Wicked escrita por T in Neverland


Capítulo 3
O ministro e eu


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, só passando aqui para avisar: a fic agora está sendo betada e eu atualizei os capítulos, que acho que deu uma baita diferença, caso queiram reler.
Um agradecimento especial aqui para a pó de flu, que está fazendo a betagem e tem me ajudado bastante ♥



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The wizard and I

— A senhorita é a responsável por isso? – questionou, e a ruiva acenou minimamente com a cabeça, esperando uma bronca.

Rose se sentia intimidada pela diretora, e ousava sequer respondê-la naquele momento. Afinal, a vice-diretora era uma figura enorme, com seus quase dois metros de altura, e parecia ainda mais alta devido ao chapéu pontudo e aos sapatos de salto alto que usava nos pés.

— Senhorita Rose, que talento! Não existem muitos bruxos hoje em dia que conseguem realizar magia sem a varinha, e não podemos deixar isso passar em branco. Irei encaixá-la em uma de minhas turmas de feitiços, somente leciono a partir do quinto ano, mas a senhorita pode ser grande! Grande! O ministro irá ficar interessadíssimo em você, irei lhe enviar uma carta agora mesmo. – senhora Martin então partiu sorridente, quase chegando a correr com suas passadas largas, ansiosa para mandar uma carta ao tal ministro.

Dominique também resolveu voltar para o seu quarto, frustrada por não ter conseguido o que queria, e suas amigas a acompanharam, logo atrás. Hugo despediu-se de Rose e saiu em busca de onde deveriam ficar os seus dormitórios, deixando sua irmã sozinha no salão principal.

Trabalhar com o ministro... Quando Rose conseguiria imaginar isso? Nunca! Afinal, ela era só a filha esquisita de Ronald Weasley e Hermione Granger, não era uma pessoa talentosa e dedicada como seus pais, nunca seria, é claro. Era o que ela acreditava, ao menos, ou o que escutava dizerem sobre si.

Será que a senhora Martin estava certa? A Granger-Weasley era realmente talentosa, dona de uma habilidade rara nas atualidades, e poderia, quem sabe, trabalhar com o ministro por conta disso, como sua mãe fazia antes de falecer? O ministério, mesmo com o passar dos anos, se mantinha importante, e um cargo ao lado do ministro era algo para se orgulhar.

Então aquele negócio que ela tinha, aquela coisa que sentia em seu interior e que se descontrolava vez ou outra, não era ruim? O ministro não a julgaria por ser daquele jeito? Tudo parecia um sonho, e Rose trabalharia duro para ser notada por ele, e quem sabe, talvez, até faria algo de importância e visibilidade ao seu lado, como sua mãe havia feito.

Rose Granger-Weasley seria boa. Não, não seria apenas boa. Seria a melhor. E nunca mais teria de se esconder. Ronald teria finalmente orgulho de sua filha, e Hugo não teria mais vergonha de sua irmã. Afinal, ela e o ministro seriam um só, e todos comemorariam o nome de Rose, fariam festas e feriados, somente por causa dela, ela conseguia ver.


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