Still Into You - Pausada (voltamos ainda em 2021) escrita por LadyVênus


Capítulo 6
Aquela noite


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, muito feliz pelos comentários, mas resolvi escrever mais capítulos e revisá-los e colocá-los numa ordem em que todos possam entender. Então, aqui estamos com a versão da Bella. Talvez isso faça vocês entenderem o que está se passando.



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Ele esvaziou mais uma garrafa.

A terceira da noite.

Droga, droga, droga.

Eu tenho que contar a verdade.

Ele não é o culpado.

— Me diga, Edward, quanto é um mais dois? - Jane sorriu da própria pergunta. Olhava com malícia para ele.

— Minha mãe.

— An?

— Eu quero minha mãe. Bella?

— Edward, quer que eu te leve até a sua cabana.

— Você é a Bella?

— Não. - Ela fez uma careta.

— Então não.

Entrei na rodinha. Estavam todos ao redor da fogueira e estávamos num lugar considerado perigoso. Edward não se arriscava desse jeito. Mas se influenciado... principalmente pela nossa briga. Quero dizer, a briga solo dele. Ele não me machuca, mas os hematomas aparecem quando você está tão doente quanto eu.

— Vem amor. - O puxei pela mão. Agradeci não ter que fazer esforço. Ele é pesado e não tenho mais tanta força.

— Bella?

— Diz.

— Eu tô te machucando?

— Não me machuca Edward, nunca me machucou. - Falo enquanto fazemos o mesmo caminho para os dormitórios.

— Eu te machuquei Bella, ficou roxo.

— Eu sei amor. Mas não foi você.

— Quem foi então? - Ele olhou para o nada. - Me fala e eu vou dar um jeito, ninguém pode te machucar bebê.

— Calma. Foi eu. Sozinha. Eu sou branca demais. E desastrada demais também.

— Então vou ter que te castigar. - Ele caiu um pouco sobre o meu ombro e eu tive medo de cairmos. Ainda nem tínhamos chegado aos barcos.

— Tá bom. - Como se ele fosse capaz...

Ele entrou quase caindo no barco, atravessamos e eu tive que respirar fundo pelo esforço de remar. Ele tinha meio que dormido no banco e eu usei aquele tempo para me recuperar.

— Vai me prometer uma coisa. - Começo.

— Depende.

— Ok, vai me prometer que nunca mais vai beber desse jeito.

— Nunca mais. - Ele gesticula também com os braços.

— É sério, Edward.

— Eu tô falando sério meu amor. Amor da minha vida! - Ele falou mais alto.

— Vai acordar o pessoal, pior, vai acordar seu avô.

— Shiii - ele babou um pouco. - Meu avô vai me dar uma bronca. Eu tô com fome.

— Você está muito esquisito. O que foi que bebeu?

— Só uma garrafa. Eu sou fraco para beber.

— Se sabia disso então me diz o motivo de beber hoje? Desse jeito?

— Eu descobri hoje que sou um fraco de cachacita. - Ele riu e ficou encostado na parede perto da porta. - Tem outro jeito de beber?

Enquanto tento abrir a porta, Edward desce dois degraus antes que eu o agarre pelo braço e o puxe para dentro. Hoje não tem quase ninguém para dividir o quarto. A cama de Benjamim e a de Paul estão desorganizadas e eu reviro os olhos. Garotos!

Passo a mão na porta de novo e dessa vez a tranco. Ele me puxou para a poltrona marrom no canto do quarto. Caiu parcialmente sobre mim e escutei suas risadinhas que logo eram abafadas por meus beijos. Arfando, bagunço seus cabelos enquanto a boca trabalha em meu pescoço. Não posso evitar gemer, ele sabe que aqui é tão sensível que não posso me conter. Minhas pernas o enlaçam, minhas pequenas mãos abraçam meus ombros e ele me ergue em seus braços. Perdi muito peso nesse meio tempo, e estou mais leve. Edward não deve perceber pois não me coloca em seus braços assim muitas vezes.

Puxo a sua camisa e o tiro da bermuda. Usava uma sandália e ela foi a primeira a pular enquanto eu o despia. Ficou sobre mim, mas logo mudamos a posição. Já estava nu e nem um pouco preocupado com o que viria depois desse dia. Sorri e ele me beijou de novo. Ouvia nossas respirações altas, nos abraçamos e eu tinha certeza que visto de fora, aquele beijo parecia quase uma fornicação. Ele balançava os quadris e rebolava contra mim e eu queria muito mais.

Puxei a camisa de frio e logo mais fiquei sem sutiã. Grudei minha mão sua nuca o levando para eles. Ele beijou meu colo com reverência e logo passou a sugar, morder e lamber meus mamilos.

Incrível o que ele me fazia sentir. Eu, Bella Swan, vivendo um grande amor. É mais do que eu esquematizei até essa idade. Eu queria mais, porém, não sabia se tinha tempo o suficiente. Quem imaginaria, eu divagando. Divagando sentada no colo de Edward Cullen, meu primeiro amor. É bizarro e eu solto uma pequena risada, mas logo volto a gemer quando percebi que suas mãos também se moveram para trabalhar no meu corpo e se moveram para baixo.

Percebo antes de continuarmos que estamos deitados na cama de Benjamim.

Só me resta torcer para que ele não apareça logo.

.

.

.

Meu relógio brilha quando aperto o botão. Duas da manhã. Minha cabeça está explodindo de dor. Levanto e me visto. Beijo os lábios de Edward e ele faz um biquinho antes de voltar as profundezas de seu sono. Saio sorrateiramente do quarto e vou até o meu. Ainda vejo o grupinho de mais cedo chegando aos seus dormitórios, mas a dor de cabeça está forte demais para que eu dê importância a isso.


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Notas finais do capítulo

Vocês ainda não descobriram qual é a doença (sim, doença) da Bella?



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