Anos Esquecidos escrita por GeloAF


Capítulo 1
Capítulo I - Konoha sem Naruto


Notas iniciais do capítulo

E aí, meus amigos e minhas amigas! Tudo certo?

Com grande orgulho, apresento a vocês o primeiro capítulo desta fanfic. Eu escrevi este primeiro capítulo há muito tempo, quando era um adolescente, e fiquei feliz de reescrevê-lo para poder postar aqui. Fico feliz também de ver minha evolução nestes anos como escritor amador e, principalmente, fico feliz de ver minha paixão pela escrita desde cedo.

Alguns podem estar se perguntando "mas por que escrever fanfics depois de tanto tempo?". Eis que vos digo: eu queria de alguma forma encontrar em contato com meu eu do passado, e estou adorando essa experiência. Além disso, estava sem tempo de me dedicar à escrita das minhas histórias originais, e treinar com fanfics me ajuda a manter a escrita "em forma" e criar uma rotina.

Sem mais delongas, bem-vindos a Anos Esquecidos! Espero que gostem

PS: se puderem, deem um review. Me ajudaria bastante



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1

O dia amanheceu como qualquer outro. Pássaros cantarolavam enquanto o sol alaranjado raiava ao horizonte. As ruas estavam vazias, as casas tinham suas janelas fechadas como olhos preguiçosos e o silêncio predominava mesmo nos poucos habitantes que já haviam se posto às suas funções matinais. Era uma típica manhã na vila ninja de Konoha.

Já fazia pouco mais de uma semana desde que Uzumaki Naruto havia partido com Jiraiya para uma longa jornada de treinamento. Todos sabiam que não havia perigo algum, considerando que o jovem ninja estaria acompanhado de um dos três Sannin, mas não podiam evitar a preocupação.

Haruno Sakura era a que mais se preocupava dentre todos. Ela conhecia Naruto muito bem, e sabia que ele não iria esquecer a promessa que fez a ela e iria atrás de Uchiha Sasuke. Suspeitava até que era por esse motivo que ele havia aceitado o convite.  Hatake Kakashi a fazia pensar no contrário, mas ele sabia muito bem que era uma hipótese considerável. Mostrava-se despreocupado em relação ao assunto (como de costume), mas sempre se pegava imaginando como seria se esse raciocínio fosse correto.

O resto dos amigos de Naruto preocupava-se também, mas não da mesma forma que Sakura. Viviam dizendo a ela que era bobagem se preocupar tanto, e que ela devia estar apaixonada por ele. Inuzuka Kiba era o que mais defendia essa ideia, junto de Yamanaka Ino. Sakura tinha certeza que Ino só apoiava Kiba com isso porque queria que tirassem os olhos “de cima” dela e de Akimichi Chouji.  Os dois estavam “grudados”. Quando não estavam atarefados sempre andavam juntos: algumas vezes só jantavam no Ichiraku Ramen, mas outras vezes sumiam dentro de um canto escuro qualquer. Sakura nem queria imaginar o que faziam.

Nara Shikamaru pensava que Naruto não voltaria, e não dava a mínima para isso. Ele pensava que tê-lo por perto seria problemático e cansativo.

E lá estava Shikamaru, com a típica cara de sono, sentado em sua cama reclamando pelo despertador não ter quebrado no meio da noite para que não despertasse naquela manhã. Ele teve de acordar mais cedo para ajudar Sarutobi Asuma com suas tarefas diárias.

Depois de olhar um pouco para o nada, sonolento, levantou-se e se espreguiçou. Olhou ao redor. O quarto estava um caos: roupas jogadas no chão como quem não se preocupa com elas, objetos fora do lugar, pratos de comida e copos em cima da escrivaninha e, além de tudo, muita sujeira. Não estava nem um pouco agradável de se ver, mas, para Shikamaru, não havia problema algum.

Sua mãe já havia o mandado arrumar o quarto há semanas, mas sempre vinha a mesma resposta:

— Ah, manhê, isso seria problemático.

É claro que isso não era novidade pra ela, já que ele sempre fora assim. Mas, na visão dela, água mole, pedra dura, tanto bate até que fura.

Resolveu então se trocar para não perder tempo; afinal, quanto mais demorasse a ir, mais demoraria a voltar. Assim que ficou pronto, abriu a janela para ver como estava o tempo. Aproximou-se e a destrancou lentamente, como quem quer fazer suspense. Assim que aberta, colocou a cabeça pra fora e olhou. Espantou-se com a pouca movimentação, já que a essa hora a vila já estaria em pleno funcionamento, e saiu correndo olhar o despertador, que agora marcava sete horas e dez minutos. Logo depois, pegou seu relógio de pulso. Estava marcando seis horas e dez minutos. O horário do despertador estava uma hora adiantado; ele havia acordado uma hora mais cedo.

Sem reação, não sabia o que fazer. Pensou em dormir novamente, mas logo descartou a possibilidade por saber que iria acabar perdendo o horário e não teria como explicar ao sensei. Pensou em ir à casa dele antes do horário, mas também descartou essa possibilidade por saber como ele ficaria estressado por ser acordado mais cedo.

Pensar nisso tudo é tão problemático, pensou ele, seguido de um bocejo.

 

2

Maito Gai acordava sempre às quatro da manhã para seu treinamento matinal. E naquela mesma manhã, lá estava ele. Ele parecia muito concentrado encarando uma árvore. Uma gota de suor escorreu pela sua testa e desceu até seu queixo, onde acumulavam-se outras gotas. Ainda encarando decididamente a árvore, ficou em postura de combate. De repente, fechou os olhos e abriu-os depois de cinco segundos. Num salto repentino, deu um chute contra a árvore, que a fez partir-se ao meio.

— Uaaaau, Gai sensei é magnífico! – vibrou Rock Lee a alguns metros de distância. – Me ensine a fazer isso, quero ser magnífico também.

Lee tentou imitá-lo. Encarou uma árvore por algum tempo, fechou os olhos e logo em seguida abriu-os, seguido de um chute um tanto forte na árvore. Gai o impediu antes que fosse tarde demais.

— Se quiser seus ossos, continue - advertiu Gai. — O segredo não se resume a olhar a árvore e atacá-la. Você deve concentrar toda a sua força em seus músculos da perna e chutar no ponto ideal do tronco. Só assim o fará partir-se ao meio.

— Perdão, Gai sensei! – choramingou Lee com lágrimas escorrendo de seus olhos redondos. – Como castigo, eu vou correr ao redor de Konoha cem vezes com cem quilos nas costas. Não, duzentos!

— É isso aí, Lee. – Gai o encorajou com um sinal positivo com o dedo e um brilho nos dentes.

Lee pegou duas enormes placas de peso de cem quilos e colocou em suas costas, correndo em disparada logo em seguida.

TenTen observava a cena a poucos metros dali, e fazia cara de quem achava aquilo ridículo, mas já se acostumara. As outras manhãs não eram muito diferentes. Por um segundo, desviou sua atenção. Lembrou-se de Hyuuga Neji, de como ele estava treinando duro com Hyuuga Hiashi para aumentar seus poderes.

Ele deve estar sofrendo, pensou ela com lágrimas nos olhos. Neji...

Olhou para o céu e uma gota de lágrima escorreu pelo seu rosto até o queixo, e caiu no gramado logo em seguida.

 

3

Hyuuga Neji estava exausto, cheio de arranhões e com muitos hematomas. Mas não queria parar. Ele não havia parado de treinar arduamente desde que se recuperou dos ferimentos da luta de resgate ao Sasuke. Ele não admitia ficar naquele estado, por isso tomou a decisão de não parar de treinar enquanto não melhorasse seus poderes de luta.

— Kaiten! – disse ele ao se defender de um golpe de Hiashi.

Hiashi deu um salto para trás sem cambalear, investiu em um golpe certeiro com a palma de sua mão direita que acertaria Neji em cheio. Faltavam menos de vinte centímetros pra acertar a cabeça dele. Ele permanecia imóvel. Porém, num rápido movimento, o jovem esticou o braço esquerdo e parou o golpe com seus dedos médio e indicador, que juntos seguravam a força da palma de Hiashi. Os dedos ainda esticados, a força colocada neles era claramente perceptível a Hyuuga Hinata, que assistia a cena por trás de uma árvore, lutando para que não fosse vista. Os lutadores se afastaram, ofegantes.

— Você teve um progresso considerável, Neji. Para anular um golpe desse nível é necessária muita habilidade – elogiou Hiashi.

— Ainda não é o suficiente, vamos retornar ao treinamento – respondeu impaciente, insatisfeito e no limite da exaustão.

— Você precisa descansar, Neji. Há dias que você não dorme.

— Eu não preciso de desc... – Nem conseguiu terminar a frase e espatifou-se no chão, desmaiado.

— Neji-kun! – gritou Hinata, saindo detrás da árvore.

— Hinata, o que está fazendo aqui? Não falei pra não bisbilhotar? E por que não está com seu time? – esbravejou Hiashi.

— E-Eu... é que eu fiquei p-preocupada – disse Hinata, encolhendo e corando cada vez mais, um dedo indicador contra o outro em movimentos repetitivos.

Hiashi se deu conta de que o mais importante era atender Neji no momento, e disse um vago "vá para dentro” a sua filha quando se aproximou dele. Ela foi, mas continuou de olho por trás de uma parede. O líder Hyuuga pegou o garoto e o levou até um quarto, deitando-o na cama.

— Descanse, Neji, você mereceu.

Pegou um cobertor e cobriu o corpo do garoto, que agora estava sereno e em sono profundo.

 

4

Hatake Kakashi não havia dormido naquela noite. Ficara acordado no memorial que ficava no campo de treinamento. Não conseguia parar de olhar atentamente ao nome “Uchiha Obito” gravado entre muitos outros.

Sei que me perdoa, Obito, mas eu nunca vou conseguir me perdoar pensou ele. Eu fui um inútil. Dei mais atenção às regras do que realmente deveria ser feito. Admiro muito você, amigo... Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ele evitou chorar, pois ouviu passos atrás dele.

— Bom dia, Kakashi sensei! – Sakura chegou, dava passadas leves no gramado, mas ainda assim perceptíveis. – Sabia que estaria aqui, então resolvi vir tomar café da manhã com você!

Sakura carregava uma cestinha que parecia estar pesada, a julgar pela dificuldade com que a trazia. Kakashi se deu conta de que tinha que encontrar Tsunade naquela manhã, havia perdido a noção do tempo.

— Ah – Kakashi ficou sem graça, não queria fazer desfeita. – Claro, agradeço muito, Sakura-chan – mesmo com a máscara, dava para perceber que estava sorrindo, embora falsamente.

— Então, vamos comer!

Sakura tirou uma toalha da cestinha e estendeu-a no chão, ajeitando-a onde era preciso. Pegou alguns recipientes cheios de comida, algumas frutas, pratos e copos e colocou-os sobre a toalha. Logo colocou um pouco de suco num copo e entregou-o a Kakashi.

— Bem, eu... é que eu preciso ir, Sakura – decidiu que ver Tsunade era prioridade no momento. – Eu tenho algumas coisas a fazer, mais tarde conversamos.

Como um flash, Kakashi agarrou uma maçã, desapareceu e deixou Sakura sozinha.

— Ora essa! – Esbravejou. – Eu preparo um café da manhã pra ele, e ele recusa? Mas que... – sua feição mudou de repente de irritada para conformada. – Ah, ele parecia cansado demais para ter chegado aqui há pouco tempo, devia estar parado aqui há horas e nem deve ter percebido. Pensando bem, deve ser por isso que ele sempre se atrasa... e, de qualquer forma, eu não acho que tiraria a máscara para comer comigo – lembrou-se, divertida com a possibilidade.

Já que estava ali, resolveu comer um pouco, torcendo no íntimo para que alguém chegasse e lhe fizesse companhia. Por um momento pensou em Naruto e Sasuke, que partilharam com ela algumas refeições. Entristeceu-se por não ter a companhia dos amigos, mas tentou desviar o foco para algo engraçado, sem muito sucesso. Pegou uma banana, tirou a casca e começou a comê-la.

 

5

Asuma teria aberto os olhos, se não estivesse com tanta preguiça. Não queria acordar de jeito nenhum. Kurenai, que dormira do seu lado, já havia acordado, e preparado o café da manhã. Olhou para o amante adormecido e pensou em como estava feliz. Era agradável vê-lo dormindo – mesmo que roncasse um pouco durante a noite.

— Asuma, levante-se! Você não tinha um compromisso com Shikamaru?

Num salto, Asuma levantou-se e começou a se vestir. Quase colocou a camiseta do avesso, mas percebeu a tempo.

— Eu havia me esquecido completamente, espero não tê-lo deixado esperando muito tempo – sentou-se na mesa e praticamente engoliu o café. Assim que acabou, levantou-se.

Sentiu-se tomado por um sentimento bom pela rotina com Kurenai.

— Sabe, Kurenai... não acha que já está na hora de assumirmos nossa relação? Não dá mais pra esconder, todos estão suspeitando. – Olhou para ela como se implorasse com os olhos, mas também como quem olha para um bolo confeitado. – Você já mora comigo, partilhamos uma cama, refeições, momentos...

— Depois falamos sobre isso. Você está atrasado – esquivou-se do assunto, não muito à vontade. Ela também queria isso, mas não podia agora.

O homem terminou de se arrumar e foi direto à porta.

— Tchau, Asuma – despediu-se Kurenai, sorrindo à força, claramente decepcionada por ter de se esquivar do amado.

— Tchau – acenou, fazendo a expressão mais neutra que pode encontrar. Não queria demonstrar seu abalo. – Te vejo mais tarde.

Girou a maçaneta e abriu a porta devagarzinho. Não queria prorrogar ainda mais esse assunto. Entristeceu-se por não conseguir discuti-lo com Kurenai da forma como desejava. Não sabia se conseguiria disfarçar a cara de decepção para seu aluno, mas convenceu-se de que deveria fazê-lo. Não era bom para o pupilo notar incerteza ou hesitação em seu mestre.

Chegando ao lado de fora, percebeu que, para sua surpresa, lá estava Shikamaru. Parecia esperar há algum tempo: estava de cócoras, com olhar distante, e com uma pequena gota de suor escorrendo pelo rosto.

— Ufa, até que enfim você acordou. Estou esperando aqui já faz uma hora.

— Ah – constrangeu-se. – Desculpe-me, eu tive alguns contratempos.

— Contratempos, sei. O nome certo para isso não seria... Kurenai?

— C-como você sabe? – constrangeu-se mais ainda.

— Você acabou de confirmar – disse Shikamaru sorrindo, um pouco presunçoso. – Eu disse aquilo só pra ver sua reação, e foi exatamente isso que o denunciou. Ah, e de qualquer forma, é o que todos dizem; só queria confirmar os rumores. Mas tudo bem, eu guardo segredo.

Asuma permaneceu calado. Nunca imaginaria que usariam suas próprias palavras contra ele dessa maneira... ainda mais Shikamaru, que, apesar de um gênio, não se intromete na vida alheia. Talvez sua influência sobre o aluno estivera fazendo algum efeito...

— Bom, então vamos ao que interessa? – Perguntou Asuma, tentando mudar rápido de assunto.

— Claro, estou aqui para isso.

Os dois saíram andando.

 

6

Chouji andava tranquilamente por uma rua quase vazia. Carregava consigo quatro embalagens de salgadinho, duas vazias, uma cheia, e a outra estava sendo saboreada como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo. Suas passadas eram curtas, caminhava lentamente. Estava mais concentrado no salgadinho do que na velocidade com que andava.

Depois de andar mais um pouco, olhou ao redor, avistou um banco vazio e sentou-se.

— É aqui – disse ele com a boca cheia. – Agora é só esperar – e pegou mais uma mão cheia de salgadinho.

Esperou por dez, talvez quinze minutos, quando uma garota loira de sua idade sentou-se ao lado dele. Era Ino, que parecia muito sonolenta, embora estivesse com um sorriso largo no rosto.

— Bom dia, Chou-Chou. – Beijou seus lábios quase imediatamente. – Estou muito feliz de poder encontrá-lo já tão cedo, passaremos o dia juntos!

— Ah, oi, Ino – respondeu Chouji, também sorrindo. – Eu trouxe um pouco de salgadinho pra você!

Entregou à garota meio pacote de salgadinho. Ela encarou um pouco a embalagem, perguntando-se se ele teria realmente a intenção de guardar aquela pequena porção pra ela. Resolveu aceitar de uma vez, pegando delicadamente os salgadinhos, um por um.

— Sabe, Chou-Chou, nunca havia reparado como você é lindo.

— Eu? Lindo? Olhe pra mim Ino, eu sou gordo – disse ele com um olhar triste.

— Pra mim continua lindo – sorriu e corou.

Satisfeito com o elogio, retrucou:

— Você é muito linda, Ino-chan – aproximou-se para beijá-la.

Estavam no meio de um longo beijo, quando ouviram uma voz histérica vindo de trás.

— Olha só, Chouji, você não perde tempo mesmo hein! – Kiba caçoou, seguido de um latido de Akamaru.

— K-kiba – Ino preocupou-se. Ela queria manter segredo sobre a relação dela com Chouji, já que ela sempre foi uma garota que colocava beleza em primeiro lugar.

Chouji franziu a testa, e soltou um vago “sai daqui”.

— Deixe-os em paz, Kiba, não gostaria que fosse com você, não é mesmo? – advertiu Aburame Shino, que agora estava ao lado de Kiba. Puxou o amigo para longe, e pôs-se a andar, mas o outro se recusou.

— Eu só queria dizer que vi Asuma e Shikamaru andando juntos há pouco. Por que não estão com eles?

— Não interessa – grunhiu Chouji, já irritado.

— Ok, ok, só queria saber. Até logo, pombinhos.

Shino, Kiba e Akamaru saíram andando, desaparecendo ao longe. Ino e Chouji não conseguiram restaurar o clima. Resolveram ir passear pela vila, torcendo para não encontrar mais conhecidos pelo caminho.

 

7

Tsunade já estava em sua sala há horas, carimbando papéis, assinando outros, dando autorizações, entre outros afazeres. Realmente havia muita coisa entulhada ao seu redor. Ouviu um ruído, e levantou a cabeça. Kakashi havia chegado.

— Olá, Kakashi. Está atrasado, como de costume.

— Estava resolvendo um assunto.

— Que seja. Bom, já deve imaginar de que assunto eu quero tratar aqui, não é mesmo?

— Tenho um palpite. Diga-me o que é.

Um vento soprou e jogou o cabelo loiro desbotado de Tsunade para o lado. O de Kakashi moveu-se, mas não desarrumou.

— Eu tenho uma missão rank S para vocês. Estarão juntos nessa missão o seu time e o time do Asuma. Como faltam dois integrantes na sua equipe, peço que escolha os dois ninjas que achar mais qualificados para essa missão.

— Imaginei que fosse algo do gênero, tamanha a seriedade com que me convocou. Qual a missão?

— Estão ocorrendo ataques terroristas na Vila da Pedra, que estão causando muitos estragos e matando poderosos ninjas de lá. Por isso precisam da nossa ajuda. A missão é encontrar o grupo terrorista e, se possível, levá-los vivos ao Tsuchikage.

— Certo, avisarei Asuma.

— Peça para que ele avise o time dez. Avise Sakura também, e escolha os outros dois integrantes.

— Certo. – Kakashi desapareceu num instante, deixando Tsunade sozinha, encarando a porta e pensativa.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, pessoal. Agradeço aos que leram este capítulo e peço que deem um review, me ajudaria bastante! Sejam bem-vindos a esta história que gosto tanto



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