Dramione | Seis anos depois escrita por MStilinski


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente! obrigada a quem comentou, está acompanhando e favoritou a história, significa mt pra mim!!



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Ela estava sentada no sofá bege da sua sala de estar, no pequeno apartamento de dois quartos que ela morava perto do centro de Londres, pensando, enquanto encarava fixamente a lareira alguns passos a sua frente. Precisou cancelar o chá com Gina para vir para casa, conseguir comer algo e ficar pronta, pois sabia que Draco Malfoy não costumava se atrasar.

Então, ali estava ela, alguns poucos minutos antes das sete, tentando descobrir o que Malfoy estava escondendo por trás da história de Harold Hooger. Ela estava totalmente dominada pela curiosidade agora, então, assim que as três batidas na porta cessaram, ela a abriu.

Draco continuava em seu terno preto e com a expressão indiferente. Hermione já estava em uma roupa mais confortável, com uma calça jeans e um suéter, mas manteve o salto, apesar de seus pés clamarem por pantufas quentes, simplesmente para manter a postura, para mostrar que havia evoluído da garota de 18 anos também.

Ela deu espaço para Draco entrar e ele assim o fez, então ela fechou a porta e franziu o cenho para o homem loiro.

— Como sabia onde eu morava? – ela perguntou.

Draco deu de ombros.

— Tenho meios de conseguir essa informação. – falou e ela revirou os olhos, porque ele não havia respondido o que ela perguntou e Draco sempre havia feito isso, o que a irritava profundamente – Além disso, você não está exatamente se escondendo. Mora há menos de um quarteirão da entrada do Ministério e é um prédio branco no meio de várias construções de tijolo e madeira escura, então...

— Basicamente, você pagou alguém para lhe dizer ou para descobrir.

— Basicamente. Podemos ir?

— Podemos, mas como...

Antes que ela terminasse de falar qualquer coisa, ele agarrou seu braço e eles desaparataram. Hermione aparatou zonza e enjoada, já que a ação havia sido súbita, em um jardim em que deveriam caber pelo menos dois de seu apartamento.

Draco olhou para ela, com uma sobrancelha arqueada e Hermione se soltou dele.

— Estou bem. – falou – Só não estava preparada. – além disso, ela também não gostava muito de aparatar, então era quase desacostumada. Só fazia isso nas quartas voltando do hotel com Joe, porque, para todos os outros lugares, simplesmente andava ou usava a rede de flu.

Hermione olhou ao redor.

O jardim estava com a grama aparada e bem verde – ela conseguia ver pelas lâmpadas no chão -, havia duas mesas com guarda-sol em um canto e nada mais além de um caminho de pedra iluminado que levava até uma porta francesa pintada de preto.

A casa possuía um pé direito bem alto, com grandes janelas francesas no segundo andar, além de uma varanda também nesse andar, que deveria dar para um quarto, já que estava com a porta aberta e a cortina balançava com a brisa leve do início da primavera.

A casa era em um tom de marrom claro, com as portas e janelas pintadas em preto, mas bem iluminada. E era gigantesca.

— Você vem ou não? – Draco pareceu impaciente, parado na porta de vidro deslizante.

Hermione foi atrás dele e entrou em uma sala de estar com o piso de madeira escuro e as paredes pintadas em um marrom leve e com acabamento de gesso no teto. De um lado, havia uma estante de livros gigantesca, que ia do chão ao teto e repleta de livros. Um tapete felpudo ocupava o centro da sala, que continha apenas dois sofás beges, duas poltronas e uma mesa de centro de vidro com acabamento dourado escuro, contando ainda com um piano escuro ao lado. Além disso, havia uma lareira que também ia do teto ao chão, de pedras e gesso branco, realçando com a decoração. Era tudo surpreendentemente bonito.

Surpreendentemente bonito porque Draco não pareceria o tipo de pessoa que escolheria aqueles móveis ou aquelas cores, apesar de ainda tudo ser bem dark. Ainda havia um lustre gigantesco, com várias camadas, como se representassem pingos de chuva, caindo retilíneos e iluminando o cômodo.

— Não escolhi nada disso. – ele disse, observando o olhar de Hermione. – Comprei a casa pronta. Só mudei a cama, para ser honesto.

Agora fazia sentido.

Hermione olhou ao redor mais uma vez, observando a parede repleta de janelas que dava para o jardim e então perguntou:

— Onde estamos?

— Hampstead.

— Faz sentido. Você tem um lago ou um campo de golfe? Li em uma revista que as casas aqui obrigatoriamente têm um dos dois.

— Nenhum dos dois. Moro um pouco mais afastado das outras casas.

— Mora afastado dos trouxas? – ela o encarou.

— Não é por nada disso. Só não gosto de vizinhos.

Hermione assentiu.

— E por que me trouxe aqui, afinal? – perguntou – Onde está Harold?

Draco foi até uma cristaleira de vidro baixa e comprida, pegou um copo e se serviu de whisky com gelo. Ofereceu o copo a Hermione e ela recusou.

— Nunca existiu Harold Hoover, não é? – ela perguntou, suspirando, porque já imaginava.

Draco deu um gole no whisky.

— Na verdade, ele existe sim. – falou – Mas toda essa pequena confusão do processo de Harold foi há mais ou menos um mês, só pedi que fizessem uma cópia e trocassem as datas dos documentos para eu mostrar a você. Pensando bem, eu deveria ter ido até você há um mês, quando o processo apareceu, porque eu simplesmente comprei as terras dele ao invés da ideia do aluguel, que era bem melhor. Acredito que Harold esteja na Irlanda agora, os irmãos dele são de lá.

— Então o que quer? Por que apareceu depois de seis anos?

O rosto de Draco deu uma leve suavizada ao ver Hermione mencionando os seis anos sem se verem, ao invés de eles agirem como se nunca tivessem se visto e nada tivesse acontecido há seis anos, como estavam agindo. Ao vê-la mencionando os seis anos ele soube que ela lembrava.

— Eu sempre estive aqui. – ele disse.

Os olhos se encontraram, castanhos e cinzas. Eles se lembraram e o ambiente pesou.

Hermione balançou a cabeça e virou de costas para ele, observando o jardim pelas grandes janelas.

— O que você quer? – perguntou.

— Eu realmente preciso da sua ajuda, mas não com um processo comercial. Tem um novo grupo de Comensais se formando.

Ela se virou rapidamente, assustada.

— O que?

Draco deixou o copo de whisky sobre a cristaleira, tirou o blazer e depois subiu a manga esquerda da blusa, então esticou o braço e mostrou a Marca Negra. Hermione sabia que depois que Voldemort havia sido destruído, a Marca havia se redimido a uma cicatriz, pois havia visto vários julgamentos de Comensais e viu vários braços com a mesma cicatriz.

Ela olhou para o braço pálido de Draco em que a Marca Negra estava formada, porém ainda bem clara.

— Por Merlim... - Hermione sentiu os olhos marejarem – Ele voltou?

— Não. Acredito que não, porque então a Marca estaria mais forte e ardente e eu já estaria morto. – ele falou tudo tranquilamente – Acredito que sejam Comensais, os que conseguiram fugir e se esconder dos julgamentos depois do final da guerra. Devem estar recuperados fisicamente e financeiramente e querendo vingança de todos, inclusive de mim. E como não pretendo morrer perto de completar de 25 anos, achei melhor te procurar e resolvermos isso.

— Eu e você? Nós vamos atrás de Comensais?

— Nós já fomos uma vez.

— Eram circunstâncias diferentes.

— Sim, tudo bem, estávamos em guerra contra o maior bruxo das trevas que já existiu, mas agora, se nem mesmo descobrirmos quem são, essa guerra volta facilmente. Precisa entender isso, Hermione.

O primeiro nome dela na boca dele sempre pareceu novidade e sempre foi arrepiante. A primeira vez que isso aconteceu foi em um pequeno segundo entre um beijo e ela ficou paralisada por um momento e ele também. Então riram e seguiram o beijo e a partir daquele dia só se trataram pelo primeiro nome, mas somente entre si, como se fosse um pequeno e frágil segredo e que devesse ser protegido, afinal, era algo representativo da intimidade crescente deles, algo que se realmente fosse espalhado poderia acabar em segundos.

Draco pareceu surpreso com a própria fala e desviou os olhos para o copo. Hermione continuou olhando para ele, mas engoliu qualquer coisa que havia ressurgido naquela sala para dizer:

— Podemos acionar o Ministério. Harry e Rony são aurores.

— Acho que estão infiltrados no Ministério.

Ela ficou em choque.

— Eu acho isso extremamente difícil. Kingsley nomeou todos os grandes cargos a dedo, são pessoas de confiança.

— Eu não estou falando de grandes cargos. – Draco virou o restante do whisky – Vem comigo.

Draco passou por uma porta francesa que estava aberta e ficava ao fundo da sala e que levou a um hall de entrada, passou pela grande escada de madeira escura lustrada e entrou em um corredor ao lado, abrindo a primeira porta da esquerda.

Hermione hesitou, mas ao ver que era apenas um escritório, com móveis e paredes de madeira escura, ela entrou. Draco fechou a porta e os dois ficaram ali, as luzes do jardim refletidas dentro do cômodo, mas Draco rapidamente fechou as cortinas.

Ele foi para trás da mesa de mogno escuro, abriu uma gaveta, pegou uma pasta grossa parda e abriu sobre a mesa. Folheou a pasta e pegou três papéis e colocou-os sobre a mesa.

— Esses três. – Draco disse apontando para os papeis, que eram uma espécie de ficha, com dados e foto – Margareth White, Jackson Turner e Abner Davies.

Hermione arqueou as sobrancelhas, pegando os papeis.

— Davies? O meu chefe? – perguntou, em dúvida.

— Sim, o seu chefe e também o chefe do Escritório Internacional de Direito em Magia, o que quer dizer que ele sabe dos processos e problemas de muita gente. E pode desaparecer com eles rapidamente.

— Mas ele não foi um Comensal. Todos os funcionários do Ministério foram analisados e contratados somente os que não tinham a Marca Negra ou aqueles que foram provados que estavam enfeitiçados.

— Eu sei disso, mas todos tem um passado nem que seja um pouco obscuro. Davies trabalhava para Umbridge quando Voldemort tomou o Ministério e foi ele quem colocou o nome de várias pessoas, inclusive o seu, na lista dos procurados e fez questão de que não fossem esquecidos. Ele colocou o nome de diversos bruxos de família trouxa na lista dos procurados, dando várias dessas pessoas a Voldemort. Ele – Draco segurou a ponta da folha com a foto de Davies – tem sangue nas mãos. A questão é que ele se passou por enfeitiçado para continuar o trabalho no Ministério e conseguir o cargo atual, que foi o que ele sempre quis.

— E como ele conseguiu se passar por enfeitiçado? – ela ainda se mantinha cética.

— Com a ajuda dela. – Draco apontou para a foto da mulher morena e de cabelos curtos pretos – Margareth também estava no Ministério quando Voldemort ascendeu. Chefe da Seção de Controle do Uso Indevido da Magia. Ela alterou diversos registros para aparecer como enfeitiçada e continuar trabalhando, apesar de toda a sua família, que são bem influentes nos Estados Unidos, terem voltado para lá, abandonando-a devido ao seu suposto feitiço. Hoje ela é uma das pessoas mais ricas de Londres, com o dinheiro sujo de ter alterado papéis de algumas pessoas para elas manterem seu trabalho. Davies foi um de seus contratos sujos.

— E Jackson Turner? – ela perguntou, olhando para a foto de um homem de cabelos pretos bem penteados para o lado e um bigode estranho.

— Ah. Ele era um Comensal. Era casado Margareth, mas aparentemente estavam dando um tempo durante a guerra quando, e eu me lembro bem, Jackson era um participante ativo das reuniões de Voldemort. Ele saiu de Azkaban para prisão domiciliar e está morando com Margareth há algum tempo.

— E acha que ele está tentando reunir os Comensais novamente?

— Sim. Vários já estão em prisão domiciliar e querendo vingança. Acredito que Margareth e Davies simplesmente são fantoches, mas não podem sair de seu papel sem prejudicar todo o trabalho de anos.

Hermione ficou em silêncio algum tempo, raciocinando e absorvendo tudo aquilo.

— E você tem provas? – foi tudo o que ela perguntou.

— Além da Marca Negra e de todo o dinheiro que gastei em um detetive particular atrás dessas histórias e dos arquivos que ainda tenho da época de Voldemort no poder? Nada. – ele abriu um armário atrás de si, em que havia pastas e mais pastas, pergaminhos e mais pergaminhos.

— Como ainda tem esses documentos? Deveriam ser do Ministério.

— Bom, claramente o Ministério não é o lugar mais seguro que conhecemos. Além disso, o quartel-general de Voldemort era na Mansão Malfoy e eu tive que voltar lá algumas vezes durante as... reformas.

— Reformas? – Hermione franziu o cenho.

— Minha mãe ainda mora lá, mas jogou fora tudo o que foi tocado ou usado por Voldemort, então... reformas.

Hermione assentiu, olhando todos os papéis novamente. A Marca havia voltado e isso era incontestável. Pelo visto Draco havia pesquisado em todos os cantos, usado de todas as ferramentas que podia. E eles tinham uma história de confiança por trás disso.

Ela levantou os olhos para encará-lo e viu Draco passando a mão nervosamente sobre o antebraço esquerdo. Ele viu que ela notou e parou, com a expressão culpada, como uma criança pega aprontando. Hermione deu a volta na mesa e parou em frente a ele.

Eles trocaram um longo olhar, antes de Hermione deixar as folhas sobre a mesa e segurar com cuidado o braço esquerdo dele. Levantou a manga da blusa devagar, sem tirar os olhos dos dele, até o braço estar destampado e ela olhar para a Marca, que estava um pouco mais escura desde a última vez.

— Dói? – Hermione sussurrou, voltando a olhar para Draco.

— Só porque sou eu. – ele disse, no mesmo tom, já que estavam tão perto.

— Como assim?

— Voldemort ensinou alguns truques da Marca para os Comensais de sua confiança, como Jackson e meu pai. Eles sabiam como usar a Marca para atingir alguém especificamente ou chamar só uma pessoa. Estão me torturando. Você sabe... por fugir.

— Você fez a coisa certa.

— Eu não me arrependo.

A resposta não a pegou de surpresa, porque ele já havia dito aquilo outras vezes. Mas não foi diferente do jeito que ela se sentiu, o mesmo arrepio pelo corpo, a mesma aceleração, do mesmo jeito que há seis anos.

Mas, dessa vez, ela cortou o olhar rápido, soltou o braço dele e se afastou.

Ficou de costas para ele, andando pelo escritório, enquanto deixava seu corpo se recuperar.

— E o que você quer fazer? Já que não deseja envolver o Ministério. – ela disse.

— É aí que você entra. Poderia tentar descobrir algo mais em Davies, quem mais está envolvi...

— Há quanto tempo? – ela o interrompeu.

— O que?

— Há quanto tempo a Marca apareceu?

— Há três semanas.

— Há quanto tempo Jackson está em prisão domiciliar?

— Quatro semanas.

Os dois ficaram em silêncio. Era coincidência demais o período de uma semana de planejamento entre a saída de Jackson e a Marca.

— E você acha que tudo isso seja vingança?

— Sim. – ele respondeu – Vingança pela morte do Mestre e pela prisão deles.

— Mas por que iriam querer reunir todos novamente?

— Por mais clichê que seja, a união faz a força.

Hermione assentiu.

— Podemos alertar Kingsley. – ela começou, mas Draco logo negou.

— Ele iria mandar dezenas de aurores até os três e colocá-los em Azkaban novamente. Precisa entender, isso não vai funcionar, sempre vai ser questão de tempo até alguém sair e procurar vingança reunindo todos novamente.

— E o que você pretende? – ela começou a se irritar observando o rumo da conversa – Coloca-los em uma sala e matar um a um?

Draco franziu o cenho.

— Eu não sou essa pessoa. – ele disse e parecia genuinamente ofendido – Pelo menos não mais e nunca senti prazer nenhum em matar ou torturar ninguém. Fui obrigado a fazer isso em alguns momentos e... Cada um carrega seus pecados.

Hermione se sentiu um pouco mal pelo comentário um pouco furioso, mas simplesmente ficou calada, não disse mais nada por alguns segundos.

— Você perguntou o que eu pretendo fazer. – Draco cortou o silêncio, abriu outra gaveta da escrivaninha e tirou uma folha fina com um desenho muito realista da Marca Negra – Isso. – ele apontou para o desenho – Qualquer Comensal, de qualquer lugar, dentro ou fora de Azkaban, tem seu próprio meio de comunicação, através da Marca. Então, não importa se acabarmos com Jackson, os que sobrarem e que estão se comunicando com ele, vão continuar, por mais que não possam sair de casa e se verem, eles se comunicam. – Draco mostrou o próprio braço – Precisamos acabar com a Marca. Criar um antídoto, não sei, algo assim, algo que todos os Comensais tomem e que faça a Marca sumir, assim nunca mais vai haver comunicação nenhuma, plano nenhum, vingança nenhuma. Se fizermos isso, aí então podemos mostrar tudo isso ao Kingsley e ele pode fazer o que desejar, mas precisamos acabar com isso. – ele mostrou o braço – Eu preciso da sua ajuda pra isso, Hermione. Preciso do seu cérebro e você sabe que o que estou dizendo faz sentido.

Ela sabia. Antes mesmo de todo o discurso de Draco já havia chegado à conclusão de que problemas de vingança por parte dos Comensais só seriam resolvidos com o fim da Marca. Ele estava certo e ela voltou a sentir seu coração aquecendo com a excitação de fazer algo novo, de descobrir algo, de trabalhar com toda a capacidade de seu cérebro.

— Tudo bem. – ela falou, sem mais nem menos, sem raciocinar completamente. – Mas você será a cobaia.

Draco deu um pequeno sorriso, começando a guardar as folhas que estavam espalhadas sobre a mesa.

— Eu imaginei que seria sua parte preferida.

Hermione deu uma risada fraca e o tempo simplesmente parou, como se ambos voltassem há seis anos, quando o relacionamento deles era leve e quando havia um relacionamento. Mas antes que o pensamento dominasse, Hermione deu as costas a ele e ajeitou o cabelo.

— Começamos amanhã – falou. – Se possuir contatos no Ministério dentro da rede de flu, por favor, conecte nossas casas, não gosto muito de aparatação. Pode fazer isso?

— Talvez eu já tenha feito.

Ela semicerrou os olhos para ele, que deu de ombros.

— Então me fez desaparatar por nada? – perguntou.

— A sua cara passando mal é sempre muito divertida. – Draco sorriu e Hermione revirou os olhos, aquele ar amigável voltando.

Mas ela não queria isso, evitaria ao máximo se pudesse.

— Acredito que como dono de uma corporação de ingredientes de poções, você tem algum lugar em que possamos fazer algumas? – ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.

— Tenho. É no porão. Mesmo horário amanhã?

— Um pouco mais tarde. – Hermione disse – Preciso jantar algo descente. Eu apareço, só esteja pronto. – ela andou até a lareira aos fundos do escritório e olhou para Draco, em dúvida.

— Pronta pra uso. – ele disse, com um sorriso irônico.

Hermione entrou na lareira ainda em dúvida, mas quando pegou o pó negro e disse em alto e bom som para ir para sua casa realmente apareceu na sua sala de estar.

Ele continuava uma caixinha de surpresas.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, me contem! :)



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