A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 8
Capítulo 8: A entrega mórbida.


Notas iniciais do capítulo

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— O que está acontecendo, Wylla? - Perguntou a pequena Pansy para sua elfa doméstico que abriu a porta de seu quarto quando Pansy bisbilhotava pela fresta o alvoroço no corredor.

— A senhorita Pansy deveria estar dormindo. – falou a elfa pegando pela mão e levando-a de volta para a cama. – O senhor Parkinson ficará bravo com Wylla se a senhorita Pansy não estiver na cama.

— Wylla! – chamou grave o homem parado na porta. – A senhora Parkinson está necessitando de seus cuidados.

A elfa doméstica faz uma singela reverência para o seu senhor antes de se retirar do quarto.

— O que faz acordada, Pansy? – perguntou o homem se aproximando da garotinha agarrada a boneca.

O pai de Pansy que estava bem arrumado com sua veste elegante preta, cavanhaque alinhado e com uma feição severa e um olhar duro em seus olhos âmbar, uma características da família chamada de olhos de lobo, dá medo na garotinha que espera uma bronca por estar bisbilhotando e fora da cama no horário inapropriado.

— Eu só estava querendo saber o que estava acontecendo? – respondeu Pansy quase inaudível apertando a boneca em seu corpo.

— Sua mãe já não falou que é falta de educação bisbilhotar. – lembrou o homem.

— Me desculpa. – pediu Pansy olhando para baixo envergonhada.

O homem suspira e acena com a varinha para levitar Pansy até a cama.

— Sua mãe passou mal no baile e tivemos que voltar mais cedo. – explicou cobrindo-a com cobertor usando a varinha. – Ela perdeu seu irmão.

— Não vou ser irmã mais velha? – questionou Pansy com a voz triste.

— Um dia você será e darei isso ao seu irmão quando vocês forem para Hogwarts. – disse mostrando para ela o bracelete de cobra. – Quando vocês forem selecionados para a Sonserina, a casa dos melhores bruxos de sangue puro.

 

 

Aquela noite foram seguidas de muitas outras, sua mãe engravidava e almejava o tão aguardado filho homem que levaria o nome Parkinson adiante, porém o aborto espontâneo vinha como choque de realidade logo depois e a partir de um tempo nem a gravidez foi mais uma possibilidade, assim restando somente para Pansy o dever de levar o nome Parkinson adiante.   

Pansy se recordava que pai seu havia mostrado diversas vezes o bracelete para ela e que em sua antiga versão a pequena Pansy ansiava e desejava o bracelete como forma de mostrar o seu orgulho por ser membro de uma família poderosa e parente de Perseus Parkinson, o ministro que valorizava e compreendia os valores dos bruxos. Ela nunca chegou a herdar o bracelete que só passava de pai para filho, pois neste  não haveria alteração de sobrenome no caso de um futuro casamento e preferivelmente que o sucessor do bracelete tivesse sido da casa da Sonserina. O bracelete que foi mostrado para Pansy naquela noite é o mesmo que está  ironicamente em seu pulso agora, o bracelete que estranhamente veio para ela.

Pansy não sabe quanto tempo permaneceu lendo o endereço e acariciando o bracelete, ela já havia lido tantas vezes que já estava decorado em sua mente quando Jackson jogou um pergaminho em sua mesa um dia depois do estranho acontecimento no Natal.

— Aqui está, o que você me pediu. Você está com uma cara horrível. Andou bebendo?  -Jackson pergunta vendo ela esparrama sobre a bancada de trabalho.

Pansy levanta a cabeça da mesa puxando a manga sobre o bracelete e para depois esconder o bilhete no bolso do jaleco antes pegar o pergaminho que Jackson jogou em sua mesa. O pergaminho que trata-se de um relatório que ela “gentilmente” pediu a ele após saber que ele estava no caso de Gladstone.

— Poção T.N? – questiona ela forçando os olhos para ler melhor e apontando para a linha onde leu isso.

— A esposa dele nos entregou todas as bebidas que ele costuma a beber e essa estava entre elas, é uma poção sem nome que tinha uma coloração azulada e tinha gravado sobre o vidro essas duas letras. – explica Jackson se inclinando para mais próximo dela. – Me explica uma coisa, por que você está interessada no caso de Gladstone se nem é o seu trabalho.

— Quando vamos sair para jantar? – Pansy ignora sua pergunta completamente massageando sua testa.

— Semana que vem. – responde ele se afastando dela.  – Eu reservo a mesa e se você quiser posso reservar um quarto também.

— Isso depende muito de quão caro é o restaurante que você vai me levar.

— Pode deixar. – Jackson pisca maliciosamente para ela que devolve com uma cara de desprezo em resposta.

Pansy se esbofetearia se soubesse o que realmente acabou concordando em aceitar para conseguir um simples relatório, mas deixaria sua autoflagelação para mais tarde quando estivesse bebendo, pois no momento a resposta para uma de suas perguntas havia acabado de ser encontrada.

Passos são ouvidos se aproximando e Pansy pensa por um minuto que fosse Jackson novamente e se prepara para insultá-lo, mas ao olhar de soslaio e se deparar com a figura de cabelos pretos ridiculamente bagunçados e um óculos redondos ela revê sua decisão de ofender e se arrepende amargamente por ter bebido um pouco no Natal. O Natal é um daqueles dias que ela se sente triste e nostálgica por estar sozinha e afundar as mágoas na bebida pareceu uma boa ideia se não tivesse se encontrado com Potter ao lado de fora da igreja, pois se não fosse pela bebida que sempre a deixou vulnerável ao seu lado carinhoso e amigável ela jamais oferecia ajuda ao Potter.

— Parkinson! – Cumprimenta Harry.

— Potter! – cumprimenta de volta enrolando o pergaminho e colocando junto com outros pergaminhos fazendo o máximo para ser discreta.

— Você já conseguiu o que eu te pedi? – questiona ele. – Aquilo que você me prometeu. 

Pansy o analisa da cabeça aos pés, sua capa avermelhada que se destaca na multidão de jalecos cinza significa que ele não ficaria muito tempo em sua presença e que só estava ali de passagem, em razão de que estava saindo para uma missão, o que ela agradece imensamente já que não teria que aturar Potter mais que o necessário.

— Não. – responde suspirando.

— Pensei que hoje fosse o dia que combinamos. – ele murmura mexendo em alguns frasco de ingredientes sob a bancada de trabalho de Pansy.

— Eu disse que iria te entregar, mas não disse o dia que iria fazer isso. – Pansy bufa e pega o frasco de sua mão.

Harry a olha com os lábios em linha reta.

— Eu disse que iria pegar na sexta.

— Você disse que iria pegar na sexta. Eu não falei nada. – rebate ela.

Harry respira fundo como estivesse a ponto de iniciar uma discussão só que recua em pensamento, começar uma briga com Parkinson só iria trazer mais problema do que resolução.

— Quando eu vou ter o tal relatório então? – pergunta monotonamente.

— Como eu disse antes e vou dizer agora, eu levarei para você. – Ela sorri e apoia o queixo sobre as mãos. Ela adora vê-lo se contorcer de raiva e não poder fazer nada a respeito.

— E quanto tempo vai demorar? – Harry pergunta pausadamente.

— O tempo que precisar. – responde ela.

— Você sabe que sou auror, não sabe. – Harry se aproxima da bancada e diz um tom baixo. – Isso significa que na hierarquia do Ministério estou acima de você.

Pansy revira olhos. Ela sabia que em algum momento a arrogância de Potter iria surgir só não sabia que seria tão rápido.

— Sim eu sei, o salvador do mundo bruxo, o escolhido, o menino que sobreviveu e outras milhares de coisas. – ela acena a mão com desdém. – Seus títulos não podem obrigar a investigação sobre a poção ir mais rápido. A magia tem sem próprio tempo, Potter.

— Mas meus títulos podem influenciar o emprego de certas pessoas. – Harry dá um meio sorriso para ela antes de sair andando.

Pansy não sabia se estava surpresa ou ofendida. Potter havia acabado de ameaçá-la?! Quem ele pensa que é para ameaçar seu emprego?!

 Ela se recupera de seu estado de perplexidade por um avião de papel pousando na sua mesa.

Venha almoçar comigo no Caldeirão Furado.

Blásio Zabini

Obs: Prometo não falar sobre o Draco.

Pansy realmente suspira de alívio, pois comer resolveria qualquer coisa. Desde da fatídica noite de Natal ela não havia dormido muito bem e nem comido muito, a estranha visita no Natal, na qual ela suspeita ser seu pai a deixou tão apreensiva que ela não conseguia pensar em outra coisa a não ser no bracelete e no endereço. Sua decisão de ir até o endereço ainda não havia sido tomada já que a possibilidade de rever seu pai não era muito agradável por causas das antigas e atuais circunstâncias.

Sua figura paterna era tudo o que um pai de sangue puro poderia ser, rígido, frio, exigente e arrogante não muito diferente de sua mãe. Seu pai, Midas Parkinson, a qual o nome foi dado em homenagem ao um rei que tinha o dom de transformar em ouro tudo o que por ele fosse tocado, uma benção dada por um deus que também se tornou uma maldição, a fazia sentir o orgulho que era ser um sangue puro e por ser uma integrante da família que está entre os Sagrados Vinte e Oito. Já em sua infância seu pai já ensinava tudo sobre Hogwarts e o mundo bruxo, ela recorda dos momentos que ele abria um grande livro e contava dos grandes feitos dos bruxos e como a família Parkinson esteve em alguns deles, ela adorava ver o entusiasmo dele, pois era a única ocasião que ela se sentia perto de seu pai.

Sua mãe, Ísis Parkinson nome dado em homenagem a uma deusa da fertilidade, era o exemplo de mulher que Pansy queria ser por sua elegância e educação, algo desejado em mulheres de puro sangue que tem como dever gerar filhos bruxos. Pansy era fascinada pelo estilo de sua mãe principalmente pelo intencional corte de cabelo que tinha como intenção mostrar os brilhantes brincos que seu marido havia lhe dado, e também pela praticidade que sua mãe tinha com a varinha ao se arrumar para um baile. O momento que Pansy mais gostava, ter sua mãe ajudando-a com vestido e maquiagem mesmo que a metade dos vestidos que sua mãe escolhia ela odiasse.  Sua mãe era rígida na educação de Pansy, ensinava o comportamento que ela deveria ter e expectativas que era esperado dela e a treinava mesmo sendo cedo demais a praticar alguns feitiços emprestando para ela sua própria varinha.

 Todos esses aprendizados e exigências fazia Pansy se sentir uma bruxa importante na época, o que foi um tremendo erro.

Esses pequenas lembranças foram quase apagadas pelos tempos difíceis que viria logo após seu quinto ano, quando seu pai foi tentado a se juntar ao lado das trevas. Particularmente para a jovem Pansy as coisas começaram a ruir a partir do momento que ela foi para Hogwarts, quando seus pais começaram a criticá-la constantemente pelo seu fracasso em certas matérias e por ser superada por uma sangue ruim, o que ironicamente era hipocrisia vindo deles já que os dois haviam falhado em homenagear seus nomes, seu pai por quase perder todas as posses em apostas e sua mãe em conseguir levar até o fim só uma única gravidez. Olhando para o passado, Pansy consegue ver agora que talvez sua família já estava predestinada a cair em ruínas tendo ou não o Voldemort em seu caminho.

 

 

 

Pansy adentra o caldeirão furado e olha em volta do restaurante a procura de Blásio que não se encontra sentado em nenhuma mesa, o que era estranho já que ele não costuma se atrasar. Ela se assenta em uma mesa mais escondida para que a situação que havia ocorrido da última vez não se repetisse e folheia o cardápio sem interesse até a entrada de um cliente homem chamar sua atenção, ela esconde seu rosto atrás do cardápio e espera o homem passar e se sentar numa mesa perto dos banheiros para dar uma olhada de relance e logo o reconhece. Pansy sorri maldosamente para a ideia que passou em sua mente, ela coloca o cardápio sobre a mesa e quando está preste de se levantar Draco Malfoy para em frente a sua mesa.

— Pansy. – cumprimenta ele.

Pansy se enrije-se e o encara furiosamente lançando o olhar de lobo de sua família. Como ela foi burra de não perceber que era um truque. Ela iria matar Blásio!!

Draco não se intimada pelo olhar e nem pelo silêncio e se acomoda na cadeira colocando o casaco sobre o encosto da cadeira. Diferentemente de Pansy que agarra sua bolsa bruscamente e se levanta da mesa.

— Pansy, por favor! – Draco Malfoy pede agarrando seu pulso. – Só quero conversar com você.

Pansy arranca rudemente seu pulso de seu aperto.

— Qual é a parte que eu não quero falar com você. Você não entendeu?!

— Só escuta o que tenho para dizer e eu te prometo que você nunca mais me verá.  – Draco acena com a mão para a cadeira do outro lado da mesa. – Por favor.

Pansy até cogita em ir embora, mas não era todo dia que se via Draco Malfoy implorar. Por isso, ela se senta e se coloca na sua habitual posição de defesa cruzando os braços e pernas.

— Fale! – exige ela.

Draco a observa por uns segundos e começa a folhear o cardápio.

— Vamos pedir algo para comer primeiro.

Pansy bufa em descrença.

— Você quer fingir que isso é um almoço amigável?! Tudo bem! – Pansy descruza seus braços e abaixa o cardápio de Draco. - Como vai a sua família? A minha família está ótima, a propósito. Meu pai passou um tempo maravilhoso em Azkaban, ele sempre gostou de lugares frios e escuros é como uma colônia de férias para ele, e a minha mãe eu acho que ela está bem também não que eu saiba já que ela não responde as minhas cartas. E a sua?

Draco coloca a mãos na mesa e respira fundo antes de responder.

— A minha família está bem também.

— Que bom para você. – fala ela friamente. – É realmente uma surpresa que seu pai ainda esteja vivo depois da fuga de Azkaban, pensei que teria um monte de bruxos atrás dele. Falando nele, onde ele está escondido?

Draco passa a mão pelo queixo pensando nas próximas palavras.

— Olha, você tem todo o direito de ficar com raiva...

— Raiva?! Quem disse que estou com raiva? – interrompe ela. - A palavra seria decepção, mas o que eu poderia esperar de você. Decepciona todo mundo não seria diferente comigo.

Draco fita ela com olhar frio. Pansy não recua, pois sabe que acertou no lugar certo.

— Se você quer jogar todo o seu ódio em cima de mim, tudo bem. - ele se acomoda no encosto da cadeira jogando as mãos para o alto com um gesto de indiferença. -  Mas espera ouvir o que tenho para dizer e depois deixo você agir com sua infantilidade.

Pansy sente sua mão formigar para bater nele.

— Então fale!! – esbraveja ela.

Draco olha para os lados para ver se a pequena discussão está sendo observada, no entanto as pessoas estavam mais preocupadas com sua própria refeição. Ele sabia que não seria um conversa fácil, mas a escolha de um lugar público para ter essa conversa parece ser uma péssima ideia agora, ele conhecia Pansy o suficiente para saber que ela não teria vergonha de causar um escândalo.

— No mês passado eu e Astória voltamos da viagem. – Pansy zomba dizendo “Jura?” sarcasticamente o que não impede de Draco continuar. –Quando estávamos em casa durante a noite recebemos um correio de uma coruja.

 Pansy se contém para não lançar outro comentário sarcástico e começa a se atentar a suas palavras.

— Ficamos surpresos, pois ninguém sabia que morávamos lá já que tínhamos acabado de chegar do exterior. – Draco se vira um pouco para pegar algo no bolso do casaco. – A coruja carregava uma caixa toda embrulhada sem a identificação de quem enviou, quando eu abri o pacote havia uma caixa com isso dentro.

Draco estende para Pansy uma foto. Ela não consegue distinguir o que há na foto então a pega para examinar melhor e se enoja pelo que vê, dentro de uma caixa com suas asas abertas está um morcego visivelmente morto.

— Uma foto de um morcego morto? – devolve a foto para ele com os lábios curvados de nojo.

— Não, literalmente um morcego morto. Depois de alguns dias outra coruja chegou com outra caixa, só que estava com um corvo morto e ontem chegou esse. – Draco entrega duas fotos novamente para ela.

Pansy inspeciona a primeira foto com aversão a imagem do corvo morto com as assas fechadas sobre o corpo, a segunda foto não é visualmente fácil identificar o pequeno animal que tem um monte de espinhos ao redor do corpo.

— Um porco- espinho? – pergunta ela virando a foto para ele.

— Ouriço.

— Sério?!  - diz Pansy surpresa devolvendo as fotos para ele. - E o que isso tem a ver comigo? 

— O seu Patrono não é um corvo? - está mais para uma afirmação do que uma pergunta.

— Como você sabe disso? - questiona Pansy semicerrando os olhos.

Pansy nunca havia conseguido produzir um Patrono durante Hogwarts, depois de muitas tentativas frustradas ela acabou focando em outros tipos de feitiços que deveria aperfeiçoar até finalmente voltar a tentar o feitiço Patrono que só se tornou corpóreo alguns meses depois e ironicamente em um momento ruim da sua vida.

— Blásio me contou.

— Ainda não entendi a onde você quer chegar. – diz ela começando a ficar seriamente irritada com Blásio.

Draco levanta a mão para chamar um garçom.

— Um café, por favor. – pede ele.

— Draco! – Pansy bate a mão na mesa.

Draco espera o garçom se retirar para se inclinar sobre a mesa e falar em um tom baixo.

— Isso foi uma ameaça. – Draco se apressa para se explica por causa da feição de dúvida que surge em Pansy. - O Patrono é um feitiço protetivo que só é executado por uma lembrança feliz. Cada animal morto nessas caixas são Patronos nossos, o meu é o morcego, o seu é o corvo e o da Astória é um ouriço. Não é tão difícil ver uma relação.

Pansy está montando uma lógica em sua mente para rebater  rapidamente, mas não podia negar a coincidência na relação dos animais aos seus Patronos e a ameaça implícita no fato dos animais estarem mortos.

— Por isso queria falar com você. – Draco diz ao ver que a feição de dúvida se tornou de compreensão. – Queria saber se já tinha acontecido algo parecido com você e te contar que talvez você está em risco.

O pedido de café é entregue e enquanto Draco está com a atenção voltada para o café, Pansy aproveita para pensar na situação que se encontrava. Ela havia acabado de receber uma encomenda estranha em sua casa sem saber quem havia mandado e agora Draco com essas encomendas. Algo estava estranho e isso começou a preocupá-la.

— Então, tem ocorrido algo estranho ultimamente? – Draco pergunta depois de tomar o um gole do café.

— Não. Está tudo normal. – Pansy mente tentando parecer o mais convincente possível, não é fácil mentir para outro Sonserino.

— Você tem certeza? – Questiona Draco a olhando com desconfiança.

 Pansy podia não estar mais com raiva de Draco naquele momento, no entanto isso não significava que ela queria dizer a ele sobre o que havia acontecido. Confiar nele era uma tremenda burrice depois de tudo e por isso ela optou fazer o que fazia de melhor, atacar com palavras.

— Draco, é muita gentileza sua se preocupar comigo depois de tudo, mas pode depositar sua preocupação em outra pessoa como Astória, por exemplo. – Pansy se levanta pegando a bolsa. – Aliás, diga para ela que adorei o vestido no baile, me senti lisonjeada por ela escolher um vestido estampado com uma flor Pansy.

Pansy sai rapidamente antes que Draco possa impedir.

Fora do Caldeirão Furado Pansy se apoia na parede e procura desesperadamente o bilhete com endereço em sua bolsa quando escuta a voz do homem que havia visto logo após chegar saindo pela porta. Por mais que sua mente estivesse em outro assunto urgente e preocupante ela não podia deixar de lado sua vingança pessoal. Pansy retira sua varinha da cintura e lança o feitiço discretamente.

— Vamos ver se ele irá abrir a boca novamente para me chamar de puta. – murmura ela sorrindo de prazer.


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Notas finais do capítulo

-Se vocês quiseram que eu explique o motivo de eu ter escolhido esses animais como Patrono deles é só me falarem.



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