Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Callen olhou pela quarta vez pela janela do avião. Talvez ele devesse ter trazido a garrafa de uísque que Arkady havia dado a ele. Afinal, apesar de saber que Dwayne Pride, o pai de Elisa era um amor de pessoa, ele ainda se sentia nervoso.
— Querido, estamos indo visitar meu pai, não indo para uma execução de bruxas em Salem. – Elisa brincou com o namorado. – Você sabe que ele já falou com você pelo Skype.
— Sim, mas é diferente que falar cara a cara. – Callen tentou sorrir ao ver que estava próximo a New Orleans. – Está bem, vou tentar não surtar com o encontro.
Elisa deu um sorriso e antes que o sinal de colocar o cinto de segurança aparecesse, ela o beijou nos lábios, fazendo daquele um bom momento.
— Eu te amo. – Elisa deitou a cabeça no ombro dele, mas retirou quando chegou a hora da aterrisagem.
— Bem-vindo a New Orleans. – Uma garota colocou um colar do Mardi Grass em Callen. – Bem-vinda.
— Obrigada. – Elisa puxou o namorado para longe da mulher.
Pride estacionou o carro no estacionamento na porta do aeroporto. Ele ficou parado próximo a porta do passageiro e sorriu quando viu a filha com sua mala de oncinha.
— Olá, meu docinho. – Pride a abraçou com carinho. – Meu Deus, você cresceu!
— Pai, a gente se viu mês passado. – Elisa protestou. – Eu quero que conheça alguém importante para mim.
Pride olhou para o futuro genro e já gostou do jeito que ele olhava para possíveis alvos e pelo respeito que demonstrava.
— Agente Pride, Grisha Callen. – G sorriu e estendeu a mão. – É um prazer conhecer o senhor.
— Sem essa de mão, Callen. – Pride o puxou para um abraço e sorriu. – Eu vejo um futuro para vocês dois.
— Pai, estamos juntos há um mês. – Elisa gemeu. – Não comece a planejar o nosso casamento ainda.
— Ah, que pena. – Pride brincou. – Entrem, crianças. Eu vou levar vocês dois para comer algo e depois, Lise, Patton está sentindo falta da maninha postiça dele.
— Oh, acho que ele está com saudades de eu derrotar ele no videogame. – Elisa brincou. – Eu acho que a mamãe já está nos esperando com sopa de frutos do mar, camarão frito e salada primavera.
— Você conhece muito bem sua mãe, princesa. – Pride notou que Callen estava meio quieto.
Ele sabia o motivo. Quando conheceu o pai de Linda também foi complicado.
Chegando em casa, Elisa literalmente arrastou Callen para cima da casa.
— Acho que Callen está com medo de mim. – Pride envolveu os braços dele na cintura de Linda. – Como eu faço para adoçar meu genro?
— Acho que é hora daquela conversa. – Linda se virou nos braços do marido. – Você sabe que Elisa me contou coisas sobre ele e eu não vou contar.
— Continue a fazer essa salada, doçura. – Ele deu um tapa de leve no traseiro da esposa.
Subindo, ele podia ouvir risadas vindas do quarto de Elisa. Abrindo a porta, ele percebeu que eles estavam olhando a coleção de pôsteres do Robert Pattinsom.
— Desculpe, Callen. – Pride o viu se virar para ele. – Podemos conversar em particular? Prometo não trazer armas.
— Sinceramente, estou confuso. – Callen tomou um gole de cerveja e suspirou. – Tenho certeza que Lise contou a você sobre mim.
— Ela é muito reservada mesmo de mim. – Pride o fez sentar no pequeno estacionamento de barcos. – Eu só tenho ela como filha. Eu a amo, ainda a chamo de criança, mas ela é uma mulher independente de mim. Ela chegou a promotoria sozinha.
— Senhor, eu sei o que quer dizer. – Callen sorriu. – Estamos morando juntos há um mês e ela ficou com medo de contar a você sobre esse novo passo.
— Sim, e talvez seja por isso que ela não me contou. – Pride tentou não surtar. – Ok, Callen. Eu respeito isso e depois vou conversar com Elisa. Mas eu só quero tranquilizar você.
— Eu fiquei com medo de contar a ela o que eu sentia. – Callen confessou. – Eu fui baleado seis vezes um ano antes de conhecer Elisa e ainda tenho as marcas das balas.
— Bem, se quiser algo para curar eu tenho um amigo que faz uma boa pomada. – Pride sorriu. – Agora vamos encontrar minha filha.
— Não pegue muito pesado com ela, agente Pride. – Callen o viu se virar para ele.
— Não me chame de agente ou senhor, ok? – Pride sorriu. – Me chame de sogro, sogrão ou de pai se você se sentir vontade. Mas senhor me fazer parecer mais velho do que eu sou.
— Sim, Pride. – Callen sorriu para ele. – Posso fazer uma pergunta?
— Claro. – Pride olhou para o futuro genro.
— Você tem fotos de Elisa pequena? – Callen sorriu. – É que o aniversário dela é em 4 meses e eu queria dar para ela uma montagem com as fotos dela e as nossas.
— Vamos procurar o álbum. – Pride viu a filha com sua esposa e sorriu. – Elisa me disse que você queria me trazer uísque, mas a polícia do aeroporto confiscou.
— Sim, na verdade eu iria me embriagar caso o senhor quisesse me algemar no porta-malas. – Callen sorriu.
Pride sorriu. Ele estava gostando de Callen mais do que imaginou ser possível.
— Olá, querida. – Callen envolveu os braços de sua namorada e a beijou. – Então, como você está?
— Depois que eu expliquei porque fomos morar juntos com apenas um mês de namoro, eu estou bem. – Elisa sorriu. – Eu realmente deveria atirar você na piscina.
— Bem, o dia quente assim, seria... – Callen não terminou antes dela o jogar na piscina de roupa e tudo. – Oh, sua malandrinha.
— Não! – Elisa gritou quando ele a puxou para dentro da agua e o beijou recuperando o folego. – Tudo bem, você vai ser castigado amanhã de noite.
— Ainda bem que estamos indo para casa. – Callen fez um beicinho. – Embora eu esteja me divertindo, eu quero nossa casa para podermos praticar um pouco.
— Você pensa em outra coisa? – Elisa cobriu o peito e deu um tapa de leve na cabeça dele. – Foco, guri.
— Desculpe, querida. – Callen a beijou. – Não posso evitar.
— Você tem a mente mais poluída de todas. – Elisa sorriu. – Mas eu não gostaria do contrário.
— Elisa, Callen! – Pride decidiu levar os dois para o bar. – Vamos. Se troquem, não demorem meia hora porque vamos para o bar.
Elisa corou e Callen disfarçou. Os dois logo estavam vestido. Elisa estava vestida com um vestido preto justinho com saltos dourados. Callen tinha uma calça jeans e uma camisa de botões.
— Eu acho que essa visita ao bar vai ser proveitosa, querido. – Elisa sussurrou no ouvido de Callen e pegou na mão dele.
Os dois pediram licença, mas ao invés de ir ao beco, eles entraram em um dos banheiros. Elisa adorava fazer com Callen em banheiros de boates e hoje seria no bar de seu próprio pai.
E ela estava especialmente quente com essa ideia.
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