Naquela sexta-feira minha filha escolheu ir para o Central Park mais uma vez, passamos o dia lá e foi divertido como não foi da primeira vez. Isso porque nenhum pombo fez cocô em mim, eca.

— Olá! — um homem na casa dos seus quarenta anos, de compridos cabelos pretos presos em um rabo de cavalo nos cumprimentou na porta do prédio. Ele estava na companhia de duas crianças que pareciam ter a idade da minha filha, um menino de cabelos escuros e uma garota loira, os três tinham olhos azuis.

— Oi — o saudei de volta.

— Vocês se mudaram para cá? — o homem perguntou quando entramos todos juntos no prédio.

— Estamos passando as férias, alugamos o apartamento três — respondi.

— Tão gostando da cidade? — a menina perguntou, foi minha filha quem respondeu:

— Tirando o cocô de pombo, estamos gostando.

— Renesmee — chamei sua atenção, mas nossos vizinhos temporários riram.

— Deixa eu adivinhar — o homem disse. — Foram alvo de cocô de pombo no Central Park?

— É, eu fui — confessei.

— O papai ficou fedendo — Renesmee contou enquanto estávamos na escada.

— Obrigado, Renesmee — agradeci. — Aliás, sou Edward Cullen — me apresentei para o homem.

— Aro Volturi, esses são meus filhos Alec e Jane. Digam, oi!

— Oi! — falaram juntos, Jane sorridente, Alec entediado.

— Eu sou a Renesmee — minha filha se apresentou sozinha. — Qual apartamento de vocês?

— O sexto, no terceiro andar — Jane respondeu. — Quer ir lá brincar? Papai, ela pode?

Aro olhou para mim em dúvida.

— Tenho café, você quer enquanto eles brincam, Edward?

— Topo, só vamos passar no apartamento pra trocar de roupas — falei a última parte para Renesmee.

— Papai sujou a camisa dele com chocolate — ela falou apontando para uma mancha quase escondida na barra da minha camisa azul clara. — Dessa vez não é cocô.