Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 202
Wish You Right Now - Jisbon - The Mentalist




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Teresa Lisbon se sentou em sua mesa, olhando diretamente para o teto da CBI. Era lá que Patrick estava descansando. Ele se evolveu em um tipo de coisa bizarra com um de seus antigos clientes. Claro, o que ele havia feito era um pouco horrível, mas deu a certeza para uma mulher que ela estava sendo traída.

— Lisbon, posso falar com você? – Minelli a fez ir com ele até seu escritório. – Sente-se.

— Obrigada, senhor. – Ela se sentou. – O que eu posso fazer?

— Eu só quero ter certeza que Jane está bem. – Virgil disse, sabendo como era difícil para o consultor. – Quero dizer, ele ficou cego por quase uma semana por causa da concussão, ele viu um homem explodir e ainda depois precisou fugir com Van Pelt.

— E o senhor gostaria que eu fosse ver como ele está? – Teresa entendeu o motivo. – Eu compreendo talvez eu deva tentar fazer ele se abrir ou algo assim?

— Não tão complicado assim, Teresa. – Ele olhou para a agente. – Eu quero que você leve ele para algum lugar longe daqui. Estamos limpando o banheiro onde Rigsby foi espancado e tem o estacionamento.

— Eu tenho permissão para pôr na conta da CBI? – Ela deu um sorriso e Minelli devolveu.

— O que estiver a seu alcance, Lisbon. – Ele entregou a ela o talão de cheques com sua assinatura em todos. – Mas gaste com sabedoria.

— Sim, senhor. – Ela pegou sua bolsa no caminho e chamou o elevador.

Indo para o terraço, ela podia ouvir a música suave saindo do quarto dele. Ela entendia perfeitamente o porquê de ele nunca voltar para sua casa. Embora fosse um lugar aconchegante, o lugar fora cena de um duplo homicídio. E ela nunca queria que ele tivesse que voltar para lá.

— Jane? – Teresa abriu a porta e o viu deitado e com o rosto cheio de lágrimas. – Oh, Jane.

— Desculpe, eu estava... – Ele não conseguiu terminar antes que ela o abraçasse.

— Está tudo bem chorar. – Lisbon deu um sorriso para ele. – Depois do que aconteceu nesses últimos dias, você seria hipócrita se não chorasse.

— Eu agradeço a sinceridade. – Jane limpou o rosto e se levantou. – Achei que já tinha ido para casa.

— Quem me dera. – Ela brincou. – Minelli me deu os cheques da CBI, sem valor neles e deu carta livre para gastarmos dentro das possibilidades.

— Então que tal irmos jantar? – Jane olhou para ela, que estava sorrindo. – O que?

— Essa foi uma virada bastante boa. – Lisbon pegou a mão dele e o fez se levantar. – Vamos jantar, pegar um cinema, um sorvete e depois você vem comigo dormir em uma cama decente.

Os dois desceram de elevador para o térreo. Saindo para fora, Teresa sorriu para Patrick enquanto ela pegava o carro na rua.

Ela estaria mentindo se não dissesse que estava apaixonada por Patrick, mas ele ainda tinha lembranças da falecida esposa e de sua filha. Seu coração também tinha pequenas dores e claro, um homem que quebrou o dela.

— Obrigado por me trazer aqui. – Patrick sorriu enquanto terminava a galinha. – Deus, eu sempre quis entrar aqui e agora que Minelli liberou a grana, eu finalmente pude fazer isso.

— Fico feliz que eu te animei. – Ela olhou para Jane e sorriu. – Então, eu queria perguntar algo para você há algum tempo.

— Teresa, deixe-me falar antes, sim. – Ele pegou a mão dela. – Eu te respeito como colega, mas eu não posso deixar de me perguntar se a gente seria mais do que amigos.

— O que isso quer dizer? – Ela olhou para ele, sem entender.

— Que se quiser, eu e você poderíamos tentar ficar juntos. – Ele sorriu, aquele sorriso dele. – Quero dizer, se você quiser. Eu não estou forçando você a nada e...

Teresa tinha se levantado da mesa e beijou Patrick no meio do restaurante. Ela não se importava. Ela adorou saber que ele sentia o mesmo que ela.

— Eu também quero tentar. – Ela o olhou. – Só quero saber se você não está vendo ninguém.

— Não conseguiria. – Ele pegou a mão dela e a levou para fora. – Eu acho que eu te conhecer foi a melhor parte de todas.

— Patrick... – Teresa ficou na ponta dos pés e o beijou, o sentindo levantar ela e sorrir. – Vamos para o meu apartamento?

— Primeiro nós precisamos de um cinema e sorvete. – Jane sorriu. – E depois passar na farmácia e então, podemos ir para casa.

— Eu te amo tanto. – Teresa sorriu enquanto ele a beijava.

A manhã chegou rapidamente e tanto Rigsby, Cho e Van Pelt estranharam a demora de Lisbon e a ausência de Patrick.

— Vamos dizer o que todos pensamos? – Wayne perguntou, quebrando o silencio. – Quero dizer, Lisbon e Jane não estão aqui.

— Eles podem ter ficado com alguém na noite anterior. – Grace deu de ombros. – Não necessariamente um com o outro.

— Sei. – Cho olhou para os dois. – Eu sou o único aqui que percebe que eles se querem tanto quanto Wayne quer a Grace?

Wayne engasgou com o café que estava tomando com a franqueza de Cho. O mais doido é que foi Cho quem fez o comentário.

Grace corou um vermelho revelador.

— Eu não sei do que está falando, Cho. – Wayne conseguiu dizer assim que o café desceu para o caminho certo.

— Por nárnia, todos aqui são cegos? – Cho parecia de bom humor está manhã. – Olha, sendo bem sincero, vocês não sabem se se pegam ou se ficam no mesmo lugar.

Nesse momento, Teresa chegou ao escritório, vestindo um vestido médio abaixo do joelho azul marinho, saltos de salto vermelhos e um par de óculos de sol.

— Bom dia. – Ela sorriu ao colocar seus saltos para descansar. – São lindos, mas não foram pensados no conforto.

— Chefe, está tudo bem? – Grace adorou o novo visual da chefe. – Parece que teve uma ótima noite de sono.

— Você nem faz ideia, Grace. – Ela viu Patrick subir as escadas. – Temos algum caso?

— Na verdade, não. – Wayne olhou para Teresa e viu o que parecia um chupão no pescoço dela. – Eu estou esperando a ligação do dia.

— Certo, eu vou devolver o talão de cheques para Minelli. – Teresa pegou o talão e seguiu, agora com saltos menores e nudes.

— Eu acho que a chefe teve uma ótima noite mesmo. – Wayne apenas disse. – Patrick, bom dia.

— E aí, Rigsby? – Jane tinha um lenço no pescoço. – Está um pouco frio hoje.

— Lenço bonito. – Grace viu Patrick corar um pouco e ficou de repente sem saber o que dizer. - Eu me recuso a saber.

Patrick já havia ido para a cozinha da CBI e Teresa estava por lá. Olhando em volta e fechando as portas e janelas, os dois se beijaram um pouco, agora sabendo o que cada um vestia por baixo das roupas e com era.


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