Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 200
The Prosecution’s Explosion. - NCIS LA




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Sam correu por entre as muitas pessoas que fugiam da explosão do prédio da promotoria. Ele sabia que Callen estava garantindo que Elisa e Sophie estivessem em segurança, mas ele não conseguia ficar menos com medo.

Any deveria ter encontrado com ele na loja onde eles se conheceram, mas todos lá tinham fugido assim que o prédio foi pelos ares.

Repórteres, câmeras e helicópteros estavam já no lugar da explosão. Ambulâncias, um caos total.

— Agente especial Hanna. – Ele colocou o distintivo quase na cara de um dos guardas. – Estou procurando minha namorada.

— Senhor, sei que é federal, mas precisa dar um passo para trás. – Um dos muitos agentes federais disse. – Vamos dar alguma notícia caso ela seja vista.

Sam foi se virar, mas seu corpo travou quando viu Any em uma maca, coberta com fios e com o cobertor branco. Ele correu mesmo sabendo que suas pernas estavam bambas.

Chegando perto dela, ele respirou a respiração que nem percebeu que segurava. Ela estava viva. Inconsciente, mas viva.

— Eu vou com ela. – Não era um pedido. – Não vou deixar ela sozinha.

O paramédico autorizou que Sam entrasse e olhou para Callen balançando a cabeça positivamente.

Grisha olhou para Sam segurando a mão de Any. Ele apertou o cordão com a foto de sua esposa e filha e fez uma promessa. Ele descobriria os responsáveis por machucar a namorada de seu melhor amigo e ao mesmo deixar Elisa sem emprego.

Kensi e Deeks olharam para o caos formado. Pegando uma bolsa no meio dos escombros, eles perceberam que era a bolsa de Any. Ela embalou o conteúdo dentro de um saquinho de provas e depois o restante que estava toda rasgada para trás.

— Esse é o ponto central da explosão. – Deeks marcou com um spray branco. – Eu não sei porque deixar a bomba no subsolo.

— No subsolo ficava o fornecimento de gás para as cozinhas e refeitórios. – Elisa viu os dois olhando para ela enquanto Callen se aproximou e colocou os braços ao redor dela. – Quero ajudar. Any foi ferida e ela é como minha irmã.

— Ninguém machuca a família. – Callen falou e viu Elisa concordar. – Então, Lise. Você conhece muito bem esse prédio.

— Sim, tinham dez assembleias, que eram onde eles faziam o tribunal e dezessete escritórios. – Elisa começou. – No primeiro andar e no segundo o mesmo número de escritórios.

Uma planta ficou pronta e Elisa mostrou a todos.

— Consegui essas plantas no meu primeiro dia como namorada do Callen. – Elisa deu um sorriso. – Eu não iria usar a menos que ele fosse falsamente acusado.

— Eu fico feliz que tenha pensado, querida. – Callen tocou na tela e olhou para a parte superior. – E essa sala?

— É a sala de provas. – Elisa olhou para duas caixas no meio da explosão. – G, sabe aquele insisto que a gente tem quando tem certeza que tem algo de errado?

— Sim, eu também tenho. – Ele se aproximou de uma das caixas e olhou para dentro. – Tem um pacote de cocaína aqui dentro.

— Já sei quem pode ter feito isso. – Elisa se virou e foi direto para a sede da NCIS.

Sam estava sentado na sala de espera do hospital universitário de Los Angeles, esperando descobrir como a namorada estava.

— Any Smith? – A médica viu Sam se levantar. – Muito prazer, sou a Dra Patricia.

— Sam Hanna. – Ele se levantou. – Como ela está?

— Ela vai precisar de uma semana aqui. – A médica o convidou para andar. – Ela tem uma concussão, um braço machucado e vai precisar colocar pinos. Mas eu acho que ela teve sorte. Se um daqueles escombros tivesse atingido a cabeça dela, teríamos uma conversa bem diferente.

Abrindo a porta, Sam viu sua preciosa garota dormindo com o braço enfaixado. Ele queria que ela estivesse acordada, mas sabia que demoraria ainda.

Pegando o celular, ele ligou para alguém que poderia cuidar dela. Ele precisava encontrar o responsável por isso.

— Sabemos que o Talibã foi quem executou o serviço. – Elisa começou demarcando no quadro. – O que a gente não considerou foi que eles podem ter sido contratados. Sei que não seria algo que eles fariam, mas precisam de dinheiro, armas e drogas.

— Sim e pelos casos ativos da promotoria, sabemos de quem se trata. – Eric digitou algumas palavras no computador. – Cartel La Foca. Eles se chamam assim porque o símbolo deles é uma foca.

— Deviam se chamar os babacas. – A voz de Sam fez todos virarem. – Um amigo de longa data está cuidando de Any.

— Sabe que nem deveria estar aqui. – Callen o puxou para perto. – Mas se isso acontecesse com Lise eu também não ficaria longe.

— Os focas se denominam assim porque o sobrenome de seu fundador, cujo treinamento foi de Seal da marinha. E como todos sabemos, Seal é foca em inglês.

— Basicamente os negócios dos focas são armas, drogas e qualquer coisa que eles possam vender. – Nell jogou no computador. – Edward Smith, sem relação com Any.

— Tráfico de drogas, assassinato, roubos e estupro. – Elisa adoraria jogar esse cara de um prédio. – O candidato perfeito a injeção letal.

— Bem, ele é um cara que usa drogas para ficar chapado. – Sam suspirou. – Ele explode a promotoria porque assim seu julgamento é adiado.

— O que eu posso fazer para todos? – Eric olhou para eles.

— Venha conosco. – Callen entregou a ele uma arma. – Nell, se alguém estiver próximo, faça com que a segurança seja alertada.

— Vou fazer. – Ela colocou os fones de ouvido e estava completamente focada.

A equipe, junto com Sam foi para o endereço de Edward Smith e estavam prontos para caso haver mais bombas.

Mas ao invés disso, o referido homem acabou fugindo de carro. Sam entrou no próprio carro e foi atrás de Ed.

O bandido abandonou o carro e se embrenhou na mata, tentando fugir. Chegando a um penhasco, Sam ligou seu dispositivo de áudio para poder obter uma confissão.

— Por que a promotoria? – Sam sabia que ele iria cair. – Você matou 30 pessoas, deixou mais de 200 feridas entre elas minha noiva.

— Eu sabia que se explodisse aquele prédio, poderia contratar algumas pessoas da pesada. – Mais um passo. – Culpar o Talibã por isso faria eu ser temido. Eu explodi aquele prédio idiota com a ajuda do pessoal do talibã.

— Posso te ajudar no julgamento. – Sam queria o homem vivo.

— Não há mais salvação para mim. – Eddie olhou para a agua. – Diga a sua noiva que eu sinto muito.

— Eddie! – Sam tentou segurar o homem, mas ele caiu e Sam não pode fazer nada.

— Sam! – Callen correu para ele. – Da próxima vez vou colocar um gps em você.

— Ah, não pense assim, G. – Sam decidiu que ele não queria mais pensar. – Elisa e Any podem muito bem vir trabalhar com a gente.

— Sabe que eles vão reconstruir o prédio. – Callen entregou a ele um papel. – Do enterro dos mortos.

Passada uma semana, Any finalmente foi liberada do hospital. Os enterros ainda não tinham acontecido e as mortes passaram para 41.

Sentados na primeira fila, cada um de mãos dadas, eles compareceram ao velório coletivo. Any depositou uma rosa branca sobre cada caixão e chorou quando chegou ao de sua segunda melhor amiga.

Elisa e Any acabaram trabalhando para a NCIS com direito a uma sala para as duas.


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