Abby, Ziva e Jenny estavam terminando de colocar suas fantasias de Halloween. Abby adorava a data e esse ano iria realmente ousar na dela.

Jenny estava mais preocupada porque o casamento dela e de Gibbs seria apenas em duas semanas. Era a última noite de Halloween que ela poderia usar algo que apenas uma solteira usaria.

Ziva sorriu colocando pequenos grampos de cabelo e depois o macacão apertado em seu corpo. Ela cobriria a parte do bumbum com uma saia porque o único olhar que ela desejava era o de Tony, seu noivo.

— Eu acho que estamos prontas para sair, garotas. – Abby apareceu para as amigas e ganhou olhares chocados. – O que?

— Nada. – Ziva olhou para a roupa da amiga, quase de queixo caído. – É só que eu achei que você não tivesse esse lado em você.

— Ah, Ziver. – Abby sorriu. – O que você ainda não sabe sobre mim daria um livro.

— Eu acho que teremos que chamar uma ambulância. – Jenny sorriu, vestida com um vestido branco um uma camada de renda, o cabelo em um coque e um véu simples. – Bem, nada afasta melhor que uma noiva de verdade fantasiada de noiva cadáver.

Ela revelou o rosto com alguns traços de sangue em maquiagem e um machucado falso bem grotesco.

— Se Gibbs não enfartar. – Abby sorriu. – Estão prontas, senhoras?

— Com certeza. – Jenny e Ziva sorriram para Abby.

Se Timothy McGee soubesse o que esperava por ele, ele nem perderia tempo saindo com outra mulher. Na verdade, Jenny sabia de uma coisa. Havia uma grande chance de o casal McAbby voltar a ficar juntos. Até porque Gibbs mesmo havia abolido a regra 12.

Timothy colocou sua fantasia de elfo na sacola de compras. A garota que ele queria encontrar o dispensou quando ela soube que ele precisava trabalhar. Mais um ano sozinho era algo que ele teria que ter se ele ficasse na agencia.

— Tim, e o seu encontro? – Tony apareceu de terno parecendo o James Bond. – Ela te dispensou por outro elfo?

— Não, ela me dispensou por causa do trabalho. – Tim voltou a trabalhar. – Mas tudo bem. Eu prefiro mesmo encontrar uma garotinha desaparecida do que ouvir a conversa padrão sobre cabelo, maquiagem e sobre como o melhor zagueiro terminou com ela por causa da roupa errada.

— Talvez você devesse tentar alguém diferente. – Tony estava querendo reaproximar Tim e Abby. – Afinal de contas, ela é nossa colega e eu sei que ela está solteira. – Tony foi se virar, mas logo voltou para Tim. – E ela não se interessa por jogadores gostosos.

— Tony, se não se importar, tenho trabalho a fazer. – Tim tentou apenas esquecer que ele nunca havia esquecido Abby. – E eu acho que você também.

— Venha comigo, McNervosinho. – Tony puxou o amigo. – Ducky está nos esperando na autópsia agora.

— Claro. – Tim desligou o computador e foi com Tony para a autópsia.

Enquanto isso, as meninas terminaram sua ronda de doces. Elas poderiam ser adultas, mas isso não as impediu de quererem se divertir. As fantasias de Abby, Ziva e Jenny fazendo sucesso.

— É uma pena que nós temos que voltar para a agencia. – Jenny sorriu. – Porque eu me diverti demais hoje à noite.

— Sim! – Ziva sorriu. – Todo mundo queria saber qual era a minha fantasia.

— Eu ainda não entendi. – Abby disse, sincera.

— É uma ninja disfarçada. – Ziva deu um sorriso. – Qual é? Eu não poderia mostrar meus bens para alguém que não fosse Tony.

— Tem razão. – Jenny sorriu. – Mesmo que eles não sentem ciúmes da gente, acho que seria bom se mostrar apenas para eles.

— Espero ano que vem ter alguém assim. – Abby sorriu. – Bom, vamos voltar. Gibbs está à beira de um ataque catastrófico do miocárdio.

— É, e não vai ser bom. – Jenny sorriu para elas. – Mas não vamos tirar essas fantasias. Se Gibbs me ver vestida assim, vai saber que eu me casaria até assim.

— E eu posso atacar Tony naquele armário do último andar. – Ziva sorriu.

Abby também decidiu ficar com a fantasia dela apenas para ver a reação de Timothy. Eles ainda trocavam olhares um com o outro e pelo o que ela via no agente, ele sentia o mesmo.

— Sr Palmer, Abby já chegou? – Ducky perguntou assim que seu assistente passou sorrindo feito bobo pela porta.

— Ah, já chegou. – Ele ainda não tirou o sorriso. – E está fantasiada.

— É mesmo? – Tony agora ficou curioso. – E é o que?

— Acredite em mim. – Palmer sorriu ainda mais. – Você não vai querer saber.

Tony deixou Tim ir na frente dele na ida para o laboratório. O agente olhou para Abby que estava virada para o computador e apenas suas costas nuas com a cruz tatuada a mostra naquele momento.

Como se sentisse a presença deles, Abby se virou e Tim teve muita, mas muita dificuldade para se lembrar de como respirar. Ele ficou olhando para a cientista vestida de nada menos que Marylin Monroe, com direito a sapato de salto, vestido branco plissado, maquiagem característica e peruca loira.

Se ele pudesse teria corrido para o banheiro e ficado lá até que ele não sentisse a excitação crescente em suas calças.

— Me desculpe, eu pensei que sair para pedir doces seria algo menos barulhento. – Abby se virou e Tim tirou uma foto dela. – E que triste aquela garotinha ter sido sequestrada logo no Halloween.

Logo todos se absorveram no caso, encontrando a garotinha, descobrindo que a irmã era uma irmã falsa e prendendo e matando os caras maus.

Abby ainda estava de fantasia quando a menina foi para o escritório e ajudou ela a pedir doces para os agentes.

Ela caminhou para o laboratório. Tony, Ziva, Gibbs e Jenny há muito tempo haviam saído e ido para casa.

— Abby. – Tim entrou e a viu deitada na cadeira, claramente cansada. – Ei, Marilyn. Você está bem?

— Apenas cansada. – Abby suspirou. – E o seu encontro com a Taylor?

— Foi cancelado e ela me bloqueou no jogo. – Tim se sentou e olhou para os olhos de Abby. – Abby, posso te dizer algo?

— Claro. – Abby de repente sentiu os lábios de Tim nos dela e se perdeu naquela paixão.

— Eu nunca deixei de te amar. – McGee a beijou de novo.

— Eu também não, Tim. – Abby sorriu, pegando a mão dele na dela. – Vem comigo.

— Onde? – Tim estava um pouco confuso.

— Meu apartamento. – Abby sorriu. – Eu comprei uma cama nova e quero experimentar com você.

— Eu nunca me importei de fazer amor no caixão. – Tim brincou. – Porque pode parecer meio infantil, mas eu adoro a ideia de você ser diferente.

— Não é infantil, Timmy. – Abby o beijou. – Especialmente porque eu te amo e adoro tudo desde que seja com você.

Tim pegou a mão de Abby na dele e a levou para fora da NCIS e diretamente de volta ao coração um do outro. Abby teria que mandar lindas rosas para o tumulo de Marilyn depois.

Afinal, estar vestida como ela fez tudo melhor.