Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 58
Holy - Hawaii Five 0




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Era uma manhã fria no Havaí. Steve entrou na sala da Five 0 buscando uma xicara de café ou quem sabe um uísque.

Ele geralmente não tomava muita bebida logo cedo, mas ontem ele e Anna tiveram sua primeira briga e ele estava entre outras coisas com medo de perder a mulher que ele amava.

Anna colocou suas coisas sobre a mesa de trabalho com um ruído, atraindo a atenção de outras pessoas na sala de conferencia. Ela havia pedido para ser a relações públicas da Five 0, mas agora estava se arrependendo de ter pego o trabalho.

— Anna, eu preciso que você leia, assine e envie para o jornal da manhã. – A chefe dela deixou o papel cair na mesa com um barulho. – E por favor, tire esse burro de sua cara.

— Eu vou enviar, sim. – Anna jogou sua bolinha de stress na parede e ela quicou e foi parar no lixo de sua amiga. – Desculpe.

— Parece que o dia começou ruim para você, colega. – Ella ofereceu alguns doces de sua bomboniere. – Conte-me se quiser desabafar.

— Steve e eu tivemos nossa primeira briga, Ella. – Anna suspirou. – Eu sabia que estávamos tecnicamente adiando a decisão de morarmos juntos, mas eu não sei, é estranho.

— Bem, se eu fosse você, eu tentaria falar com ele. – Ella deu um de seus sorrisos característicos. – Não acho que Steve ficaria muito tempo longe de você.

— Faz uma noite e ele não me telefonou nem para pedir o número da pizzaria. – Anna deu uma risadinha. – Mas eu acho que tenho que falar com ele de qualquer forma.

— Boa sorte, Anna. – Ella voltou para sua própria mesa e começou a digitar.

Descendo ao piso da Five 0, Anna viu Steve parado em sua sala, sentado naquela poltrona que ela desejava colocar fogo. Ela apenas deu uma risada e continuou a caminhar até o homem com desejos de envolver ele em seus braços.

— Steve? – Anna entrou na sala e o estudou. – Eu preciso que você revise para mim, ok?

— Claro. – Steve apenas olhou para ela. – Eu sinto muito por ter te pressionado a morar comigo. Eu não sabia que você não era dessas.

— Na verdade, eu só tenho um pouco de medo. – Anna se sentou. – Eu quero demais morar com você, mas eu vi meus tios se decepcionarem depois que foram morar juntos.

— Eu gostaria de poder dizer que não vai ser tortuoso, mas ontem à noite, eu quase nem dormi. – Steve se aproximou. – Anna, eu fui um idiota. Eu preciso de você de volta. Eu prometo não apressar você a nada.

— Na verdade, eu também estava pensando em algo. – Anna sorriu com uma ficha nas mãos. – É um formulário de troca de endereços. Se você ainda quiser ser meu companheiro de quarto.

— Eu acho que isso resolve. – Steve deixou a folha cair no chão, levou as mãos sobre o rosto dela e a beijou nos lábios.

Anna puxou Steve mais perto dela, sentindo seu corpo pegar fogo enquanto eles se beijavam no meio da sala de vidro dele.

— Acho que vamos chamar os dois para jantar mais tarde. – Danno disse e Junior e Tani o acompanharam para fora.

Lou havia visto e saído em silencio, mas quando todos chegaram nos elevadores, começaram a rir, sabendo que se Steve soubesse sobre eles o verem beijando a namorada, todos ficariam de castigo.

— Eu acho que a gente deveria parar. – Anna olhou para Steve. – Aqui tem câmeras e as paredes são transparentes.

— Tem certeza? – Steve não queria parar de beijar Anna nos lábios. – Porque eu conheço o rapaz da segurança e minha amiga é boa com computadores. Ela acabaria com as filmagens em 10 segundos e ainda estaria pintando as unhas.

— Bem, eu conheço sua amiga e sei que ela consegue, mas eu prefiro guardar meus truques para o quarto. – Anna deu uma piscada de olho para Steve. – Não se esqueça que eu preciso do relatório para amanhã, senhor.

— Me chame de senhor, eu vou colocar algemas em você. – Steve sorriu para Anna, se sentando na cadeira.

Anna se sentiu mais leve quando subiu de volta, mas parecia que o lugar todo havia sido abduzido.

Ela se virou, indo direto para as escadas. Ela tirou seus saltos maravilhosos e finalmente abriu a porta do andar onde a Five o ficava.

Steve viu Anna correr para ele e a pegou, a trancando com ele em sua sala.

— Querida, o que está acontecendo? – Steve podia ver fumaça saindo da ventilação. – Amor!

— Steve, estou cansada demais. – Anna bocejou e logo desmaiou.

Tentando fugir do gás, ele puxou Anna para baixo de uma mesa, mas foi vencido e naquele momento ele escorregou para o chão, mantendo sua mão na de Anna.

Se passaram quatro horas desde que o prédio todo havia sido nocauteado com fentanil. Steve ainda estava de mãos dadas com Anna, mas ela não sabia exatamente o que havia acontecido.

Anna abriu os olhos e viu Steve abrir junto. Eles se olharam e viram que estavam sozinhos no QG da Five 0 o que os confundiu ainda mais. Steve correu o melhor que pode para fora e entrou no sistema da agencia.

— Eles acessaram os registros de alguém no Havaí. – Steve digitou o mais rápido que conseguiu. – Quem diabos é Thomas Sullivan Magnum? E porque os registros dele são tão importantes para eles?

— Querido, deixe que uma equipe investigue isso. – Anna ainda estava tonta. – Vamos, eu preciso levar você lá para fora.

— Eu sei. – Steve saiu e viu seis equipes de emergência no entorno da sede. – Eu preciso de atendimento.

— Vocês estão bem? – Danno correu para os amigos. – A gente estava em um restaurante.

— Estamos, sim. – Anna disse. – Verifiquem o Steve primeiro, ok?

— Você vai ser verificada também, senhorita. – A enfermeira colocou Anna sentada na maca dela. – Certo, sua pressão está um pouco alta, mas devido ao que foi usado para drogar as pessoas, é normal.

— Senhor, você já passou por uma sensação dessas, não é? – O paramédico perguntou a Steve.

— Sim, mas faz quase três anos. – Steve falou. – Desde lá eu tive um transplante de fígado. E alguns machucados, uma possível contaminação por radiação...

— O senhor é algum tipo de super-herói? – O paramédico brincou. – Desculpe, eu não queria ser indiscreto. Eu vou querer que você se cuide, tome água e tente ficar fora do hospital.

— Eu vou tentar ficar fora do hospital. – Steve sorriu. – E quanto ás atividades extracurriculares?

— Bem, não há nada contra isso. – A paramédica sorriu para Steve. – Mas não usem algemas por uma semana.

Steve e Anna coraram um pouco.

Danno, Lou, Junior, Tani, Adam e Lincoln foram em busca de evidencias para identificar o grupo que havia entrado na sede. Se aquela pesquisa fosse uma indicação, então, Thomas Magnum estaria em perigo.


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