Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 57
O Tribunal.




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A sala do tribunal de Los Angeles estava cheia naquela manhã de segunda feira. Haveria um dos julgamentos mais aguardados pelo público.

— Eu não faço idéia de quantas pessoas tem lá dentro, mas sei que a sala comporta 100 pessoas ao todo. – Elisa se virou para o marido. – Talvez tenhamos uma chance de condenar Packett desse jeito.

— Sim, mas se ele chegar a um centímetro de você e da nossa filha, ele vai desejar ter morrido com Jordan no Havaí. – Callen beijou a esposa e depois a barriga. – Meu Deus. Estou ansioso para conhecer nossa menina.

— Calma, meu marido. – Elisa sorriu. – Faltam apenas três meses e depois você vai poder ser todo superprotetor para essa linda menina.

— Sério? – G sorriu. – Estou ansioso para superproteger a minha garotinha.

— Sim, e eu estou pronta para te chamar a atenção caso se exceda. – Elisa o beijou e iro. – Pode ser bom você colocar uma tigela de granola com sorvete para mim.

— Nunca vou entender esse seu gosto maluco. – Callen atirou um beijo, ouvindo o telefone tocar. – Casa Callen, onde logo teremos um bebê.

— Oi, Callen. – Derek estava ao telefone. – É apenas para avisar que Penelope e eu vamos chegar quase em cima da hora.

— Certo, por que? – Callen sabia que tinha algo meio indecente no meio.

— Digamos que estou cuidando da minha esposa o melhor que eu posso. – Derek olhou para Penelope embaixo dele, tentando não gemer. – Cara, eu tenho que desligar.

Derek desconectou o telefone e o jogou no sofá. Da última vez, ele havia esquecido esse detalhe e digamos que Reid agora não conseguia olhar para ele sem ao menos corar um pouco.

— Você é uma garotinha safada, Penelope Morgan. – Derek a beijou. – Sua gravidez despontando e agora você precisa de sexo todo o momento.

— Oh, e como isso é ruim, hein chocolate adônis? – Penelope o beijou. – Claro que devíamos ir para o tribunal agora e continuar isso depois.

Derek sorriu enquanto ele a ouvia gemer sob ele e depois a deixou ir em direção ao banheiro.

Ela estava quase no final da gravidez como Elisa.

Herbert estava colocando o macacão laranja para a audiência. Ele pretendia fugir da condenação à morte, tentando garantir ao menos prisão perpetua.

— Bem, Herbert, eu acho que não é exatamente do seu gosto, mas eu consegui um copo de café. – A advogada dele ofereceu a bebida. – Agora, vamos repassar seu depoimento.

— Eu vou me declarar culpado, Matilda. – Ele falou, sem olhar para ela. – Eu não quero a morte e sei que ninguém mais me contrataria com isso na minha ficha.

— Ainda posso lutar por liberdade condicional. – Matilda quase implorou. – Você sabe, ninguém queria o seu caso, mas eu o peguei.

— Isso se deve ao fato que nós dois fomos namorados na faculdade de direito? – Herbert olhou para ela. – Está na hora. Está tudo bem, eu estou com minha consciência em ordem.

Os lugares no tribunal estavam totalmente ocupados naquele momento. Derek e Penelope haviam conseguido chegar, mesmo que fosse faltando um minuto.

— Todos de pé! – A assistente da juíza anunciou. – A juíza Alisson Pastore preside esse tribunal.

— Sentem-se! – Alisson acenou para todos. – Este é o caso de número 45 Los Angeles contra Herbert Packett. Como o senhor se declara?

— Culpado, meritíssima. – Herbert se levantou. – Eu cometi erros durante esse tempo todo e sei que não me isento deles. Eu só quero ficar preso. Sem morte.

— Senhor, eu não perguntei sobre isso. – Alisson disse. – Mas vejo que mudou seu pensamento desde o mês passado.

— Sim. – Ele disse. – Se eu devo ser franco, eu fiz tudo aquilo por causa da promotora Elisa McGee Pride Callen. Eu estava apaixonado por ela e ela não correspondeu aos meus sentimentos.

— Uma forma horrível de vingança. – Alisson disse. – Tráfico humano, traição, coluio para assassinar Jeniffer Gibbs, Ziva David, Penelope Morgan, Abby Sciuto e Elisa Callen.

— Eu fiz coisas completamentes abomináveis. – Herbert olhou para Elisa. – Desculpe.

— Senhora Callen, gostaria de dizer algo? – Alisson viu Elisa se aproximar do banco das testemunhas. – O que deseja dizer?

— Eu queria perguntar ao Herbert como ele se sente agora que uma amizade que a gente tinha foi acabada por causa de uma vingança boba. – Elisa disse. – Porque se ele não percebeu, erámos amigos.

—Me sinto um idiota. – Herbert disse. – Eu direi qualquer coisa que o tribunal desejar saber.

— Sente-se ali. – Alisson viu Elisa se afastar dele. – Herbert Packett, jura dizer a verdade, apenas a verdade com a ajuda de Deus?

— Eu juro. – Ele se sentou. – Jordan Todd me procurou para fazer um acordo. Eu deveria me reportar a ela. Depois que a senhora Morgan se casou com o agente Morgan, ela ficou com raiva. Disse que era seu direito se casar com Derek, não de, nas palavras dela, uma prostituta da tecnologia. Fiz o acordo por meios legais, disfarçando ele como uma ordem de restrição.

— Por que então está descumprindo o trato? – A promotora auxiliar perguntou.

— Jordan morreu no Havaí. – Ele foi direto. – E ela estava errada. Derek pertence a Penelope. Eu vejo o olhar apaixonado dele por ela. Ela não iria conseguir acabar com algo bom nem se tentasse.

— E o que você decidiu sobre Elisa? – A promotora viu Callen a abraçar protetoramente.

— Decidi que eu não poderia destruir um amor igual ao deles. – Herbert disse. – Por isso, peço aos senhores do júri que se me derem prisão perpetua, será castigo suficiente para mim, assim como os homens que as equipes prenderam faziam as pessoas. Eu mereço.

— Senhora juíza, peço um momento para mim e meu cliente. – Matilda pediu.

— Certo, vamos fazer uma pausa até que o júri decida. – A juíza olhou nos olhos da advogada.

— Acho que preciso ir ao banheiro. – Penelope se levantou e saiu para fora, com Derek perto dela. – Derek, eu já volto.

— Não vou te deixar sozinha, Baby Girl. – Derek a ajudou e sorriu depois que ela lavou as mãos e as secou. – Eu mal posso esperar para nossa garota nascer.

— Bernadette vai ser a garotinha do papai. – Penelope o beijou.

— Desculpe, mas o júri já se decidiu. – Elisa sorriu. – Eles foram rápidos.

Entrando na sala do júri, os três se sentaram enquanto Herbert voltava, com a cara inchada de tanto chorar. Matilda havia refeito a maquiagem, o que indicava que ela também estava chorando.

— O júri chegou a um veredito sobre o destino do senhor Herbert? – Alisson perguntou e viu a primeira jurada se levantar. – Pode falar.

— Nós do júri consideramos Herbert Packett culpado de todas as acusações. – Ela falou. – Porém, não recomendamos a pena de morte.

— Senhor Packett. – Alisson o viu se levantar. – Você fez um acordo escuso sobre vidas humanas apenas por ciúmes de outra pessoa. A seu pedido não o condenamos a morte, mas eu o condeno a passar a vida no presidio estadual do Havaí. Espero que essa pena o faça pensar.

— Sim, excelência. – Herbert se virou para a platéia e olhou direto para as garotas. – Eu sinto muito.

Ele foi levado para fora e todos finalmente se abraçaram.

Mas havia alguém no tribunal que não havia ficado feliz com as palavras rudes sobre Jordan. Ele apenas saiu e decidiu que logo se vingaria pela morte da neta.


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