A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 7
Capítulo 7: O Natal parte 2.


Notas iniciais do capítulo

-O capítulo está maior do que eu esperava. kkk

—Comentem o que estão achando.



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—Tiago vê o pomo de ouro e com uma velocidade impressionante impulsiona sua vassoura para o alto. –Narra Harry com o pequeno Tiago de um ano e meio erguido em seus braços que parece estar se divertindo agarrado a sua versão miniatura da Firebolt. - Enquanto ele vai em direção ao pomo um balaço se aproxima para atingi-lo, porém Teddy com sua agilidade surge e rebate com toda força o balaço para longe do campo e como um ótimo apanhador Tiago agarra o pomo de ouro. A torcida grita em felicidade!

Gina observa tudo sorrindo encostada na parede da divisa da sala de jantar e da sala de estar com um prato de mini tortas na mão, juntamente com Hermione e o Senhor Weasley que estão sentados lado a lado no sofá.

Tendo Tiago dois pais apaixonados por quadribol era impossível que ele não fosse apresentado ao esporte antes de começar a falar e que sua primeira palavra não fosse ser “quadribol” o que não foi realmente, para surpresa de Gina. Ela continua admirando a cena a sua frente com o Tiago agarrando a réplica do pomo de ouro levitado no ar por Harry e Teddy que levanta seu taco em demonstração de vitória e como todos eles se alegram com o resultado do “jogo”.

—Só poderia ser um Potter. – diz Harry mudando a voz como se outra pessoa estivesse falando. - Com um Potter a Grifinória nunca irá perder um jogo.

—O fato de eu ser uma jogadora profissional de quadribol não influencia meu filho em ser um ótimo jogador também? – interrompe ela se aproximando colocando o prato na mesa de centro. – Não se esqueça que eu te substitui como apanhadora.

—Claro que faz, só que não faria sentido chamá-lo de Weasley sendo que o sobrenome dele é Potter. – diz Harry agarrando Tiago ao lado da cintura que brinca com o Pomo. – Entre nós dois sabemos quem está sendo um apanhador melhor já que você treina quadribol todos os dias da semana.

—Então a frase que você disse, deveria ser “Com um Potter-Weasley a Grifinória nunca irá perder um jogo." Mesmo que ele só tenha Potter no sobrenome. Não é meu pequeno jogador? – Gina beija a cabeça de Tiago.

—Ele parece que gostou do novo presente. – comenta Harry mexendo na miniatura de Firebolt. – E você, Teddy gostou do seu presente?

Teddy olha e franze a testa para o taco e o balaço miniatura para crianças, que a única diferença é que não atingia a criança propositalmente para machucar mas levitava como um real.

—Eu achei bem legal, mas não tanto quanto acharia legal a capa da invisibilidade. – responde Teddy sinceramente.

Gina e Harry dão risada com o comentário do menino que as vezes se parecia tanto com Tonks pela espontaneidade. O garoto em muitas das vezes tinha um lado calmo de seu pai, porém na maioria das vezes ele se comporta como sua mãe, além do fato de mudar de aparência o que deixa mais parecido com sua falecida mãe.

Teddy joga novamente o balaço no ar e bate nele em direção a cozinha e logo corre atrás, não antes de ouvir exclamações de surpresa das pessoas que estão na cozinha.

—Cuidado Teddy. – pede o Senhor Weasley comendo as tortinhas que Gina colocou na mesa.

—Você sabe que Andrômeda vai matar você por dar a Teddy um brinquedo que vai destruir a mobília dela. – Hermione avisa Harry.

—Sim, eu sei.

Harry procurou diversos presente que poderia ser tão divertidos mas nada se comparou a capa de invisibilidade somente talvez o kit de quadribol.

—Por mais que a vassoura seja um belo presente, você não acha que ele é muito novo para ter uma vassoura miniatura que voa sendo que ainda ele anda tropeçando. – expressa Gina tocando a vassoura.

— Pelo menos ele já vai poder voar antes de aprender correr. – brinca Harry balançando Tiago que sorri. – Deixe guardada até ele ficar um pouco maior.

—Não coloque na boca, Tiago! – Gina retira da boca dele o Pomo. – Já sabemos como ele vai pegar o Pomo no primeiro jogo de quadribol.

—Tal pai, tal filho. – comenta Hermione.

O comentário faz com que todos na sala deem risada e Harry empurra Gina de brincadeira com ombro.

—Não ligue para isso, Tiago! – diz ele. –O importante está em pegar o Pomo antes do outro time e não como pegar o pomo.

—Contanto que você não engula o Pomo de ouro não vejo problema em pegar com a boca! – diz Gina para Tiago erguendo os braços para pegá-lo.

 -Vocês são tão lindos juntos! – exclama amavelmente a Senhora Weasley de repente saindo da cozinha com um prato.

—Mãe! - Censura Gina.

—Gina, não estou falando nada demais! – Molly se defende. – Só estou dizendo que vocês são dois idiotas por se separarem quando vocês podiam ficar juntos e formar uma família linda.

—Molly, por favor. – Pede Arthur.

—Mãe, eu e Harry não vamos ficar separados para sempre. – explica Gina recebendo um olhar de surpresa de Harry. – Só estamos dando um tempo.

—Estamos? –questiona Harry.

—Sim, estamos. – Gina responde.

—Mas você disse...

—Eu sei o que eu disse, mas não acho que deveríamos acabar com o nosso relacionamento nos primeiros problemas que apareceram. – Gina diz embalando Tiago que está coçando os olhos começando a ficar sonolento. – Temos um filho, somos uma família.

Harry não reage de imediato, ele lembra muito bem das palavras que Gina disse na última discussão que tiveram, até porque foi o que levou ele a crer até o momento que o relacionamento deles havia terminado.

—Vou colocá-lo para dormir. – informa ela.

Harry beija a cabeça do filho e observa Gina e ele desaparecerem nas escadas. Ele não sabia como agir, a poucos minutos ele realmente achava que seu relacionamento com Gina era uma coisa passada e agora descobriu que pode ser algo futuro. Ter sua família novamente era o melhor presente que ele poderia esperar, porém ele praticamente já havia se acostumado com o fato de que eles tinham terminado e remodelou sua vida a partir dessa perspectiva e teria que remodelar de novo.

Harry teria que conversar novamente com Gina profundamente sobre isso, até onde ele sabe ela nunca dissera sobre a possibilidade de retorno durante esses meses separados, ele não entendia o que havia mudado para essa reviravolta. Harry começa a ficar um pouco irritado com Gina, pois ela havia dito com todas as letras que eles haviam acabado nem dando a opção a Harry de refletir sobre a real situação e agora ela simplesmente diz que eles estão dando um tempo, e outra vez não dá tempo para Harry refletir ou opinar sobre isso.

—Agora que as crianças foram dormir é a hora dos adultos. – Jorge surgi da cozinha com uma garrafa de firewhiskey acompanhado por Rony que carrega nas mãos os copos.

—Vamos Harry! Agora que já passou o horário da ceia podemos conversar sobre trabalho. – Diz Rony retirando Harry de seus pensamentos.

Molly balança a cabeça em desaprovação e retorna para cozinha com senhor Weasley ao seu lado, onde está Andrômeda, Percy e esposa.

Harry se senta de um lado de Hermione e Rony do outro e Jorge se senta na poltrona.

—O que está acontecendo com nossos aurores? – pergunta Jorge enquanto serve um copo para Harry. – Rony não sabe de nada, fico até impressionado que ele ainda é auror.

—Não tem muito que contar. – rebate Rony.

—Eu também gostaria de saber o que está acontecendo. – diz Harry bebendo um gole.  –Até agora temos mais perguntas do que respostas.

— No meu departamento estão achando que os assassinatos foi cometido pelos fugitivos de Azkaban. – Hermione comenta negando o copo oferecido de Jorge. – Até porque faria muito sentido matar aurores.

—Eu também pensei nisso. – diz Rony.

— Essa seria a resposta mais óbvia. – fala Harry.

—Então porque os aurores não capturaram nenhum? – Jorge pergunta enchendo o copo de todos.

—Talvez tenham capturado e estão mantendo em sigilo ou talvez ainda estejam procurando. –Harry fala. – É muita coisa acontecendo que nem mais sabemos o que é prioridade, resolver os casos de assassinato ou procurar fugitivos de Azkaban.

—E Gladstone? – pergunta Hermione. – A investigação do suposto envenenamento está com quem?

—Não sei, os casos como de Gladstone e a fuga de Azkaban está com aurores antigos.

—Se é caso para os mais antigos como você e Rony estão no caso de Dawlish? – questiona Jorge.

—Porque fomos sortudos e chegamos primeiro no local do crime. – explica Rony. – Falando nisso, Harry você descobriu sobre a poção?

—Ainda não.

 -Você vai ter que ser mais rápido. –Rony pega um mini torta da mesa. – Semana que vem vamos ter uma reunião.

—Ainda bem que escolhi ser comerciante. – fala Jorge.

Harry enche novamente seu copo com bebida mesmo que a ceia não é lugar para se embebedar ele sente que hoje será um daqueles dias que não irá  conseguir dormir igualmente a todas as outras noites. A sensação que ele tem é como se o Voldemort fosse uma ameaça de novo e que a qualquer momento ele iria atacar algo que Harry odeia sentir.

 

 

Apartamento da Parkinson 

 

O silêncio da sua casa era aconchegante quando ela precisava descansar em outros momentos era sufocante, inclusive num dia festivo como o Natal. A neve caindo do lado de fora e as luzes natalinas piscando em sua árvore de Natal foi a distração dela nos últimos dias, a maneira que a neve cobria toda a rua e como as luzes piscavam como um batimento cardíaco como se tudo aquilo fosse a vida do Natal, a deixou um pouco nostálgica.

Pansy não poderia imaginar que um dia seria um pessoa nostálgica e solitária, mas como tudo que ela nunca acreditou que poderia acontecer, aconteceu, ela devia ter previsto isso. Ela não faz ideia como chegou a esse ponto, um ano atrás estava na Suíça comendo um delicioso chocolate num Hotel caríssimo e com seu namorado a beijando em todos lugares, por outro lado hoje ela se encontra em seu pequeno apartamento sem luxúria e simples deitada em seu sofá bebendo uma taça de vinho e comento uma caixa de Chocobolas.

O som de batidas na porta a tira do seu momento de contemplação. Levantando e arrumando sua blusa de lã branca e sua saia bege para aparecer mais apresentável, Pansy abre a porta com uma tentativa de sorriso gentil.

—Feliz natal, Pan! – deseja Blásio Zabini limpando a neve de suas vestes elegantes a única pessoa que ela esperava encontrar.

— O que aconteceu Blásio a família da sua namorada te chutou da ceia? - pergunta Pansy cruzando os braços e se escorando na porta.

—Na verdade, eu fugi da ceia no momento que começou a conversa sobre casamento. – Blásio sorri. – Você vai me convidar para entrar?

 Pansy abre espaço para ele entrar.

Seu apartamento não está ambientado para uma ceia natalina, a árvore é o único objeto que faz referência o Natal, mesmo que o pisca-pisca e os enfeites estivessem tortos.

—Você tem uma televisão?! - questiona surpreso tirando o casaco ao ver a televisão na sala. – O que está acontecendo com você, Pan? Primeiro mora numa área trouxa depois obtém objetos trouxas.

—Ela é bem útil, esses trouxas fizeram algo bem divertido para se distrair. - Pansy fecha porta. – Não acredito que você ainda se lembra da matéria dos Estudos dos Trouxas.

—Eu lembro de algumas coisas. – Blásio joga seu casaco sobre o encosto do sofá e senta logo depois. – Mas não o suficiente para ter objetos trouxas na minha casa.

Pansy se senta ao lado dele e retorna a sua taça de vinho.

—Então sua namorada está pensando em casamento? – pergunta ela desinteressada. – Qual é mesmo o nome dela?

—Você realmente não lembra o nome dela? Vocês se encontraram diversas vezes no Pub. – Blásio rouba um Chocobola.

—Blásio, você troca de namorada igual troca de roupa, realmente não faço mais questão de decorar os nomes delas. 

—De qualquer forma não será mais necessário você saber o nome dela, ela terminou comigo depois que disse que iria vir aqui. Ela acha que somos mais que amigos.

Pansy cai na gargalhada.

—Bem, então você não está fazendo um ótimo trabalho como amante porque estou muito infeliz com a sua falta de comparecimento.

—Podemos resolver isso em alguns minutos se você quiser. – Blásio dá uma piscada.

—Deixa isso para sua próxima namorada. - Pansy empurra ele. - Não sei porque namoradas cismam comigo, até Astória resolveu me atacar sendo que eu não tenho contato com Draco há mais de um ano.

—Astória te atacou? - Blásio vira para ela em interesse. – Quando?

—Foi antes do baile beneficente. – Pansy dá de ombros. – Eu me encontrei com ela no Quartel dos Aurores, fiquei surpresa ao vê-la e a cumprimentei. No entanto, ela foi totalmente grossa comigo e me deixou falando sozinha, não entendi a reação dela até ver ela com Draco no baile beneficente.

—O que ela falou? -  pergunta Blásio.

—Nada de interessante. – Mente girando a taça.

Pansy se recordava de cada palavra de Astória pois foi o que a deixou de mau humor o dia inteiro.

“Não precisa fingir que você se importa com alguém além de você mesma.”

—Já que citamos Draco, eu falei com ele. –Blásio tira Pansy de sua nuvem de recordação. – Ele quer falar com você, mas ele disse que você não responde as cartas dele.

—Na verdade eu nem chego a ler, eu incendeio todas elas. –Diz Pansy.

—Ele realmente disse que precisa falar com você.

—Ela vai continuar querendo. –Pansy se levanta do sofá e vai a cozinha.

A última coisa que ela queria fazer era falar sobre Malfoy.

—Pan, o que custa falar com ele! – Blásio a segue.

—Eu não quero falar com ele! – joga o resto de vinho na pia.

—Pan, não estou pedindo para você voltar a ser amiga dele de novo só estou pedindo para que você escute o que ele tem a dizer.

—Desde quando eu faço alguma coisa que você me pede, Blásio! – Fala bruscamente.

—Tudo bem. – Blásio levanta as mãos em rendição. – Faça o que você achar melhor.

Ele se aproxima dela e entrega uma caixinha de joia que tirou do bolso.

—Feliz Natal. –Blásio pega a varinha e aparata não antes de dizer. – Cuide-se, Pan.

Pansy fecha os olhos e se apoia na pia, ela está brava consigo mesma por deixar que só o nome de Draco Malfoy a deixa desestabilizada. Ela não é mais aquela garota boba que era apaixonada por Draco que sonhará em casar com ele e ter uma família. Agora ela é uma mulher adulta e precisa agir como uma mas uma atitude adulta seria ela falar logo com Malfoy e resolver o que tem que ser resolvido, no entanto nessa questão ela prefere agir com infantilidade e fazer o jogo do silêncio igualmente ao que fazia em Hogwarts.

“Então você continua a mesma de sempre.” – uma voz ressoa em sua mente.

Pansy bufa e bate a mão na pia em frustação sua noite natalina foi estragada por isso ela decide encerrar a noite. Após trocar de roupa e se sentar na penteadeira para retirar a maquiagem leve que havia passado, como de costume ela tira o batom e começa a passar um lenço umedecido em seu rosto parando em seu nariz e olhando para ele com mais atenção pois ele está mais largo e perdeu a finura, seu cabelo curto se alongou até seus ombros e então diante dela está a garota de dezessete anos com a cara de Pug, Pansy balança a cabeça para tirar a visão.

“Talvez eu tenha exagerado no vinho.” Pensa ela

Repentinamente lembrando-se do que havia falado com Potter, ela retorna para a sala para ver em sua bolsa as anotações que havia feito sobre a poção da casa de Dawlish. Pegando sua bolsa jogada sempre ao lado do sofá ela se atrapalha com as diversas coisas que guarda na bolsa, ela realmente precisa fazer uma limpeza nessa bolsa, o feitiço extensor é bom para quem não é acumulador.

—Accio pergaminho! – conjura ela com a varinha apontada para bolsa depois de perder a paciência.

Nada.

Pansy procura pela sala, nas almofadas do sofá, embaixo dele, pensando que talvez tenha deixado em outro lugar ela se levanta da posição ajoelhada e vira para voltar ao quarto quando um rangido a faz parar. Olhando para a sala novamente seus os olhos se arregalam após encontrar o motivo do rangido, sua janela da sala está se abrindo sozinha.

 Pansy fica paralisada no lugar com a varinha na mão observando a janela abrir centímetro por centímetro lentamente, seu corpo se arrepia pela rajada de frio que a janela completamente aberta permiti entrar.

Quando a janela está completamente aberta ela espera alguns minutos antes de caminhar devagar em sua direção, à medida que ela vai se aproximando seus ouvidos começam a ouvir sussurros misturado com o assobio do vento, não perdendo tempo ela rapidamente olha para o lado de fora a procura de alguém porém só encontra o deserto da rua coberta de neve.

 Rindo em descrença por estar se achando louca Pansy decide fechar a janela, quando está prestes a fechar sente algo aproximando, algo rápido, algo vindo pelo ar, seu rosto é posto novamente para fora da janela quando de repente uma coruja entra voando. Pansy grita e se abaixa e quase lança um feitiço na coruja por causa do susto, a coruja circula a sala e arremessa um embrulho que faz um barulho quando encontra o chão e voa em retirada.

 Pansy arfando pelo susto fica observando o pacote como se algo fosse sair dele, depois de alguns minutos em espera ela decide pegar o embrulho cuidadosamente, não antes de lançar um feitiço de análise no embrulho. O embrulho simples e mal feito em torno da caixa não parece ser um presente de última hora de alguém, mesmo assim Pansy procura por algum bilhete ou cartão, notando que não havia nenhum ela desembrulha e abre a caixa que logo vai ao chão ao ser descoberto o que havia dentro.

Uma rajada de frio passa pelo seu corpo coberto apenas por um pijama de ceda e um robe azul claro que ajuda intensificar o arrepio e o tremor de seu corpo.

 O bracelete de cobra com safiras nos olhos e o bilhete escrito: “Saudades do Papai?” permanecem no chão enquanto Pansy fica olhando perturbada para eles. Ela agarra o bracelete com suas mãos tremendo depois do choque e o analisa mais atentamente e confirma sua suspeita quando vê “PARKINSON’ gravado sobre a pulseira prateada. O bracelete pertencente ao seu pai que havia pertencido ao seu avó e pertenceria ao filho do sexo masculino de seu pais caso tivessem tido e se ele fosse para Sonserina, estava perdido desde da guerra ou o que ela achava até então.

Pansy pula de susto quando a janela se fecha bruscamente pelo o vento, levando a mão ao peito para se acalmar ela vai até a janela para realmente fechá-la e então congela ao ver parado do outro lado da rua sendo iluminado pelo poste uma figura com uma capa preta cobrindo o rosto com a cabeça um pouco inclinado como estivesse olhando em sua direção.

Sem pensar muito no que estava fazendo Pansy desce correndo pelas escadas quase escorregando no processo por causa da neve, atravessa a rua e chega ao local que não há ninguém. Atordoada olhando para os lados e tremendo pelo frio ela sente uma pontada de desespero tomando seu corpo.

—Pai? – arrisca ela se abraçando para se esquentar.

Silêncio.

Sem qualquer tipo de resposta ela começa a pensar que na verdade havia sido só uma ilusão de sua cabeça que estava vendo coisas por causa do vinho, no entanto ao olhar para o chão as marcas de pisada sobre a neve prova que havia alguém ali segundos antes.

Depois de voltar ao seu apartamento e ficar sentada no sofá e olhando fixamente para o bracelete Pansy não sabe o que pensar, uma parte dela gostaria que fosse algo que sua mente cansada imaginou ver, outra parte gostaria que aquilo fosse real para que ela pudesse falar com ele. Pegando novamente o bilhete para analisar a letra uma ideia passa em sua mente.

—Revelio. – diz ela com a varinha apontada para o bilhete.

Letras vão surgindo no cartão mostrando para ela uma só coisa, um endereço.


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Notas finais do capítulo

-Me desculpem qualquer erro.



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