Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 273
Baby On The Sea - NCIS LA




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— Tem certeza que levar sua esposa grávida de mais de nove meses para navegar é uma boa ideia, capitão Grisha? – Elisa subiu a bordo do Lady Calisa, o novo barco de Callen. – Quero dizer, se tivermos sorte, vamos voltar com um bebê.

— Querida, eu falei com seu médico antes de planejar. – Callen sorriu para ela. – E ele disse que tudo está bem desde que a gente não pratique atividades extras.

— Uh, você vai me ver de biquíni e não vai poder me tocar? – Ela se sentou em uma das espreguiçadeiras e colocou seus óculos de sol. – Você tem certeza que vai estar bem?

— Não se você não parar de me tentar. – Ele ligou o motor do barco. – Se eu não voltar em quatro horas, mande uma equipe de resgate. Provavelmente vou estar nadando.

Elisa soltou uma gargalhada, sentindo uma pequena dor em seu lado. Depois de nove meses e duas semanas grávida, ela estava ansiosa para que a pequena Sophie finalmente desse as caras.

Então quando Callen sugeriu que os dois fossem dar uma volta de barco, ela teve que pedir autorização de seu obstetra. Ele liberou.

Mas agora ela estava sentindo que essa viagem seria um pouco mais complicada do que ela pensou.

— Tchau, Sammy. – Callen navegou para alto mar, em busca de um lugar em especial. Ficava há quatro horas de onde ambos saíram. – Até a volta.

Sam olhou para os amigos e decidiu que colocaria suprimentos médicos em um barco de resgate. Ele sabia que os dois eram cabeças duras demais e ele preocupado.

Callen lançou a ancora ao mar, colocando as grades de proteção ao redor do barco. Ele havia projetado com Gibbs esse barco especialmente para depois que Sophie nascesse.

— Aqui, meu docinho. – Callen deu uma taça de suco de laranja. – Tudo bem?

— Apenas uma dor chata. – Ela se concentrou em beber seu suco quando sentiu algo molhando seu biquíni. – Ah, merda. Me molhei.

Callen olhou para o chão assim que ele ouviu a grande quantidade. A jarra ainda estava em pé e não tinha nenhuma onda ou vento.

— Caralho. – Ele pegou uma toalha, colocando embaixo dela. – Acho que vamos ter que voltar.

— Eu sempre pensei em ter um parto animado. – Elisa se levantou, mas precisou se sentar. – Grisha!!

Voltando correndo para sua esposa, ele notou a poça de sangue que saia durante o parto.

— Merda! – Ele ajudou Elisa a deitar sobre o chão do convés sobre uma toalha longe do sangue. – Eu vou colocar esse barco para andar.

— Não vai dar para chegar, Grisha. – Elisa gemeu quando foi atingida por uma contração. – Essa menina é sua filha, Grisha. Impaciente.

Callen forçou um sorriso. Ele estava em um pânico terrível e pegou o rádio para avisar aos amigos que o inevitável havia acontecido.

— Callen, não me diga que Elisa está em trabalho de parto. – Sam brincou enquanto atendia o celular, tentando soar engraçado.

— Ela está. – Callen ouviu Sam se levantando e deixando a cadeira cair. – E eu não tenho certeza se vamos chegar ao porto.

— GRISHAAAAAAAA! – Elisa gritou, deslizando pela parede. – Pare essa banheira e venha me ajudar a puxar esse bebê para fora.

— Venha depressa. – Callen largou a ancora no mar e junto foi seu celular. Esse dia estava piorando rápido.

Ele correu para sua esposa, tropeçando no caminho, mas ignorou a dor em seu pé.

— Ok, querida, eu acho que vamos precisar fazer o parto aqui. – Callen engoliu em seco, feliz por ela já ter tirado a calcinha. – Na verdade, tenho certeza!

— TIRA ESSA COISA DE MIM OU EU VOU ARRANCAR SEUS OVOS!!! – Elisa gritou, literalmente quebrando uma parte da madeira quando outra contração a atingiu. – AHHHHHHH!

Callen se apoiou no leme do lado de fora e começou a rezar.

Sam, Any, Deeks, Kensi e Hetty estavam sobrevoando de helicóptero, tentando chegar mais rápido. Mas ele sentiam que algo estava acontecendo.

— Mais uma vez, querida. – Callen pegou a cabeça de sua filha com calma. – Empurre.

— AHHHHHHHHHHHHH! – Elisa se arqueou, sentindo a vontade de quebrar dedos. – AHHHHHHHHH!

Sam avistou o barco dos amigos e logo desceu a escada e foi ajudar Callen. Kensi trouxe o suprimento médico e Any ligou para o hospital ficar de prontidão.

— Vá para sua esposa, Grisha. – Sam o fez ir para Elisa. – Ok, os ombros estão quase de fora. Eu preciso de mais um grande empurrão.

Callen agarrou ambas as mãos de Elisa quando ela se preparou para o último empurrão.

— AHHHHHHHHHH! – Elisa gritou, sentindo um grande alivio ao deixar seu corpo dar à luz ao bebê. – Grisha?

Sam segurou a pequena Sophie nos braços enquanto Kensi cortava o cordão umbilical.

Callen, no entanto, cedeu a vontade de desmaiar e agora estava inconsciente, com provavelmente seus dedos e tornozelo quebrados.

Entregando a pequena Sophie para Elisa, enrolada em uma cobertinha cor de rosa, Sam ajudou as duas a entrarem no helicóptero.

Deeks pegou Callen com a ajuda de Kensi. Ele continuava apagado. Decidido a voltar por terra, Sam pegou Any e a colocou sentada no barco, que iria precisar de uma bela limpeza antes de voltar a ser usado.

A equipe médica do hospital esperava Hetty no helicóptero com duas macas. Uma para Elisa e a bebê e outra para Callen.

Hetty levou o helicóptero de volta a seu dono original enquanto Deeks e Kensi aguardavam no hospital.

— Dedos quebrados e um tornozelo torcido. – Callen fez um inventário assim que conseguiu mais mobilidade na cama hospitalar. – E uma linda e bela bebê.

— Bem, quando ela perguntar como foi o nascimento dela, podemos dizer que ela chegou com tudo. – Elisa sorriu enquanto embalava a pequena nos braços. – E que mamãe e papai ficaram no mesmo quarto no hospital.

— Sem poder brincar. – Ele recebeu uma pequena bala de goma em sua cabeça. – Desculpa, amor.

— Pense nisso. – Elisa sorriu. – Oi, galera.

— Oi, família Callen. – Sam sorriu para ambos. – Diga-me Callen, como pode ter deixado o telefone cair no mar, ter um tornozelo torcido, dedos quebrados e fazer um parto em alto mar?

— Talvez porque nós nunca temos nada convencional. – Callen sorriu, pegando uma uva no pote. – Alguém quer uvas?

— Isso me lembra, desculpe ter ameaçado arrancar você sabe o que... – Elisa apenas olhou para baixo. – Eu estava em trabalho de parto.

— Só vou te perdoar porque é boazuda. – Callen brincou e recebeu algumas bolas de papel na cabeça. – Ei, de onde saíram isso?

— Daqui. – Sam entregou a ele uma caixa. – Eu acho que falo por todos quando digo que vocês não fazem nada convencional.

— Eu acabei de dizer isso. – Callen bufou. – Oh, um vestido de bebê de marinheira?

— Acho que combina. – Any sorriu.

Todos deram risada, sabendo que era a mais absoluta verdade. Os membros Calisa nunca faziam qualquer coisa de um jeito convencional. E todos eram agradecidos por isso.


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