Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 201
Inside The Lake - Garvez - Criminal Minds


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma das histórias soltas pelo perfil. Estou apenas repostando por aqui.



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O suspeito tomou Penelope como refém durante uma situação sem controle na delegacia. Pegando um estile esquecido em uma das mesas, ele pegou a pessoa mais próxima, que por acaso era Garcia. Caramba, ela nem deveria estar aqui.

Ela veio para verificar os casos parecidos para ajudar na condenação do homem.

Ela estava assustada. Matt e Luke apontavam suas armas, mas nenhum atirou. Não com Penelope na mira. Ela implorava com os olhos assustados, como se gritasse para alguém salvar ela desse problema. Mas não deu. Ela foi levada para um carro do lado de fora.

Um carro de alguém que acabara de estacionar na delegacia. Obrigada a entrar ela sabia que isso não terminaria bem. Luke e Simmons estavam colados no suspeito. Ele estava psicótico, louco e mataria Penelope. Era uma perseguição por uma estrada quase deserta.

Emily, Rossi e Reid também estavam na perseguição pelo lado da frente. E então havia um lago. Verdadeiramente isso estava acabando mal.

Penelope fechou os olhos com medo e sentiu que ele fez uma curva e foi direto para o lago.

— Nãããããoooo! – Ela gritou a plenos pulmões enquanto o carro saltava no ar e pousava violentamente no lago.

— Penelope! – Luke gritou do carro.

Mal esperando Matt estacionar, Luke saltou sendo seguido por Simmons. Ele não sabia o que deu na mente dele. Nem lembrou de tirar o celular do bolso. Ele só precisava salvar Penelope. Os dias de novato saíram de cena e entrou o namorado apaixonado.

Respiração.

Dor.

Inconsciência.

Dormir.

Era tudo o que Penelope pensou antes de apagar. Dentro do carro ela bateu a cabeça de volta no banco. Completamente tomado de água ela só teve que fechar os olhos e deixar a inconsciência traçar seu destino.

— Se tudo o que pudermos ser, Luke. – Ela pensou. – Então estou feliz.

E então ela caiu de vez no esquecimento.

Luke pulou no lago seguido de Matt. Rossi ficou chamando os bombeiros, resgate helicópteros e qualquer coisa que poderia ajudar. Reid ficou congelado no lugar e Emily se sentou porque ficar de pé era difícil. Tudo o que ela queria era pular, mas ela não sabia nadar.

Procurando pelo carro onde o amor de sua vida ainda estaria, Luke nadou. E então a visão dela com cabelos em meio a água, flutuando, inocente e ao lado do homem que tentou matar ela, ele nadou mais rápido. Ele quebrou a janela com o cotovelo, totalmente alheio ao vidro que cortou a pele.

Ele pegou o estilete que o bandido usou para levar Penelope e cortou o cinto. Mas o bandido ainda estava vivo. E isso o irritou. Luke pegou Penelope pela janela e a tirou enquanto o bandido tentava segurar ela pelos pés. Matt pegou a arma e apenas atirou três vezes.

Luke trouxe Penelope para cima e a única coisa que ele pensava naquele momento era...

— Ela não tem pulso! – Ele gritou a plenos pulmões. – Eu preciso de ajuda!

Tomando o pescoço dela, Reid manteve um pensamento em sua melhor amiga.

— Dois, três, quatro. – Luke começou a fazer compressão. – Vamos Penelope.

— Ela ainda não tem pulso! – Matt gritou. – Vamos Garcia você tem que ser forte.

— Um, dois, três, quatro, cinco. – Luke a beijou, levando ar para os pulmões dela. – Reage por favor.

Emily correu para pegar uma manta para aquecer Penelope. Ela sabia que a amiga não iria desistir agora. JJ e Tara apareceram finalmente para ajudar.

— Um, dois, três, quatro. – Luke continuou. – Não me deixe por favor.

— A ambulância está há dois minutos. – Rossi falou. – Vamos Kitten. Você precisa ser forte por você.

Então aconteceu de uma só vez. Penelope deu uma ingestão de ar e começou a tossir a agua fora.

— Está tudo bem. – Luke a pegou e a cobriu. – Você vai ficar bem.

Penelope apenas olhou para ele com lágrimas nos olhos. Ela estava viva e Luke a salvou. Mesmo molhada e sem maquiagem. Mas isso era o de menos agora.

— Vamos levar você para o Hospital. – Matt ajudou Luke a levar Penelope. – Quer ir com a gente?

Penelope apenas balançou a cabeça em sinal positivo. Ela precisava deles e não sabia o porque.

Rossi foi com eles. Mesmo com a ambulância ali, eles sabiam que ela teria medo de estar com estranhos. Sempre acariciando o cabelo de Penelope, Luke nunca a soltou.

Ela começou a ficar com sono e mesmo não sendo recomendado no momento, Luke a deixou dormir. Na verdade, ele amava ver ela relaxar em seus braços e ele finalmente entendeu que ele deveria fazer um movimento sobre Penelope logo.

 Quando chegaram ao pronto socorro Luke a deixou dormindo. Ela estava na manta de proteção e parecia confortável em seus braços.

É claro que uma vez que eles a separaram dele foi um caos.

— Saia de mim! – Penelope estava em completo pânico. – Luke me salve!

— Dê uma injeção de diazepam! – O médico ordenou. – Respire fundo Penelope.

A enfermeira introduziu a seringa no braço de Penelope e lentamente ela começou a apagar. Flashbacks de seu tempo no carro fizeram o resto. Ela apagou pensando que Luke não a salvou.

Acrescentando algumas almofadas EKG em Penelope, o médico ficou preocupado. Não era possível alguém ter uma frequência cardíaca desse tamanho mesmo depois de um episódio assim.

Ele fez uma bateria de exames e descobriu a causa. Ela tinha uma pneumonia muito ruim. Verdadeiramente ruim. E verdadeiramente rápida do jeito que ela se arrastou pelo pulmão dela.

Luke estava criando um buraco no chão do hospital naquele momento. Faziam duas horas desde que souberam qualquer coisa sobre sua chica. Ela gostava desse apelido tanto quanto ele gostava do de novato.

— O hospital vai cobrar esse buraco. – Rossi tentou brincar. – Eu sei como se sente. Eu também estou nervoso aqui.

— Então porque está tão calmo? – Luke estava frustrado. – Como isso tudo aconteceu em tão pouco tempo? E por que com ela?

— Estou tentando canalizar minha dor. – Rossi estava sério agora. – Pareço calmo por fora, mas eu pretendo surtar mais tarde.

A equipe apareceu. Eles precisaram arrumar a bagunça do Unsub cretino. Eles nem se deram ao trabalho de salvar aquele cara.  Cinco mulheres mortas em quatro dias e ele quase adicionou Penelope a lista. Definitivamente ele merecia pior.

— Alguma noticia? – Matt olhou para a sala. – Já deveríamos saber algo.

— Vou ver o que consigo. – Emily pegou o distintivo.

Indo para o posto de enfermeiras, ela não pode deixar de lembrar de quando Penelope foi baleada. Foi difícil na época descobrir e agora não era diferente. Mas ela quase se afogou.

Um erro de um policial em deixar um clipe de papel ao alcance do babaca e ele se soltou, dando inicio a tudo isso.

— Agente especial Emily Prentiss. – Ela mostrou a identificação. – Eu preciso saber como Penelope Grace Garcia está.

— Desculpe senhorita. – A enfermeira disse. – Apenas para seus parentes mais próximos.

— Se olhar em sua lista. – Emily apontou para o papel e depois para a sala. – Vai ver que eles estão todos aqui. Seus irmãos são distantes e nós somos sua família.

— Certo. – A enfermeira finalmente cedeu. – A senhorita Garcia está atualmente em terapia intensiva. Ela teve uma pneumonia que evoluiu rápido demais. Eu acredito que o doutor Johnson pode lhe dizer melhor.

— Precisamos saber como nossa amiga está. – Emily pediu derrotada. – Há um agente aqui que é totalmente apaixonado por ela. – Emily apontou para Luke. – E ele precisa saber que ela está bem.

Quase dez minutos depois o doutor Johnson desceu. Ele estava derrotado.

— Agente Prentiss? – Ele a chamou. – Harry Johnson. Médico da senhorita Garcia.

— Como ela está? – Reid pulou na frente de Emily. – E por que demorou tanto?

— A senhorita Garcia está sendo tratada de uma pneumonia. – Ele começou. – Acredito que a maneira como tudo aconteceu, acelerou o processo. Fizemos coletas de sangue e testes de estupro. O kit estupro felizmente veio negativo.

Luke o olhou com raiva.

— Normas do hospital. – Harry explicou. – Nunca pensamos na possibilidade, mas é sempre uma formalidade em casos de sequestros. Poupa papeladas. Esperamos o teste de sangue.

— E se ela já tivesse uma pneumonia em curso? – Reid perguntou. – Isso tudo, cair na água, ser puxada rápido só contribuiria.

— É possível. – Johnson sorriu para Reid. – A febre dela está baixando com os remédios, mas eu realmente gostaria que ela dormisse agora. Ela teve um episódio ruim lá. Acho que o agente Alvez pudesse ficar com ela lá.

Luke assentiu e começou a se preparar. Ele não sairia do lado dela. Entrando no quarto, ele sabia que ela não estava muito mal. Ela estava aqui para se recuperar. Apertando a caixa de veludo no bolso, ele sabia que quando ela acordasse finalmente ele faria a proposta de ela deixar de ser apenas sua amiga diretamente para noiva.

Se passou um dia e os olhos de Penelope se abriram quando o remédio perdeu completamente o efeito. A primeira coisa que ela viu foi Luke de frente a ela e Matt ao seu lado.

— Ele finalmente dormiu. – Matt falou. – Ele foi bem teimoso.

— Eu me sinto horrível. – Penelope tentou levantar, mas Matt a fez voltar. – Eu não me sinto confortável aqui.

— Bem. Você não tem escolha. – Ele deu um sorriso. – Você caiu em um lago e quase morreu.

— Obrigada. – Penelope falou. – Por não me deixar morrer.

— Agradeça a Luke. – Matt apontou para o homem dormindo. – Ele fez compressões e não permitiu que desistíssemos.

— E o suspeito? – Penelope apenas precisava saber. – O que aconteceu com ele?

— O que aconteceria com qualquer um que mexesse com você, Penelope. – Matt segurou a mão dela. – Está morto. Eu mesmo o matei.

— Pen. – Luke abriu os olhos de repente. – Hey.

— Hey de volta. – Ela sorriu mesmo com dor. – Achei que estava dormindo.

— Eu ouvi sua voz. – Ele parecia uma criança com doce. – E sabia que você havia retornado para mim.

— Eu vou pegar café. – Matt se desculpou. – Cuide dela.

Luke sorriu para o amigo. Olhando de volta para Penelope ele sabia que era a hora.

— Penelope. – Luke começou. – Eu te amo e quero que você seja minha noiva.

— Nós nem namoramos. – Penelope disse. – Você está tão ansioso assim? 

— Depois do que aconteceu.- Ele pegou a mão dela. – Eu não sei se conseguiria viver sem você. Só de pensar em você caindo naquele lago e em ver você praticamente morta eu percebi que todos corremos riscos.

— Luke. – Ela apagou uma lágrima de Luke da bochecha dele. – Eu aceito ser sua noiva sim.

Ele a beijou lentamente e apaixonado. Fogos de artifícios estouravam na cabeça dele. Era intenso, doce e apaixonado.

Eles teriam uma vida junto pela frente.


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