Sra. Cullen escrita por Ellen Cullen


Capítulo 13
Ensaio de casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Feliz 2020!
Primeiro capitulo deste ano :)
Espero que gostem!
Boa leitura!



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POV James

 

 

Eu estava acompanhando todas as noticias do jornal, desde que eu havia visto sua foto.

Lembro-me que em uma noite, Victória estava sentada no meio da sala, folheando alguns jornais velhos que ela havia encontrado. Ela pretendia usa-los para uma escultura ridícula na qual estava trabalhando, quando ela chamou a minha atenção.

— Ei! – ela disse. – Essa mulher não é aquela vadia grávida que você chutou? Pensei que estivesse morta.

Peguei o jornal amassado de suas mãos.

Quando vi Bella no jornal, minha primeira reação foi pensar que eu estivesse vendo coisas.

Não podia ser...

Mas então vi que ela segurava uma criança recém-nascida no colo, e foi então que tive certeza.

Desgraçada!

Ela estava viva, e montada na grana!

Quando soube que Bella havia morrido, quase senti remorso.

Quase...

Senti meu sangue ferver.

— Não. – eu disse. – Aquela vaca está morta.

— Ah – ela disse. - Sabe, se você fizer isso comigo algum dia, acho que sou capaz de te matar. – ela disse rindo. - e continuou a folhear os jornais.

Ignorei-a.

Eu precisava fazer algo a respeito disso.

Então agora eu estava em meu apartamento, andando de um lado para o outro esperando pelo correio.

Fui novamente até a minha caixa de correios.

Lá estava ele.

Eu estava pagando um cara que morava em Chicago, para que me enviasse todos os jornais que recebesse.

Já fazia algumas semanas que não via alguma notícia que envolvesse a família “Cullen.”

Até aquela manhã, quando abri o jornal na coluna social:

Família Cullen dará jantar de ensaio de casamento.

Família comemora o noivado entre Tanya Cullen (viúva de Edmund Cullen) Com Edward Cullen.

Jantar reunira família e amigos neste fim de semana.

 

Aquela seria a minha oportunidade.

Finalmente eu teria a chance de conseguir algo melhor.

E agora eu tinha um cofrinho particular.

E ela se chamava Tanya Cullen.

 

 

POV Bella

 

 

A semana passou voando desde a minha volta na mansão Cullen.

Depois de finalmente ter dito “sim” a Edward, eu não tive mais um minuto livre que não envolvesse detalhes sobre como seria o casamento.

Esme felizmente havia se recuperado rápido depois de seu infarto, e estava eufórica me ajudando a pensar sobre todos os detalhes do casamento como vestido, decorações, buffet...

Então decidimos que o casamento seria na igreja em que havíamos batizado Edmund, e a festa no jardim da mansão.

Esme começou os preparativos escrevendo os convites, e enviando para a maioria de pessoas que ela conhecia.

Deixei de me torturar pensando sobre quem enviara aquela carta, tentando focar meus pensamentos sobre o jantar que Esme estava organizando que aconteceria no dia seguinte.

Amanhã seria o ensaio de casamento, Esme organizou um jantar intimo com apenas algumas pessoas de seu convívio social. (conhecendo-a bem eu sabia que deveria esperar muitas pessoas).

Eu estava enfrentando uma série confusa de emoções que envolviam felicidade, medo e culpa.

Felicidade por finalmente estar vivendo ao lado de alguém que me amava de verdade, e que me respeitava e amava meu filho.

Medo de perder o amor dessas pessoas tão maravilhosas que o destino colocou em minha vida, e que me tratavam com dignidade.

E por fim, culpa, por estar me passando por alguém que eu não era, e por faze-los acreditar que eu era essa pessoa.

A pior parte era ter que conviver com essa culpa.

Eu queria poder contar toda a verdade, queria poder tirar esse peso que tanto me torturava.

Mas eu sabia que se fizesse isso, eles jamais me perdoariam.

E eu não suportaria que isso acontecesse.

Já era fim de noite quando eu separava o vestido que usaria no ensaio do jantar.

Esme havia me ajudado a escolher.

Ele era azul escuro com rendas, era um tecido delicado e fino, Esme havia dito que era a cor favorita de Edward.

Eu estava ansiosa pelo dia seguinte.

Quando acordei, desci as escadas com Edmund, a casa estava repleta de pessoas que estavam organizando tudo para a noite.

Haviam floristas, jardineiros, e varias outras pessoas que organizavam a decoração da casa.

— Bom dia! – Edward disse me dando um beijo. – Então, ansiosa pelo nosso ensaio de casamento? – ele perguntou pegando Ed no colo.

— Sim. -  eu disse. – Não está muito cedo para essas pessoas estarem fazendo isso? – perguntei confusa.

 Ele riu.

— Ah, você sabe como minha mãe é. – ele disse dando de ombros.

Depois ele devolveu-me Ed e foi até o escritório de Esme trabalhar um pouco em alguns documentos.

Fui até a cozinha, onde Emmett parecia estar tendo uma conversa muito produtiva com um dos homens do Buffet.

—  O que vai fazer depois que acabar aqui? – ele perguntou ao homem.

— Por que? O que tem em mente? – ele perguntou sorrindo.

Emmett me flagrou observando-os, então deu uma grande piscada para mim.

Ri balançando a cabeça.

Depois fui até o jardim, onde encontrei Esme direcionando alguns homens sobre o local exato onde ficariam as mesas de jantar.

— ...E esta você pode colocar perto da fonte. – ela disse. – Olá querida! – ela disse estendendo os braços para pegar Ed.

Ajudei Esme o restante da manhã e da tarde, opinando sobre o restante dos preparativos da decoração.

O dia passou muito rápido, então quando a noite chegou, eu estava descendo as escadas com meu vestido azul, Edmund já estava dormindo em seu berço.

Tudo estava impecavelmente organizado, quando fui até o jardim, senti-me em um filme, tudo era iluminado com luzinhas, as mesas estavam arrumadas com toalhas brancas e vasinhos, os arbustos eram enfeitados com pisca-piscas, e já havia uma grande quantidade de pessoas.

Felizmente desta vez, eu era capaz de reconhecer muitas delas, pois estiveram presentes no batizado de Ed.

Então finalmente encontrei Edward.

Ele estava parado ao lado de um arbusto, estava vestido em um terno cinza escuro, seu cabelo bronze bagunçado estava arrumado, e ele sorria.

Senti meu coração derreter.

— Olá Sra. Cullen. – ele disse me avaliando. – Fica muito bem nesta cor.- ele disse e senti que corava.

Então uma música lenta começou a tocar.

— Me concede a honra? – ele disse estendendo a mão.

Ele me levou até o meio da pista de dança que haviam montado.

Eu não conseguia tirar os olhos de seu rosto, ele me conduzia em seu ritmo, e eu o acompanhava sem dificuldades.

Então alguém tocou em seu ombro.

— Posso dançar com a noiva? - um homem disse, e senti um frio na espinha.

Meu deus!

Era James!


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Notas finais do capítulo

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