Sra. Cullen escrita por Ellen Cullen


Capítulo 14
Convidado inesperado


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores!
Mais um capitulo!
Boa leitura :)
PS: Gostaria de agradecer a Kristen Pattinson pela confecção da nova capa! Eu amei!



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POV Bella

 

 

Eu estava em pânico.

O que James estava fazendo aqui?

Como ele me descobriu?

Tentei manter a calma.

Calma, calma, nem tudo está perdido.

Ainda...

James olhou-me de cima a baixo, depois para Edward.

— Você é um homem de sorte. – ele disse sorrindo.

— Obrigado. – respondeu Edward com um olhar semicerrado.

Eu precisava passar a impressão de que não o conhecia.

— Receio que não tive o prazer...- tentei dizer.

James me interrompeu.

— Não teve? – ele sorriu irônico. – eu tive! – Ele disse. - Você sabe, James Nomad, de New York...

O que esse infeliz pretendia? – Pensei fuzilando-o.

Depois ele direcionou o rosto a Edward.

Sabe, acabei de conversar com sua mãe, Esme, não é? – James perguntou. – Realmente uma dama, fico feliz em saber que está bem.

Obrigado. – Edward respondeu em um tom neutro.

Bom, então o que me diz? – James perguntou. – só uma dança?

Edward olhou para mim.

— Acho que deveria perguntar a ela primeiro. – ele disse em tom seco.

Balancei a cabeça em concordância.

Por mais que eu quisesse que James se desintegrasse ali mesmo, senti que poderia ser pior se negasse o que ele estava pedindo.

E também seria uma forma de poder confronta-lo.

— Ótimo. - ele olhou para ele. - Mas apenas uma dança. – ele disse sério.

— Para mim está ótimo! – ele sorriu olhando para mim.

Então James segurou a minha mão, nos afastando de onde Edward estava. Quando senti que estávamos em uma distância segura, o confrontei.

— O que pensa que está fazendo aqui! - eu disse sentindo meu sangue ferver.

James olhou-me com a cara mais cafajeste que alguém poderia olhar.

— Ah, então nós nos conhecemos? - ele disse irônico.

— Você não deveria estar aqui! – eu disse. – Vá embora! E nos deixe em paz! – disse, me afastando dele.

— O que foi BELLA? – ele disse.

Continuei andando no meio da multidão.

— Algum problema BELLA? – ele dizia, fazendo questão em destacar o meu verdadeiro nome.

Virei-me para ele.

— Por que está aqui? – eu disse encarando-o.

— Por que eu pensei que estivesse morta! – ele disse. – e que meu único filhinho estivesse morto... Isso muda um homem, eu até chorei. - ele disse como se estivesse triste.

Não acreditei em nenhuma palavra do que disse.

— Por favor James, vá embora!

— Calma Bella, quero dizer, Tanya.- ele piscou. - Eu mudei. Sabe, você ia até sentir orgulho de mim...- ele disse. -  Então há algumas semanas atrás, eu estava em nosso apartamento, e vi uma foto sua no jornal...

Merda!

Só podia ser o jornal do batizado de Edmund.

— ...E lá estava você, envolvida com essa família de gente rica. – ele disse com um olhar de raiva no rosto. – E quem diria, aquela mulher, era a cara da vadia de New York que eu conhecia, mas agora com outro nome!

Eu estava tremendo.

— Então foi você que mandou a carta! – eu disse com raiva.

De repente lembrei que não estávamos sozinhos, olhei para os lados, as pessoas conversavam distraidamente umas com as outras.

— Claro. – ele disse. – Você não me escreveu para dizer que estava viva. – Ele deu um sorrisinho sínico.

— E desde quando você se importa? – eu disse com raiva. – Quando eu precisei de você, você me virou as costas!

Ele riu.

— Calma, você está muito nervosa. – ele disse sacudindo meus ombros. – Só quero parabeniza-la... Por esta vida tão maravilhosa da qual se apoderou...- ele disse, agora me rodeando. – Afinal a moça morta não poderia aproveitar nada disso mesmo, não é? - Ele ria, como se fosse engraçado, eu ainda tremia. – A propósito, se casar com o irmão? – ele balançou a cabeça. – Você pensou nisso? Foi genial! – ele disse batendo na testa. – Não sabia que era tão ambiciosa assim, parabéns! – ele começou a bater palmas sarcástico.

Depois que ele terminou, eu o analisava.

— É só isso? – eu disse, sentindo medo do que poderia vir a seguir.

— Mas é claro. – ele sorriu, dando um tapinha em meu ombro, depois se afastou.

Senti um imenso alivio.

Dei um grande suspiro.

Mas então ele voltou.

— Ah, sabe, tem uma coisa sim...- ele disse.

Merda!

— O meu filho... Que papel, EU o pai, tenho nisso?

Mas era muito cinismo!

— Que papel? – eu disse furiosa. – Nenhum seu ordinário! Você nos abandonou, e agora vem aqui achando que tem algum direito...

— Ah, ah. – ele disse balançando a cabeça. – Eu não falaria assim neste tom... Não quando eu posso ir falar com a sua sogrinha... – ele sorria, com um brilho perverso no olhar. – Será que seu coração aguentaria um outro infarto?

— O que você quer! – disse mais nervosa.

Ele tirou um papel de seu paletó.

— Passe no meu hotel amanhã, e leve o garoto. – ele disse, entregando-me o papel com o endereço. – Edmund, não é? – ele riu. – Que graça, deu o nome em homenagem ao falecido!

Não disse nada, apenas continuei parada. Olhei novamente ao redor, para ver se não tinha alguém nos observando. Pensar em James perto de Ed... Eu não conseguia imaginar o que ele faria com ele.

— Não. – eu disse. – você não vai chegar perto dele!

Ele se aproximou de mim, como se fosse dançar, então agarrou meu cabelo, puxando-o

— Escute aqui. – ele disse mais perto. – É bom que você apareça amanhã, ou então... Complicarei tanto a sua vida, que você nunca mais vera o garoto! - Então ele se afastou. – Está muito bem... Tanya! – ele piscou, se afastando de mim.

Eu sentia meu corpo todo tremer.

O que eu fiz com a minha vida?

 

 

POV Esme

 

 

Aquele sujeito que havia me abordado, eu não o conhecia.

Ele disse conhecer Tanya, mas desde o momento que o vi, não sei, senti que havia algo muito estranho nele.

Estava procurando por Tanya e Edward, então vi quando o sujeito chamado James, saia da festa, pegando uma taça de Champanhe com um dos garçons.

Senti alguém atrás de mim, era Emmett.

— Olá! – ele disse animado.

— Oi. – disse, sem tirar os olhos do sujeito.

— Algum problema? – ele perguntou em um tom preocupado.

— Não gosto daquele sujeito. – comentei com ele.

Emmett  olhou para a direção que eu olhava.

— A senhora o conhece? – ele perguntou.

— Não. – eu disse. - Mas você vai descobrir.

Ele deu um aceno de cabeça.


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Notas finais do capítulo

Comentem :)