Sra. Cullen escrita por Ellen Cullen


Capítulo 12
Volta


Notas iniciais do capítulo

HEEEEY!
Feliz Ano novo! ( mesmo sendo véspera)
Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que estão lendo, comentado, e me motivando a continuar esta história :)
Esse é o ultimo capitulo deste ano, e espero muito que gostem!
Boa leitura e feliz 2020!!!



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POV Edward

 

 

Eu estava andando de um lado para o outro em meu quarto.

Ela ia aceitar?

Eu tinha sido precipitado demais?

Eu deveria dar mais tempo para que ela se decidisse? afinal, ela não havia dito o que sentia por mim.

Resolvi voltar em seu quarto.

Ele estava vazio.

Fui para o quarto de Ed, ele também não estava ali.

Ela havia ido embora.

Mesmo depois de eu tê-la pedido para ficar.

Não. Não. não!

Então ouvi minha mãe gritando desesperada em seu quarto.

— TANYA! – ela gritava. – TANYA!

Corri em sua direção, ela estava na janela do quarto.

Ela percebeu a minha presença.

— Filho, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? – lágrimas corriam em seu rosto. – Ela está indo embora!

Olhei para a janela, observando o taxi partir.

Eu não sabia o que dizer.

Isso era por minha causa?

Apenas balancei a cabeça.

— Filho, traga-a... – Ela suspirou fraca. – Por...- Ela colocou a mão em seu coração.

— Mãe o que está sentindo? – eu disse desesperado.

Ela não respondeu, apenas desmaiou em meus braços.

 

 

POV Bella

 

 

Já fazia meia hora desde que o taxi havia me deixado na estação, felizmente não estava chovendo.

Segurava apertado meu filho, protegendo-o do frio.

Não conseguia tirar as palavras de Edward da cabeça.

Ele havia mesmo me pedido em casamento?

Novamente as lagrimas me invadiram.

Ele havia dito que me amava, e eu nem mesmo pude dizer o que sentia por ele.

Eu não podia.

Como as coisas iriam ficar depois?

E também havia aquela carta que me atormentava.

Alguém sabia sobre mim, e isso não acabaria bem.

Uma mulher na estação estava lendo um jornal com a iluminação fraca do ambiente, uma luz bem distante se aproximava.

O trem deveria estar se aproximando. Preparei-me para levantar.

— O que está fazendo aqui? – A voz de Emmett me pegou de surpresa.

Merda.

— Me deixe em paz. – disse, virando o rosto.

Ele balançou a cabeça.

— Por que a senhorita está fugindo? - ele disse com um vinco entre suas sobrancelhas.

— Não estou fugindo. – tentei dizer. – apenas saindo às pressas.

— O que acha que está fazendo? – ele perguntou sério. - Eu quero saber para onde está indo.

Balancei a cabeça.

— Olha Emmett, eu agradeço o que está tentando fazer, mas acabou. – disse. – Há coisas em meu passado que podem destruir essa família.

Abaixei a cabeça.

Emmett aproximou-se de mim.

— Acha que é a única com um passado? – ele disse sério pegando minha mala.

— Ei! – eu disse. – Devolva isso!

Ele me ignorou.

— Sabe o que fazem com homens como eu no meu país? – ele disse. – Já fiz muita besteira quando era mais jovem. – ele balançou a cabeça. – Mas se tem uma coisa que eu posso dizer, é que no momento que vim para os EUA, eu quis ser um novo Emmett. – ele disse. – passei fome, e coisas que você nem vai querer saber. – ele olhou-me. – Então a Sra. Cullen me achou, e me deu um emprego. Este emprego salvou a minha vida. Esta família salvou a minha vida!

Eu o observava, ele tinha os olhos brilhantes de emoção.

— Então, seja lá o que você tenha feito, uma coisa eu posso garantir. – ele sorriu. - São mais fortes do que você pensa.

Balancei a cabeça.

— Você não entende. – eu tentei dizer.

— Se coisas ruins vão acontecer, então deixe que aconteçam aqui. – ele disse.

O trem finalmente se aproximou parando. Levantei-me com Ed do banco.

— A família ficara a seu lado! – ele disse. – Os Cullen são muito unidos. E a senhora é uma Cullen!

— Este é o problema. – eu disse sentindo as lagrimas me dominarem. – Eu não sou!

Aproximei-me dele, pegando a minha mala.

Ele tinha uma expressão triste no rosto.

Virei-me indo em direção aos outros passageiros.

— Escute! – ele disse mais alto, fazendo-me virar. – Não conheço a senhora, e nem sei de onde vem... – ele disse. – Mas de uma coisa eu sei, é tão Cullen quanto eu.

EMBARCAR!— Anunciaram em um alto falante.

Fechei os olhos, e balancei a cabeça.

O trem então partiu, e eu o observava sumir.

— Vamos. – Emmett disse pegando novamente a minha mala.

Estávamos passando pelo jardim, quando vi uma ambulância estacionada em frente à entrada.

Meu deus.

O que havia acontecido?

Emmett abriu a porta e nos deparamos com uma maca vazia na sala principal. Olhamos um para o outro, ambos com expressões preocupadas.

— Dê-me o menino, vá! – ele disse.

 Corri até as escadas.

Quando cheguei, Edward estava em frente ao quarto de Esme.

Assim que vi, o abracei.

— Pensamos que havia partido! – ele disse com o rosto triste.

— O que houve? – eu perguntei preocupada.

— Minha mãe teve outro infarto. – ele disse balançando a cabeça.

Coloquei as duas mãos na boca.

Entrei em seu quarto, Esme estava acordada, deitada na cama, com um aparelho de inalação.

Vim ate sua cama, ela tirou sua mascara de inalação me abraçando.

— Graças a deus está em casa! – ela disse aliviada.

— A senhora está bem? – disse preocupada.

Ela suspirou.

— Droga. – Ela balançou a cabeça. - Se não fosse esse coração frágil, eu viveria para sempre! – ela disse. – Então, o que tem a dizer em sua defesa mocinha? – ela disse me encarando.

Disse a única coisa que me veio à mente.

— Sabe que não me encaixo aqui.

Ela sorriu.

— Ninguém se encaixa aqui. – ela disse.

— A senhora se encaixa. – eu disse.

Ela balançou a cabeça.

— Não me encaixei no início. - ela disse. – Sabe o que eu fazia quando conheci Carlisle?

Balancei a cabeça.

— Estrelava em um musical de sucesso da Broadway. – ela sorriu.

— Está brincando? – eu ri.

— Sim, eu era corista! - ela riu. – Fracassou em uma semana, mas eu tinha potencial...

Então ela se encostou na cabeceira da cama, com um olhar distante.

— Conheci o pai dos meus filhos, e me apaixonei por ele. E...- ela disse olhando para mim.-  Eu não me encaixava aqui, fiz eles se adaptarem a mim.

Balancei a cabeça.

— Não consigo fazer isso.

— Consegue sim! – ela disse colocando uma mão em meu rosto. – pode fazer qualquer coisa. – ela sorriu. – Você acordou Edward para vida! Nunca pensei que veria alguém fazer isso! – ela disse enxugando as lagrimas que caiam em minhas bochechas. – Por que você fugiu?

Eu queria poder contar a verdade, mas tive medo de como seu coração iria reagir a essa noticia, então tentei dizer apenas uma parte dessa verdade.

— Edward me pediu em casamento.

Ela pareceu surpresa.

— Ele não perde tempo. – Ela riu. – Você não quer?

Novamente comecei a chorar.

— Eu quero, mas...

Esme me interrompeu.

— Querida, Edmund faleceu. Mesmo que doa, você tem que seguir com a vida.

Balancei a cabeça.

Por que tudo tinha que ser tão complicado?

— Você ama meu filho? – ela perguntou séria.

— Sim. – eu disse, surpresa como a verdade saiu de minha boca.

— Então aceite Tanya. Os Cullen precisam de sangue novo como nós. – ela disse. – Prometa que nunca mais tirara aquele bebê de mim. – Ela disse me abraçando novamente.

Fechei os olhos, tentando não pensar em como ela iria reagir quando toda a verdade viesse à tona.


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Notas finais do capítulo

Comentem!