Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 62
Deadly Sins - Hawaii Five 0 / NCIS LA




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Steve observava as ondas batendo em sua praia particular. Algo o deixou frustrado. Talvez fosse o fato de alguém ter tentado machucar Anna no dia anterior enquanto ela fazia compras com Tani.

— Steve... – Danno se sentou ao lado dele. – Anna está olhando para você há quase uma hora da sala de estar.

— Não dá para ver essa parte da sala de estar, Danno. – Steve suspirou. – E eu preciso de um tempo sozinho.

— Não se esconda de mim. – O amigo de Steve se sentou ao lado dele agora na cadeira. – Responda o que eu queria saber lá na cena.

— Eu não sei do que está falando. – Steve ainda se recusava a dizer. – Talvez eu não saiba exatamente o que estava acontecendo.

— Você nem acredita em um ato de violência aleatório. – Danno disse. – Qual é? O que você me disse quando os caras que prendemos naquela floresta começaram a atirar?

— Danno, eu te amo como um amigo, talvez até um irmão, mas eu não consigo pensar no que diabos está acontecendo. – Steve colocou o braço sobre os olhos e logo sentiu alguns cubos de gelo caindo sobre ele. – Que diabos?

— Steve J McGarret, se você vai começar a sentir pena de si mesmo, talvez eu deva tratar você como uma criança. – Anna olhou para ele, seu machucado quase imperceptível sobre o sol. – Caralho, você não apontou uma arma para mim, foi aquela maluca.

— Eu vou lá dentro comer um daqueles bis de limão. – Danno se levantou e sorriu para Anna. – Faça o favor de colocar a cabeça dele no lugar.

— Eu vou. – Anna tirou a blusa assim que Danno entrou e se sentou ao lado do quase noivo. – Agora, podemos conversar?

— Deveria ter te protegido, Anna. – Steve sentiu a namorada sentar em seu colo. – Ele fez isso com você.

— Por favor, não faça isso com você também. – Ela o beijou. – Você sabe que vamos pegar alguém. Pode ter sido um ato de violência aleatória, um roubo que deu errado. – Ela deitou a cabeça no ombro dele. – Por favor, eu não quero te perder.

— Desculpe, querida. – Steve a beijou. – Espere.

— O que? – Anna olhou para Steve e sorriu com o olhar bobo dele.

— Danno disse que ia comer bis de limão? – Steve deu um sorriso e viu Anna rir. – Ele é viciado nesse chocolate.

Anna se levantou, sentindo que seu Steve estava de volta. É claro que ele ainda estaria se culpando, mas ela ainda estava ansiosa também.

Elisa suspirou assim que colocou o pedaço de algodão no nariz. Tanto para um dia normal no prédio da promotoria.

— Querida, eu vim o mais rápido que eu consegui. – Callen se ajoelhou na frente dela. – Ele te machucou?

— Não tanto quanto eu o soquei. – Elisa sorriu. – Mas Any me recomendou fazer uma consulta o que eu vou realmente aceitar.

— Certo. – Callen viu o homem ser coberto com um lençol e olhou para Elisa. – Você o matou?

— Não, alguém fez isso antes que eu tivesse a chance. – Elisa olhou para o corpo no chão e sentiu Callen a segurar. – Desculpe.

— G, as pessoas que testemunharam a agressão viram o suspeito jogar Elisa e depois a viram jogar ele no chão e o chutar. – Kensi disse. – Nós perguntamos, mas ninguém viu quem atirou nele.

— As digitais dele chegaram. – Sam disse. – E vocês não vão acreditar. O nome dele é Kuki Halia. Ele é havaiano, procurado por assassinato, tentativa de assassinato, tentativa de sequestro, tortura...

— Acho que seria melhor falar o que ele nunca fez. – Deeks comentou vendo as três folhas com a ficha corrida. – Ele foi um garoto malvado.

— Diz aqui que a Five 0, procura por ele por causa da conexão a um ataque na ilha há uma semana. – Callen leu. – Ele é suspeito de atacar a namorada de Steve.

— Acho que já está na hora de voltarmos para o Havaí de qualquer forma. – Sam sorriu. – Relaxa, Deeks. Sem agulhas dessa vez.

— Hahahaha. – Deeks deu uma falsa risada. – Eu não sou o culpado se a Hetty deu uma de coringa com aquela agulha.

— Deeks, dessa vez a última coisa que vamos querer é uma pandemia de uma doença extinta. – Callen se recusou a falar aquele nome de novo. – Sério, eu fiquei por duas semanas monitorando os sinais vitais, a minha temperatura e de modo tradicional.

Todos olharam para ela. Elisa começou a dar uma risada daquela informação. Agora ela tinha algo para usar contra Callen em uma possível batalha de coisas embaraçosas.

— Certo, vamos fazer a mala. – Callen saiu andando e puxou Elisa com ele. – Acho que eu falei um pouco demais.

— Que isso, agora eu sei o que fazer quando você está dodói. – Elisa o viu sorrir. – Brincadeira. Então, biquíni, calcinha fio dental ou apenas pele?

— Não estou dando a chance de outros homens ver o que é meu. – Callen a beijou. – Mas não precisa levar calcinha, vamos estar muito ocupados para perder tempo rasgando essas delicadezas.

— Você não muda. – Ela sorriu. – Mas eu não o quero de qualquer outra forma.

Enquanto isso, em Seattle, duas mulheres estavam sentadas em um apartamento cuja única luz era das lâmpadas do apartamento. As janelas nunca eram abertas, as cortinas sempre fechadas, quase como se o lugar todo fosse uma fortaleza de segredos.

Até mesmo o lixo era incinerado.

— Eu ainda acho que deveríamos ter deixado marcas maiores naquela vadia. – A mulher morena parou na frente de um quadro com as fotos de Anna e Steve e de Callen e Elisa. – Foi muito pouco o que Kuki fez com Anna.

— Bem, além dela ter meu nome, parece muito comigo também. – A loira deu um sorriso. – Mas que tal o que fizemos com a vadia de Los Angeles?

— Além de ele ser baleado por seu antigo colega da CIA? – Cath olhou para Anna. – Agora eles podem ter nossos nomes do banco de dados dele.

— Não, Kuki era desorganizado compulsivo. – Anna jogou uma embalagem no lixo. – Eles encontrariam JFK no meio da bagunça antes de encontrarem alguma ligação nossa.

— Mas os sequestros de loiras e morenas no Havaí feito pelo Kootrapahi parecem coisas amadoras. – Cath adicionou uma linha ao quadro. – Acho que deveríamos limpar esse lugar, quem sabe com álcool, mudar nossa aparência e pegar o primeiro voo para o Havaí.

— Essa sua obsessão para provar ao Steve que ele foi um idiota ao te trocar pela tal Anna vai te levar a morte. – Anna pegou um pano.

— Como se a sua pelo Callen não levasse você para o mesmo caminho. – Cath viu Anna olhar para ela. – Então, somos duas hipócritas.

— Vamos pegar as coisas, cair fora daqui e pegar um voo. – Anna escondeu seu cabelo loiro em uma peruca ruiva com fios naturais, um par de óculos escuros e uma bolsa mais em conta.

As duas levaram cada pedaço delas, mas esqueceram algo muito importante sobre uma das cômodas do apartamento. Um recibo em nome de Cath em um restaurante local.

A faxineira apenas entrou, passou um pano e colocou aquele comprovante em um dos depósitos de recibos perdidos para o caso de alguém vir reclamar.

Ela nunca imaginou que havia guardado uma prova grande contra as duas mulheres.


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