Nunca mais só. escrita por Shaina


Capítulo 21
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Volteeei! Bom gente, eu entendo que alguns de vocês estão frustados com a história em sí, muitos esperam que Bella se faça de difícil, mas gostaria de lembra-los que a fic se passa no século 18, o que transforma tudo, da personalidade a postura das pessoas...
Enfim vamos para esse capitulo babadeiro.



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 O baile de inverno beneficente feito na mansão Swan arrecadou mais do que o previsto, agradecemos muito a todos que fizeram sua doação e de um jeito ou de outra ajudou essas pessoas que precisam, que não tem a facilidade que a maioria da Alta sociedade tem. Por muitos anos fui uma dessas pessoas, me vestindo com várias camadas de roupas, dormindo apertada contra outras duas meninas atrás de calor humano. 

 O inverno pode ser ruim para os ricos, mas para os pobres é pior. Enquanto a maioria da Alta sociedade pode se esconder em casa com a nevasca que atinge todo o reino, se confortando em volta de uma lareira com empregados e bebidas quentes, a maioria dos pobres precisa continuar trabalhando ou não conseguirão dar o que comer para o filhos, os que ficam em casa pois não podem trabalhar com a nevasca se perguntam como impedir que os filhos morram de fome ou de frio. 

 Por isso é importante nos conscientizarmos sobre como podemos ajudar os menos favorecidos, nos propor a ajudar. Se você se sensibilizou com a ideia e tem algo que pode doar, seja roupas, roupas de cama ou até mesmo dinheiro o projeto “Ajudando a viver” está aceitando doações. 

Ass: Isabella Swan. 

 O pai tinha lido o jornal no café da manhã, ele e a mãe pareciam orgulhosos de Bella, quando acordou no domingo resolver escrever e enviar para o senhor Ateara, não se preocupou se ele publicaria ou não, deixou que ele decidisse se era algo que ele queria ter em seu jornal. Bella ainda estava surpresa em ver sua nota no jornal de Ignis, orgulhosa de estar ajudando de alguma maneira. 

—Hoje o tempo está muito ruim lá fora, então vou ficar no meu quarto caso precisem de mim. -Bella avisou se levantando da mesa. 

—Deveria estar orgulhosa. -A mãe a lembrou. -Tudo isso é algo para se orgulhar. 

—Eu não acho que é orgulho que sinto mãe. -Ela disse. -É satisfação. Por ter feito algo de bom para pessoas que precisam. 

 Ela sorriu e deixou a mesa, foi para o quarto já desejando um bom livro, o inverno não tinha previsão de ceder então ela só queria se manter ocupada para não surtar presa naquela casa. O pai estava trabalhando de casa, dividindo o serviço com Emmett para se certificar que todos os seus funcionários estavam protegidos e sendo cuidados. Bella se orgulhava da família, pois eles poderiam não se importar, mas o pai se importava e o irmão o acompanhava nisso. 

 Quando a tarde caia Bella estava tão envolvida com a narrativa do livro que lia que não ouviu a mãe chama-la mais de uma vez, foi apenas quando a mãe invadiu seu quarto que ela saiu do conto para a vida real. 

—Você tem visita. -A mãe avisou, Bella olhou para a janela e depois para a mãe surpresa. 

—Quem é louco de sair neste tempo? -Bella se levantou já se preparando para seguir a mãe. 

—Está na sala de visitas. -A mãe avisou, Bella parou olhando a mãe por inteiro. 

—Quem é? -A filha não pensou em quem poderia ser, ou quem não poderia, a única coisa que ela sabia é que a mãe não estava sendo clara. 

—Desça e descubra. -A mãe ordenou a empurrando em direção as escadas. -Estarei na biblioteca. 

 Bella foi em direção a sala e se surpreendeu ao passar pela porta, Edward Cullen estava sentado no sofá olhando para o jornal que alguém parecia ter deixado na mesa de centro, a vontade de correr de volta para o quarto a atingiu, mas ela respirou fundo e entrou na sala. 

—Vossa Alteza. -Ela cumprimentou, Edward ergueu os olhos para ela, Bella fez uma reverência, mas até ela sentiu que tinha sido no deboche, houve um tempo que ela teria deixado a formalidade de lado. 

—Sua mãe achou que você estivesse dormindo. -Ele a avaliou por inteiro, Bella se recusou a tremer e caminhou se sentando na frente dele, aquela era sua casa e ela não se sentiria intimidada ali. 

—Eu estava lendo. -Ela respondeu dando de ombros. -É um bom jeito de ocupar a mente. 

—Assim como escrever. -Ele falou jogando o jornal sobre a mesa, por um minuto ela olhou o papel se perguntou se a visita era pelo nome ter ocupado uma coluna no principal jornal de todo o reino. 

—Bom eu suponho que sim. -Ela levantou os olhos para os dele e esperou, ele tinha ido até lá, se quisesse dizer algo era responsabilidade dele faze-lo não dela. 

—Vai virar colunista do jornal? -Ele questionou se recostando no sofá, ele parecia muito mais tranquilo do que ela com aquele encontro. 

—Talvez. -Ela disse. -Quil Ateara me ofereceu um trabalho pessoalmente, ele acha que eu tenho muito a dizer. 

—Não tenho dúvidas. -Ele concordou. -Você sempre tem muito a dizer. 

—O que quer dizer com isso? -Ela tinha cansado de jogar a tranquila, estava a ponto de abandonar as boas maneiras e começava a perder a paciência. 

—Eu ainda não tive a oportunidade de ler todo o diário, devo dizer que é intrigante que pulou algumas partes deliberadamente ao escrever “As Fatalidades”. -Ele a encarava calmamente, talvez quisesse que ela perdesse a cabeça. 

—Espero que esteja de divertindo. -Ela debochou. -Metade da sociedade com certeza iria. 

—Só metade dela? -Ele questionou. 

—A outra metade se sentira ofendida. -Ela se inclinou um pouco para frente como se fosse lhe dizer um segredo. -Vossa Alteza com certeza faz parte dessa metade. -Ela tinha colocado deboche em cada palavra um sorriso debochado nos lábios e esperou vendo um pouco da máscara de relaxamento dele trincar. -Uma pena que o diário não tenha ido para as mãos de alguém que apreciaria ele em um todo. 

—Mesmo uma pena. -Ele respondeu enquanto ela voltava a se recostar no sofá. -Talvez eu possa fazer isso possível. 

 Ela parou fechando o sorriso, se perguntou o que diabos ele queria dizer com aquilo, foi a vez dele de sorrir, era um inferno que ele a conhecesse tão bem, parecia que lia suas fraquezas em seus olhos. 

—O que veio fazer aqui? Com toda certeza não foi elogiar meu diário. -Ela se pois de pé, afinal estava cansada daquele jogo. -Eu estava ocupada, então a não ser que você tenha algo importante para dizer eu gostaria que fosse embora. 

—Me expulsando tão cedo? -Ele brincou ainda sentado. -As coisas estavam começando a ficar divertidas. 

—Vá a merda Edward. -Ela rosnou pra ele sem se importar em xingar em sua frente, ela não era a fria naquela relação notou, ele não tinha perdido a compostura nem mesmo com as palavras dela. -Eu definitivamente não ficarei aqui discutindo com você, eu prefiro voltar a minha leitura. 

 Ela começou a ir para a porta, mas antes que pensasse ele tinha a alcançado e fechado a porta por inteiro, ela sentiu a respiração dele atrás dela, seu corpo todo consciente da aproximação dos seus corpos. Havia mais de cinco meses desde que esteve tão perto dele assim, seu corpo esquentou e ela tentou se recompor. 

—Acho que você não vai a lugar nenhum até que eu diga que vai. -Ele murmurou a mão ainda na porta, Bella se afastou dele se sentindo irritada e o olhou nos olhos os dois próximos de mais. -Nós não resolvemos o que precisamos. 

—Você não manda em mim. -Ela o lembrou. -E acho muito bom tirar a mão da porta ou eu vou começar a gritar, não seria divertido ter o nome do príncipe em um escanda-lo? Talvez eu escreva sobre isso da próxima vez. 

—Não me provoque Isabella. -Ele avisou com raiva, os dois ainda se encaravam, mas dessa vez ela riu e voltou para perto da lareira sentindo os olhos dele a seguirem. 

—O que vai fazer Cullen? Eu sou um espirito livre, um pouco selvagem e você não pode me controlar ou me impedir. -Ela o lembrou. -Nosso noivado acabou, qual quer merda de direito que você achava que tinha por mim também. 

—Não é direito é respeito. -Ele a lembrou. 

—Respeito? Que tipo de respeito? -Ela gritou se sentindo ferver em ódio. -Você me pediu uma chance e eu te dei, você me pediu em casamento e eu disse sim. Eu menti para você e você mentiu para mim, eu me desculpei ou eu tentei, eu esperei por um mês inteiro que sua raivinha passasse, mas você nem teve a audácia de dizer ao meu pai que não se casaria mais com a filha dele, e simplesmente sumiu. 

—Eu não tinha nada a dizer ao seu pai. -Ele a lembrou. -Eu não terminei nenhum noivado, você me devolveu a aliança, eu não pedi nada de volta. 

—Você quer me pintar como o monstro Edward, vá em frente. -Ela pediu. -Deveria se casar com Tânia Denali, aí teria uma esposa que você controlaria e que compartilha do seu ódio por mim, ela me chamou de monstro também, mais de uma vez. -Ela não sabia que o coração ainda podia sangrar, mas parecia que estava sangrando naquele momento. -Eu te devolvi o anel por que não iria ficar meses me perguntando se você tinha outra mulher na sua cama enquanto eu estava sozinha em uma ilha. 

—A ilha foi provavelmente a melhor coisa a fazer naquele momento. -Edward disse sério. -Você precisa aprender sobre paciência Bella de verdade. -Ele bufou. -Você me pediu meses para resolver sua vida e eu lhe dei, e você não pode me dar um tempo para resolver as coisas. 

—Você não me pediu nada. -Ela o lembrou. -Ninguém nunca tinha me beijado antes de você, ninguém nunca me tocou então tecnicamente eu esperei por mais tempo por que nós dois sabemos das amantes que você tinha, ou tem, quem sabe. -Ela queria jogar algo nele de tanta raiva. -Quando eu te fiz esperar eu te disse que voltaria para você, eu te pedi para esperar e você disse sim. Você nem se quer se designou a olhar na minha cara, você teria ficado ainda mais tempo sem aparecer se eu não tivesse ido até o castelo naquele dia. 

—Eu não sei por que você insiste em falar sobre amantes, das quais você não sabe nada além de fofocas. -Ele murmurou. -Três mulheres Isabella, foram três mulheres em toda a minha vida, e mesmo com elas eu ainda tentava colocar seu rosto nelas, mesmo que eu não soubesse qual era. E definitivamente nenhuma depois de você ser encontrada. 

 Ela respirou fundo lhe dando as costas, queria se encolher e chorar novamente, fazia meses que não derramava nenhuma lágrima, tinha sentindo o coração se curar e agora estava revivendo aquela dor, amava loucamente o idiota do príncipe para não se importar. 

—Bella. -Ele chamou, a voz baixa que fez o coração dela perder uma batida. 

—Eu sei que você tem vergonha pelo que eu fiz, eu entendo que não posso lhe forçar a entender o sentimento que ter feito esse jornal me deu. -Ela o olhou, os olhos cheios de lágrimas. -Eu o fiz passar vergonha, eu era sua noiva e menti para você, e todo mundo soube junto com você. -Ela bufou e olhou pra cima tentando a todo custo controlar a dor na voz e as lágrimas. -Eu posso me desculpar se é o que você quer, mas eu não me arrependo do que fiz, de como fiz talvez, de não ter contado antes, mas não de o ter feito, nunca de ter o feito. -Ela suspirou e fechou os olhos por um minuto. -Só vai embora Edward, por favor. 

 Ela o deu as costas sentindo aquela dor de perda no coração, só queria voltar para o quarto e chorar aquela dor até passar e então voltar a restaurar sua vida de pouco a pouco. 

—Eu não tenho vergonha de você. -Ele sussurrou, Bella foi pega de surpresa quando ele a puxou e a fez virar para olha-lo, ele colou o corpo dos dois e olhou nos olhos dela, o dourado brilhando com lágrimas e algum sentimento louco que ela nunca ousaria tentar dar nome. -Eu sinto muito, mas eu não vou embora. Eu não vim pra brigar Bella, mas claramente você consegue tirar o melhor e o pior de mim. - Ele segurou seu queixo fazendo a respiração dos dois se misturarem. -Eu não vou embora nunca mais. Eu não estava longe para te punir, eu estava longe para te proteger, Deus eu trabalhei tanto nesses meses tentando te manter segura. 

 Então ele a beijou, no começo foi apenas um roçar de lábios, assim que ela amoleceu contra seus braços ele aprofundou o beijo a mantendo bem perto dele, todo o corpo dela cedeu contra ele, não achava que sentiria os lábios dele contra ela de novo, mas ali estava o sentimento de borboleta na boca do estômago e os arrepios pelo corpo. 

—Edward. -Ela sussurrou contra os lábios dele, ele alisou seu rosto secando uma lágrima que tinha escapado, os olhos dele estava avaliando o rosto dela a mantendo completamente parada contra ele. 

—Você é ainda mais linda do que me lembro. -Ele sussurrou de volta e deu um meio sorriso. -Nós precisamos conversar. 

—Eu não tenho certeza que isso se quer seja possível. -Ela disse e suspirou contra o peito dele onde ela escondeu o rosto, os braços dele estavam em sua volta e a apertaram contra ele. -O que você quer de mim Edward? 

—O que você estiver disposta a me dar. -Ele falou nos cabelos dela que tinha passado os braços em volta da cintura dele. -Eu quero você do jeito certo. 

—Mas Edward, ainda sou a escritora daquele jornal. -Ela o lembrou. -E agora eu publiquei em outro jornal. 

—E daí? -Ele se afastou para olha-la nos olhos. -Vamos ficar longe de confusão por que uma princesa não pode ficar no meio de fofocas, mas não me importo que escreva pro jornal se for como fez hoje. -Ele a beijou na testa então a puxou para o sofá, os dois se sentaram juntos enquanto ele segurava uma das suas mãos. -Eu entendo que quando começou “As Fatalidades” você queria vingar Rose, e que com o tempo ajudou muitas pessoas mesmo que eles não sabiam que era você, é neste lado que precisa se focar, as fofocas sempre existirão, foque-se no que a de bom. 

 Ela o olhou por inteiro, aquele homem lindo que a tinha feito sofrer e sorrir, a tinha feito entender o verdadeiro significado do amor e a tinha feito desejar um futuro, ele estava ali de novo lhe oferecendo um futuro, uma vida. 

—Eu não acho que consiga escrever fofocas com meu nome à mostra. -Ela riu. -Eles iriam me deixar doida. 

—Provavelmente. -Ele riu também, beijou cada curva de cada dedo a fazendo estremecer, havia um tempo que ela não sentia tanto desejo. -Mas eu preciso falar com você sobre o por que eu estive longe. -Ele tinha parado e a olhado nos olhos. -Eu te disse para ficar na ilha por que havia algumas pessoas que não estavam muito contentes em simplesmente falar sobre como você destruiu a vida deles em escrever seus segredos. 

—O que você quer dizer com isso? -Bella se sentiu tremer e daquela vez não tinha sido de medo. 

—Alguns deles estavam ameaçando sua vida. -Edward mordeu o canto da boca como se preferisse não dizer nada. -Eu coloquei alguns soldados para trabalhar nisso assim que recebi sua carta, então tudo para chegar a sua família era avaliado. -Ele apertou sua mão. -Havia cartas de ameaça Bella, algumas pessoas queriam fazer jogos psicológicos com você para fazer viver com medo, e algumas provavelmente não teriam nenhum problema em te machucar. 

—Meu Deus! -Ela colocou uma das mãos no coração, medo tomando conta. -Meus pais sabem disso? E Emmett? 

—Não, ninguém além de mim e meu pai. -Ele beijou sua testa a puxando para mais perto. -Não precisa se preocupar com isso, nós tomamos conta disso, e agora você só tem que lidar com os mimados da alta sociedade. -Ele sorriu. 

 Então ele voltou a beija-la, Bella ainda estava um pouco preocupada, mas enquanto seus lábios deslizavam um no outro ela se esqueceu do mundo lá fora, ele se afastou com um sorriso torto nos lábios e voltou a beijar seus dedos. 

—Casa comigo? -Ele sussurrou entre os beijos. 

—O que? -Ela questionou tentando se manter composta enquanto ele descia os lábios para seu pulso. 

—Eu amo seu pulso. -Ele murmurou sem olha-la, ele passou o dente a fazendo estremecer. -Talvez seja por que a pele é bem macia aqui. -Ele sussurrou e então subiu o beijo por todo seu braço, ela já estava mole quando ele a puxou para seu colo e beijou seu pescoço. -Você cheira a morango. -Ele deslizou o nariz a arrepiando. 

—Edward. -Ela chamou, não sabia o que ela queria, se pediria para ele continuar ou se para parar, um dos pais poderia entrar a qual quer momento. 

—Fique quietinha amor. -Ele pediu mordiscando a orelha dela, Bella sentiu que iria se desfazer nos braços dele em pouco tempo. -Eu senti sua falta como um louco. -Ele deslizou os lábios para o maxilar dela, a única coisa que ela fez foi segurar nos ombros dele. -Toda a vez que pensava em ir atrás de você eu ficava aterrorizado que você me expulsasse ou que tivesse um outro homem te cortejando. 

—Não seja estupido. -Ela pediu, ele se afastou e olhou nos olhos dela. 

—Eu devo estar fazendo algo errado se você consegue falar. -Ele se inclinou e beijou os lábios dela devagar. - Talvez eu devesse te ocupar. -Ele riu contra a bochecha dela deslizando uma das mãos pela sua perna, Bella se sentiu estremecer ainda mais quando ele voltou a beijar o seu pescoço descendo os lábios para o decote, a mão que tinha subido estava na coxa por dentro do vestido. 

—Edward. -Ela murmurou quando ele beijou o pequeno V da junção dos peitos, estava decido ela não tinha nenhum controle sobre si mesma com Edward por perto, os dedos dele a tocaram em sua intimidade e ela deu um gritinho, Edward a calou com os lábios e infiltrou os dedos pela calcinha, esfregando o monte em meio as pernas dela. 

—Você gosta assim? -Ele questionou a olhando nos olhos, ela tinha aberto mais a perna e soltou um gemido baixinho, seus dedos apertando o braço dele, chegou até mesmo a morder o lábio inferior para evitar gritar. -Você não tem noção do quanto eu te desejo. -Ele murmurou e a beijou de novo, Bella sentiu ele enfiar um dedo nela, se sentiu então mudar queria mais e mais dele, mal conseguia respirar e soltava gemidos contra ele. 

 Ele a deitou no sofá ficando quase em cima dela, o dedo começou a entrar e sair dela enquanto ela tentava se esfregar nele, podia sentir a prova do desejo dele contra ela, com uma das mãos livres ele abaixou o vestido pegando um dos seios na boca, ela gemeu se controlando para não gritar. Sentia que estava perto de algo a mais quando a preção em seu baixo ventre apertou e se aliviou. 

—Quando nos casarmos eu vou fazê-la gritar de desejo. -Ele disse quando a beijou para conter o grito que ela deu, ele tirou o dedo e levou ao lábio, Bella estremeceu o olhando com vontade devora-lo. 

 Ele a ajudou a se ajeitar, não tinham muito que podiam fazer pelos olhos brilhosos e o cabelo dela, pelo menos ela estava em casa, ele a beijou de novo calmamente dessa vez, ela ainda estava aérea e só notou que ele colocava algo em seu dedo quando sentiu o frio. 

—Você o guardou. -Ela sussurrou vendo o anel de noivado de volta a seu dedo, os olhos se enchendo de lágrimas. 

—Eu nunca a deixaria ir embora por completo. -Ele murmurou e beijou a testa dela. -Eu te amo Bella, mais do que você imagina, e eu nunca mais vou deixa-la sozinha, eu nunca mais vou deixar alguém te atacar ou tentar te humilhar e jamais lhe farei sofrer de novo. 

—Eu também te amo. -Ela sorriu mesmo que as lagrimas caíssem dos seus olhos, ele lhe sorriu também e então a beijou. 

—Eu preciso ir embora, está escurecendo e a neve vai dificultar o caminho para casa. -Ele falou. -Vamos nos casar assim que essa neve passar, nem um dia a mais. -Ele avisou fazendo ela rir. -Eu mal posso esperar para acordar do seu lado. 

—Eu também. -Ela concordou. -Eu mal posso acreditar. -Ela olhou para o anel. -Achei que tinha lhe perdido para sempre. 

—Eu sou um idiota egoísta e orgulhoso, que nunca acha que dar ordens é o suficiente e sempre acha que tem que fazer tudo sozinho. -Ele falou. -Mas eu vou melhorar, eu prometo. -Ele beijou a mão com o anel. -Da próxima vez que quiser se esconder na ilha eu irei com você, na próxima vez que quiser dar uma festa beneficente estarei ao seu lado, como seu companheiro, e eu vou apoia-la todos os dias. 

—Eu nunca mais vou mentir para você, eu prometo. -Ela prometeu, pois não se permitiria faze-lo. 

—Nada de segredos entre nós dois. -Ele prometeu, lhe dando um sorriso torto. -Há só mais uma coisa. 

—O que? 

—Estou feliz que o vestido doado para o leilão não seja aquele que nos conhecemos. -Ele abriu mais o sorriso. -Eu gostaria de vê-la usando-o de novo. 

—Vou pensar no seu caso. -Ela o abraçou sentindo que não o deixaria ir. -Se você gosta daquele vestido vai adorar meu vestido de casamento, nós o desenhamos antes de tudo acontecer e eu não posso me casar com outro vestido se não aquele. 

—Que Deus me ajude. -Ele murmurou beijando a testa dela. -Serei o cara mais invejado do reino por tê-la ao meu lado. 


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Notas finais do capítulo

BOA SEXTA pessoal, me animem com os comentários que volto com o próximo...
Só faltam 3 capitulos para o fim, então aproveitem!