Anos Esquecidos escrita por GeloAF


Capítulo 2
Capítulo II - Naruto sem Konoha


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus amigos e minhas amigas!

Cá estamos no segundo capítulo, que tem um enfoque diferente do primeiro, mas sem perder a essência. Assim como o primeiro (na verdade, assim como os cinco primeiros), eu havia escrito este há 10 anos, quando ainda era um adolescente que se descobria como escritor. Nessa época, o Sasuke era meu personagem favorito - sim, eu sei, tempos sombrios - e hoje vejo que gosto muito mais do Naruto do que gostava na época.

Espero que se divirtam tanto quanto eu!

PS: se puderem, deem um review. Me ajudaria bastante



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1

Uzumaki Naruto estirava-se no orvalho do gramado. Fitava o azul por entre as nuvens como se pudesse encontrar ali um caminho de volta para Konoha, pelo menos em pensamento. Eles veem este mesmo céu, não é mesmo? Sakura-chan, Kakashi-sensei e até o idiota do Shikamaru. E também Sasuke-kun...

— Naruto! – chamou Jiraiya, fazendo-o despertar do devaneio. – Acorde, é hora de seguir viagem.

— Ahn? – Sentou-se num salto, olhou ao redor e seu rosto vestiu-se com decepção. – Ah, é você, Ero-sennin – disse num muxoxo.

— Quem mais seria? Orochimaru?

Naruto pensou que, se fosse Orochimaru, teria dado um pontapé em seu nariz afilado e o faria devolver seu amigo. Como era Jiraya, limitou-se a dar de ombros.

Desde o terceiro dia da partida, Naruto estava cada vez mais emburrado. Andavam muito, dormiam pouco, e ele só havia aceitado a proposta de Jiraiya porque queria ficar mais forte com o treinamento. Até então, o saldo havia sido negativo, pois paravam vez ou outra numa vila para comprar coisas inúteis ou comida cara. Gastavam muito dinheiro – o seu dinheiro, pois Jiraya não tinha um tostão no bolso e, por cada estabelecimento que passavam, havia um gerente cobrando uma dívida passada do mestre. O sanin nunca ficava muito tempo no mesmo lugar e, enquanto não comiam ou dormiam, seguiam viagem. Uma vez Naruto teve de urinar enquanto andava. Naruto se perguntava aonde estavam indo ou para quê, mas não achava que o mestre lhe daria uma resposta útil. As lágrimas tentaram descer pelo seu rosto mais de uma vez, reprimidas de imediato pelo rapaz.

Jiraiya já havia começado a perceber esse sentimento em Naruto. Passara a dizer frases genéricas de encorajamento que pouco ajudavam. O garoto sempre dava de ombros, ou, em raras exceções, olhava para o rosto do homem e exibia um sorriso amarelo.

Eles caminhavam por uma estrada cujo fim Naruto não via num horizonte próximo. Eba, mais caminhada. Era ladeada por árvores e longos campos com grama baixa. As nuvens bloqueavam vez ou outra o sol de torrar seus crânios. Ambos preservavam o silêncio, quando Jiraiya quebrou-o:

— Que tal pararmos ali por algum tempo? – Apontou para uma árvore espessa do outro lado da cerca que dividia a estrada dos campos abertos. – Você parece exausto.

— Certo – respondeu ele sem muito entusiasmo.

Saltaram sobre a cerca – um por vês – e sentaram-se embaixo da árvore. O homem abriu sua bolsa e tirou de dentro um pote com sobras de lámen, e ofereceu ao garoto, que recusou. Degustou a comida velha e concluiu que já passara do ponto, guardando-a para jogar fora mais tarde.

— Naruto, eu não parei aqui à toa – disse Jiraiya tentando animá-lo. – Tenho um treinamento especial pra você.

Naruto não se dignou a erguer a cabeça para o mestre. Treinamento especial costumava significar encontrar garotas com quem Jiraya pudesse conversar para sua “pesquisa” ou pagar uma conta alta demais para pechinchar com o que se tinha no bolso.

— Qual a vila mais próxima? Quer que veja no bar se há alguém que se pareça com a Tsunade, como da outra vez?

Jiraya divertiu-se.

— Desta vez, me refiro a um treinamento ninja.

Naruto arregalou os olhos ao ouvir, sentindo a respiração repuxar seus pulmões por um segundo e retorcer a barriga. Contudo, não demonstrou mais que um interesse mínimo. As expectativas sempre tinham de ser baixas com aquele velho tarado.

— E que treinamento é esse? – perguntou o rapaz.

Jiraiya fuçou um pouco em sua bolsa, tentando pegar algo no fundo. Depois de procurar, o homem tirou de dentro da bolsa um par de hashi.

— Não estou com fome, Ero-sennin – disse ele, sabendo que fizera a escolha certa em não demonstrar interesse. – Se houver um treinamento, passe-me logo.

— Este será seu treinamento – disse o mestre, o sorriso de diversão ainda estampado no rosto. – Você terá de atirar o hashi nesta árvore, fazendo-o perfurá-la. Nem preciso lhe dizer que apenas arremessá-lo não adiantaria de nada, terá de pensar numa forma de fazê-lo penetrar na madeira.

— Isso nem é possível, Ero-sennin. Mesmo que eu arremesse com força o suficiente, o hashi se quebraria antes de penetrar no tronco.

O sannin separou na mão direita um dos hashi e tomou alguns metros de distância. Segurou-o na altura dos olhos, mirou e o arremessou, fazendo o ar sibilar com a madeira em voo, como uma zarabatana que expele uma agulha. Com o impacto, o hashi fincou-se no tronco e tremulou até estabilizar-se, zunindo.

— O que você disse? – perguntou Jiraya com um ar desafiador.

Naruto não conteve um pequeno sorriso, apesar do esforço, mas foi em seus olhos que Jiraya viu que sua tática funcionara.

— Você venceu, velhote. Me dê o hashi.

 

2

O quarto de Sasuke no esconderijo de Orochimaru se resumia a uma cama, uma mesa de cabeceira e uma lamparina. Nada de janelas ou ventilação – afinal, quem estaria escondido com uma fenestra aberta para o mundo? O homem-cobra havia deixado alguns livros de teoria ninja para o garoto, mas Sasuke não se engajara. Sempre fora um menino de prática, de ação. Não vingaria os Uchiha com livros, a menos que pudesse selar Itachi nas páginas de um deles. Talvez pudesse descobrir como fazê-lo naquele mesmo livro empoeirado e de páginas amareladas pelo tempo que jazia a um braço de distância, mas nunca descobriria dessa forma.

Seus dias consistiam em encarar o teto – que era a única visão que ainda não era enjoativa naquele lugar miúdo. Orochimaru o fizera esperar todo esse tempo enfurnado no quarto até que fosse chamado. Eu não fiquei aqui para ficar esperando, pensou ele. Sasuke queria começar o treinamento logo, e exigia isso do sannin quase o tempo todo.

— Tudo a seu tempo, Sasuke-kun – dizia ele, a língua ofídica perpassando os lábios e voltando em deleite para dentro da boca. Sasuke nunca admitiria, mas Orochimaru às vezes o dava arrepios.

Rosnou impaciente pela milésima vez.

— Espero que realmente tenha algo a me ensinar, senão terei de buscar minha vingança sozinho.

— Não se preocupe, Sasuke-kun – respondia o homem em sua voz arrastada e sibilante e seu sorriso dissimulado. – Tenha certeza de que a espera valerá a pena.

O garoto emitiu outro rosnado foi a resposta.

Yakushi Kabuto achava graça da situação, rindo sempre que entravam numa discussão sobre o treinamento. Arrumava seus óculos com mais frequência do que piscava os olhos, impedindo-os de escorregar pelo nariz. Parecia saber mais sobre planos de Orochimaru do que o próprio mestre, como um boneco que se achava mais esperto que o ventríloquo. Era ele quem carregava as chaves para abrir passagem para onde quer que Orochimaru fosse, como se os braços do sannin não funcionassem. Quando saía, trancava a porta de Sasuke, dando sempre duas voltas. Às vezes vinha sozinho, em geral para trazer comida ou para despejar comentários ácidos ao jovem Uchiha. Algumas vezes vinha apenas checar se ainda estava ali.

Naquela mesma manhã, Kabuto havia aparecido. Acordara mais cedo, antes mesmo de Orochimaru, e dissera para Sasuke se aprontar, trazendo a notícia de que aquele era o dia em que o treinamento começaria.

— Não estou aqui para receber ordens de você. Se Orochimaru decidiu que quer me treinar, que ele venha me buscar por si mesmo.

— Garoto tolo – disse ele, empurrando o óculos duas vezes seguidas, e Sasuke viu um lapso de esmaecimento do sorriso presunçoso, franzindo os lábios em tensão. – Irei levá-lo até Orochimaru. Ele tem mais o que fazer do que cuidar de crianças mimadas.

Como havia ficado preso por incontáveis dias ali sem ver mais do que uma fresta de corredor, Sasuke cedeu entre rosnados e caras feias. Trocou de roupa, vestindo uma camisa Uchiha preta de mangas compridas – pois fazia frio –, e saiu do quarto para encontrar Kabuto à sua espera. O rapaz de óculos se pôs a andar pelo corredor mal iluminado e o menor seguiu-o de imediato.

Após alguns corredores e passagens destrancadas, Kabuto abriu uma porta dupla de carvalho e fechou-a como se o outro não o estivesse seguindo. Sasuke receou atravessar a porta, mas não queria que Kabuto pensasse que estava com medo. Girou a maçaneta devagar e entrou no cômodo. Deu uma olhada geral: o salão era amplo, escuro e vazio, as paredes de ardósia perdendo-se na penumbra que era o teto. Ouviu os próprios passos ecoarem conforme se aproximava do centro; não havia nada nem ninguém. Que brincadeira idiota, pensou ele, arrependido de não ter esperado Orochimaru. Nesse momento, um mínimo ruído veio a calhar.

— No teto! – disse o Uchiha, pulando para o lado quando Kabuto despencou de cima com uma kunai na mão. – Ora, seu...

Kabuto, que agora se acocorava diante de Sasuke, arrumou os óculos no lugar e lançou um olhar penetrante ao garoto, o sorriso intacto e desconcertante. Uma luz brilhante de chakra azul envolveu sua mão direita, e ele avançou contra o garoto.

— Mas o quê? – tentou se esquivar, obtendo pouco sucesso: levara um pequeno arranhão na bochecha esquerda. Pensou um pouco, fitando a mão azul do outro. Buscou uma kunai na coxa e ativou seu sharingan, fazendo com que seus olhos se tornassem vermelhos, as três vírgulas girando em sua íris até assumir a posição final.

Kabuto saltou e investiu em mais um golpe, mas Sasuke conseguiu desviar com facilidade num salto pra trás. Os próximos três golpes de Kabuto com seu bisturi de chakra também foram facilmente desviados.

— Vejo que esse Sharingan é muito útil. – Ajeitou os óculos. – Deve ser uma benção poder usá-los, não é mesmo?

Sasuke deu de ombros. Começou a fazer inúmeros selos de mão.

— Estilo fogo! Jutsu bola de fogo. – Expeliu uma enorme bola de fogo, que incendiou o ar e avançou na direção de Kabuto.

As chamas obstruíram a visão de Sasuke de Kabuto; não sabia se o ninja havia sido engolido, carbonizado. Poderia até ter sido feito de pó.

O fogo não tardou a desaparecer. Sasuke olhou atentamente na direção onde lançara o jutsu, procurando o adversário. Ele não estava ali. Foi tão fácil, pensou ele. Um click veio em sua mente e percebeu que havia algo errado. Seu golpe não era poderoso ao ponto de desintegrar um ser-humano. Olhou de um lado pra outro, mas nem sinal do rapaz.

— Aqui! – vociferou ele – Aqui atrás, Sasuke-kun – sorriu.

Sasuke virou-se assim que o choque passou. Kabuto realizava alguns selos de mão e mordeu seu dedo até sangrar, espalmando o piso logo em seguida.

— Jutsu de invocação – bradou Kabuto.

Por entre a fumaça pôde-se ver uma criatura comprida, castanha e entrelaçada, dando voltas em torno do próprio corpo. A cobra olhou friamente para Sasuke, que sentiu um arrepio perpassar a espinha. Logo que a fumaça terminou de baixar, ele reparou que não havia uma, mas sim cinco cobras entrelaçadas com olhares frios e sanguinários apontados para ele.

— Que truque sujo. Agora são seis contra um. Acabo com as cinco cobras primeiro, depois acabo com você.

As víboras avançaram contra Sasuke ao mesmo tempo. O garoto vasculhou seu porta-shuriken e um segundo depois lançou três delas, acertando três das cobras na cabeça, que imediatamente cessaram o ataque e se contorceram pelo chão. As duas restantes ainda avançavam, rastejando e investindo contra a presa. Deram o bote e Sasuke permaneceu imóvel, rígido como um bloco de concreto. Ambas as cobras estavam a poucos centímetros dele, quando usou a kunai em sua mão com agilidade, acertando bem no crânio de uma delas com o objeto pontiagudo e, com a mão nua, segurou a outra pela cabeça, espremendo seu corpo cilíndrico até que sibilasse de dor. Ele ofegava de leve.

Ouviu-se um clap-clap vindo de Kabuto. As cobras desapareceram, deixando uma tênue fumaça no lugar delas. Kabuto encarou Sasuke enquanto o garoto recuperava o fôlego. Parecia mais divertido do que nunca.

— Passou no teste, Sasuke-kun.

As íris rubras do garoto Uchiha tremularam e se constringiram ao ouvir a palavra teste, enrugando a testa crispando os lábios. Depois de tudo isso ainda haveria testes?, indignou-se.

— Não se engane, este foi só o primeiro. Vou te levar ao seu novo quarto.

 

3

— Ero-sennin! Consegui, olhe. – Naruto apontava para o hashi fincado na árvore. Havia tentado por longas três horas, até que descobrira o segredo.

— Com os dois? – perguntou o homem sem olhar para o pupilo ou para a árvore, mais preocupado em escrever seu livro. Seu livro idiota, pensou Naruto.

— Você não me disse que devia fazer com os dois – disse o garoto, aborrecido.

— E não precisaria – ainda concentrando-se em suas páginas e parecendo resgatar algo muito agradável da memória. Suas narinas sangraram e Naruto o levou ainda menos a sério.

— Você devia estar supervisionando meu treinamento, não pensando em bobagens.

— Estou te supervisionando, moleque, e ao mesmo tempo fazendo o que faço de melhor.

— Sendo um velho tarado?

— Não, idiota. – Mirou rapidamente o hashi preso na árvore e logo desviou o olhar. – Muito bem, muito bem, agora faça com o outro. – O garoto soube que era mais para encerrar o assunto e distraí-lo do que para ensinar alguma lição ninja.

Naruto bufou. Suas têmporas explodiam e seus dentes se esgarçavam uns com os outros, tensos e rígidos. Pegou o outro hashi e posicionou-o entre os dedos, focando a árvore. O segredo era injetar uma pequena quantidade de chakra na madeira, não o suficiente para fazê-la brilhar e desmanchar-se, mas o bastante para se assemelhar a uma agulha. Havia um limite tênue entre injetar seu chakra de forma eficaz e despedaçar o palito.

O garoto ninja sentiu uma energia reconfortante passar por sua circulação e chegar em sua mão, e focalizou-a no que segurava com os dedos. Contudo, a raiva trouxe uma energia mais primitiva que preencheu todo seu corpo, selvagem e quente como brasa, substituindo a energia que focalizara. Neste momento, arremessou o hashi e o viu disparar como uma flecha, perdendo-o de vista. Foi o ruído do tronco e o buraco nele deixado que o fizeram perceber que o palito não só atingira a árvore, como a atravessara.

Embasbacado, chamou o mestre, que não reagiu, ainda absorto em anotações.

— Será que dá para você olhar para mim, seu velho idiota?

                Jiraya fechou o caderno de anotações e virou a atenção para o que o garoto apontava.

                – Muito bom, Naruto – disse ele, ligeiramente impressionado. – Kakashi conseguiu te ensinar um pouco de controle de chakra, afinal.

                O velho levantou-se e começou a organizar os pertences.

                – É só isso? – perguntou Naruto, decepcionado. – Não vai usar este treinamento para introduzir uma nova técnica? Algo como a bexiga d’água para ensinar o rasengan.

— Nova técnica? Não, garoto. Era apenas uma distração pra você – sorriu, e seu dente brilhou à luz do sol.

— O QUÊ? Está me dizendo que me fez perder todo esse tempo aqui? – indignou-se o rapaz.

— Controle de chakra nunca é demais. E do contrário você ficaria com aquela cara aborrecida a semana toda. Agora vamos, temos muito caminho pela frente ainda.

— Vamos ter que andar mais? – choramingou. – Já não andamos o bastante? Aonde quer chegar?

— Você verá – sorriu. – É segredo.

Naruto se juntou a ele a contragosto e o ajudou a guardas as coisas em suas mochilas. Depois, pularam a cerca que dividia os campos da estrada e voltaram a caminhar naquela jornada que, para Naruto, era interminável.

 

4

Konoha já se esvaía de sua tranquilidade matinal. As janelas das casas começavam a se abrir, e seus donos botavam suas cabeças para fora para olhar como estava o dia. Alguns berros aqui e ali, crianças correndo atrás umas das outras, ninjas de classe menor resolvendo assuntos cotidianos. Poucos eram os que passavam pelas ruas; algumas permaneciam desertas.

Hatake Kakashi caminhava por uma rua abandonada, onde nem os sons das vozes empolgadas dos vendedores matinais conseguiam alcançar. Sua tranquilidade se refletia no andar lento e compassado, segurando um livro do qual não tirava o foco. Chegou num beco e ali entrou.

Um vulto cortou o vento como uma zarabatana, saltando de um telhado para outro acima da cabeça de Kakashi, que não tirou os olhos de seu livro.

— Kakashi-senpai, está tudo pronto. Quantos levaremos? – Um ANBU revelou-se em cima do telhado à direita de Kakashi, exibindo um corpo jovem e masculino, os cabelos castanhos curtos e espetados.

— Preciso de duas equipes de quatro integrantes. Escolha apenas os melhores – disse com autoridade, os olhos fixos nas páginas.

O ANBU no telhado teria demonstrado respeito e importância pelas palavras de Kakashi em seu semblante, não fosse sua máscara. Respondeu em afirmativa e desapareceu, deixando Kakashi sozinho na rua deserta.

O homem voltou a andar, inabalável e indiferente.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar intercalar um pouco os pontos de vista para não ficar muito cansativo - e também pra dar um pouco de suspense hehe. Obrigado por continuarem lendo esta fic! Escrevo ela com muito carinho.
Se estiver gostando, não se esqueça de dar aquele review! Me ajudaria bastante e eu seria eternamente grato.



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