Irritante, tudo nela me irritava.

Seus sorrisos irritantes, abraços, fala, olhos, tudo nela era irritante.

 Pois eu sabia que por mais que ela dissesse que me amava, tudo aquilo que me irritava não era só meu.

Nunca foi, nunca seria. 

Também descobri que nunca fui o primeiro.

Descobri que não fui seu primeiro beijo, nem o último. 

Não fui seu primeiro amor, não fui sua primeira decepção.  Não era o primeiro em nada. 

Mas fui o primeiro a te deixar.

Fui o primeiro a lhe atingir.

Agora percebo que você foi a minha primeira. 

Meu primeiro amor e meu último. 

Só que eu não esperava que você iria se apresentar para minha família antes de mim.

Dizem que apenas a tecnologia irá vencer essa guerra, ela também seria a única que lhe curaria não é?

Dizem para desviarem os olhos da guilhotina...

... Mas eu não consigo, me lanço em direção a ela em todas oportunidades possíveis, para me atirar em seus braços, para me juntar a você.

Afinal eu fui seu último algoz, mas não o único. 

Mas eu fui o único.

Único que viu que por trás do seu sorriso havia rancor.