando, durante algum tempo, e então atravessou uma porta ao lado, indo para o quarto.
Apesar de tudo, gostei: ele é rápido, e vai querer se livrar de mim logo, de modo que talvez tenha sido, afinal, uma boa escolha. Jesse é fofo, mas tem um defeito imperdoável, na forma odiosa de sua noiva; portanto, que seja Paul.
Flutuei de volta à cidade (já anoitecera há um bom tempo, e as ruas estavam mais calmas), e invadi a biblioteca. Encontrei, na seção de literatura estrangeira, um volume d' "Os Três Mosqueteiros" no idioma original. Com muita saudade de casa, abri na primeira página, e comecei a ler novamente as aventuras escritas por meu conterrâneo.
Acho que há muito tempo não me sentia tão sozinha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sim, ficou horrível, malfeito, pequeno e tudo o mais. Mas está aqui, e espero que gostem (ou pelo menos não odeiem).
Estou com vontade de escrever mais. Isso é preocupante.
Reviews!