Capcom Vs Snk: Jogo de Adulto escrita por Andras


Capítulo 6
06 Mais Denso que a Água




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Capítulo 6

–Mais denso que a água-

—Você?! —Rock se afasta do homem imediatamente. Aquele sorriso arrogante, aquela postura inegavelmente poderosa. Não era um fantasma, não era um impostor. Geese Howard realmente andava entre os vivos. Rock começava a juntar as peças do quebra-cabeças. Billy Kane havia sido o primeiro a atacar ele e Sakura, e naquele momento havia falado que Geese queria vê-lo. Rock havia descartado aquela informação inicialmente por achar que eram apenas delírios de um cão de guarda como Kane. Depois daquele momento seus poderes começaram a sair do controle. Tudo porque havia recusado o chamado de seu pai. Aqueles lutadores o perseguindo só poderia ser parte da armação de Geese, para trazê-lo ao seu lado. De alguma forma isso fazia sentido para Rock.

—Temos que conversar, garoto! O quê?! —Geese é surpreendido por um chute giratório de Rock, que visava sua cabeça. Ele consegue aparar o golpe com seu antebraço, mas sentindo o ataque por ser pego desprevenido. Billy faz menção de ajudar, mas se detém ao ver um gesto da mão de seu chefe, indicando que ele não deveria interferir.

—Então é isso que vamos fazer? —Geese diz, afastando Rock com um simples movimento do braço que havia bloqueado o golpe. —Que seja. Eu sempre quis ver em primeira mão do que você era capaz, filho. —Gesse remove seu paletó, colocando-se em uma postura com os braços arqueados para baixo, as mãos abertas.

—Não me chame assim! —Rock avança, desferindo uma sequência de socos. O primeiro é defendido por Geese sem dificuldades, o segundo parecia mais rápido e mais forte, o que obriga o homem a não apenas bloquear, mas usar da brecha na guarda de rock para apresar sua camisa e o puxar pra perto. A força e displicência do ataque do rapaz tinha sido usada contra ele, dando a Geese a chance perfeita para arremessar Rock longe, que cai de costas no chão.

Geese desvia o olhar para Billy por um instante, que sem sequer questionar caminha até a porta do hospital, abrindo-a. Esse momento de distração é o suficiente para Rock atacar novamente. Enquanto ainda está ajoelhado, ele apoia as mãos no chão e dispara como numa corrida, acertando uma cotovelada que visava o plexo celíaco de seu adversário. Geese havia conseguido, num passo pra trás, absorver boa parte do golpe, mas não conseguia manter o equilíbrio, indo ao chão.

—Surpreso, velhote? —Rock diz. Seu pai conseguia ver toda a fúria que habitava a alma do rapaz, e transbordava por seus olhos.

—De forma alguma. —Ele diz, se levantando. —Não há inimigo pequeno, Rock. Não esqueça nunca disso. —A posição em que se encontravam era perfeita para o que Geese tinha em mente. Com um movimento circular das mãos, ele cria uma onda de energia que percorre o chão. —Reppuken!

Rock rola para o lado, satisfeito por ter esquivado de uma das técnicas mais perigosas de seu pai. O sorriso no rosto de Geese, porém, era um indicativo de que a luta realmente não seria nada fácil. O homem avança num ataque em carga, agarrando o rapaz com uma mão para colocá-lo em posição para uma sequência de socos, que termina num chute direto. Rock é arremessado para trás com tamanha violência que vai parar do lado de fora do hospital.

—Ugh... —O jovem tenta recuperar seu fôlego, sem conseguir se levantar. Geese se aproximava, ameaçador. O rapaz, por sua vez, tremia. “Não é medo!” Ele tenta se convencer. Havia sonhado com aquele momento sua vida inteira. A chance de finalmente descontar suas frustrações e ódio na pessoa certa. Não entendia o porquê de ter tanta dificuldade, justo naquele momento, de se impor perante aquele homem.

—Levante-se, Rock. Precisamos partir. —Geese diz, resoluto. Rock range os dentes, irritado. Seu nome nos lábios de seu pai sempre teve um gosto amargo. Ele apoias as mãos no chão, dando um salto para ficar de pé. Ele ameaça Geese com um chute, mas assim que o homem tenta agarrar a perna de Rock, ele retrai a perna, revelando apenas fingir o golpe para abrir a defesa de seu oponente. Terminando o giro do chute, Rock acerta diversos socos no rosto de seu pai, terminando a sequência com um gancho, que derruba Geese uma vez mais.

—Por que está fazendo isso? —Ele diz, irritado, agarrando a gola da camisa de Geese com as mãos. —Qual é o seu plano dessa vez, seu psicopata? O que você pretende transformando todos os seus adversários em zumbis? E por que você está me perseguindo?

—Rock...você não entende.

—Responda!

—Não sou eu que estou perseguindo vocês! Eu mandei Billy te encontrar, porque estava preocupado com você!

—Mentiras!

— Rock, eu fui um dos primeiros a ser atacado!

—Mais mentiras! Quem ia te atacar, velhote? Quem diabos sequer sabia que você estava vivo?

—Bison sabia! Bison sabe de tudo! Ele está fazendo isso com todos os lutadores, todos estamos suscetíveis ao controle dele. Alguns perdem o controle mais cedo, outros demoram mais! Como está o seu controle do Raging Storm?

—Bison?

—Não precisa acreditar em mim, filho. —Geese diz, com um sorriso irônico em face. —Fale com a agente da Interpol. Tenho certeza de que ela já suspeita daquilo que eu estou te dizendo com completa certeza.

—Chefe, eu acho que a gente não vai precisar falar com ninguém. —Billy interrompe o combate, apontando para vários carros blindados que se aproximavam do hospital a toda velocidade.

—Rock, sai de cima de mim! —Geese empurra o rapaz. Os dois se levantam. Rock parecia bastante confuso com o que estava vendo. Logo percebe que era uma situação perigosa, ao ver diversos homens fardados com um traje negro, capacetes cobrindo seus rostos por completo, luvas e botas de combate. Em seus peitorais todos ostentavam um brasão metálico em formato de caveira com asas afiadas, enquanto um “S” atravessava o crânio.

—Shadaloo... —Geese diz. Suas sobrancelhas formavam um arco denotando seu descontentamento. Começava a calcular seus próximos movimentos a medida em que os soldados se aproximavam.

Ao que parecia, não carregavam nenhuma arma. Rock estala a língua, irritadiço, ao ver um deles chegando mais perto. Com aquela quantidade de soldados, não ia arriscar: em questão de segundos disparava duas ondas de energia púrpura, sua própria versão do Reppuken.

Para seu espanto, o soldado se movimentava de forma a passar por entre as duas ondas que compunham o seu ataque, parando num movimento suave em sua frente, numa postura que Rock certamente não esperava. Com o punho direito inicialmente para trás, o soldado começava a movê-lo numa variação de gancho que ia concentrando energia em forma de vento, sendo então desferido como um furacão que atinge Rock e o arremessa para o alto e para trás. Esse era o Hurricane Upper de Joe Higashi.

—Mas que diabo. —Rock diz, ao se levantar. —Joe está no hospital, disso eu tenho certeza. —O espanto do rapaz prossegue ao ver aquele mesmo soldado agora socando o chão, fazendo chamas trilharem um caminho direto em sua direção. Ele contra-ataque com seu Reppuken duplo, defletindo a energia com o primeiro movimento de braço, e disparando a segunda contra seu inimigo, dessa vez o atingindo. Aquele golpe com certeza era o Power Wave, do Terry. “Que diabos está acontecendo?” Pensava o jovem lutador.

Geese e Billy estavam sendo atacados também, por ataques que não lhes eram familiar, mas sabiam que pertenciam a lutadores que haviam sido controlados por Bison. Billy puxa Rock para dentro do Hospital, sendo acompanhado pelo seu chefe. Sakura, Bonne, Jae e Kyosuke pareciam ter acabado de acordar e vinham correndo na direção do amigo, ignorando Billy e Geese:

—Rock, o que está acontecendo? —Uma preocupada Sakura diz, entregando a jaqueta para o amigo.

—Quem quer que esteja nos atacando descobriu onde estamos. E parece que mandou um exército pra nos pegar. Todos nós. Temos que avisar Chun Li.

—Foi isso que eu vim te avisar, filho. Achei que demoraria mais pra Bison tomar uma iniciativa dessas, mas se ele já está disposto a revelar seu exército desse jeito, só pode significar que ele está pronto a terminar o que quer que esteja planejando.

—Rock... —Sakura diz, intrigada pelo que tinha acabado de escutar. —...esse homem acabou de te chamar de filho?

—É. —O rapaz responde, claramente envergonhado. —Esse é o meu pai biológico.

—Vamos deixar as apresentações para depois. —Chun Li diz, acompanhada de alguns policiais e por Kyosuke. O ruivo parecia bastante incomodado, sendo um dos poucos que captava toda a tensão entre Rock e Geese.

—Estamos cercados. —Diz o ruivo, colocando seus óculos.

—Chun Li, os uniformes deles. —Sakura parecia perturbada. Não tinha sofrido tanto nas mãos da Shadaloo quanto Chun Li e outros lutadores, mas, ainda assim, a sombra daquela organização aterrorizava a garota.

—Eu vi. —Ela tinha um celular em mãos, parecendo digitar uma mensagem. —Temos que sair daqui. Eu vou preparar tudo para que possamos sair o mais rápido possível, enquanto vocês vão buscar Terry e os outros. Toda informação que reunimos ontem e hoje parecem revelar que a origem de toda essa situação é Second SouthTown.

—Terry... —Geese não parecia nada satisfeito ao ouvir aquele nome.

—Desse modo, vamos tirar os feridos daqui e levá-los ao aeroporto, temos um avião preparado para partir pra América. Eu agradeceria muito a ajuda de vocês, mas entenderei aqueles que não quiserem partir, e encontraremos um lugar seguro em que possam ficar.

—Eu estou dentro. —Rock diz. —Eu conheço Second SouthTown, posso servir de ajuda.

—Se você vai... —Sakura repousava a mão no ombro dele, sorridente. —Eu vou também. —Bonne Jenet, Jae e Kyosuke meneiam positivamente com a cabeça, ninguém ficaria para trás.

Rock, acompanhado de seus amigos, vai até o quarto onde estavam cuidando de Terry, vendo que o lobo havia finalmente acordado, Geese, por sua vez, preferira acompanhar Chun Li. Receoso, o garoto se aproxima lentamente do seu mentor:

—T...Terry? —Ele diz, cauteloso.

—Rock! —O homem sorri, ao ver seu pupilo. Tinha uma expressão combalida em face, e era possível perceber o quão desgastado ele estava, pelo esforço que fazia para se levantar. —O que aconteceu comigo?

—Terry. —O jovem sorri, satisfeito de ver novamente o homem que o criou. —Coisas estranhas estão acontecendo. Você, Joe e Andy nos atacaram.

—Não... —Ele diz, desistindo de se levantar. —Achei que tinha sido só um sonho ruim. —Ele parecia corroído por remorso, ao pronunciar aquelas palavras.

—Não, Terry. —Jae diz, sério. —Quem me dera fosse apenas um pesadelo.

—Ah, Jae Hoon. —Terry percebe a presença dos outros jovens. —Quer dizer então que eu fui mesmo derrotado por Dong Hwan? Nunca achei que ia ver esse dia.

—Terry. —Bonne intervém, se aproximando do homem e o ajudando a se levantar. —A gente te atualiza de tudo que aconteceu, mas no momento estamos cercados, por soldados que provavelmente tem algo a ver com o que aconteceu com vocês. Temos escolta policial, mas precisamos sair daqui o mais rápido possível.

—Certo. Vamos lá. —A loira ajuda o lutador a caminhar pelos corredores do hospital, enquanto Rock e o restante vão trazendo Joe, Andy e Batsu. Eles saem pelos fundos, direto para um carro-forte.

—Nós vamos segurá-los aqui. —Chun Li diz, enquanto escoltava o trio Fatal Fury e o lutador do colégio Justice Gakuen ao carro.

—A gente ajuda. —Rock diz, preocupado. Sakura concorda, num aceno de cabeça, preparando-se para lutar.

—Rock. —Terry diz, antes de Chun Li terminar de fechar o carro. —Você ficou mais forte.

—Você também, coroa. —O rapaz diz, satisfeito. —Quando você estiver recuperado, eu quero enfrentar você. É uma promessa pra quando a gente se encontrar de novo, certo?

—É uma promessa, garoto! —O carro fecha suas portas e parte. Terry se espanta ao ver pela janela, ao fundo, aquela figura alta, de cabelos loiros e curtos, penteados para trás. Terno e gravata. Aquela aura terrível. —G...Geese?!

O carro parte, deixando Rock, Sakura, Jae, Bonne e Kyosuke para trás. Eles se juntam a Chun Li, Geese e Billy, vendo os soldados da Shadaloo tentando invadir o hospital, confrontando os policiais que tinham saído para proteger o prédio.

—Não quero ninguém fazendo loucuras, entendido? —Chun Li diz, de forma autoritária. —Nós vamos ganhar tempo até chegarem reforços, e para o carro-forte poder chegar até o aeroporto. Depois nós fugiremos também. Nosso destino é Second SouthTown!

—Entendido. —Rock diz, tomando as rédeas. —Esses soldados mostraram técnicas de outros lutadores, mas são só impostores. Se lutarmos com tudo, acabamos com eles sem muita dificuldade. Agora, vamos!

O grupo avança, cada um dando o seu melhor para acabar com o máximo de soldados possível, no menor tempo possível. Se era uma novidade para Rock ter lutado contra seu próprio pai, lutar ao lado dele era algo que o rapaz nunca sequer havia imaginado. A ferocidade nos movimentos, a impiedade em todo ataque, a semelhança nos modos de lutar, tudo aquilo fazia Rock se comparar a Geese e ficar desconfortável com o quão parecidos eles eram.

Sakura, por sua vez, fazia estragos por onde passava. A garota ainda não estava completamente recuperada da luta contra Joe, mas o descanso -além da conversa inspiradora que tivera com Chun Li e Bonne- já tinha sido o suficiente para deixá-la novamente motivada. Ela acertava sequências de golpes num dos soldados, derrubando-o e já partindo para o soldado seguinte. Bonne Jenet sorria, vendo a garota se esforçando para chegar ao nível dos lutadores que ela tanto admirava, sem perceber o quão próxima ela já estava.

A pirata, por sua vez, era obrigada a lutar sem o uso de sua mão ferida. Aquilo a dificultava, mas de maneira alguma ela deixaria que isso a tornasse um empecilho. Usando de giros elegantes para esquivas, seguidos de chutes e ondas de vento que ela criava com sua mão que ainda estava ilesa, ela se mantinha um adversário de alto nível.

Jae Hoon e Kyosuke Kagami estavam lutando lado a lado. O lutador de tae kwon do lutava com tenacidade, cobrindo seus chutes com chamas que derrubavam soldados. Ele era eficiente, sem desperdiçar golpes. Kyosuke estava admirado com o quanto eles eram parecidos, mas sentia que tinha algo incomodando seu aliado. O ruivo criava pilares de eletricidade que arremessavam os soldados para o alto, na direção de Jae, que os nocauteava com acrobáticos chutes.

Chun Li fazia jus à sua fama. Atravessava o campo de batalha como um relâmpago, tão rápida e devastadora como ela lutava. Seus chutes dificilmente poderiam ser vistos a olhos nus, o que tornava a luta algo tranquilo para a mulher. A seu lado, lutavam Geese e Billy. O primeiro parecia uma força da natureza: em momentos atacava com vigor, derrubando os seus adversários com o Reppuken, em outros momentos ele se defendia com esperteza, aparando golpes e arremessando soldados ao ar, como se fossem brinquedos. Sua concentração e força sempre fizeram com que fosse comparado a uma montanha: poderoso e irremovível. Billy, por sua vez, era o extremo oposto: se divertia lutando, e se satisfazia com a selvageria, não medindo golpes contra os soldados da Shadaloo. Cada assovio que o bastão fazia ao cruzar o ar significava pedaços de capacetes ou ombreiras sendo despedaçados.

Um segundo carro-forte aparece, essa era a deixa para o grupo recuar. Tinham segurado aqueles soldados por bastante tempo, mas a cada instante o número deles aumentava. E, ao contrário dos lutadores, os soldados que permaneciam não pareciam se cansar.

—Vamos! —Diz Chun Li, autoritária. —Todo mundo pra dentro! —Eles começam a recuar. Geese fica pra trás, deliberadamente. Ele espera os outros lutadores passarem por ele, até que Rock se aproxima. Ele sorri, levando a mão ao ombro do rapaz:

—Preciso de sua ajuda.

—Pra quê? —Rock diz, irritado.

—Ganhar tempo para que todos entrem no carro em segurança. —Geese se coloca em uma postura com os braços cruzados na altura do peito. Rock observa, e, ao entender o que ele pretendia, imita o movimento. Logo, as mãos dos dois lutadores transbordava em energia. Eles esperam os soldados se aproximarem, para curvarem-se na direção do chão, liberando toda aquela energia concentrada ao tocá-lo com as mãos.

—RAGING! —Geese grita, enquanto um brilho azulado era liberado por todo seu corpo.

—STORM! —Rock completava, fazendo toda a energia dos dois se mesclarem, num tom azul-escuro, que formava um pilar direcionado aos soldados. Como se fossem pegos por um furacão, os adversários que perseguiam os lutadores são arremessado ao ar. Sakura e o restante ficam abismados. Rock e Geese não tinham como saber, mas a técnica que usaram juntos superava em muito a versão que estavam acostumados a fazer sozinhos. Quando o golpe cessa, os soldados estavam longe o bastante para todo munto poder entrar no carro e partirem em segurança.

Em questão de minutos, os dois carros-fortes estavam numa pista separada do aeroporto. Muitos turistas e civis reclamariam bastante por aquela pista ser interditada, atrasando seus cronogramas, ignorantes à operação da Interpol. Chun Li tinha conseguido com a ajuda de Eliza Masters, esposa de seu amigo Ken, um avião particular que os levasse aos Estados Unidos, A jovem havia contado com Chun Li para resgatar seu marido, e não pouparia quaisquer recursos, conseguindo inclusive um jato particular que ela poderia usar.

Os dois grupos deixam o seu respectivo carro-forte, o que faz Terry e Geese se encararem pela primeira vez em muito tempo. Andy também estava acordado, e a tensão era desconfortante. Geese tinha apenas um sorriso irônico em face, enquanto os irmãos Bogard rangiam os dentes, em pura revolta.

—Terry Bogard. —Gesse diz, sem emoção nenhuma em sua voz.

—Geese! O lutador mal conseguia se colocar de pé, sendo auxiliado por um policial. Mesmo naquele estado, era visível o instinto assassino que ele possuía só ao olhar para aquele homem. Rock vai até Terry, com intenção de acalmá-lo.

—Terry! Fica calmo! —Ele ordena. Nunca tinha precisado usar esse tom de voz com o homem que o criou, odiava ter que fazê-lo agora.

—Ficar calmo? Rock, é o...

—Eu sei! —O tom incisivo do rapaz parecia finalmente ter alcançado Terry. —Olha, eu estou tão satisfeito com a presença dele aqui quanto você. Infelizmente, a gente poderia nem estar aqui se não fosse ele. Vamos entrar na droga do avião, ficar todo mundo longe um do outro e aguentar até chegarmos em Second SouthTown.

—Second SouthTown? —Terry parecia confuso. —O que a gente vai fazer lá?

—A gente vai destruir o desgraçado que colocou a gente um contra o outro. —Rock tinha fúria na voz ao dizer aquelas palavras, o que não passa despercebido por Sakura. Terry finalmente baixava a guarda, mas aquilo realmente estava longe de acabado. O grupo começa a embarcar, sabendo que seria uma longa viagem até os Estados Unidos.

Continua no capítulo 7


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